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MURILO

2006

Aquilo não fazia nenhum sentido e estava o deixando louco. O delegado Bruno já tinha ido atrás da resposta em 2005 e não voltou para a delegacia nunca mais. Era uma coisa que ele sabia. Estava nos registros de desaparecidos. Paulo, outro desaparecido, recebeu alguma mensagem de Bruno e até hoje não tinha voltado também. Isso já fazia quase um ano.

Murilo investigou mais um pouco e achou uma lista de desaparecidos que moravam próximo àquela região onde ficava aquela casa, e outros que souberam que as pessoas estavam indo para lá, como foi o caso de quatro jovens, desaparecidos em 1973, cuja a mãe de um deles, ainda viva, falou que o filho, no dia que desapareceu, recebeu um convite para ir em uma casa abandonada com outros amigos, e então, depois, foi relatado desaparecimento de Rafael, Gabriel, João e Júlio.

Na mesma escola em que esses jovens estudavam foi relatado também outros quatro desaparecimentos de jovens dez anos depois. O  estranho caso de Edson, Francisca, Gilmar e Fernanda.

O que Murilo investigou sobre a coisa dizia que Edson, antes de desaparecer, passou os últimos 15 dias sem ir para a escola.  Quando Murilo visitou a casa do garoto encontrou em seu quarto (preservado da maneira que o garoto deixara) vários desenhos de ocultismo. O cara simplesmente era um louco e estava mexendo com bruxaria. Provavelmente seus amigos e ele foram fazer alguma coisa desse tipo na casa, já que a mãe de Fernanda disse que a filha estava feliz com uma nova amiga e iria para a casa dela, e essa garota era Francisca.

Os pais dela disseram que ela estava com Edson e Gilmar na casa abandonada.

A casa na rua da cacimba, número 94. O que ela tinha a ver com tudo isso?

Ele estava na frente da primeira equipe que foi investigar o local e não havia nada. Nenhuma casa. Depois Bruno disse que tinha casa sim, e Paulo realmente foi para lá.

Ele pegou aquele caderno que estávamos arquivos do caso, deixado ali desde a década de oitenta.

Pela primeira vez  iria ler aquela coisa, e foi isso que ele fez. Ele passou o dia lendo aquela baboseira sem sentido. Mas aquele nome chamou a atenção:Camila.

Pelo que ele investigou era outra desaparecida.

Esses foram alguns casos que ele achou, mas o rastro daquela coisa ia muito além. Murilo achou muitos outros casos de 20 anos atrás alguns de 30 e até de 70 anos atrás. Todos relacionados ao mesmo endereço: rua da cacimba 94.

Ele foi até a prefeitura investigar quem eram os donos daquele local mas não achou absolutamente nada. Aquela casa não existia, ou pelo menos não existia nenhum registro dela.

☠️

— Olha só Diego, o negócio é o seguinte: se você cooperar comigo eu posso ajudar você, reduzir sua pena ou algo assim. Me fala exatamente o que aconteceu naquela noite em que nós policiais te encontramos saindo da casa. Você disse que seus pais estavam lá com você. Seus pais não foram encontrados.

— Policial, eu avisei vocês para não entrar lá! Vocês não me ouviram. Os policiais que entraram lá, todos, estão com o destino já escrito. Morte, eu vejo isso, e você será o próximo.

Diego começou a rir, uma risada insana e desencarnada. Murilo bufou e saiu de sala.

Os crimes que tinham acontecido naquela casa... aqueles jovens e aquele garoto, Sávio... Algo o traumatizou. Ele precisava vê-lo. Ele iria lá assim que visse Rodrigo.

