deixe entrar
sol que abraça, mas não queima
de dentro pra fora incendeia
despejando de meus olhos oceano
desmistificando a bomba relógio pulsante
que chamo de coração
amando ano após ano
tempestades de areia em meio a um campo minado
amores falhos e completos
gritados e indiscretos
espero que perceba
quando meus raios se abrem pras suas janelas
espero que deixe a luz entrar
raios quentes que rodeiam meu coração
não se aguentam em meu peito
precisam de mais
escorrem de meus dedos inseguros
correm até você
te buscam em meio as inseguranças, medos
o tempo no relógio corre mais rápido
porquê ambos estamos sob a mesma luz
algo que irradia
intoxicante, mas não tóxico
você não entenderia, entenderia?
quando te peço que
deixe a luz entrar.
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