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Anônimo

Sexta-feira

08:20

...

Acordei com o barulho da porta do quarto se abrindo. Não levantei minha cabeça, apesar da vontade.

— Eles estão dormindo! — Diz um garoto alto e loiro em voz baixa.

— Shhh! Não vai querer acordá-los. — Sussurra um garoto de cabelos castanhos. Acho que é o Guinho.

— Hum... — Murmuro, sinalizando que mesmo com o esforço, acabaram me acordando. — Por que você não avisou que vinha? Eu mandei mensagem pra você. — Digo para Guinho, sentando na cama e ainda com os olhos fechados.

— Desculpa, Nathy, eu cedi ao sono. E acabou que apenas o acompanhei em alguns exames para ter certeza de que estava tudo bem, e voltamos logo em seguida, não olhei meu celular. — Diz Guinho. 

Olhei para Rafael, que evitava me olhar, ele se aproxima lentamente e se agacha minimente.

— Desculpa pelo que fiz com você, não sei o que deu na minha cabeça.

— Relaxa, está tudo bem. — Digo, tentando confortá-lo. — Eu sei que foi efeito do remédio.

— Mas, foi errado mesmo assim. Nada do que eu fizer pode compensar o que fiz você passar, mas vou priorizar minha melhora, não apenas em benefício próprio, mas para com os outros também.

— Relaxa Rafa... você está perdoado. — Após o que eu havia dito, seus olhos lacrimejaram e ele cogitou em me abraçar, mas, hesitou e se manteve longe. Eu então, me levantei e o abracei, selando nosso acordo de paz. (Ela está com um short e uma blusa do Ggukie, okay? Não surtem!)

— Nathy, viemos aqui, porque queremos falar com vocês...

Volto para a cama e paro ao lado de Ggukie, que dormia serenamente. O sacudi de leve e ele se movimenta, levando o resto da coberta que restava na cama bagunçada ao chão. Se estremece brevemente e abre seus olhos.

— Precisava tirar a coberta? — Pergunta com uma expressão sonolenta.

— Ah, grosso. Não fui eu que tirei, foi você, Coelhinho. Ah, Rafa e Guinho querem falar com a gente.

— Bom dia para vocês. — Diz Ggukie para Rafa e Guinho, enquanto esfregava seus olhos verdes.

— Bom dia. — Respondem o casal em uníssono. 

— A noite foi boa né? — Diz Guinho. Olho estranho para ele, mas, ao analisar bem, o aroma do quarto ainda está diferente, com aquele cheiro de sexo e suor. Guinho aponta para o próprio pescoço, sinalizando que o meu estava marcado.

— Ah, Guinho! Para com isso! — Fiquei vermelha, apesar da pele morena. Ggukie ficou bem mais vermelho que eu, a julgar pela sua pele branquinha. Ele esconde o rosto no travesseiro que abraçava. Fofo.

— Enfim, kkkk. Não viemos falar sobre isso. — Diz Guinho, mudando de assunto e nos deixando mais confortáveis.

— Sobre o que, então? — Pergunta Ggukie. Ainda está muito vermelho.

— Sobre a troca de um de nós. — Responde Rafa. 

— Como assim? — Pergunto confusa e coçando a cabeça.

— Vocês não gostariam de um quarto só pra vocês? — Indaga Guinho. Claro, ótima ideia.

— Eu troco com o Rafa, eu prefiro esse quarto aqui.

— Fechado. — Ele diz e aperta minha mão.

— Espera... — Diz Ggukie. — Isso não causa problemas? Principalmente para nós dois? — Gguh olha pra mim.

— Se fosse assim, eu não teria falado com você desde que o diretor havia dito "por tempo indeterminado"... e aliás, está de férias. Se tivesse ao menos avisado alguém da coordenação sobre sua ordem, aí sim seria um problema. Mas ele saiu um dia depois daquilo, então está tranquilo. — Respondo acariciando seus cabelos negros. Estávamos seguros.

Aparentemente.

...

09:40

...

As minhas coisas já foram transportadas para o quarto que Ggukie dividia com Rafa. Eu estou feliz que eles tenham se resolvido. Estamos terminando de organizar o quarto que eu dividia com Guinho. De repente, uma pontada de curiosidade com tensão se faz presente em meu peito. Chamo Guinho até um canto e o questiono:

— E sobre meus pais? — Ele me olha seriamente, mas depois, um sorriso se forma em seu rosto.

— Eles estão bem. Rafael não pegou os pais de ninguém. Ele havia me mostrado fotos de pessoas acorrentadas e foi por isso que achei que ele havia sequestrado os seus também. No final, era tudo apenas um jogo psicológico.

