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15 - A DANÇA MACABRA

A lua cheia iluminava as ruas desertas da cidade de Uripandu, uma das únicas que estava resistindo ao Apocalipse, lançando sombras distorcidas que pareciam dançar na brisa gelada da noite. Uma sinfonia de gritos ecoava, ressoando nas paredes de pedra enquanto uma horda de figuras aterradoras avançava. Mulheres e garotas, com olhos fixos e brilhantes como lâminas, surgiram das sombras, movendo-se com uma agilidade sobrenatural.

O ar estava impregnado de um cheiro nauseante de sangue e pânico. As primeiras vítimas, desavisadas, foram pegas de surpresa. Seus gritos de horror foram rapidamente abafados pelo barulho de corpos caindo, e a cena se tornava um pesadelo vívido. Elas atacavam com ferocidade, unhas afiadas como garras, arranhando e rasgando a carne. Cada movimento era uma dança macabra, como se celebrassem a carnificina que estavam causando.

Uma  casa estava envolta em um silêncio pesado, interrompido apenas pelo zumbido constante da televisão que, mesmo em meio ao horror, continuava a transmitir sua programação. No chão da sala, três meninos estavam estirados, seus corpos mutilados em um estado grotesco. A cena era horrenda: pedaços de carne faltando, sangue espalhado por toda parte e tripas jogadas ao redor como se fossem enfeites macabros.

As paredes, antes pintadas com cores vibrantes, agora estavam manchadas de vermelho, e a luz fraca de um abajur lançava sombras dançantes sobre a cena de terror. O casal, em um canto da sala, estava em choque, os olhos arregalados e perdidos, incapazes de processar o que havia acontecido.

Enquanto o horror se desenrolava, a televisão continuava a funcionar, como se estivesse em um mundo à parte. Uma propaganda alegre começou a tocar, apresentando um comercial de um parque de diversões. A música era animada, cheia de risadas infantis e vozes felizes.

“Venha se divertir no maravilhoso Parque dos Sonhos! A magia está esperando por você! Experimente nossas emocionantes montanhas-russas, e não perca a chance de fazer novos amigos!”

As imagens coloridas de crianças brincando, rindo e se divertindo em atrações vibrantes contrastavam de forma chocante com a cena macabra ao redor. Os rostos sorridentes pareciam zombar da tragédia que se desenrolava. O casal, paralisado, assistia à televisão como se estivesse preso em um pesadelo do qual não podiam acordar.

— Por que isso está acontecendo?! - A mulher sussurrou, suas palavras perdidas no alegre som da propaganda. — Onde está a ajuda?

A resposta, porém, permanecia como um eco distante, abafada pela felicidade irônica que preenchia a sala.

A tela da televisão continuava a brilhar, como um farol de alegria em meio a um abismo de desespero, enquanto o casal lutava para entender o horror que havia invadido suas vidas, cada vez mais pequenos diante da brutalidade que os cercava.

— Mamãe, papai, eu gostei de brincar com os meus irmãos, agora quero brincar com vocês também.

Paloma a filha do casal mais nova que não tinha mais do que 7 anos de idade, estava segurando duas enormes facas, tinha um sorriso macabro; ela estava nua com o seu corpo e seus cabelos loiros manchados de sangue e lama, seus olhos estavam completamente vermelhos.

O casal começou a chorar, enquanto isso os três garotos mortos se levantaram também sorrindo, também querendo brincar

***

Um repórter, um homem de estatura robusta e cabelo bagunçado, estava em pé diante das câmeras, sua expressão transparecendo a urgência do momento.

— Boa noite, estamos ao vivo no centro da cidade, onde os eventos tomaram um rumo absolutamente horrível. As testemunhas relatam uma invasão sem precedentes, com...

Antes que pudesse terminar a frase, ele foi interrompido por gritos que cortavam o ar. Olhando para o lado, uma visão aterradora se desenrolou diante de seus olhos. Um grupo de garotinhas , nuas e com expressões distorcidas de alegria macabra, surgiu das sombras. Os olhares que carregavam não eram de inocência, mas de uma curiosidade doentia e predatória.

O repórter sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Ele hesitou, tentando manter a compostura enquanto continuava a transmitir:

— O que está acontecendo aqui? As autoridades precisam... precisam intervir imediatamente!

Sua voz tremia, e a câmera capturava cada instante de seu pânico.

As crianças avançaram, rindo e gritando, sua energia frenética contrastando com o caos ao seu redor. O repórter, em um ato instintivo de defesa, ergueu as mãos.

— Esperem! O que vocês estão fazendo? Isso não é...

As palavras morreram em sua garganta quando  o grupo de meninas pulou sobre ele, puxando-o para o chão. Ele tentou se levantar, mas os risos se transformaram em gritos estridentes enquanto as crianças o imobilizavam. Ele estava cercado por um turbilhão de movimento, e a cena se tornava surreal.

— Não! Não! Parem! O que vocês estão fazendo?!

Sua voz se tornou um eco de desespero.

Uma das garotas se estendeu a faca para uma menina que estava mais perto do pescoço do repórter que em um movimento simples de mão pegou a faca e disse;

— Não! Eu não preciso da faca Sofia!

Logo em seguida ela abriu a boca e seus dentes eram afiados, mais afiados do que milhares de adagas. O repórter gritou, o câmera que, agora só restava um, porque os outros haviam corrido, estava paralisado, em estado de choque, filmando a cara horrenda daquela criança demônio.

O repórter, antes em pé e confiante diante das câmeras, agora jazia no chão, seu corpo mutilado em um espetáculo grotesco. Sangue jorrava de feridas abertas, e os restos mortais estavam espalhados, como se um monstro tivesse se alimentado vorazmente.

Uma horda de garotinhas, nuas e com expressões de felicidade doentia, rodeava o corpo sem vida. Entre elas, uma garota negra se destacava. Seus olhos vermelhos brilhavam como brasas em meio à escuridão, e seu sorriso, largo e cheio de dentes sujos, revelava uma alegria perturbadora. Com as mãos manchadas de sangue, ela puxou um pedaço do corpo do repórter, os músculos se esticando enquanto se deliciava com a carne, sua boca se enchendo com o que havia restado do homem.

As risadas e os gritos de euforia das crianças ecoavam pelo ar. A cidade, que antes vibrava com vida, agora era um cenário de horror, como se o tempo tivesse parado para assistir àquela cena grotesca. A garota negra virou-se para a câmera, seus olhos cheios de malícia, e levantou o pedaço de carne como um troféu.

— Olha só! É uma festa! - Ela exclamou, sua voz doce contrastando com a brutalidade que a cercava.

As outras garotas riram felizes, uma risada fria e desumana.

Em um movimento rápido, a garotinha Negra  avançou para o cinegrafista que, paralisado pela cena de horror, tentou recuar. Mas a garota não deu espaço. Com uma ferocidade inesperada, ela pulou em sua direção, suas pequenas mãos se fechando em punhos.

— Você não vai escapar! - Gritou, enquanto se lançava sobre ele.

A câmera caiu, capturando a imagem distorcida de uma cidade agora em caos. O som de carne sendo rasgada e os gritos do cinegrafista se misturavam em uma cacofonia de horror. A garota negra, com um sorriso perverso, atacava com uma determinação cruel, cravando as unhas em seu rosto e arrastando-o para o chão. O sangue espirrava, tingindo o chão de vermelho, enquanto ela se deliciava com a destruição.

As outras crianças se juntaram a ela, cercando o cinegrafista em uma dança macabra de celebração, suas vozes altas e alegres em meio ao horror.

—Vamos brincar! - Uma delas gritou, enquanto outra puxava um pedaço de carne do corpo do repórter e o oferecia à garota negra, que aceitava com um sorriso satisfeito.

A cena se tornava cada vez mais bizarra, com risadas infantis misturadas a gritos de dor, ecoando pelas ruas desertas. A cidade estava perdida em um pesadelo insuportável, um banquete de horror onde a inocência havia sido destroçada, e o riso ressoava como um lembrete cruel de que o mal não tinha limites.

Com o cinegrafista rendido sob a fúria infantil, a noite continuava a se desenrolar, imersa em um horror indescritível, enquanto a alegria distorcida das crianças ecoava pela cidade, uma sinfonia macabra de destruição e devoração.

Os corpos, um por um, caíam ao chão, ensopados em sangue. As mulheres e as garotinhas  se deliciavam com a devastação, empoleirando-se sobre os cadáveres de suas vítimas, devorando a carne ainda quente. Seus rostos eram uma máscara de êxtase, os lábios vermelhos manchados, revelando a natureza bestial que as guiava.

Mas esse não era o fim das pessoas. O Apocalipse havia transformado a cidade em um cenário de horror absoluto, onde a morte não era mais um alívio, mas uma maldição eterna. Enquanto os ecos das risadas das garotinhas e o barulho das celebrações macabras preenchiam o ar, algo ainda mais grotesco estava prestes a acontecer.

Os cadáveres, agora cobertos de sangue e mutilações, começaram a se agitar. Decapitados e sem membros, suas formas desfiguradas se contorciam de maneira antinatural. Olhos vazios, antes fechados para sempre, se abriram lentamente, e uma luz insana começou a brilhar neles. Com um gemido profundo e ensurdecedor, os corpos se ergueram do chão, como se uma força invisível os estivesse puxando para fora da morte.

Os homens e mulheres que uma vez habitaram essa cidade agora eram meras sombras do que eram. Com pedaços de carne faltando e sangue escorrendo, eles se levantaram, transformados em monstros sem alma, enlouquecidos pela dor e pela raiva. As feridas expostas pulsavam, e a carne desfeita ainda pulsava de vida, uma visão bizarra que desafiava qualquer lógica.

As garotinhas, ainda se alimentando da carnificina, viraram-se para os corpos ressuscitados. Uma expressão de empolgação iluminou seus rostos, e, com gritos de alegria, elas se juntaram aos mortos. A cidade, já grotesca pelo ataque, tornou-se um verdadeiro círculo de horrores, onde a linha entre a vida e a morte havia sido apagada.

*****

— Olhem! Eles estão acordando!

— Vamos chamá-los para brincar também! - Gritou a garota negra, seus olhos vermelhos brilhando com uma excitação insana.

Ela correu em direção a um corpo que havia se levantado, rindo enquanto se jogava sobre ele. As crianças, em uma dança macabra, rodearam os mortos, e cada movimento seu parecia impulsionar mais os cadáveres a se erguerem.

Os gritos e gemidos dos ressuscitados se misturavam às risadas infantis, criando uma cacofonia de loucura. Os mortos andavam pelas ruas em uma marcha descompassada, as mãos estendidas em busca de algo — ou alguém — para devorar. Os rostos, antes conhecidos, agora estavam transformados em máscaras de desespero, suas bocas abertas em um grito silencioso que ecoava na escuridão.

A cidade, agora um pesadelo vívido, estava repleta de figuras grotescas: mulheres decapitadas, homens sem membros, todos unidos em uma dança macabra sob a luz da lua. O horror tinha se instalado, e a vida havia sido reescrita em termos de dor e devoração.

Enquanto os ressuscitados vagavam pelas ruas, a cena se tornava cada vez mais surreal. O céu, tingido de vermelho, refletia a brutalidade que se desenrolava abaixo. Os corpos mutilados, agora enlouquecidos e famintos, se uniam a um exército de pesadelo que marchava para além do que a humanidade poderia compreender.

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