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Sentimentos Escondidos

Terça-feira

09:20

...

Acordei com batidas na porta. Não poderia ser ninguém me chamando para participar das aulas, já que estou de atestado por uma semana, além de que, por ter levado pontos na cabeça, a médica me quer longe de estresse. Então, quem poderia ser? Guinho está em aula desde as 8, então, não pode ser ele.

— Pode entrar. — Digo, e então a porta se abre. Vejo um homem de cabelos azuis quase pretos adentrar o cômodo com um... buquê de flores? Após entrar, ele fecha a porta.

— Oi. — Diz o garoto. — Vim ver como você está.

— Eu... ah, espera, você é o garoto do xadrez, não é? — Ele senta na cama ao meu lado e de frente para mim.

— Sim, sou eu. Eu tinha marcado uma partida com você hoje as 9, mas você não apareceu, então... eu perguntei o número do seu quarto e cheguei até aqui. — Ele continua me olhando com frieza, mas dava para perceber empatia em cada palavra que saia da sua boca. Mesmo com aquele olhar, ele me entregou o buquê meio sem jeito. — Toma, comprei especialmente para você.

Comprou... especialmente para mim? Me sinto um pouco apreensiva, ele mal me conhece! Fico sem reação e finalmente saio do meu transe.

— Muito obrigada. — Aproximo meu rosto do buquê para sentir seu aroma. Era um buquê de orquídeas roxas.

— Sabe que, quando você faz isso, está cheirando o órgão reprodutor das flores, não?

— Hã!? Sério? — Pergunto assustada.

— Kkkkk — Ele ri pela primeira vez, um sorriso tão encantador quanto uma paisagem noturna com céu limpo e estrelado. Seus olhos escuros se fecham e o contraste entre o olhar frio e a pele delicada não existe mais. Me perdi em cada detalhe do seu rosto. Um rosto tão perfeito, que muito provavelmente foi esculpido por Deus. Uma risada tão gostosa de se ouvir, quanto um show das minhas músicas favoritas. Eu continuo observando-o com admiração e ele inclina a cabeça para frente com curiosidade. — Sou tão bonito ao ponto de te deixar hipnotizada? — Diz, ainda com um sorriso de canto.

— O que? Ah, não! Quer dizer, você é bonito sim, mas eu não estava hipnotizada, estava só te admirando mesmo, quer dizer, não admirar sabe? Argh! Que raiva. — Desisto de tentar me expressar e evito contato visual.

— Relaxa, eu não estou fazendo nada na intenção de te magoar, reprimir ou te diminuir, então pode ser sincera comigo. — Eu o olho e ele me acerta em cheio com outro sorriso.

— Obrigada. Você é lindo.

— Obrigado. O que aconteceu com você?

— Eu caí da escada perto da despensa.

— Ah, claro. Tem alguma desculpa mais elaborada que essa? Por que se tem, eu quero ouvir.

— Não. — Eu ligeiramente me calo. Como ele sabia?

— Relaxa, também não estou aqui para te pressionar ou dizer que você é uma grande mentirosa, caso não esteja confortável para falar, não te forçarei a nada. — Ele se levanta, se aproxima e deposita um beijo em minha testa. Um beijo que demonstrava afeto, me paralisando completamente. — Melhoras para você.

Quando ele estava prestes a deixar o cômodo, me pronunciei.

— Você está ocupado? — Logo depois de eu terminar minha frase, uma onda de vergonha percorreu por todos os meus membros.

— Não essa manhã.

— Por algum acaso... você se importaria de ficar aqui comigo até o almoço?

— Eu posso ficar.

— Perfeito. Quer ficar aqui mesmo ou quer dar uma volta? — Que vergonha. Se ele quiser ficar aqui, não sei como vou manter minha sanidade mental intacta.

— Não acho que esteja tão fácil dar uma volta com isso no seu pé, então, vamos permanecer aqui.

— Por incrível que pareça, não é tão difícil andar com isso, só dói um pouco.

— Então, eu fiz certo em sugerir para ficarmos. Enfim, que tal um filme?

— Ah, claro!

Ele colocou as flores num vaso de vidro preto e ficou ao meu lado. Queríamos filmes, mas encontrei outra coisa mais interessante. Começamos uma série qualquer chamada "Marianne" e levei altos sustos com a série. Uma das características que mais definem minha personalidade é medo de filmes ou séries de terror, mesmo eu adorando ler sobre coisas do tipo, e até mesmo escutar podcasts de casos criminais. Depois de assistir a dois episódios da série, fomos dar uma volta na quadra de esportes. Coloquei um cachecol discreto para evitar tais perguntas. Estávamos na sala onde "amigos estão destinados a se tornarem inimigos" e ele me desafia para uma partida rápida. Estávamos sozinhos na sala e a quadra estava vazia.

Aceitei e assim que a partida começou, comecei a perder peça atrás de peça. Ele começou a fazer a limpa no tabuleiro. Deve estar se aproveitando de mim, só porquê não estou com cabeça para jogos.

— Antes estava mais difícil. — Diz com um sorriso de canto no rosto.

— Não enche. Estou com preguiça de torrar meu cérebro. — Digo e então, rimos juntos.

— Desculpa ter mentido para você. Eu achei que incomodaria, mas vejo como se sente a vontade comigo. — Começa ele. — Não tenho muitas aulas essa semana.

— Entendi, relaxa, você não me incomoda nem um pouco. Mas, deixa eu ver se entendi, isso significa que você não tem aula hoje?

— Exatamente. A professora de biologia atrasou a viagem e só chega na semana que vem.

— Ah, entendi.

— Olha só. — Seu relógio marcava o seu tempo quase que no final, mas então, ele move sua dama para perto do meu rei e logo bate no relógio. — Mate.

— Ah, droga kkkk. — Arrumamos as peças de volta as suas casas iniciais. — Eu queria levantar, você pode me ajudar?

Ele se levanta e vem em minha direção. Estava me dando o suporte necessário para que eu me levantasse, mas eu estava sem minhas muletas, ou seja, estavam atrás dele. As muletas escorregaram e bateram atrás de suas pernas, rolaram para debaixo da mesa e lá permaneceram. Eu acabei me desequilibrando e acabei caindo em cima dele, levando nós dois ao chão.

— Ai. — Disse ele.

— Meu Deus, desculpa. — Estou em cima dele com a cabeça eu seu peito, mas apoio minhas mãos no chão e me levanto o suficiente para ficar cara a cara com ele. Olho para ele e ele me retribui.

— Então esse era o seu plano, espertinha? — "Espertinha", foi a segunda coisa que ele disse para mim quando nos conhecemos.

— Que plano? Sei de nada não. — Ofereço um dos meus mais sinceros sorrisos e ele parece me admirar.

— Vai ficar em cima de mim mesmo? — Ele continua sorrindo para mim. O rosto delicado e a pele clara são tão perfeitos quanto seu cabelo azul marinho, quase preto, ondulado e que antes, caía sobre os olhos. — Espera...

Ah, não, não! Você não pode ver nada! Tento me levantar rapidamente, mas acabo me desequilibrando de novo. Estava prestes a atingir o chão, quando ele me segura, de joelhos. Meu cachecol cai.

— Ei... o seu pescoço... — Diz ele com o rosto espantado. — Quem fez isso com você? — Dava para sentir a tensão misturada com raiva nas suas palavras.

— Eu... eu não sei. — Um semblante triste se faz presente em meu rosto.

— Como assim você não sabe? — Diz preocupado e com a voz calma e acolhedora.

— Eu estava passando pela despensa perto de uma escada, estava voltando da aula, aí, alguém me puxou lá pra dentro e tentou... tentou... Argh! — Comecei a chorar e ele me envolveu num abraço firme e não apertado, deve estar com medo de me machucar.

— Shh, calma... a gente vai encontrar o culpado, tá bom?

— Não dá... — Digo num sussurro.

— Como assim não dá? — Ele coloca uma mecha dos meus cachos atrás da minha orelha.

— Ele vai matar meus pais se eu denunciar.

— Não se ele estiver morto. — Olho para ele assustada, mas depois de raciocinar a ideias, concluí que ele tinha mesmo razão. Não havia dúvidas em suas palavras, ele estava falando sério.

— E como você planeja fazer isso? — Pergunto. As lágrimas não cessavam, insistiam em cair e molhar minhas bochechas.

— Preciso saber quem é primeiro.

Ficamos em silêncio por um tempo. Ele sabia que eu não falaria por que aparentemente não sei quem foi. Mas, vou dar um jeito de fazer ele descobrir. Ele pega o cachecol e coloca em mim novamente. Eu me acalmo conforme a segurança que sinto vai aumentando.

— Não vamos almoçar? Deve ser umas onze horas, prometi almoçar com o Guinho hoje. Vem com a gente?

— Pode ser. Onde estão suas muletas? — Pergunta. Aí está a minha chance!

— Não faço ideia. Estamos atrasados, depois a gente volta para buscar. — Ele me olha com um sorriso que diz: "Você está me surpreendendo, hein!"

— Só pra eu te levar no colo, não é, espertinha?

— Vamos!

Ele me pega no colo e me leva até o refeitório. Sentamos em uma mesa com quatro cadeiras e de frente um para o outro, começamos a conversar sobre assunto diversos e nem percebemos o tempo passar.

...

11:40

...

— Cheguei! — Diz Guinho se aproximando de nossa mesa. Ele senta ao meu lado e encara brevemente o homem que me acompanha. — Quem é esse aí Nathy?

— Ele é um amigo meu. Seu nome é... — Conversamos a manhã inteira sem saber o nome um do outro, ou foi impressão minha?

— Gustavo. — Ele estende a mão para Guinho que retribui o aperto firmemente.

— Guilherme, colega de quarto dela. Caso queiram um tempo a sós, eu posso encobrir vocês, ok? — Diz Guinho sussurrando esta última frase. Gustavo olha para Guinho surpreso e assente com a cabeça em afirmação.

— Ok, chega dessa viadagem, vamos comer.

Ficamos ali conversando sobre as aulas que teríamos durante a semana. Eu, como já disse, estou cursando engenharia elétrica (QUE INCLUSIVE É SÓ CÁLCULO, LETRA E NÚMERO E FÓRMULA E FODA-SE! EU ACABO RÁPIDO), Guinho está cursando medicina e quer se especializar em cardiologia e Gustavo está cursando biologia, por isso não tem aulas essa semana.

Eu estou de atestado por uma semana, então, teremos bastante tempo para ficarmos juntos. Passadas mais ou menos uma hora (provavelmente menos), Guinho se despediu e foi pra aula. Eu e Gustavo fomos arrumar alguma coisa pra fazer, mas ele teve uma ideia um tanto... inusitada. Ele me pega no colo e saímos do refeitório.

...

14:30

...

— Corre! — Diz Ggukie enquanto me puxava para longe da cozinha, meu pé pede socorro TwT.

— Não podemos ir embora, ainda está pegando fogo! — Ele se lembra do caos ao qual estávamos deixando para trás, então me solta e pega um extintor que estava próximo à porta da cozinha.

Ele, então, apaga o fogo rapidamente. Voltei à cozinha mancando e comemorei junto a ele, o fogo finalmente havia cessado! Ele então olhou sério para a porta e pediu com os olhos para que eu me virasse. Quando me viro, dou de cara com uma das tias da merenda.

— Oi Tia Lúcia! — Diz Ggukie com um sorriso que entrega o que viemos fazer ali. Ela não estava surpresa.

— Você veio tentar fazer um fondue... de novo? — Diz Tia Lúcia. Ela não parece estar brava, parece esperar por isso.

— Na verdade, não foi um fondue. E encontrei alguém pior que eu na cozinha. — Ele gira os braços no sentido horário e ligeiramente aponta para mim. Reviro os olhos e ele ri discretamente.

— Vocês sabem que eu tenho preço né? — Tiazinha esperta. — Já sabe o que fazer Guto. Vou voltar daqui meia hora, e sem putaria na minha cozinha, hein!

Acho que fiquei corada. Começamos a limpar discretamente e rapidamente a bagunça que fizemos.

— Você disse que sabia fazer bolo de caneca! — Diz "Guto" logo depois que Tia Lúcia se retirou.

— Mas eu sei! Você ficou botando pressão pra eu fazer rápido e eu não faço nada direito com pressão! — Parei de limpar os armários e o encarei.

— Mas, eu não tenho culpa de você ser lerda. Quanto mais rápido, melhor o produto sai! — Ele para de limpar o chão e me olha também.

— Lá ele viu? — Digo e ele ri. — Ela disse "sem putaria".

— Você que tem mente poluída, espertinha. Eu não disse nada.

Terminamos o serviço em pouco tempo e logo saímos da cozinha. Tudo estava correndo bem. Por enquanto...

...

20:50

...

— Tem certeza que posso vir aqui Ggukie? — Pergunto enquanto entro de fininho em seu quarto. — Seu colega de quarto não liga?

— Liga, mas eu não ligo pra ele. Ele já chegou a fazer umas coisas bem na minha frente, aqui do meu lado, por que eu não poderia ao menos assistir um filme com alguém? — Imaginei que ele deve ser um idiota e que pelo visto não tem noção de respeito com as pessoas.

— Entendi.

— E, de onde você tirou "Ggukie"?

— Seu nome é Gustavo, meu ídolo é o Jeon JungKook, e eu acho os nomes bem parecidos, então é meio que um apelido carinhoso. Como: Ggukie, que você já conhece e que é MUITO fofo, Coelhinho é fofo, Gguh é sexy, Kookie que é pra pedir comida kkkk, Jeonggukie é uma mistura de fofo com sexy e Gustavo é bem comum, então eu vou te chamar assim.

— Me acha fofo e sexy?

— Acho. — Disse no impluso, ele ri de minha expressão surpresa. — Quer dizer, sexy só a primeira impressão sabe? E fofo você é naturalmente, mas não me entenda errado! Eu só te conheço a dois dias, mas você é uma pessoa boa, fofa e, e sexy pra caralho. Quer dizer! Sexy pra uma porra! Digo! Gostoso. Não pêra, pera! Você tá me deixando gostos- nervosa, tá!? Tô falando tudo atravessado!

— Kkkkk, relaxa, espertinha, já disse que pode ser sincera comigo.

De repente, a porta do quarto se abre, revelando a figura de alguém que eu não gostaria de ter conhecido. Os olhos azuis param em mim e um micro sorriso se forma em seu rosto. Os cabelos loiros balançam conforme ele entra no quarto e fecha a porta atrás de si.

— O que você está fazendo aqui? — Digo para ele.

— Não posso mais voltar ao meu quarto? — Diz o garoto loiro, com olhos azuis e com uma força que eu havia testemunhado no dia anterior. Isso vai dar merda.

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