Eu me sinto tranquila depois dessa façanhosa notícia. Suspiro intensamente, aliviada. Terminamos de arrumar os dois quartos.

...

10:10

...

Estávamos todos na cozinha secundária, e dessa vez, com alguém que realmente entende de cozinhar sem o microondas. 

— O que vocês querem comer hein? — Pergunta Guinho.

— Sabe fazer panquecas? — Pergunto, curiosa. 

— Sei, vocês querem? — Responde Guinho.

— Sim! — Respondemos todos.

Guinho fez uma cara de quem se dá por vencido e começou a trabalhar. Na parte onde eles precisam de espaço para cozinhar, estavam Rafael e Guilherme, enquanto eu e Ggukie nos asseguramos de ficar bem longe para não atrapalhar e não ocasionar outro acidente. Ele ficava bastante sério cozinhando, talvez porque essa prática remonta ao seu passado traumático. Ele sorria todas as vezes que Rafael beijava seu pescoço e falava no seu ouvido para que ele ficasse mais calmo e pensasse em outra coisa. Eles são tão fofos juntos.

— Se tem uma coisa que eu sempre quis te perguntar... é como funciona seu gosto musical. — Diz Ggukie.

— Oxe, assim, do nada? — Respondo.

— É uai. — Rimos juntos. — De acordo com meu apelido, vejo que é fã de Kpop. — Deduz ele.

— É. Gosto de Matheus e Kauã também. E você? 

— VMZ. — Diz ele.

— Dakara mayday, mayday omotta, Ore to omae mo hitotsu ni naru, Genki no natta de, sutetemo,  Boku no kokoro wo joukashite, ne! — Ggukie olha para mim, claramente assustado e feliz ao mesmo tempo.

— Você ouve também, sério? Essa é a mais recente! — Diz ele animado.

— Euforia. Eu amo essa música! Amo esse cantor! — Digo.

Ele olha para mim e eu retribuo. Ele me desafia com os olhos. Eu aceito com os meus.

— Dakara mayday, mayday omotta, Ore to omae mo hitotsu ni naru, Genki no natta de, sutetemo, Boku no kokoro wo joukashite, ne! — Cantamos e dançamos juntos.

— Isso é muito divertido! — Digo. — Ah, sabia que o Kookie fez uma música assim também? Só que é mais romântica. — Ele me olha, esperando que eu cante devida música. — Take my hands now, you are the cause of my euphoria.

— Você canta muito bem! — Diz ele, animado.

— Nada mal você também. — Respondo, começamos a rir.

— Venham comer cantores. — Diz Guinho colocando os pratos na mesa.

...

11:20

...

Como eu e Ggukie não ajudamos a fazer a comida, oferecemos nossos serviços para lavar a louça. Depois de algum tempo, nós estávamos terminando... só mais dois pratos para guardar, e? Acabamos! Estamos saindo da parte dos armários e indo a eles na "sala" ao lado da cozinha espaçosa. 

— Gente, alguém aí tem irmãos? — Pergunta Ggukie. Rafael e Guinho se entreolham.

— Eu tinha o Gabe. — Diz Rafael. — Mas, ele morreu num acidente. 

— Ah, desculpa. — Diz Ggukie.

— Tudo bem. Já faz tempo. — Responde Rafa com um sorriso.

— Eu não tenho. — Diz Guinho. — Sou filho único.

— Eu tenho quatro irmãos. — Diz Ggukie. — Luiz, Eduardo, Pedro e João. Nomes típicos, igual o meu. Eu sou o mais novo.

— Eu tenho um mais novo. Felipe Gabriel. — Digo.

— Sério? — Pergunta Rafa.

— Aham, ele é adotivo. Fazem dois anos que convivemos juntos, ele me adora e eu o adoro. Naquela época, o Felipe estava órfão, aí ele estava meio machucado depois de um acidente. Aí, levamos ele lá pra casa. Ele nos agradeceu muito.

Rafael e Guilherme parecem perplexos, falei algo de errado?

— O que foi, gente? — Pergunto.

— N-nada. — Responde Rafael.

Continuamos a conversar sobre assuntos variados para descontrair, mas de repente, o celular de Guinho começa a vibrar em cima da mesinha de centro.

— Quem é? — Pergunta Rafa.

— Não sei, é um número desconhecido. — Ele atende e põe o celular na orelha. — Alô? — Passados alguns segundos, ele tira o celular de lá. — Ué...

— Desligou? — Perguntei.

— Sim, mas mandou mensagem. — Ele olha a mensagem e arregala os olhos.

— O que aconteceu Guinho? — Pergunto assustada. Sua expressão de terror está me contagiando. Não gosto nada disso.

