Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

O PORTÃO

Edilson ficou olhando para ele por alguns instantes. Parte dele sabia exatamente o que estava acontecendo ali, o que precisava ser feito.

Olhou para o bebê no colo do homem e perguntou:

— Que criança é essa?

— O portal precisa de sangue puro para ser aberto. Está escrito aí no livro. Alguns sacrifícios precisam ser feitos, infelizmente.

Os dois ficaram se olhando por alguns segundos.

Edilson ergueu sua arma e a apontou para Bruno.

— Solte essa criança agora mesmo!

O delegado sorriu e permaneceu impassível.

— Minha mãe tentou abrir um portal quando eu era criança. Ela quase conseguiu. Mas isso aqui é diferente Edilson. Isso aqui é o próprio purgatório. Eu entendi isso na primeira vez que entrei aqui. Iniciei minha busca em meio aos terrores desse labirinto e agora aqui estou. Neste lugar que, graças a você, nossos olhos estão vendo.

Bruno deu um passo na direção do altar.

— PARE AI! NÃO DÊ MAIS NENHUM PASSO OU TE METO UMA BALA NA CARA. DAQUI EU NÃO ERRO NÃO!

— Escute os gritos Edilson. Não é maravilhoso? Você não almeja conhecer os segredos da escuridão? Estão escondidos atrás daquela porta. Tudo isso aqui... Um banho de sangue... O purgatório é a preparação, a carne apodrece, o que resta é mandado para as trevas, as maravilhosas trevas.

— Eu não dou a mínima meu chapa. Eu acho que você não passa de um louco de merda.

Bruno deu mais um passo. Edilson atirou perto do pé dele.

— O próximo vai ser na sua testa! Agora solte o bebê e se afaste!

Bruno ficou olhando para ele por alguns instantes.

— Muito bem. Que seja.

Ele colocou o bebê no chão. A criança começou a chorar.

— Se afasta! Vamos!

Bruno ergueu as mãos e deu alguns passos para trás.

— Tudo bem. Vai ficar tudo bem.

Edilson se abaixou para pegar o bebê e levou um forte chute na cara. Ele chegou a disparar um tiro mas levou outro chute, na mão dessa vez.

Bruno sacou sua arma e atirou em Edilson que gemeu e caiu no chão desolado e surpreso.

— Você é um frouxo de merda. Foi útil até aqui mas agora foi descartado. Mas eu quero que você veja. Você terá o prazer de ver antes de morrer.

Bruno pegou a criança e se aproximou do altar. Começou a folhear o livro e retirou uma adaga do bolso.

Edilson começou a se rastejar na direção da arma que tinha caído longe.

Bruno cortou a garganta do bebê e deixou o sangue cair sobre o altar piramidal.

O sangue escorreu pelo sulco, encheu os outros e começou a escorrer na direção da porta.

Bruno olhou para Edilson e sorriu. Era um sorriso diabólico.

Ele ergueu as mãos e começou a falar em uma língua estranha:

—  Potestatem tenebrarum hic habitantium invoco.  Ianitorem fortem invoco qui clavem tenet.  Cerberus, potestas infernalis.  ille qui clavem habet.  umbra audit.
Audit nubes.
cinis audit.
Audit Pulvis.
Venenum Hears.
Mysterium Auditorum.
Apocalypsis Hears.
Silentium audit.
The All Hears.
Nihil audit.
Aperi portas infernales! APERI!

Edilson arregalou os olhos e viu quando o sangue se espalhou contornando a enorme porta.

Então ela começou a se abrir.

Os gritos se intensificaram. Um forte vapor quente tomou conta da sala, assim como uma luz alaranjada. O odor de enxofre era forte e nauseabundo.

— ISSO! - Gritou Bruno eufórico.  - ISSO! ABRAM-SE TREVAS! SE REVELEM! SE...

Um forte estampido foi ouvido, e a parte de trás cabeça de Bruno explodiu. Ele ainda teve tempo de se virar e ver Edilson de pé, segurando o peito e apontando a arma. Então Edilson disparou novamente.

Ele viu Bruno caindo e então ele mesmo caiu de joelhos, completamente exausto. Ficou ali por alguns segundos, fez força e se levantou.

Olhou para a porta aberta. Os gritos tenebrosos e o calor emanavam lá de dentro.

Edilson deu as costas e começou a cambalear de volta pelo corredor.

Deu alguns passos e então o enorme monstro de três cabeças se postou na frente dele. Parecia furioso.

Ele se lembrou do que Bruno dissera: Não precisa temê-lo. Ele só fere aqueles que querem sair. Não os que querem entrar.

Mas o monstro parecia furioso. Prestes a devorá-lo. 

Uma certeza terrível caiu sobre si e ele olhou para a direita. Viu a si próprio caído no chão, os olhos abertos numa eterna expressão de pânico.

Edilson sentiu que ia desmoronar. Olhou para o monstro enorme que soltava fogo pela boca e recuou.

Ele olhou para a porta, agora totalmente aberta. Os gritos continuavam vindo lá de dentro, a luz parecia cegar.

Edilson começou a caminhar em direção a ela, e à medida que se aproximava parecia que a porta ficava ainda maior. Ele sentia-se como uma mísera formiga prestes a ser esmagada.

Edilson parou. Na frente dele havia uma intensa luz cegante.

Edilson entrou na luz.

☠️☠️☠️☠️☠️

Continua

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro