Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

PAULO

2005

Paulo olhou para o rapaz, e disse:

- E então chapa?

- E então o quê?

- Comece a falar. O que aconteceu lá? Existe uma denúncia dos vizinhos. Ouviram gritos... Quando a polícia chegou você estava pelado no meio da rua, coberto de sangue. E agora seus pais estão desaparecidos. Então comece a falar.

Paulo se lembrou de uma coisa:

- Fale porque uma equipe inteira de policiais examinou o lugar e não encontrou nenhuma casa...

O rapaz, que se chamava Diego, e que tinha ares de 18, 19 anos, começou a rir como um louco.

- Há alguma coisa para rir parceiro?!

- Não entre lá policial. Tire suas equipes de lá. Não olhe para ela. Não olhe. Não olhe. Não olhe.

Paulo ficou olhando para o rapaz que tinha o olhar perdido. Era como se seu corpo estivesse ali, mas a alma não.

Poucos minutos depois alguém entrou na sala, e se dirigiu a Paulo:

- Senhor. Acho que gostaria de saber dos pormenores.

- Que pormenores?

- As equipes senhor.

- O que tem elas?

- Perdemos o contato com todas elas.

- Como assim?...

- Não respondem aos nossos contatos senhor.

Paulo ficou olhando para ele por alguns segundos. Como se estivesse sem ação. Toda aquela coisa o estava deixando confuso.

Ele se lembrou do caderno e a história bizarra contida nele.

Paulo franziu o cenho e de repente se lembrou de que Bruno estava à frente daquela ocorrência, e provavelmente tinha entrado na casa.

Pegou o celular e entrou no whatsapp.

" Bruno, tá tudo bem aí cara?"

Esperou alguns segundos e então recebeu a resposta:

" Você precisa vir aqui Paulo. Achei uma coisa surpreendente."

"Que bosta você achou?"

" Você precisa ver com seus próprios olhos. É surpreendente demais. "

"😕😕. Tá ok. Já estou indo. "

"😈."

Paulo não entendeu muito bem o último emoji, mas viu que Bruno não estava mais on-line.

Ele suspirou, guardou o celular e olhou para Murilo, o assistente de polícia que estava em sua mesa digitando alguma coisa no computador.

- Bem Murilo, segure as pontas aí. O Bruno achou alguma coisa  na casa e vou dar uma olhada.

- O que fazemos com o cara, chefe? - Perguntou o policial apontado para a sala de interrogatórios.

Paulo olhou para lá e viu Diego através da parede de vidro. O rapaz estava em pé agora, o olhar vidrado, um sorriso macabro nos lábios.

Paulo estremeceu ante a cena.

- Ponha ele na cela e pronto.

Ele olhou mais uma vez para a sala de interrogatórios e então saiu de lá.

🎃

Parou o carro diante da casa.

Havia algo de muito errado com aquela casa. Ela simplesmente não combinava com nada que houvesse ao redor, porém era imponente e de certa forma intimidadora. Paulo chegou a estremecer. Ele ficou parado ali no carro por alguns segundos, depois tentou contato com o delegado mas não conseguiu.

- Merda.

Pegou sua arma de serviço e colocou na cintura depois pegou a escopeta calibre 12, que sempre levava consigo e saiu do carro.

Havia algumas viaturas na rua, os policiais tinham colocado faixas de contenção na frente da casa.

- Paulo acenou para os policiais  e entrou na casa passando por baixo da fita.

Assim que passou pelo portão sentiu algo estranho.

Havia um lance de escada que conduzia até a porta. Ao redor um bem cuidado jardim.

Ele subiu a escada, e assim que se aproximou da pequena varanda, a porta se abriu.

Uma mulher negra, extremamente sexy e bonita saiu pela porta. Ela estava usando um uniforme de empregada, que, a julgar pelo aspecto, parecia ser antigo.

Paulo franziu o cenho e se aproximou.

- Senhor Paulo. Que bom que o senhor veio! Estávamos esperando por você.

- O que?... Eu... É... Eu não sabia que a casa estava habitada.

- É habitada desde o começo senhor.

- Eu vim... O delegado Bruno está aí?

- Sim. Ele está esperando pelo senhor.

A mulher sorriu de maneira meio enigmática e escancarou a porta, desaparecendo e seguida na escuridão escabrosa, que era uma coisa que quase podia ser tocada.

Paulo hesitou por alguns momentos, e então entrou na casa.

🎃

- Ei moça, espere.

A mulher se embrenhou por um vasto corredor, e seguia à frente, quase desaparecendo de vista.

Paulo sentiu-se engolido por aquele corredor. Era uma sensação estranha, mas forte o suficiente para que ele sacasse a arma.

Algumas velas estavam acesas ao longo do corredor, próximo a elas, desenhados nas paredes, aparentemente com sangue que ainda escorria, estavam desenhados estranhos pentagramas.

- Mas que merda é essa?!

Com o canto dos olhos ele viu um vulto se esgueirar no corredor agora.

- Ei. Espere!

Paulo saiu correndo sob a parca luminosidade que iluminava a casa. Dobrou à direita e quase soltou um grito.

Era uma sala de jantar. Havia pessoas sentadas ao redor da mesa. Elas usavam roupas do século XIX. Assim como o resto da casa, a sala de estar estava sendo iluminada por velas.

Paulo verificou a existência de outro pentagrama desenhado na parede logo atrás daquelas pessoas.

Ele ouviu um tiro e voltou-se abruptamente para trás. Quando voltou a olhar para as pessoas na mesa viu que elas estavam mortas, todas com tiros nas testas.

Paulo arregalou os olhos e recuou. Sentiu algo atrás de si e se virou.

Havia uma garota parada diante dele. Pela aparência não devia ter mais do que sete anos.

Sob a luz das velas, a sombra da criança era projetada na parede. Mas então aquela não era a sombra da garota, era a sombra de um ser bestial.

Paulo sentiu a presença maligna.

Os olhos da menina agora estavam pegando fogo, e de repente os olhos de Paulo também se incendiaram e ele começou a gritar em estado de pânico.

A coisa durou alguns segundos.

De repente Paulo percebeu que estava parado no meio de uma sala vazia.

Olhou para trás e viu a porta aberta da casa.

Seu coração palpitava. Algo lhe dizia que aquele lugar era maligno. Algo terrível tinha acontecido ali. Ele sentia a presença, algo bizarro e opressor, e aquilo estava apegado à paredes daquela casa.

Ele, mais do que nunca, precisava sair dali.

Paulo tomou sua decisão e viu que a porta estava se fechando. 

- Não! Não!

Correu mas não conseguiu evitar que a porta se fechasse.

Ficou ali lutando com a maçaneta na tentativa de abrir a porta.

Foi então que ele sentiu. Havia alguma coisa atrás de si. Algo tão terrível que fazia seu corpo tremer.

Lentamente ele se virou ficando com as costas para a porta e contemplando a escuridão.

Do meio da escuridão opressora da casa veio a voz infantil embargada de malignidade:

- Quero comer!



Luís Fernando Alves

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro