Tentando de novo
Os dias passaram para mim como lesmas, nada estava bom, contei para minha mãe o que houve, ela somente me abraçou e disse que tudo ia ficar bem.
John não me ligou, deve estar pensando no que eu contei, mas o que me dói mesmo é estar longe de Ethan.
Ele me procurou algumas vezes, perguntou o por que não estava indo mais a casa dele, mas eu mentia, mentia dizendo que estava ocupada.
Ethan não é bobo, sabe que eu e seu pai não estamos bem, mas eu não consigo olhar para John e ver que o feri. Hoje entendo ele, talvez teria uma reação pior, mas não posso ficar com alguém que não confia em mim. Ja tive experiencias sobre desconfiança e não é algo bom de se viver.
- Filha, Ethan esta na porta, pode mandar subir meu neto? - minha mãe fala enquanto está encostada na porta.
Seu sorriso é largo, pois mesmo me xingando ela considera o Etahn como neto, mesmo sem ele saber.
Posso ver a expectativa no olho dela, ela não o conheceu ainda, e eu não vou arrancar essa chance.
- pode mãe, mas não conte pra ele ainda.. - eu suspiro e levanto.
- Uma hora ou outra, você vai precisar contar. - ela passa a mão no meu cabelo como fazia quando eu era pequena. - Mas faça no seu tempo, vejo dor em seus olhos e eu sei por quem é essa tristeza. - o beijo na testa me acalmou um pouco. - Tudo vai se acertar filha, dê tempo ao tempo.
Assim ela saiu me deixando com pensamentos de quando isso vai se resolver.
Pelo menos Ethan eu estou vendo, mas John não e em meu peito a uma dor de não estar com ele, de talvez não viver com ele o que poderíamos chamar de familiar.
- Manu... - Minha mãe me grita da sala e eu vou ao encontro dela, coloco o meu melhor rosto, uma mascara para que Ethan não veja minha dor.
A campainha toca, minha mãe esta apreensiva mas alegre.
- Pode abrir mãe. - eu sorrio a encorajando.
A porta é aberta e lá está meu menino, o cabelo molhado, a bermuda jeans com uma blusa de maga azul, tênis da cor marrom escuro, estiloso como o pai.
Ele sorri ao me ver, e abraça minha mãe ao entrar.
- Ola, muito prazer, eu sou o Ethan, amigo da sua filha. - ele aperta a mão dela e continua- ela fala muito da Senhora e eu estou até com vontade de comer sua torta.
Minha mãe sorri como uma vô babona.
- Oh Manu, que menino mais educado, puxou a mã...
- Mãe. - a interrompo antes de continuar.
- Ei Ethan, entra , fique a vontade.
- Ah , obrigada, mas eu vim chamar a manu para sair, tenho um lugar especial para levar ela. - ele sorri para mim e já veo que esta armando alguma coisa.
- Onde seria esse lugar? - pergunto cruzando os braços.
-Nãopossocontarésurpresa! - ele sorri e minha mãe nos olha.
- Vejo que temos outro "frasejuntas'. - ela aperta a bochecha dele enquanto diz.
- Vou trocar de roupa.
Decido colocar um vestido branco e uma sapatilha preta. amarro meus cabelos em uma rabo de cavalo e coloco meus brincos de perola.
- Vamos? - pergunto me aproximando de Ethan.
Minha mão me puxa pelo braço.
- Filha tem certeza que vão sair? - olho para ela e a mesma parece pensativa.
- Sim mãe, não se preocupe, daqui a pouco estamos em casa. - eu beijo sua testa.
- Só toma cuidado, me liga qualquer coisa. - ela me abraço forte e beija minha testa.
a Sensação estranha me acompanha até eu e Ethan chegarmos a rua, mas tento não pensar nisso, e ao longo do caminho acabo me distraindo.
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