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O CATIVEIRO

Você abre os olhos e não consegue discernir onde está.

Sente sua visão embaçada. Há dores por todo seu corpo, mas principalmente em sua cabeça.

Você olha para os lados e não consegue vislumbrar nada mais do que paredes de blocos, sem nenhum reboco. Parece um cubículo apertado.

Você tenta se mexer e então percebe que suas mãos e seus pés estão amarrados.

" Por Deus! O que está acontecendo? " O pensamento o atinge como uma flecha. Você tenta puxar alguma lembrança pela memória, lembra-se de algumas imagens desconexas, mas nada que possa lançar alguma luz sobre o que está acontecendo.

Você tenta se soltar, se debate na cadeira, mas as amarras estão bem presas.

Então você tenta falar, mas tudo o que consegue emitir são sons amorfos e sem qualquer nexo. Você tenta abrir a boca e não consegue, então deduz que está amordaçado.

Amordaçado, amarrado, preso em um cubículo, com diversas dores pelo corpo. Tenta formar seus pensamentos, precisar o que está acontecendo, e então uma suspeita invade seu ser: um sequestro.

Só pode ser isso. Você foi sequestrado, e aquilo ali é um cativeiro.

Com isso em mente você força sua mente obrigando-a a despertar qualquer lembrança que possa lançar luz ao caso.

A última coisa que você se lembra é de estar em seu carro. Você estava saindo de casa. Para onde? Isso está borrado em sua mente. Você entrou em seu carro quando…

Forçando sua mente, a custo de fazer sua cabeça doer, você se lembra dos homens. Houvera um carro, um carro branco que parou atrás do seu bloqueando o caminho. Os homens desceram… estavam armados… e encapuzados.

Eles eram agressivos, gritaram para que você erguesse as mãos. Você se lembra da sensação de medo. Eles abriram a porta e te arrancaram de dentro do veículo. Você foi agredido, levou socos e coronhadas. Foi amarrado e amordaçado… lembra-se vagamente de ter sido colocado dentro do porta malas. E depois… escuridão.

"Acho que foi isso. "

Mas há mais coisas. Existem coisas na escuridão de sua mente. Em sua mente você vê um corredor imerso na penumbra. Há uma porta com um sinal luminoso logo acima do batente. O sinal está piscando, um sinal de alerta. A verdade se esconde atrás daquela porta, mas por algum motivo sua mente não quer que você a abra.

Você estava saindo de manhã, indo a algum lugar, um lugar que costumava ir uma vez por mês.

Prata.

A palavra aparece brilhando em sua mente e você não consegue entender porque.

Na verdade tudo o que está acontecendo é muito obtuso, estranho e de difícil compreensão.

Aquele sinal ainda continua piscando. A verdade, o real querendo vir à tona, e a mente forçando a porta a continuar fechada.

Você ia a algum lugar quando foi sequestrado. Um lugar que você vai uma vez por mês. Um lugar seguro.

Mas por que você vai lá?

" Não importa. Não pense nisso. Pense no problema. Você tem um problemão. Você foi sequestrado. "

" Mas por que? "

" Não importa. "

PRATA.

" Que dia é hoje?"

" Mas por que raios isso é importante?"

Você olha de novo ao seu redor e consegue ver uma janela lá em cima, a quase dois metros do chão.

Você consegue ver um pequeno pedaço do céu por aquela janela.

Vê que é de noite. Você diria que devem ser umas 18, 19 horas da noite.

Você se sente estranho. De repente seu coração começa a bater mais rápido. Estranhamente você consegue sentir o sangue correndo por suas veias.

Um desconforto estranho e sem precedentes envolve seu corpo, mas talvez seja apenas adrenalina devido àquela situação de perigo em que você se encontra.

Perigo.

Prata.

" Que dia é hoje? "

" Que lugar é aquele? Por que você ia lá? "

Você estava indo lá. Você vai lá uma vez por mês. É uma coisa que você sabe. Um lugar seguro. Um banker.

" Mas por que um banker? "

" Porque é seguro. Porque…"

Porque lá tem prata. Barras de prata.

Você está confuso, e o desconforto só aumenta. Alguma coisa está acontecendo. Alguma coisa grave, muito grave.

Você ouve vozes. Escuta o barulho de uma porta sendo aberta e então vê pessoas desconhecidas entrando no cubículo, um homem e uma mulher.

Você olha para a janela lá em cima e vê o céu estrelado. Parece ser uma noite enluarada.

" Que dia é hoje? "

Dia 26.

Uma noite enluarada. Uma noite de lua cheia.

Você olha para as pessoas. Um homem e uma mulher. Sua cabeça se move de maneira estranha.

Em sua mente você começa a se mover naquele corredor, caminhando em direção à porta.

— Tudo certo tio. - Pergunta o homem.

Pela aparência ele não deve ter mais do que 18 anos. Ele está segurando uma arma.

— É o seguinte tio. Vamos fazer um pix, tá ligado? Você vai passar a grana. Nóis quer 5O mil, se o senhor não tiver eu vou meter uma bala na bosta da sua cabeça, tá ligado?

Você emite alguns sons estranhos. Seus braços amarrados à cadeira fazem uma força estranhamente descomunal. Você sente uma coisa estranha dominar seu corpo.

Na sua mente você abre a porta. E agora aquele sinal de alerta está disparado.

Você começa a emitir sons estranhos.

— Acho que ele tá querendo falar alguma coisa. - Diz a garota que não é mais do que uma adolescente. — Tira essa porra da boca dele.

O rapaz obedece e retira a fita que estava tapando a sua boca. Você consegue respirar.

A garota percebe que alguma coisa está acontecendo com você.

— Acho que ele está passando mal, Marcos.

— Quero que se foda. Eu vou meter uma bala na porra da testa dele se ele não fizer o pix agora.

O rapaz encosta a arma na sua testa.

— Você tem que me soltar! Agora! Tenho que ir a um lugar e não tem mais tempo.

Em sua mente você já está vendo a verdade e ela é terrível.

— Você vai para a puta que pariu daqui a pouco se não me der o que eu quero.

O rapaz te dá uma coronhada na cara. Você sente a dor mas ela não é nada comparada à dor que está tomando conta de seu corpo aos poucos.

Você olha pela janela e vê a lua. A lua é majestosa, a lua invade sua alma, preenche o seu ser.

Em sua mente você ouve o som metálico de dobradiças rangendo. Olha para trás e vê outra porta. Ela está se abrindo. Há uma coisa lá dentro. A coisa está saindo, vindo à tona.

— Você… você não entende. Você… você não tem mais tempo. Tem que me soltar agora, ou você vai morrer!

Os dois se entreolham. O cara começa a rir.

— Você é engraçado. Até que é engraçado. Vou te mostrar quem vai morrer aqui.

O garoto aponta a arma para você.

Então a coisa começa.

Uma dor terrível invade seu corpo, os ossos começam a estalar e você grita de dor. O corpo começa a sofrer espasmos.

A garota arregala os olhos, o cara olha pra você e também arregala os olhos.

Na sua mente a criatura está vindo e você começa a correr. Não adianta nada correr, mas é inevitável.

— Mas que porra é essa caralho?! -Diz o cara se afastando.

— AAAAAAAAAA!

Um berro alto e bizarro sai de sua boca.

A garota começa a gritar, e de repente você passa a ver as coisas como se estivesse escondido atrás de uma câmera.

Uma força descomunal invade seu corpo.

Você ouve o barulho descomunal quando o cara dispara a arma. Você escuta o som de um uivo estranho e feroz e vê o braço do cara sendo arrancado.

Eles estão gritando, em total estado de pânico.

Você vê quando a cabeça do cara é arrancada.

A garota grita em estado de terror, mas então ela é literalmente partida ao meio.

Você ouve vozes. Uma porta é partida e mais pessoas são literalmente partidas ao meio.

O sangue pinta as paredes. Pedaços de corpos são espalhados.

Ouve o estampido de tiros, o som alucinado se uma fera em fúria mortal, pessoas estão gritando e sendo despedaçadas.

Você vê tudo aquilo como a imagem de um sonho. Aquilo não parece ser real. É como se você estivesse dentro de uma bolha, sendo obrigado a ver aquela carnificina.

Há sangue e pedaços de corpos por toda a parte.

Uma porta é partida ao meio, e você sai para a noite fria e enluarada. Você sente que está coberto de sangue. Está mastigando alguma coisa e sabe que é um pedaço de carne humana.

Lá fora você olha para o céu e vê a imensa lua cheia a brilhar majestosa. A lua de sangue, que desperta os mais intensos e escabrosos desejos. Você ouve o chamado, a coisa que desperta a fera. Algo totalmente incontrolável. Deliciosamente irresistível.

Você joga a cabeça para trás e a fera emite um uivo. Um uivo que enche a noite fria de pavor.



Luis Fernando Alves

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