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Capítulo 3

Corremos indo para dentro da floresta, completamente cercados pela escuridão e árvores.

O homem loiro ficou na frente enquanto a mulher estava atrás de nós, e estou andando ao lado do Sábio.

- Sábio - sussurrei - Quem são eles?

"Saberá quando chegarmos, precisamos chegar à aldeia o mais rápido possível."

Aldeia?!

Ninguém falou nada durante muito tempo, ficamos só andando. Fiquei olhando no homem loiro e ainda não acredito que ele é Humanimal com partes leão e morcego. Assim como a mulher, olhei pra ela e pra sua grande cauda de leoa com pelagem de onça-pintada.

São quase como...

De repente ele parou e ouvimos um barulho.

Duas luzes surgiram na nossa frente e se movimentaram enquanto se aproximava de nós. O homem loiro se aproximou de mim e apareceram dois homens segurando tochas.

Um deles se aproximou de nós e falou por homem loiro:

- Júnior, onde... - olhou pra mim e perguntou - Quem é essa Cidadã?

- Ela não é Cidadã. - assustei quando a mulher tocou na minha cauda e mostrou por homem.

Ele arregalou os olhos e disse meio gaguejando:

- Podem entrar.

- Me avise na próxima vez. - rosnei pegando minha cauda.

O amigo deles nos guiou até um grande muro de árvores altas e plantas grandes. Bateu as palmas e surgiu uma entrada no meio das plantas, entramos e fiquei surpreendida pelo que vi.

Estamos numa aldeia cheia de Humanimais, um enorme espaço circular, muitas casas pequenas de madeira. Os homens fortes ao lado de mulheres, um grupo de crianças correndo no espaço livre.

Todos pararam quando nos viram, principalmente pra mim e recebendo toda atenção.

- Irmã. - gritou uma menina loira e vestindo um simples vestido rosa.

Correu abraçando a mulher, depois ela olhou pra mim e gritou do nada:

- Marie. - pulou me abraçando e caímos juntas no chão, ela se afastou e me encarou - Você não é Marie, e nem a tia Liadan.

- Fátima, saí de cima dela. - a mulher tirou a menina de cima de mim.

- Júnior... - a menina tentou abraçar o homem loiro, mas ele se desviou rapidamente do abraço.

- Júnior, pelo menos aceite um abraço da sua prima. - disse a mulher e cruzou os braços - Já que finalmente está aqui nos visitando.

- Não é uma visita. - disse homem loiro e olhou pra mim - Encontrei ela e você apareceu do nada, como sabia do ataque?

- Sábio me avisou e eu estava patrulhando. - a mulher disse pra menina - Fátima, chame a vovó e avise nosso pai.

A menina saiu correndo rápido enquanto as pessoas ainda me encaravam. Até que as pessoas abriram espaço para uma mulher se aproximando.

Pela aparência parece ter meia-idade por causa de poucos fios brancos nos cabelos morenos. É uma bela mulher mesmo com uma grande cicatriz no lado esquerdo no rosto e vai indo até a mão esquerda. Notei que todo o braço direito dela é todo coberto por cicatrizes de queimaduras.

Ela ficou parada quando olhou pra mim e andou rápido até chegar bem perto de mim.

- Seu nome é Érica? - perguntou.

- Sim... - gaguejei e assustei quando ela rapidamente segurou meu rosto com só uma mão esquerda e olhou o meu colar.

- Você é Érica? - perguntou de novo e bem séria.

- Sim, meu nome é Érica.

Ela ficou olhando pra mim, depois sorriu e saindo lágrimas nos seus olhos.

- Meus ancestrais, é você mesma. - me abraçou bem forte - Finalmente estou conhecendo você, se parece muito com ela.

- O que está acontecendo? - perguntou um homem bem forte, cabelos morenos com listras loiros e notei que os olhos dele tem cores diferentes, um é dourado e outro é castanho escuro.

Ele parou e fez reação de choque olhando para mim.

- Liadan?! - gaguejou.

- Não, filho. - a mulher me soltou do abraço e disse sorrindo - É a filha dela, Érica.

- Filha?!

- Olha só, é bem parecida com ela. - tocou no meu rosto de novo - Esperei muito tempo para finalmente conhecê-la, minha neta.

- Neta?! - quase gritei.

