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DIEGO

2005

- Mas que porra! - Disse Diego ao ver que seu celular estava com apenas 2% de bateria.

Ele o bloqueou e deixou de lado. Olhou para o lado e viu a cidade passando pela janela do carro.

- O que foi? - Perguntou sua mãe que estava lendo uma matéria no jornal, no celular.

- A porra do meu celular está sem bateria. Falta muito para a gente chegar?

- Não meu filho, estamos a apenas dois bairros de distância.

Seu pai fez uma curva e entrou em uma rua de terra cheia de mato ao redor.

- Espero que lá no meio do mato onde nós estamos indo morar pelo menos pegue internet.

O carro fez outra curva.  Diego viu pela janela várias casinhas de um lado. Do outro lado da rua havia um grande campo cheio de vacas.

Diego bufou e viu seu pai virar por uma outra rua. Ali havia árvores de ambos os lados, o carro chacoalhava com os buracos na estrada de terra. Então seu pai parou o carro, pois tinha chegado numa grande porteira preta que estava fechada.

- Vou lá abrir e já venho.

Ele saiu do carro e abriu a porteira. Voltou para o carro e depois desceu de novo para fechar a porteira novamente.

- Quase chegando. - Disse o pai de Diego, fingindo uma animação.

Ele dirigiu por mais uns dois minutos ali naquela rua de terra, onde Diego viu várias casinhas feias. Então seu pai parou o carro na frente do que Diego achou ser a pior das casas.

- É aqui?! - Perguntou Diego, indignado com a situação.

Seus pais responderam sim, e ambos desceram do carro.

Ele bufou e também saiu do carro. Ao pisar no chão Diego pisou num grande monte de bosta de cavalo e saiu xingando.

Eles entraram na casa que era horrível e tinha cheiro de mofo.

- Diego, meu filho, por que você não escolhe um quarto para você, enquanto eu e seu pai arrumamos as coisas aqui?

Pelo que Diego podia ver a casa já estava mobiliada, por mais que os móveis fossem velhos e antigos, estavam em bom estado.

Diego subiu um lance de escadas e entrou em um corredor. Abriu uma porta e viu um quarto branco, com camas e cortinas de mesma cor.

Ele desceu para o carro, pegou sua mala de roupas e voltou para o quarto branco onde ficou até a hora do jantar.

🎃

Diego tinha carregado seu celular e agora estava navegando pelo YouTube, segurando seu pênis e vendo vídeos de gostosas só de biquíni rebolando. Ele se assustou com uma batida na porta.

- Diego, meu filho, eu posso entrar?

- Pera aí. - Ele disse, voltando pênis de volta dentro da cueca e tentando disfarçar.

Se levantou e foi destrancar a porta.

- Mãe...

- Hora do jantar. Vim te chamar e saber porque você ficou aqui no quarto hoje o dia inteiro, e também vim ver como que você está.

- Estou bem.

Ele saiu do quarto. Diego franziu o cenho, pois estava no corredor e logo chegou na cozinha. Ele estranhou o desaparecimento da escada que tinha subido para ir para o quarto.

- Que foi Diego? - Perguntou  seu pai que estava mexendo a salada no pote.

- Eu podia jurar que tinha uma escada ali.

- Escada? Essa casa tem só um andar, como poderia ter uma escada? Pegue comida antes que esfrie.

Ele foi até o fogão e pegou arroz, feijão e algumas linguiças que estavam ali. Os três jantaram em silêncio e após isso Diego voltou para o quarto, enquanto sua mãe lavava louça. Ele atravessou o corredor abismado, sem saber o que tinha acontecido com a escada e entrou em seu quarto. Quando entrou teve impressão de ver alguém deitado na sua cama. Era uma criancinha, uma garotinha com olhos negros. Ela sorriu para ele, saiu correndo e atravessou a porta. Diego, olhou para trás, por onde tinha visto a garota passar,  mas não existia mais nada ali. Ele entrou no quarto e fechou a porta tremendo. Se deitou na cama incapaz de pegar seu celular, pois estava aterrorizado. Acabou adormecendo.

Diego acordou no meio da noite, pois parecia que algo estava pingando em seu rosto. Pensou que fossem goteiras, mas com o passar dos segundos percebeu que não estava chovendo lá fora, e continuava a pingar coisas em sua testa, nariz e boca. Quando seus olhos se acostumaram com a escuridão ele, pôde ver no teto uma criatura sinistra com olhos vermelhos e brilhantes. Tinha algo que Diego não conseguia ver, então ele pegou o celular sem tirar os olhos daquela criatura. Ele o chacoalhou para ligar a lanterna e iluminou a coisa. Aquele ser gritou e saiu correndo incomodado pela luz. Diego viu uma gosma verde nojenta e fedorenta caindo nele mesmo, na cama, no chão e em todos os lados de onde aquela criatura estava. Aquela criatura deixou para trás um rastro de líquido verde.

- Que porra era essa?! - Diego sussurrou para ele mesmo, e se forçou a ir no banheiro para limpar o que quer que fosse aquilo.

Foi extremamente difícil caminhar por onde aquele ser tinha largado as gosmas verdes. Diego escorregou e caiu de cara, e um gosto metálico encheu sua boca.

- Bosta! - Diego disse, se arrastando pelo chão, tentando sair do quarto, segurando firme o celular que estava todo sujo daquela gosma verde.

Ao sair no corredor tentou levantar, conseguiu acender as luzes e foi para o banheiro que não ficava muito longe de seu quarto. Diego deu um grito. No espelho, atrás dele, tinha um homem segurando uma arma apontando para a própria cabeça. Quando Diego se virou não tinha homem nenhum. Ele deu outra olhada no espelho e aquele homem não estava mais lá. Tremendo, ouviu uma risada de criança e alguém correndo.

Diego nem fechou a torneira do banheiro, só queria sair dali e pensou em correr de volta para seu quarto o mais rápido possível, mas quando saiu do banheiro entrou em um corredor com inúmeras portas. Ele caiu novamente de cara no chão. Centenas de  mãos pútridas vieram de lugar nenhum e o puxaram para dentro de uma porta que estava aberta.

Ele foi levado para uma sala. As paredes eram vermelhas e o chão era negro. Havia inúmeras pessoas nuas, deformadas, uma comendo a carne podre da outra. Elas viram Diego e foram todas para cima dele. Diego teve a bunda mordida por um cara, uma mulher mordeu e arrancou um pedaço de suas costas. Diego gritou, tentou se levantar, chutou a cara da mulher e a cara dela explodiu. Um líquido verde saiu para todos os lados molhando a cara dele. As outras criaturas ficaram observando a mulher sem cabeça correr para continuar atacando Diego, mas ele a golpeou novamente em sua barriga e ela quebrou no meio. Então ele saiu correndo e atravessou um corredor. Estava escuro e frio, ele tropeçou em alguma coisa, pegou o celular e viu um  homem no chão.

Seus olhos não puderam acreditar em que estavam vendo. Era a cabeça decepada de seu pai. Os olhos abertos com uma expressão aterrorizada.

Diego recuou alguns passos para trás e algo o atingiu. O corpo de sua mãe com a barriga aberta cheia de larvas saindo para fora caiu em cima dele e Diego começou a correr.

Ele viu uma mulher negra muito gostosa, o que o fez parar e ficar encarando. Diego viu a mulher se transformar em um cadáver  podre antes de despencar no chão. Ele gritou e saiu da casa, mas ao sair não estava mais naquela rua de terra. Ele caiu no asfalto. Tinha carros de polícia por todos os lados cercando a casa.

- Parado! - Gritou um policial.

Diego obedeceu e então os outros policiais foram até ele, o algemaram e o colocaram na viatura.

- O que que está acontecendo?! Por que vocês estão me prendendo?!

Diego não estava entendendo nada e os policiais o ignoraram. Ele foi levado para uma clínica psiquiatra onde relatou tudo que vivenciou para os médicos. Nada que ele dissesse surtia efeito e ele nunca se livrou da acusação de ter matado seus pais. Os psiquiatras disseram que os pais dele nunca tinham se mudado.


Debora Quesada

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