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6 - PORTÕES DO CAOS

Lúcifer avançava à frente, os olhos atentos a cada detalhe da estrutura antiga da pirâmide que os cercava. As paredes eram frias, esculpidas em pedra negra, e a cada passo que davam, mais eles mergulhavam na escuridão. As duas garotas,  chamavam-se Anya e Sofia, o seguiam de perto, seus rostos marcados pelo medo e incerteza. Sabiam que entrar naquele lugar era arriscado, mas não tinham escolha. Abadon estava em seus calcanhares, e a única forma de sobreviver era atravessar aquele labirinto de armadilhas.

— Vamos continuar - Lúcifer murmurou, sem virar o rosto. Sua voz soava tão fria quanto o ar que os cercava.

Anya segurava o braço de Sofia, tentando tranquilizá-la, embora estivesse igualmente aterrorizada. As duas eram mortais, frágeis em comparação à figura imponente de Lúcifer. Ele andava com uma confiança inabalável, como se o ambiente hostil não o afetasse em nada. Mas elas sabiam que não era bem assim. Abadon, o destruidor, estava à caça, e mesmo o rei das trevas sabia que não seria fácil enfrentá-lo sem estar preparado.

O corredor que atravessavam se alargava, revelando uma sala maior. O chão estava coberto por um mosaico antigo, suas cores desbotadas pelo tempo. No centro, havia uma estrutura de pedra que lembrava um altar, mas o que mais chamava atenção eram as pequenas aberturas nas paredes, como se algo estivesse esperando para ser liberado.

— Tenham cuidado onde pisam - alertou Lúcifer, parando por um momento e observando o chão com mais atenção. - Esse lugar está cheio de armadilhas.

As palavras mal saíram de sua boca quando Sofia, mais nervosa, deu um passo em falso. O som de um estalo ecoou pela sala, e Lúcifer rapidamente se virou.

— Não!

Mas era tarde demais. Lâminas afiadas dispararam das paredes, cortando o ar com uma velocidade mortal. Anya gritou e puxou Sofia para trás, mas uma das lâminas conseguiu atingir seu braço. Ela caiu no chão com um gemido de dor, enquanto o sangue começava a escorrer pela manga rasgada de sua blusa.

Lúcifer se moveu com uma rapidez sobrenatural, puxando Anya para um canto seguro antes que mais lâminas fossem liberadas. Os olhos dele se fixaram na ferida, o rosto impassível, mas por dentro, ele sabia que aquilo poderia complicar as coisas, no máximo podia atrasá-lo. Ele precisava de seu exército na Terra,e para isso precisava do sangue daquelas duas garotas. Se uma delas morresse teria que trazer outra da igreja abandonada.

— Está doendo muito? - ele perguntou, sem emoção na voz, sabendo que a pergunta era ridícula.

Anya, pálida, tentou segurar o braço com a outra mão, o rosto retorcido de dor.

— Vou ficar bem... - respondeu ela, entre dentes. - Só... só preciso descansar um pouco.

Sofia se ajoelhou ao lado dela, a expressão aflita. Ela olhou para Lúcifer, buscando alguma resposta ou uma solução mágica para curar sua amiga.

Lúcifer estalou os dedos e a ferida da moça melhorou, não foi curada e ele estranhou. Parecia que seus poderes eram limitados dentro daquela pirâmide.

— O que vamos fazer agora? - perguntou Anya, a voz trêmula. - Ela não pode continuar assim.

Lúcifer ignorou o desespero de Sofia, os olhos frios como gelo.

— Não temos tempo para parar - disse ele, olhando para as sombras ao redor. - Abadon está perto. Ele sente o cheiro do sangue.

O ambiente parecia pulsar com uma tensão invisível. Cada sombra, cada som, parecia esconder uma ameaça.

— Eu preciso de vocês vivas - Lúcifer continuou, seus olhos fixos na ferida de Sofia. - O sangue de vocês é a chave para o que estou procurando.

— O quê? - Sofia parecia confusa e alarmada. - O sangue... Você vai nos matar?!

— Você ouviu o que eu disse. - Lúcifer olhou para Anya com impaciência. - Agora ajude-a a se levantar. Nós não podemos parar.

Sofia, respirando com dificuldade, lutou para se pôr de pé com a ajuda de Anya. O sangue continuava a escorrer pelo braço dela, mas Lúcifer parecia mais concentrado no caminho à frente. Eles precisavam continuar, e rápido.