- Esqueci de me apresentar. - riu e se apresentou - Meu nome é Clarisse e... Sou sua avó, mãe da sua mãe.

Minha avó?!

Quer dizer que estou à frente da mãe da minha mãe. Eu achava que não tinha ninguém da família no lado da minha mãe.

- Eu tenho uma avó?! - falei em voz alta.

- Ai, aquele Sam. - bufou furiosa - Espere só quando eu encontrá-lo.

- Espere... - disse a mulher jovem - Ela é filha da tia Liadan?!

- Então temos outra prima. - gritou a menina chamada Fátima e me abraçou de novo - Epa, tenho outra prima para brincar, gostar de brincar de boneca e caçar coelhos?

- Calma, Fátima. - disse Vó Clarisse - Ela ainda não nos conhece.

- Então vamos ajudá-la. - sorriu Fátima - Meu nome é Fátima, uma de suas primas.

- Primas?! - gaguejei.

- Sim - apontou a mulher jovem - Minha irmã mais velha e é sua prima, Cristina.

- Oi, prima. - acenou Cristina.

- Esse é nosso primo mais velho, Clay Júnior, filho da tia Ellie e tio Clay. - apresentou o homem loiro - Mas todos o chamam de Júnior, diga olá pra nossa nova prima.

Ele só ficou quieto e não falou nada.

- Isso é olá dele. - pegou minhas mãos e dando pulos de alegria - Vai adorar conhecer suas outras primas, principalmente os nossos primos, eles vão te adorar e brincaremos juntos e...

- Tudo bem, Fátima. - Vó Clarisse a acalmou - Ela deve está cansada, deixe ela descansar e vamos se falar mais depois.

- Ok, vovó.

- Cristina. - homem a chamou - Leve Érica para nossa cabana, dê comida e água pra ela.

- Sim, pai.

- Espere. - chamei atenção deles - Isso é... Meu pai está em perigo e...

- Está tudo bem. - vovó tocou no meu rosto e sorriu - Vamos te ajudar e salvar seu pai, primeiro vamos nos acalmar com calma, tudo bem?

- Tu... Tudo bem.

Cristina estendeu sua mão pra mim, a segurei e ela me levou até a cabana bem maior que as outras, e Fátima foi nos seguindo.

Entrando já ouvi gritos e vimos duas garotas loiras gêmeas segurando um tecido brilhante.

- Eu a vi primeiro. - gritou a loira com cabelos bem longos. - Você nem gostou no começo.

- Mas gostei agora. - gritou a loira de cabelos até os ombros e é bem mais arrumada que a outra.

- Ivete e Natália. - as duas pararam quando ouviram o grito da Cristina - Não acredito que estão brigando por um vestido, de novo.

- Foi ela que começou. - disseram ao mesmo tempo.

- Não importa, temos uma convidada e não a assustem.

- Quem é ela? - perguntaram ao mesmo tempo.

- Essa é Érica, nossa nova prima. - me apresentou, depois apresentou a de cabelos longos e a outra bem arrumada - Ivete e Natália, são minhas irmãs gêmeas, segunda e terceira filhas mais velhas.

- Nova prima?! - disse Ivete, chocada.

- Filha da tia Liadan? - perguntou Natália.

- Isso mesmo, cadê a mamãe?

- Ela está com as outras mulheres.

- Tragam ela e nada de brigas, entenderam?

- Sim. - suspiraram e saíram da cabana

- Desculpe por elas, são bem agitadas. - sorriu Cristina.

Entramos em um dos quartos, onde tem seis redes penduradas nas paredes, uma delas está uma garota morena de óculos e lendo um livro enquanto uma pequena menina de cabelos escuros vestindo vestido azul com manchas de terra estava em cima de uma onça-pintada.

- Clara, quantas vezes falei para não trazer onças adultas no nosso quarto? - suspirou Cristina.

- Ela estava sozinha. - disse a menina com cara de tristeza.

- E você deixou, Blaire. - Cristina para a garota de óculos.

- Elas prometeram que ficariam quietas.

- Quem é? - perguntou Clara olhando pra mim.

- Nossa prima nova, Érica. - disse Fátima, segurando um dos meus braços.

- Prima Nova. - Clara me abraçou e sorriu - Tem o mesmo cabelo da tia Liadan.

- Tenho?!

- Sim, até se parece um pouco com ela. - sorriu mais ainda - Gostar de brincar?

- Ela vai brincar comigo primeiro. - disse Fátima, segurando meu braço com força.

- Vão em outro lugar porque estou lendo. - gritou Blaire.

- Chega de ser chata, irmã. - Clara cruzou os braços.

- Clara e Fátima - Cristina as chamou - Ela teve está com muita sede, busquem uma água pra ela.

- Vou pegar primeiro. - gritou Fátima e foi correndo.

- Vem Tormenta. - Clara chamou a onça-pintada e saíram correndo.

- Vou em outro lugar. - resmungou Blaire e saiu.

- Ela...

- Não se preocupe, ela é assim mesmo. - disse Cristina - Ela é tipo que fica na dela, ela é quarta irmã mais velha, Fátima é a quinta e Clara é caçula.

- Nossa, cinco irmãs. - ri.

- Sim, e como eu sou a mais velha. - suspirou - Fico com todo trabalho, principalmente agora que minha mãe está grávida.

- Outro filho?!

- Espero que dessa vez seja menino, já tenho irmãs suficientes.

Quer dizer que tenho muitos primos mesmo, porque papai nunca me contou deles?

- Está com muita fome? - perguntou enquanto abriu um cesto e entregando um prato cheio de morangos e amoras - Pode pegar se quiser.

- Obrigada. - agradeci pegando uns morangos.

- Quantos anos você tem? - perguntou.

- Fiz 17 anos hoje.

- Parabéns, que surpresa você recebeu.

- Que surpresa. - sorri - Achei que a mamãe não tinha família.

- Tia Liadan nunca te contou sobre nós?

- Vocês vêem ela?

- Ela costumava nos visitar seis vezes por ano, mas ultimamente ela anda sumida. - respondeu - Nem a Vó Clarisse e Vô Raoni estão sabendo dela.

Agora também tenho um avô, que ótimo.

- Quantos irmãos minha mãe tem? - perguntei.

- Três, meu pai, tio César e tia Ellie. - sorriu - Tio César ficará bem louco quando te conhecer, melhor se preparar quando ele vir aqui.

- Ele não mora aqui?

- Não, ele mora na Índia com tia Célia, tia Rubi, nossos primos e o grupo que vivem com eles. - explicou minha curiosidade - Ele tem o próprio território e é um líder de um grupo de Humanimais igual como essa aldeia.

- Não me diga que eles são muitos também.

- Tio César tem menos filhos do que meu pai. - riu junto - Mas ele tem dois filhos e todos homens. Ao contrário do meu pai que tem seis filhas e todas mulheres, mas vai que uma das tias tenha uma menina daqui alguns anos.

- Tias?

- Ah, é. - sorriu - Tio César tem duas esposas.

Sorriu mais ainda quando viu minha reação de choque.

- É uma longa história.

- Tia Ellie, é a irmã mais nova?

- Sim, mas ela vive em uma cidade no Paraná. - deu leve suspiro - Ela vive só com marido dela, e Júnior é o único que mais nos visita. Tem chances de conhecê-la, mas é raro tio Clay vir aqui.

- Junior tem irmãos também?

- Não, ele é filho único e é o mais velho que nós. - deu pausa - Ele é bem anti social e grosso, mas é confiável.

- Parece ser filho único é que temos em comum.

Ela fez uma reação confusa e perguntou:

- Você não ver a tia Liadan?

- Na verdade, nunca nem a conheci. - suspirei - Só sei dela pelo meu pai.

Aproximei mais da Cristina e implorei:

- Alguém sequestrou meu pai e ele pode está em perigo, preciso resgatá-lo.

- Tudo bem, vamos ajudá-la a encontrar seu pai. - segurou meu ombro - Agora o mais importante é que você fique segura aqui conosco, e talvez até tia Liadan aparece.

- Mas você disse que ela anda sumida.

- Ela é assim mesmo, mas ela pode aparecer a qualquer momento e será sua chance de conhecê-la.

- Se ela nem me visitar, só a família, talvez ela nem queria me conhecer.

- Não é verdade. - surpreendi com a voz da vó Clarisse e ela entrou no quarto - Eu sou a única pessoa com quem ela falar sobre você.

- Ela fala de mim?

- O tempo todo, ela te observa desde que ela deixou você com seu pai, nunca ficar sem um dia pra te ver de longe.

- Então por que ela nunca fala comigo ou com papai?

- Por causa de quem ela é, nunca falou com você para te proteger, mas parece que os Sombrios te acharam de outra forma.

- Sombrios?! - falei confusa - Mas meu pai disse que eles não existem mais desde que a Tigresa Branca os purificou.

- Sim, mas sua mãe não purificou todas as almas malignas, eles se esconderam e possuíam pessoas que não tem alma animal.

- Minha mãe... - gaguejei - Ela é...

- Sim, ela é a Sagrada Tigresa Branca.

- Meu Deus. - ajoelhei - A poderosa Sagrada Tigresa Branca, é minha mãe.

Ouvi as histórias dos Sagrados pelo Chefe e outros Humanimais, meu pai nunca falou sobre Sagrados e nega quando peço pra contar histórias sobre eles. Mas ficar sorridente quando falar da Tigresa Branca, contar que ela é a filha da...

- Você... - gaguejei e me afastei devagar - Você é a Rainha dos Felinos, a Humanimal Tigresa depois da extinção dos Humanimais Tigres?!

- Sou eu mesma. - sorriu - Mas prefiro que me chame pelo meu nome.

- Não acredito, meu pai sempre falou sobre você e é uma das minhas histórias favoritas. - sorri e falei bem alegre - Minha mãe é uma Sagrada e minha avó é a Rainha dos Felinos, e eu achei que você era de muitos séculos atrás.

Cristina riu e rapidamente parou quando viu que os olhos da vó Clarisse viraram dourados.

- Aquela cobra... - rosnou com duas vozes femininas diferentes - Quando colocar minhas garras nele, falando pra minha neta como se eu fosse no tempo dos dinossauros.

Vó Clarisse fechou os olhos e voltou aos olhos humanos.

- Agatha... - rosnou e respirou fundo - Desculpe por isso, ela é bem sensível.

Quase assustei quando um homem ruivo apareceu e fez sinais de mãos para vó Clarisse, e vi que ele tem cauda de raposa.

- Obrigada, Alexander. - disse antes de ir com o homem ruivo - Cristina, leve ela para conhecer seu avô.

- Boa ideia, ele ficará bem feliz. - Cristina pegou minha mão e me puxou meio forte.

Me levou até uma cabana onde lá dentro estão idosos. Perto da entrada está uma mulher morena meio gorda e usando um lenço na cabeça.

- Olá, Dona Alice. - cumprimentou Cristina.

- Olá, minha jovem. - sorriu e apontou por fundo - Seu avô está conversando com o Rômulo.

Fomos mais ao fundo e encontramos dois homens. O que está deitado no colchão é bem velho e só tem um braço, ao lado dele está um homem com corpo bem forte para alguém de meia-idade.

O que mais me surpreendeu é a perna esquerda feita de madeira enquanto a outra é verdadeira.

- Liadan?! - o homem se levantou rápido.

- Não é ela, essa é meio gordinha. - disse o velho.

- Vô Raoni, é Érica. - Cristina me apresentou.

- Érica... - o homem com perna de madeira se aproximou bem perto, do nada me agarrou e me ergueu no ar - Mais uma neta, sou mesmo muito sortudo por ter netas bem lindas.

Deu grande sorriu.

- Você se parece muito com sua mãe, bem linda como ela.

Senti um felicidades com aqueles palavras e sorri.

- Obrigada, senhor.

- Não me chame de senhor, me chame de Vô Raoni.

- Vô... Vô Raoni. - falei meio tímida.

- Agora sim. - me abraçou bem forte.

- Credo, graças aos ancestrais que eu não tenho uma montanha de netos, seus filhos são mais ativos que os coelhos. - velho riu.

- Está com inveja. - Vô Raoni riu e me colocou no chão - O nome dele é Rômulo, ele é velho chato mas é bom homem, não ligue para as palavras.

- Espero que essa não seja igual aquela selvagem.

- Rômulo. - Vô Raoni rosnou e suspirou - Que saudade do Ursão.

Todos ficaram em silêncio quando falaram Ursão. Vi Dona Alice olhando pra cima e com cara de tristeza.

