Fruta
Queria eu ser aquela fruta
Que sentiu o gosto de tua boca
Queria eu agraciar de teu dócil sulco
Enquanto morde e ri de algo sucro
Quem me dera ser aquela fruta
Mordida, saboreada
Sentindo-a na pele a própria presença viva
De alguém tão distante, linda
Deixe-me ser o teu fruto
Sem pecados, sinta-me em um beijo
Profundo e intenso como aquela mordida
Com aquele olhar que me deixa em dívida
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro