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A VINGANÇA DE ROSEMARY

Naquela manhã nublada de quinta-feira, Rafael, Cristian e Adilson, junto com o resto da universidade, se depararam com o corpo de Deivid, empalado no mastro da bandeira nacional, na frente das portas da universidade. E o mais macabro: Deivid tinha sido decapitado.

As autoridades foram chamadas mas eles não encontraram o assassino. Muito menos a cabeça foi encontrada.

Rafael, Cristian e Adilson não podiam acreditar que o melhor amigo deles havia sido brutalmente assassinado.

Deivid era quem tinha juntado o grupo com suas ideias divertidas para as noites, sem falar que era uma ótima companhia das noitadas e bebedeiras.

As aulas foram canceladas por algumas semanas mas o mistério ainda rondava em torno do assassinato de Deivid Mendes, pois ele não  tinha inimigos e esse assassinato não fazia sentido, e o paradeiro de sua cabeça ainda era desconhecido. Os investigadores acabaram por arquivar o caso por falta de provas.

— Malditos investigadores! - Exclamou Cristian quando as aulas foram retomadas.

Ele achava aquilo um absurdo. Como a polícia podia simplesmente abandonar a investigações?! Era algo inconcebível.

— Calma Cris.- Disse Rafael. 

— Você viu o que fizeram com ele! Desgraçados!

De repente Cristian teve uma ideia. Como não havia pensado naquilo antes?

—Eu mesmo vou descobrir porquê caralhos o Deivid foi morto e...

— Cristian – disse Adilson -escute o Rafael. Não podemos fazer nada. Temos que conviver com o fato de Deivid ter sido assassinado.

— Qual é a de vocês?!- Exclamou Cristian dando um murro na mesa.

Algumas pessoas, incluindo o professor o encararam por alguns segundos depois voltaram a fazer o que estavam fazendo antes.

Cristian não tocou no assunto da  morte de Deivid o resto do dia. Na verdade ele não falou mais nada com  Rafael e Adilson, e começou a evitá-los depois desse dia. Cristian  sempre ficava sozinho e Rafael e Adilson não fizeram nada a respeito, afinal cada um   lida com o luto de seu jeito. Era o que pensavam.

Mas Cristian  ficou distante demais e quando Rafael se deu conta e foi falar com ele percebeu que que o amigo estava muito assustado,  com olheiras profundas.  Rafael percebeu que o rapaz olhava para os lados  a todo momento, como se procurasse alguém.

Cristian chegou a falar que estava sendo seguido por alguém. Disse que estava vendo a sombra de uma mulher que estava em todos os lados. Cristian parecia  não dormir a dias.

— Cara você não dorme há quanto tempo?

— Não... Escute! Tem uma mulher cara. É aquela mulher! Estou te falando! Ela anda por aí...

Rafael ergueu as mãos em protesto.

— Cris! Pare cara! Escuta. Relaxa. Você precisa relaxar. Acho que está precisando comer uma buceta. Há quanto tempo não come uma cara?

— Eu...

— As garotas vão fazer uma festa na República dos nerds na terça. Quero ver você lá parceiro. Pare com essa merda e relaxa.

Mas Cristian não apareceu na festa. Na semana seguinte ele começou a faltar nas aulas e não entendia mais ao celular. A coisa parecia séria, Adilson estava realmente preocupado. Ele já havia perdido um amigo e não estava a fim de perder outro.

— Cara, tá rolando alguma coisa com o Cris.

— É. Parece que sim. Deve ser parada de droga.

— Sei não, acho que é melhor a gente dar uma conferida.

— Quer fazer isso agora? – Perguntou Rafael.

— Claro. O quanto antes melhor.

— Beleza. Bora então.

Os dois foram até a república onde Cristian morava. Ficava a uns 500 metros do campus, uma república só para homens, que Rafael e Adilson sempre acharam um lixo. As pessoas ali não se preocupavam muito com organização.

Adilson e Rafael foram até o quarto de Cristian que ficava no segundo andar.

A porta banca velha estava fechada, a frase “caia fora filho da puta “ tinha sido pintada em preto e encobria a vagina de uma mulher. O tipo de arte que caras como Cristian gostavam.

Rafael tentou a maçaneta e viu que a porta estava trancada, então ele bateu.

— Cris, abra a porta. Somos nós, o Rafa e o Dilso.

Silêncio.

Os dois se entre olharam. Rafael bateu na porta novamente.

— Merda!

— Vamos arrombar essa porra. – Disse Adilson.

— Mas...

— Mas o caralho. E se o cara estiver morto aí dentro?

Rafael assentiu. Os dois investiram contra a porta e a arrombaram.

O quarto de Cristian era o retrato do caos, e estava fedendo a chulé, mofo e urina. Havia roupas, livros, revistas pornô, discos e uma série de outros objetos espalhados pelo chão. Era como se um furacão tivesse passado ali.