☠️

Ao chegar na cela de Rodrigo ele ficou em estado de choque, pois o que viu era uma cena bizarra. Rodrigo, de algum jeito, tinha achado alguma lâmina, cortou seus pulsos e escreveu em toda parede da cela alguma coisa sinistra, escrita em uma língua que ele achava ser latim ou algo do tipo, repetidas vezes com o seu próprio sangue:

In nomine Dei nostri Satanas Luciferi excelsi!
  In nomine satanae, princeps terrae, rex mundi, ego praecipio tibi
  tenebrarum copiae in me infernalem suam conferendi potestatem!
  Plene portas inferni aperite et exi de abysso
  saluta me sicut fratrem tuum et amicum tuum.
  Da mihi indulgentias quas dixi!
  Nomen tuum in partem suscepi mei!
  Vivo sicut bestia agri, vita exsultans materiae!
  Faveo justis et maledico pravis.
  Per deos omnes inferos mando ut haec omnia loquor
  fruatur!
  Egredere et responde nomina tua in manifestatione nominis mei
  vota!
  o!  Ausculta nomina!
  o!  Ausculta nomina!
  INFERNUM NOMINA
  Abaddon Adramelech Ahpuch Ahriman Amon Apollyn Asmodeus Astaroth
  Azazel Baalberith Balaam Baphomet Bast Beelzebub Behemoth Beherit Bilé
  Chemosh Cimeries Coyote Dagon Damballa Demogorgon Diabolus Dracula.

No chão havia algumas esculturas feitas com as fezes de Rodrigo, uma casa, uma freira macabra, um ser raquítico com chifres e um pequeno cachorro demoníaco além de  um pentagrama desenhado. O corpo de Rodrigo estava deitado no centro com uma expressão de pânico nos olhos mas um sorriso doentio no rosto.

— Que porra é essa?!

Precisava colocar um ponto final naquela história, descobrir o que estava realmente acontecendo.

☠️

— Boa noite, sou o investigador Murilo Neves.

Murilo mostrou o seu distintivo assim que a mulher abriu a porta.

— Boa noite, investigador. Alguma novidade sobre o caso?

— Eu estou na frente de outro caso, é outro investigador que está cuidando do caso da sua filha e dos outros jovens. Eu gostaria de falar com o seu filho.

— Sávio está fazendo terapia, graças a isso ele conseguiu voltar a falar mas, ele entra em pânico quando a gente pergunta da casa e o que aconteceu lá.

— É compreensível que ele esteja traumatizado, qualquer um no lugar dele estaria. Mas em todo caso não vim falar com ele por conta da casa

Eles pararam em frente a uma porta entreaberta onde Murilo conseguiu ver um homem de uns trinta e três anos sentado no chão escrevendo ou desenhando em algum papel.

— Sávio, meu filho, esse homem veio falar com você.

Sávio parou de fazer o que estava fazendo, se levantou e encarou o Murilo.

— Não quero falar sobre o que aconteceu lá.

— Não vim para falar sobre nada disso, vim para cá porque gostaria de dar uma olhada nos seus desenhos, como esse que você estava fazendo. - Disse Murilo apontando para a folha.

Era o desenho de um cachorro, uma freira, uma cabra e a casa.

— A senhora poderia nos dar licença? - Pediu Murilo.

A mãe de Sávio acenou positivamente com a cabeça, sorriu e saiu do quarto fechando a porta logo em seguida.

— Sávio o que este desenho significa?

O homem permaneceu em silêncio, apenas olhando Murilo.

— Eu só estou querendo entender tudo isso. Você sabe que eu sou policial, não sabe Sávio?

Sávio acenou positivamente com a cabeça e Murilo continuou:

— Onde trabalho há duas pessoas muito más, que fizeram coisas horríveis. Elas fizeram esse mesmo desenho que você fez. Por isso eu estou perguntando qual é o significado dele.

Sávio então começou a mexer em suas folhas, parecia que ele estava procurando algo, e então entregou para Murilo uma folha. Nela tinha um único texto, aquele texto já conhecido de Murilo escrito com o que parecia o sangue fresco, embora ele soubesse que era apenas tinta vermelha.

— Ela me obrigou a escrever isso. - O homem disse apontando para a freira e depois para  a casa.

— Quem é ela?

— Trevas. Ela é o próprio mal que habita em Lúcifer, e ele está na casa. Não vá para a casa moço, por favor. A casa é  má.

— Obrigado Sávio. Posso ficar com os desenhos e esse texto?

☠️

Ele parou o carro no endereço daquela casa, rua da cacimba, número 94.

Não tinha nada lá. Não existia nenhuma casa com o número 94. Apenas um terreno baldio.



Debora Quesada

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