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Prólogo

Nathaly's P.O.V. 💜

Há alguns anos atrás, eu não sabia o que responder quando me perguntavam: o que você vai fazer quando crescer? Eu também tinha dificuldade de responder sobre o que eu gostaria de exercer na minha vida profissional. Era uma coisa muita confusa, tantas opções. Mas hoje em dia se me fazem essa mesma pergunta...

Continua sendo difícil de se responder!

...

20:50

...

Amanhã é meu primeiro dia na faculdade que sempre sonhei estudar, e como todo dia de mudança, aqui está uma enorme bagunça. Mas tudo bem, para uma garota que terminou o ensino médio com 17 anos, isso é fichinha. Sempre a melhor da turma, e competindo com o Matheus, o segundo mais inteligente da sala. Mas é óbvio que eu não daria meu título pra ele.

Porém, você deve estar se perguntando que faculdade eu vou fazer se ainda não consegui escolher. E é claro que vou para a parte da engenharia, sempre gostei e pesquisei sobre. Sempre despertou minha curiosidade e interesse. E, porque não tentar, não é mesmo?

Estou arrumando minhas malas e guardando os últimos utensílios, até que minha mãe entra no quarto.

— Olha só quem está aqui. Aposto que não conseguiu dormir na noite passada, ou não quis dormir — diz, enquanto ri baixo.

— É eu estou aqui. E, na verdade é um pouco dos dois. Estou feliz demais para dormir — respondo com um enorme sorriso.

— Está é ansiosa, eu te conheço rapaz, olha só as suas unhas, cadê o esmalte? Roeu né?

— É, roí —rimos juntas. — Tem razão. Estou um pouco ansiosa também.

— Algum dia, você ainda vai enlouquecer de tanto estudar. Por que não vai numa festa antes de entrar na faculdade? Sei lá, sair um pouco, curtir um pancadão. — Quando ela terminou essa frase, eu me senti bastante antissocial.

— Mãe, já é a milésima vez que eu falo: eu tenho projetos para finalizar, estudar para apresentar na feira escolar, me preparar para as matérias da faculdade, meu quarto para organizar lá, e nem terminei a minha trilogia.

— Aff, está bem, você tem espírito de uma idosa.

— Eu tenho mesmo! A senhora que era festeira.

— Enquanto uns curtem a vida em festas, minha filha só se preocupa com os estudos. Só estudar faz mal sabia? Você precisa viver também.

— De tanto você repetir isso, eu quase vejo um papagaio.

— Exagerada, eu nem repito tanto assim.

— Mãe, você fala isso pelo menos duas vezes ao dia.

— Mas, olha a audácia! Eu já disse que você é exagerada? 

— Essa você fala seis vezes ao dia!

— E desde quando você começou a contar?

— Desde que comecei a morar com você.

— Mas você sempre morou comigo.

— Exatamente.

Enquanto ela parava para refletir, eu guardo o último utensílio e fecho a mala que irei levar para o meu dormitório. Quando ela finalmente percebe que eu estou certa, faz uma expressão um tanto engraçada. Eu não me aguento e começo a dar risada, mas ela logo se vinga de mim.

— Ai mãe! Minha nuca! — Recebo mais um tapa nas costas. — Oxe!

— Xiu! Vem jantar. — Ela desce as escadas cantando músicas que sempre cantamos juntas. — It's the way that you can ride; It's the way that you can ride (oh-oh-oh-oh); Think I met you in another life; So break me off another time (oh-oh-oh-oh); You wrap around me and you give me life; And that's why night after night; I'll be fuckin' you right~ — Eita, achei que era a outra versão! Minha mãe, olha. (APAREÇAM K-POPERS!!!)

Eu rapidamente troco de roupa e desço para jantar. Encontro meus pais na mesa e vejo a cena mais icônica que podia ver: meu pai enchendo minha mãe de cócegas até ela cair no chão.

— E eu não participo? — Eles foram aos poucos parando de dar risada, mas nunca tirando o sorriso do rosto. 

— Quem é a gênia que vai pra faculdade amanhã? Quem é mais inteligente que Albert Einstein? — diz meu pai, chegando perto e me dando um abraço apertado.

— Não exagera pai! — rimos e então, nos sentamos à mesa. — O que vai ter pra janta?

— Lasanha! Seu prato favorito — exclama minha mãe. Sério, não existe ser humano que me conheça melhor do que ela!

— Eita Glória! Ah, Mãe?

— Hum? — responde.

— Cadê o Felipe? — pergunto, me referindo ao meu irmão mais novo.

— Ah, ele está dormindo, e amanhã, vamos deixar ele com a babá pra te levar ao aeroporto, ele tem apresentação de teatro — diz ela, com a expressão que sempre faz quando esquece de alguma coisa.

— Ah, poxa que pena — reclamo.

— A gente grava pra você, ok? — diz meu pai.

— Belezura!

...

22:45

...

Depois de uma janta gostosa, divertida e bem descontraída, meus pais foram dormir e eu fui tomar banho.

Está tudo tranquilo, até eu sentir um formigamento estranho... ah, não. Que droga! Meu corpo começou a implorar por outro corpo, e sabe qual a pior parte? Isso foi completamente repentino! Nunca nem beijei na boca, quanto mais fazer mais que isso. Porém, isso está acontecendo muito nos últimos meses, e eu chamei minha mãe pra conversar. Perguntei se tinha como fazer essa sensação parar, mas ela disse que não. Na real, sabe qual o conselho que ela me deu? "Quando você perder a virgindade, isso não será mais um problema." Lembro que fiquei vermelha igual um pimentão. 

Saio do banho e ainda com aquela sensação estranha, vou para a cama. Fecho meus olhos e tento dormir o mais rápido que consigo, e de repente lembro-me de outra frase falada pela minha mãe:

"Não sei por quanto tempo você vai evitar os seus desejos, mais saiba que não poderá evitá-los para sempre."

Finalmente, eu pego no sono.



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