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Conforme avançavam mais fundo na pirâmide, o caminho se tornava cada vez mais claustrofóbico. As paredes pareciam se estreitar e o ar ficava mais pesado. O som distante de correntes ecoava nas profundezas, sugerindo que algo - ou alguém - os seguia de perto.

Lúcifer parou abruptamente quando uma forte corrente de ar gelado passou por eles. Abadon estava próximo. Ele conseguia sentir a presença dele, como um peso invisível no ar.

— Ele está aqui - sussurrou Lúcifer, cerrando os punhos. - Não temos muito tempo.

Anya, com Sofia ainda apoiada em seu ombro, olhou para ele com medo nos olhos.

— O que vamos fazer?

Lúcifer não respondeu imediatamente. Seus olhos, quase sobrenaturais em sua intensidade, vasculhavam o ambiente, procurando algum tipo de resposta, algum meio de ganhar vantagem. A pirâmide era antiga, mas carregava um poder primordial, algo que ele poderia usar se encontrasse o foco certo.

E de repente lembranças povoaram sua mente, lembranças que pareciam ser de outra vida, perdidas na imensidão da eternidade.

"Eu já estive aqui. Conheço esse lugar."

Era estranho, ele não tinha a menor ideia de como podia conhecer aquele lugar, mas de repente sabia onde estava.

— Há um salão mais à frente - disse ele, finalmente. - É lá que precisamos ir.

— E o que vamos fazer quando chegarmos lá? - perguntou Sofia, a voz beirando o desespero.

— Vamos esperar por Abadon.

— Esperar?! - Sofia, mesmo com o rosto marcado pela dor, parecia incrédula. - Você quer esperar por ele?!

— Sim. Eu não disse que iriamos fugir para sempre.

As palavras de Lúcifer carregavam uma frieza que fez o coração de Sofia disparar. Ele nunca tivera a intenção de fugir completamente. Ele estava atraindo Abadon para o lugar onde ele teria vantagem.

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Chegaram ao salão que Lúcifer mencionara. Era vasto, com colunas altas e paredes adornadas por runas antigas. No centro, havia uma espécie de poço, cercado por estátuas grotescas de criaturas que pareciam ser metade humanas, metade bestas. O ar estava denso com energia, uma força que parecia adormecida, esperando para ser despertada.

— Coloque-a ali - ordenou Lúcifer, apontando para o chão perto do poço.

Anya, embora relutante, obedeceu. Ela deitou Sofia com cuidado no chão frio, observando com preocupação o sangue que ainda escorria lentamente da ferida.

Lúcifer se aproximou, os olhos fixos no poço.

— Esse lugar é uma prisão antiga - Ele não tinha a menor ideia de como sabia daquilo. - Abadon não pode ser morto, mas pode ser contido. Este é o único lugar onde isso pode ser feito.

— E o que o sangue de Sofia tem a ver com isso? - perguntou Anya, cada vez mais alarmada.

— O sangue é o catalisador. Ele vai ativar o poder adormecido neste lugar.

Anya ficou boquiaberta, tentando processar o que estava ouvindo.

— Então... você vai sacrificá-la?

— Não. Não é necessário que ela morra, ainda - respondeu Lúcifer com um leve sorriso. - Apenas que ela dê o suficiente de si.

Antes que Anya pudesse protestar, o som de passos pesados ecoou pelo salão. Lúcifer se virou rapidamente, os olhos ardendo com uma luz intensa. Abadon finalmente havia chegado.

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Abadon entrou no salão, uma figura monstruosa coberta por uma armadura monstruosa, seus olhos brilhando em um tom rubro intenso. Ele parou ao ver Lúcifer diante do poço, as duas garotas vulneráveis ao lado dele.

— Finalmente, o príncipe das trevas se curva - disse Abadon, a voz como o trovão em meio a uma tempestade. - Fugir não lhe cai bem, Lúcifer.

— Fugir? - Lúcifer sorriu friamente. - Eu estava apenas trazendo você para o lugar certo.

Abadon rugiu de raiva, suas asas negras se abrindo como uma tempestade de sombras. Ele avançou contra Lúcifer com a força de mil tempestades, mas o rei das trevas estava preparado.