Guinho não responde, ele simplesmente vira o celular para que todos nós possamos ver. De cara, a mensagem parece divertida, mas o deboche destaca suas ameaças.

"Ah, Guilherme... você é estúpido, sabia? Estou mais perto do que você imagina. E só para saber, o que aconteceu com o Gabe foi muito mais emocionante do que um simples acidente. A gente se tromba por aí! 😉"

— Que merda é essa? — Pergunta Rafael, com olhos aflitos.

— Eu... eu não sei. — Diz ele. O peito dele parece apertar a julgar por seus suspiros pesados constantes.

— Será alguém tentando pregar uma peça para nos assustar? — Sugere Ggukie. Mas, isso parece meio improvável.

— Impossível! As únicas pessoas que sabem sobre o Gabe são vocês! — Destaca Rafael. Ele tem razão. Quem mais poderia saber de seu passado?

Guinho está quieto, não acredita no que recebeu e aparenta pensar em suspeitos e tirar as próprias conclusões. O silêncio na sala se tornou pesado. A mensagem de Guinho pairava no ar como uma nuvem negra, e todos nós trocamos olhares nervosos.

— Guinho, você tem certeza de que ninguém mais sabe sobre o Gabe? — Perguntei, tentando fazê-lo pensar em mais alguém.

— Sim, ninguém! — Ele respondeu, passando as mãos pelo cabelo, claramente em pânico. — Isso foi algo que nunca compartilhei com ninguém além de vocês.

Rafael franziu a testa, pensativo.

— Alguém pode estar brincando com você, mas não é uma brincadeira normal. Isso é sério. — Ele olhou para Guinho com preocupação.

— E se for alguém do passado? — Sugeriu Ggukie, olhando para Guinho. — Alguém que quer te intimidar?

Guinho balançou a cabeça, incrédulo.

— Não, não pode ser. Eu não tinha amigos, e meus inimigos apenas me ignoravam. — Sua voz tremia.

— Precisamos descobrir quem está por trás disso — Disse Rafael, com firmeza. — Precisamos avisar a polícia.

— A polícia? — Guinho parecia hesitante. — Não! Não quero chamar atenção, vamos ter que explicar tudo à coordenação e isso não me parece vantajoso.

— E o que sugere que façamos? — Diz Rafa, está genuinamente estressado. A ameaça foi para Guilherme, mas agora que sabe que seu irmão está envolvido, não vai conseguir simplesmente ignorar.

— Eu, ainda não sei..., mas acionar as autoridades não é uma opção e você sabe disso. — Responde Guinho.

— Vamos pensar e agir com calma para que isso não termine numa discussão, ok? — Sugere Ggukie.

Todos ficamos em silêncio. A clara tensão pairava entre nós, ninguém ousaria puxar conversa, ou todos vamos sair daqui com peso na consciência. A maioria de nós está com a cabeça quente, isso daria ruim mesmo que a conversa fosse sobre ovos, ou qualquer outra coisa.

...

12:00

...

Guilherme's P.O.V. 💚

Minha mente está confusa. Não consigo imaginar alguém que pode ter nos prejudicado naquela época. Absolutamente ninguém. Talvez minha mente esteja em branco por conta do choque, mas, tenho medo de quem pode estar me ameaçando, já que diz estar por perto.

O celular vibra novamente. Um novo alerta. Meu coração dispara e todos me olham apreensivos. Pego meu celular e o desbloqueio. Me sento na cadeira e todos veem para trás de mim, curiosos para ver o que a mensagem traria. Não quero abri-la, pois tenho medo do que virá. Uma... imagem. Meu coração quase parou e todos que olhavam suspiram ansiosos.

— Vamos Guinho, eu tô com o cu na mão! — Diz Nathy. Comentário estranho, mas descontraído. Me permiti rir um pouco e logo depois, entro na conversa. Éramos nós. A foto nos retratava a momentos atrás, quando eu e Rafa conversávamos e Gustavo e Nathaly lavavam a louça.

Logo depois, mais uma mensagem foi enviada. "Espero que esteja pronto para enfrentar o passado, Guilherme. Vou fazer você lembrar de mim. 😉" Eu suspiro pesado. Meu peito está apertando. Devo responder? 

— Quem quer que seja, é um bom observador. — Diz Gustavo. — Estou impressionado com a qualidade da foto. Nem parece que foi tirada de um celular.

— Tem razão Ggukie. — Responde Nathaly. 

— Temos que ficar atentos, quem observa, sabe como e quando agir, nenhum de nós pode ficar sozinho de agora em diante. — Diz Rafael com semblante sério. Todos concordamos com ele.


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Agora é o momento... façam suas apostas!

Miau 

:P

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