Valeu a pena a espera
- Que lindo John...
O local é a praça da liberdade, ele fez um piquenique, só para mim.
- Ah, então era por isso que o Ethan estava me perguntando as coisas...
- Sim eu pedi ele ajuda, gostou? - ele perguntou parando ao meu lado.
A toalha estava estendida no chão, tinha uma cesta de piquenique, umas velas sem ser as de verdade, aquela com pilhas ao redor, pétalas de rosa...
Eu o abracei e beijei seu rosto, a bochecha, a testa, o nariz, mas não a boca.
- Amei John, obrigada é o melhor dia dos namorados.
- Vou te agradar mais vezes, quem sabe o dos próximos o beijo pode ser no local certo. - ele sorriu e caminhou na frente, enquanto eu estava vermelha como tomate observando.
Me sentei do seu lado e ele começou a tirar as coisas da cesta.
Sanduíches naturais, suco em lata, refrigerante, uvas, vinho, doce de coco, brigadeiro...
- É para alimentar um batalhão? - perguntei brincando.
- Eu fiz isso para descobrir seus gostos e acertar das próximas vezes. - ele disse ainda tirando as coisas da cesta.
- Terá próximas vezes? - eu perguntei baixinho enquanto fitava minha bolsa, a carta estava lá.
- Por mim, sempre. - ele disse com um sorriso e se sentou.
- Ah, aqui é para você. - me entregou um embrulho e uma rosa.
- Oh John eu não comprei nada para você... - disse sem graça já abrindo o embrulho de que havia bombons.
- Você me recompensa de outra forma... - seu sorriso sedutor estava constante em seu rosto.
Nós comemos, bebemos rimos, trocamos carias mas eu sentia que não dava para rolar algo enquanto não contasse.
- John preciso te contar uma coisa.
- Pela sua cara é algo serio. - seu rosto se tornou sombrio e observador.
O Silencio tranquilo reinou entre nós, não sei como começar.
- Comece pelo começo. - ele disse me interrompendo.
- É...
- Você é casada? - ele me cortou, parecia aflito.
- Não, não... - disse já o cortando. - é sobre outra coisa.
- Vai estragar nosso encontro? - seu rosto estava mais suave.
- Talvez sim, ou não, vai depender de como você vai receber isso. - eu o fitei, meus olhos estavam lacrimejados e eu estava segurando o choro.
Ele se aproximou e pegou minha mão.
- Prometo escutar até o final, mesmo que eu queira ir embora, vou ficar e tentar entender, mas por favor não chora. - sua voz saiu baixinha e ele passou a maça no meu rosto delicadamente.
- ok.
Eu suspirei e comecei a soltar a verdade.
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