- Com certeza a Érica vai querer descansar, foi um longo dia para ela. - Cristina quebrou o silêncio.

- Verdade, vai mesmo precisar de um bom descanso. - Vô Raoni tocou no meu cabelo - Estou muito feliz por te conhecer, Liadan sempre nos fala de você.

***


Voltamos à cabana da família da Cristina e as meninas já estavam todas reunidas e se arrumando para dormir.

- Dessa vez eu fico com o meu travesseiro. - Ivete rosnou.

- É meu. - Natália gritou e as gêmeas ficaram cabo de guerra com o travesseiro.

Pelas caudas vi que as duas são Humanimais Leoas . Já pela cauda da Blaire, é uma Humanimal Tigresa, combina com a personalidade de alguém bem séria mesmo sendo bem jovem.

Fátima escove os dentes e gritando com sua longa cauda amarela com marchas pretas. Então Fátima é Humanimal Onça-Pintada.

Clara é a única das irmãs que ainda não tem alma animal manifesto. Mas parece que ela tem o dom da Língua dos Felinos.

- Todas têm o dom da Língua dos Felinos. - perguntei depois que vesti um dos pijamas da Cristina.

- Sim, todos da nossa família tem. - Blaire respondeu - Claro, já que somos as netas da Rainha dos Felinos.

- Será que serei Rainha dos Felinos como a vovó quando eu virar adulta? - perguntou Clara.

- Eu que vou ser. - disse Fátima com a boca suja de pasta de dente.

- Não gritem. - disse Cristina e gritou para as gêmeas - E vocês também parem.

- Desisto. - Natália soltou travesseiro e deitou na sua rede - Preciso muito do meu sono de beleza.

- Precisa mesmo. - Ivete riu.

- Sua... Não é a toa que você não consegue um namorado.

- Nem você, é muito chata.

- Ora sua...

- Mas que bonito. - quase assustei vendo o pai da Cristina, e agora sei que ele é meu tio, ele cruzou os braços e disse bem sério - Sabiam que é a hora de dormir?

- Desculpe, papai. - todas falaram ao mesmo tempo.

- Ótimo. - sorriu - Érica ficará conosco, se comportam.

- Com licença. - atrás dele apareceu uma mulher grávida, nas mãos dela está um travesseiro e um cobertor.

- Minha linda esposa. - Jurandir a abraçou e me apresentou pra ela - Érica, filha da Liadan.

- Prazer em conhecê-la. - ela sorriu pra mim - Sou sua tia, podem me chamar de tia Sofia.

- Prazer em conhecer, Tia Sofia. - falei.

- Érica pode dormir na mesma rede comigo? - perguntou Clara, bem animada.

- Não, comigo. - gritou Fátima.

- Não, queridas. - disse tio Jurandir - Ela dera a própria rede e ela deve está muito cansada.

- Tudo bem. - disse Clara, com cara de tristeza.

- Nos chame se precisar de alguma coisa. - disse Tia Sofia - Boa noite, meninas.

- Boa noite, mamãe.

- Boa noite, cuidem bem da Érica. - disse Tio Jurandir antes de ir com a esposa.

- Érica. - Cristina me chamou e apontou para uma rede vazia - Esta é sua rede.

- Obrigada. - agradeci e subi na rede.

- Érica, amanhã vamos brincar? - perguntou Clara - Que brincadeiras você gosta?

- Pergunte pra ela amanhã. - disse Ivete bocejando - Nós queremos dormir.

- Perguntei pra ela, não pra você. - disse Clara, mostrando a língua.

- Olha, amanhã vamos brincar o que você quiser, tudo bem? - sorri.

- Epa, já vou dormir. - rapidamente deitou na sua rede.

- Obrigada por fazer ela ficar quieta. - disse Blaire.

- Boa noite, Érica. - disse Cristina.

- Boa noite.

Deitei na rede e fiquei pensando tudo o que aconteceu. Meu pai foi sequestrado e conheci a família da minha mãe.

Uma família bem grande.

Espero que meu pai esteja bem, e que consiga salvá-lo.

Mesmo muito preocupada, fico muito feliz por está conhecendo a família da mamãe. Um avô, uma avó que é Rainha dos Felinos, muitas primas e primos, tios e tias.

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