Com um gesto rápido, Lúcifer ergueu a espada e lançou um feixe de energia em direção a Abadon, forçando-o a parar. As runas nas paredes começaram a brilhar com uma luz intensa, e o poço no centro do salão começou a pulsar.

— O que você fez?! - gritou Abadon, tentando avançar, mas sendo repelido pela força que emanava do poço.

— O que eu deveria ter feito ainda a pouco - respondeu Lúcifer, os olhos fixos na criatura. - Prendê-lo onde nunca deveria ter saído.

Enquanto a luta entre as duas entidades de poder colossal acontecia, Anya se aproximou de Sofia, que respirava com dificuldade. O sangue dela, agora fluindo mais lentamente, parecia ser sugado pelas runas no chão, alimentando o poder que Lúcifer despertara.

Abadon, enfurecido, lançou um último ataque com todas as suas forças, mas o poder da pirâmide o envolveu, prendendo-o no centro do poço. Ele gritou em agonia quando correntes invisíveis o puxaram para baixo.

Ouviram-se apenas os gritos enfurecidos de Abadon. As runas se apagaram e o poço de fechou.

— Acho que isso vai ser suficiente. - Lúcifer olhou para as duas garotas, sorriu e disse:   - Agora vamos fazer o que viemos fazer.

††††

O ar estava carregado de uma tensão palpável. Lúcifer, a figura sombria e imponente, erguia-se ao lado do portal. As duas garotas,  virgens  inocentes, estavam presas em um transe sob seu feitiço, alheias ao horror que as cercava, presas às terríveis máquinas planejadas por anjos há  milênios perdidos na eternidade.  Os olhos de Lúcifer brilhavam com um desejo insaciável enquanto ele preparava o ritual que abriria os portões do inferno.

Lúcifer ergueu as mãos em um gesto cerimonial, invocando as forças das trevas e começou a recitar as palavras do livro. Os sussurros dos ventos carregavam palavras antigas, e uma energia maligna começou a vibrar no solo. As duas garotas, agora sobre altar, eram os elementos essenciais do ritual. A floresta ao redor da pirâmide começou a pulsar com uma vida própria, respondendo ao chamado do príncipe das trevas.

No alto do céu, nuvens escuras se formaram, cobrindo o sol e mergulhando a Terra em uma penumbra ameaçadora. Relâmpagos cortavam o céu, e o eco distante de um tambor de guerra soava como um aviso. Lúcifer, em um frenesi de poder, fez o sacrifício, as garotas foram empanadas e o sangue inocente derramado, e um grito agudo cortou o ar enquanto as almas das garotas deixavam seus corpos.

O chão tremeu. O portão do inferno, agora aberto, começou a exalar uma fumaça negra e densa. De dentro do abismo, figuras grotescas começaram a surgir. Demônios de todas as formas e tamanhos, com olhos brilhantes e garras afiadas, emergiram das profundezas, prontos para espalhar o caos.

*****

A primeira onda de desespero atingiu as cidades. Pessoas correram em pânico, sem saber o que estava por vir. Do céu, uma chuva de fogo começou a cair, e a fumaça enchia os pulmões dos inocentes, transformando risos em gritos de terror. As criaturas demoníacas invadiram as ruas, causando destruição e morte. As profecias se cumpriam, e os demônios se espalhavam como uma praga.

Os demônios, libertos da prisão do abismo, eram guiados pela fúria de Lúcifer. Eles se espalhavam pelo mundo, semeando a discórdia,  o caos e o terror. Mortos começaram a se levantar das sepulturas e a atacar sobreviventes, criaturas abomináveis se erguiam de fendas abertas na terra e deviravam homens.

Cidades inteiras começaram a se esconder em esgotos e cavernas. Pessoas que tentavam se matar permaneciam vivas, mesmo após explodirem suas próprias cabeças e eram vistas perambulando pelas ruas.

†††

Lúcifer fechou o livro, e estava prestes a estalar os dedos e se teletransportar para a igreja abandonada quando ouviu alguém batendo palmas.

Ele olhou na direção do portal aberto e viu alguém. Um homem trajado com armadura de guerra dourada.

— Uau! Incrível Lúcifer! Que fantástico! Nem em uma eternidade eu poderia  imaginar uma merda tão incrível quanto essa! Uau! Tiro o chapéu pra você, meu chapa.

Lúcifer revirou os olhos e disse:

— Miguel!

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