A CARONA

ATENÇÃO!
A HISTÓRIA A SEGUIR APRESENTA CENAS DE SEXO EXPLÍCITO E É INADEQUADA PARA MENORES DE 18 ANOS. 

Eu tinha dirigido uns 45 quilômetros e não havia absolutamente nenhum sinal de civilização.

Foi uns dois quilômetros depois do pedágio que avistei a mulher. Era uma negra que a julgar pela aparência devia ser uma daquelas putas de beira de estrada, e tinha idade para ser minha filha.

Quando ela deu sinal pedindo carona, não pensei duas vezes.

Eram por volta das Onze e meia da noite, estava fazendo um calor dos infernos e a lua cheia brilhava majestosamente em um céu povoado por nuvens que pareciam ser ovelhas pastando em um campo.

Parei o caminhão no acostamento e ela entrou.

Um perfume gostoso de mulher impregnou o caminhão e eu confesso que fiquei excitado.

Naquela noite eu não pensei em minha esposa, eu não pensei na minha filha de três anos, não pensei em nada. Ver aquela garota foi como ficar cego.

Ela sorriu para mim mostrando dentes brancos perfeitos. Ela parecia ser a personificação dos sonhos de qualquer homem.

— Você salvou minha vida, sabia moço? Eu quero retribuir. - Ela disse colocando a mão na minha perna.

— O que uma moça linda como você faz sozinha no meio da estrada a uma hora dessas? - Perguntei.

— Eu saí com um maluco e ele queria me estuprar, me dar o calote. Sempre pego a grana antes porque é mais seguro. Mas ele se recusou a pagar e ainda queria me matar.

— Mas que desgraçado!

— É, um tremendo filho da puta. Mas eu escapei dele e saí andando, até você aparecer e me resgatar. Quero mesmo retribuir.

Sem falar mais nada ela abriu o zíper da minha calça e tirou meu pênis para fora começando a me masturbar.

— Nossa, você já está duro só por me ver!

Eu sorri meio sem graça. Ela começou a me masturbar e eu confesso que quase perdi o controle do caminhão.

— Puta que pariu! Que gostoso moça!

— Acha isso gostoso? Então veja isso.

Então ela começou a chupar. E aquilo era a coisa mais gostosa que havia no mundo.

Ela me chupou até eu gozar na boca dela.

Não sei de onde tinha saído aquela garota, mas na minha cabeça eu parecia ter tirado a sorte grande.

Um posto de gasolina apareceu uns dois quilômetros depois.

Eu parei o caminhão e trepei com aquela garota divinamente gostosa.

Transamos até a exaustão e eu nunca tinha visto uma garota tão nova trepar tão gostoso.

A última coisa que eu me lembro é dela acendendo um cigarro e sentando na beirada da cama do caminhão.

Ela sorriu para mim e era um sorriso sinistro. Devia ser apenas o sono que eu estava sentindo mas era um sorriso diabólico.

†

Acordei meio sobressaltado sob a luz do dia e a garota não estava na boleia, apenas uma calcinha preta ficara para trás. Achei estranho, mas era uma puta, de modo que era normal.
Putas vêm e se vão numa boa.

Estiquei as pernas e os braços numa tentativa de fazer eles estralarem e desci do caminhão.

Era um dia ensolarado. Caminhei até a loja de conveniência do posto e tomei um café.

Recebi uma mensagem da minha esposa e me senti culpado no mesmo instante. Eu amava minha esposa, ela não merecia uma merda como aquela.

Decidi então fingir que aquilo tinha sido um sonho e seguir minha vida.

Paguei o café, abasteci o caminhão e fui embora.

††

Foi uma semana depois que eu vi a garota novamente.

A fota dela estava estampada em um jornal com a seguinte manchete:

MULHER DE 22 ANOS É ENCONTRADA MORTA NA BEIRA DA RODOVIA SP 56.

Luís Fernando Alves