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TERESA

❗🚨 ATENÇÃO. O CONTO A SEGUIR TRÁS SEVEROS GATILHOS NÃO ROMANTIZADOS E NÃO DEVE SER LIDO POR PESSOAS SENSÍVEIS. ALGUMAS CENAS FORAM CORTADAS PARA ADEQUAR A HISTÓRIA ÀS POLÍTICAS DE USO DA PLATAFORMA🚨❗
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Outubro de 1822.

Os cabelos negros de Teresa esvoaçavam ao vento conforme a garotinha corria com os seus sapatinhos pretos e seu vestido branco florido, pela grama, pisando em algumas flores coloridas de onde voaram várias borboletas. Teresa então parou um minuto para as observar. Tinha de várias cores laranjas, azuis, brancas, amarelas, marrons. Quando as borboletas já estavam longe o suficiente de forma que Teresa não podia mais as ver, a garotinha voltou a correr em direção a uma mulher que estava de frente a um poço.

- Maria, achei você! - Disse a garotinha ofegante

- Teresa, minha flor. O que foi?

- Quero comer.

- Vem comigo, vamos para a cozinha.

Maria se levantou e Teresa segurou sua mão. Ambas entraram dentro da casa. O sol entrava pela janelas trazendo um brilho amarelado para a casa. Elas passaram pela sala de estar onde a mãe de Teresa estava bordando. Então atravessaram um corredor que estava iluminado por archotes e entraram na cozinha. Teresa escalou uma antiga cadeira de madeira maciça enquanto Maria colocou alguma coisa no fogão à lenha.

- Maria, quero comer.

- Espere um momento minha flor, estou esquentando o leite e já pego um pedaço de bolo que fiz hoje mais cedo.

Teresa balançava os pés de forma agitada sem os tocar no chão, enquanto Maria colocou na mesa um grande bolo de chocolate. Ela cortou alguns pedaços e os colocou em um prato de porcelana e entregou para Teresa, que pegou um pedaço e enfiou inteiro na boca.

- Coma devagar Teresa

A garotinha engoliu o bolo e já pegou outro.

- É que eu quero comer.

- Mas coma devagar, o bolo não vai sair correndo.

Maria colocou a jarra de leite em cima da mesa, pegou um copo e o encheu, o entregando para Teresa que estava pegando outro pedaço de bolo.

- Maria, adoro seus bolos!

- Eu sei, mas agora já chega, ou então mais tarde você não irá jantar.

Maria pegou o bolo que estava em cima da mesa. Teresa olhou para o bolo esperançosa.

- Me dá mais um pedacinho?

- Não Teresa. E além do mais...

Maria se calou e abaixou a cabeça quando o pai de Teresa entrou na cozinha.

- Quer um pedaço de bolo senhor?

O pai de Teresa encarou Maria e o bolo e se voltou para a filha:

- Vem comigo Teresa.

A garotinha rapidamente desceu da cadeira. Maria viu que Teresa estava com uma expressão triste em seu rosto.

- Até mais tarde, Teresa.

Quando Teresa chegou ao lado de seu pai ele a pegou no colo e a carregou até um quarto. A colocou na cama e fechou a porta.

🎃

Maria estava colocando o jantar, que consistia em uma grande panela de arroz, uma grande panela de feijão, um frango assado, salada de alface, carne de porco, algumas batatas e uma garrafa grande de vinho.

- Tudo parece muito gostoso, Maria.

- Obrigada minha senhora.

- Me sirva mais vinho, Maria.

- Sim meu senhor.

- Maria você viu Teresa?

- Não minha senhora.

- Tenho certeza que ela está bem querida. Volte a comer para irmos para o quarto logo. - Disse o homem alisando as coxas da mulher.

Neste momento Teresa chegou correndo na cozinha sem olhar seus pais. Ela sentou em uma cadeira longe deles. O pai de Teresa a encarou.

- Teresa, quer que eu prepare seu prato? - Perguntou Maria.

A garota apenas balançou a cabeça positivamente. Maria achou estranho, e ao se aproximar da garota ela perguntou:

- Está tudo bem, Teresa?

Teresa nada disse, apenas encarou Maria, e ao fazer isso Maria se deu conta do que estava acontecendo, só pelo olhar da garota.

- Prometo que vou te ajudar. Agora aqui está seu prato, minha flor.

Teresa foi a primeira a terminar o jantar. Ela saiu correndo da cozinha e foi direto para seu quarto. Os pais de Teresa foram para o quarto e Maria ficou lavando a louça.

Teresa estava torcendo para que seu pai não entrasse em seu quarto essa noite. Inclusive ela já estava embaixo das cobertas e quase adormecendo quando ele abriu a porta.

- Boa noite, Teresa.

Teresa escondeu-se embaixo das cobertas brancas.

- Não faça birra, garota!

- Pare!

A voz de Maria ecoou pelo quarto.

- Saia daqui, preta nojenta.

- Não! Como você pode fazer um absurdo desses e...

Algo atingiu o rosto de Maria e ela caiu no chão aos pés do pai de Teresa.

- Você vai para aquele depósito imundo que você chama de quarto, irá pegar seus trapos fedorentos e irá sair dessa casa agora!

- Amor! Ouvi gritos. Está tudo bem?

A mãe de Teresa apareceu na entrada do quarto completamente nua.

- Está sim. É só Maria se intrometendo na minha vida, mas esta preta não trabalha mais aqui!

Maria se levantou e se apressou em direção a mãe de Teresa.

- Minha senhora, seu marido estava abusando de Teresa e...

- O que seus senhores fazem não é de sua conta! - Disse a mulher. - Agora se retire, por favor.

Maria arregalou os olhos, lançou um último olhar para Teresa e saiu do quarto.

Naquela noite Teresa não recebeu mais nenhuma visita em seu quarto, e, a muito custo, ela adormeceu. Teve um sonho esquisito. No sonho ela estava em sua casa mas ela estava diferente, era como se ela tivesse vida própria. Então ela viu Maria e ela estava usando um vestido branco.

- Maria!

- Teresa, minha flor. Venho para te ajudar.

Neste momento Teresa viu uma sombra negra muito grande e disforme se ocultar nas trevas

- Vem comigo.

Maria conduziu Teresa por um corredor longo e cheio de portas. Todas elas estavam fechadas exceto uma que foi por onde elas entraram em um quarto completamente branco.

- Maria, onde estamos?

- Na casa.

- Eu nunca vi essa parte da casa. - Teresa disse confusa e Maria riu.

- Bom, mas é a casa, eu não sei porque mas tem algo vivendo aqui. Algumas pessoas diriam que é maligna mas não é. Eu estou aqui para adorá-lo. E você também pode.

Aquela sombra negra disforme entrou no quarto e imediatamente o quarto branco se tornou negro por completo.

- Estou com medo, Maria.

- Não precisa ter medo, ele só quer te ajudar. Ajudar você a lidar com o seu pai. Como eu disse, algumas pessoas consideram essa entidade maligna, mas se você se tornar amiga dela, ela te servirá e depois você servirá a ela.

- Papai nunca mais vai me machucar?

- Não.

- Então o que devo fazer?

🎃

Teresa acordou segurando um pentagrama de 10 cm em suas mãos. Ele era feito de prata. Vestiu um vestidinho branco e depois um laço vermelho nos cabelos. Colocou seus sapatos e correu para a cozinha onde estava seu pai, que a ignorou.

- Quero comer. - Disse ela

- Não ligo.

Teresa se aproximou mais de seu pai.

- Quero comer.

O pai de Tereza bufou, se levantou da mesa e deu um tapa no rosto da garotinha.

- COMA! SÓ NÃO ME PERTURBE!

O homem voltou a se sentar e começou a tomar seu café, quando sentiu uma forte dor na sua perna. Era Teresa que tinha arrancado um naco de sua perna

- QUE PORRA É ESSA TERESA?!

- QUERO COMER! -Teresa disse, com sangue escorrendo de sua boca.

Neste momento maria entrou na cozinha e ficou logo atrás de Teresa que avançou novamente contra seu pai, agarrou a perna dele e começou a comer ferozmente.

- MARIA, ME AJUDE POR FAVOR!

O homem viu a filha comer seu pé e começar a comer a sua outra perna.

- Você não é mais meu senhor. - Disse Maria com um sorriso macabro nos lábios.

O pai de Teresa viu um ser negro surgir na cozinha. A coisa deslizava e deixava para trás um visgo nojento. O rosto era humano mas terrivelmente macabro.

O homem olhou para os olhos de Maria e eles estavam vermelhos, ele gritou. Olhou para a filha e ela estava com os olhos completamente negros.

O pai de Teresa gritou desesperado. Então a mãe de Teresa surgiu na cozinha desesperada, pois inúmeras aranhas tinham tomado conta de seu corpo e a estavam comendo viva.

Maria viu ela desaparecer, só restaram suas roupas e alguns ossos.

O pai de Teresa não demorou muito para morrer.

Maria se aproximou de Teresa, que agora estava em pé, diante do cadáver do pai, o rosto coberto de sangue.

A empregada negra segurou a mão da menina e as duas começaram a sair da cozinha.




Luís Fernando Alves e Debora Quesada

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