— Puta que pariu! – Exclamou Adilson estremecendo.

No entanto o quarto estava vazio.

— Cris. Cadê você cara?

Eles vasculharam o quarto e não havia absolutamente nenhum sinal de Cristian.

— Onde ele está? – Perguntou Rafael.

— Sei lá. Deve ter se mandado.

— Ido embora? Sem levar as coisas dele?

Os dois se entre olharam.

— Olha cara, eu sei lá. Vou dar uma mijada que ganho mais.

Adilson caminhou até o banheiro e fez cara feia. Qualquer coisa era melhor do que mijar ali, mas infelizmente ele estava apertado.

Rafael começou a vasculhar algumas coisas pelo quarto. Achou algumas calcinhas jogadas no chão. Não dava para saber se Cris andava comendo alguém ou andava experimentando calcinhas para bater uma bronha. Ele chegou a sorrir com a ideia.

Então escutou um grito vindo do banheiro e olhou para lá.

— Adílson. Tá tudo certo aí?

Adilson não respondeu.

Rafael franziu o cenho e começou a caminhar na direção do banheiro.

— Dilso. Cê tá legal cara?

Silêncio.

Rafael estendeu a mão para a porta do banheiro e a empurrou.

Seus olhos saltaram da órbita. De repente o terror o envolveu fazendo-o soltar um grito agoniado.

Havia sangue em toda a parte. Adilson estava caído no chão com a testa destruída. Os olhos abertos numa eterna expressão de pânico.

Rafael começou a tremer a chorar. Saiu em disparada do quarto e continuou correndo pelo corredor. Quase tropeçou em um cara que vinha subindo a escada.

— Ei filho da puta! – Gritou o cara. – Olhe por onde anda!
Rafael continuou correndo até sair da república, e uma vez lá fora voltou a correr.

Houve um momento em que ele olhou para trás e então a viu. A garota. Uma garota morta, usando um vestido preto em estilo gótico. Os olhos mortos da garota encontraram os seus e ele sentiu-se gelar.

Rafael começou a correr mais rápido e então tropeçou em algo e caiu estatelado no chão.

Olhou e vou o corpo de Cristian. A garganta dele havia sido cortada, os olhos arrancados.

Rafael gritou, rastejou-se para longe e se levantou em pânico. Olhou para trás e não viu ninguém. Nem a garota estava mais lá.

Ele balançou a cabeça e voltou a correr indo na direção da república onde morava.

Foi direto ao seu quarto e bateu a porta.

Ele estava tremendo. O medo e a adrenalina corriam soltos em suas veias.

— Não pode ser! Não! Não é! Calma! Eu só preciso ficar calmo. É isso! Relaxa.

Ele abriu seu guarda roupas, pegou uma garrafa de uísque que mantinha guardada ali e começou a tomar no gargalo.
O uísque o ajudou a se acalmar um pouco.

Rafael respirou fundo.

— Isso. Só relaxar. Relaxe. Ela está morta porra. Morta.

Foi então que ele olhou nas paredes.

As paredes de seu quarto eram decoradas com diversos pentagramas de vários tamanhos.

Rafael arregalou os olhos.
Havia nomes em cada um dos pentagramas, mas era um nome repetido, um nome de mulher, escrito com sangue.

— Rosemary!

Rafael começou a balançar a cabeça incrédulo. Não era possível aquele nome estar ali. Não era possível porque há quase um mês eles tinham matado Rosemary em um ritual satânico, uma oferenda ao demônio.

Ele mesmo tinha escolhido a oferenda. Rosemary era uma drogada, gótica que vivia por aí puxando o fumo, e era virgem, ideal para o ritual. Era a vítima que eles precisavam.

Rafael a ofereceu sobre a pedra do sacrifício. Ele a cortou, encheu a taça com o sangue que eles beberam. Depois ele espargiu o sangue sobre o pentagrama e eles foderam o cadáver. Depois enterraram o corpo na floresta.

E agora o nome de Rosemary aparecia ali. E era uma coisa impossível.

Rafael ouviu um ruído vindo do quarto e levou um susto. A garrafa que ele segurava se soltou de sua mão e se espatifou no chão.

Ele caminhou lentamente até o quarto e acendeu a luz.

Seu rosto assumiu uma expressão de  puro horror. A cabeça apodrecida de Deivid estava sobre a cama. Larvas se retorciam nas órbitas vazias onde antes havia os olhos, saiam pela boca e pelos ouvidos. O cheiro de carniça impregnou o quarto.

Rafael deu um passo para trás e sentiu quando alguém o agarrou. Havia uma faca em seu pescoço.

Uma voz feminina sussurrou em seu ouvido esquerdo:

— Sempre verifique se quem você matou está morto de verdade.



Debora Quesada
Luís Fernando Alves
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