Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

DENISE

2010

Colocou a chave na fechadura mas ela não girou, e era como se aquela não fosse a chave correta.

É claro que aquela era a chave que tinha sido deixada na imobiliária pelo proprietário...

Ela pensou no proprietário e agora pensava que não tinha ficado realmente claro quem era o proprietário. A funcionária falara de um homem estranho, usando roupas pretas e foi só. Quando Denise chegou na imobiliária havia uma casa cadastrada no sistema, o número 94 da rua da cacimba.

Ela conhecia a rua, já tinha vendido umas duas casas lá, e podia jurar que o número 94 não existia, mas quando chegou ao endereço para fazer a avaliação, lá estava a casa, uma construção grande de dois andares com todos os traços de uma casa abandonada, e era uma pena, porque a casa tinha ares de ter sido uma mansão no passado.

Ela teve dificuldades em abrir o portão, e quando o fez um impetuoso vento assoprou, vindo da casa, levantou folhas mortas e também sua saia. Se alguém estivesse ali teria visto a calcinha rosa que ela estava usando. Seu consolo era ter certeza que a pessoa iria gostar do que ia ver.

Ela ficou olhando para a casa por alguns instantes. Havia algo no aspecto daquela casa que não a agradava, e não tinha nada a ver como fato dela estar toda detonada. Depois pegou seu celular e tirou algumas fotos da fachada.

Denise voltou a atenção para o jardim e tirou mais algumas fotos.

Havia uma estátua em um lugar que parecia ser um velho chafariz. Era uma estátua de vênus. Denise tirou a foto e resolveu dar uma conferida.

Na foto havia uma garotinha próximo da estátua.

Denise levou um susto e quase deixou cair o celular. Olhou para a estátua e não viu garotinha nenhuma.

Ela pegou o celular e voltou a olhar a foto. Nada de garotinha. Franziu o cenho sem entender o que acabara de acontecer. Tirou mais algumas fotos indo para a parte de trás da casa.

Depois se dirigiu para a porta de entrada. Colocou a chave na fechadura mas ela não girou, e era como se aquela não fosse a chave correta.

Tentou várias vezes e nada. A porta simplesmente não abria.

- Mas que merda.

Irritada, Denise acendeu um cigarro e deu as costas para a casa. Fuçou sua bolsa para pegar seu celular quando ouviu o ruído da porta se abrindo.

Denise se voltou para a porta e a viu aberta.

Ficou olhando para ela por alguns segundos como se esperasse que a qualquer momento alguém saísse de lá de dentro, mas nada aconteceu.

- Oi. Tem alguém aí?

Denise se aproximou da porta. Seu coração estava palpitando e ela nem sabia porquê.

Empurrou a porta, terminando de abrir e viu-se diante do que parecia ser um lance de escada.

Denise entrou na casa.

A escada a conduziu até um corredor cheio de portas. A casa parecia ser muito maior por dentro.

Ela começou a testar as portas, a maioria estava trancada.

Uma delas se abriu e Denise se viu no que parecia ser uma sala. Havia alguns móveis que estavam cobertos por panos brancos encardidos de poeira.

Denise viu uma mulher parada diante de uma vidraça, de costas para ela. Sentiu seu coração palpitar, um arrepio estranho percorreu todo seu corpo.

- Oi... Quem... Quem é você... Eu... Eu sou da imobiliária... O pessoal lá não me avisou que havia gente aqui... Você é dona da casa?

A mulher permaneceu imóvel.

A essas alturas Denise já estava achando a coisa meio estranha. Ela não tinha sido informada que havia moradores na casa, o que estava além do contrato.

- Moça... Você está bem?

Denise se aproximou ainda mais da mulher e a tocou. A mulher se voltou para ela e Denise começou a gritar. A mulher não tinha rosto, sua face era um grande vazio.

Denise tentou recuar. A mulher a agarrou e a prendeu contra a parede. Então aquele rosto vazio se aproximou dela. Denise arregalou os olhos e viu quando pequenos tentáculos saíram da mulher sem face e começaram a grudar no rosto dela.

Denise gritou enquanto tentava se soltar.

Em poucos segundos a coisa absorveu seu rosto. Agora Denise estava olhando para uma cópia de si mesma.

A cópia sorriu. Um sorriso macabro. Ela abriu a boca e Denise viu que a coisa não tinha língua.

Ela sentiu que era a hora de correr.

No entanto Denise foi atacada. A cópia a segurou fortemente e abriu sua boca com as mãos. Denise gritava em estado de pânico e esperneava tentando se soltar. A coisa puxou a sua língua e de repente começou a comê-la.

Denise soltou um berro de dor e terror. Aquilo arrancou sua língua. O sangue explodiu embaçando a visão de Denise.

A coisa a soltou e ela caiu no chão, gemendo de desespero. Começou a se rastejar em meio a um rastro de sangue e ouviu uma voz macabra atrás de si.

- Tenho fome, Denise. Quero comer.

Denise sentiu quando algo segurou seu tornozelo esquerdo e o ergueu. Ela tinha chegado até a porta e tentou segurar no batente. Não teve força o suficiente. Denise arregalou os olhos e foi puxada.

🎃

Eduardo parou o carro diante da casa. Era aquele endereço, número 94 na rua da cacimba.

- É aqui mesmo? - Perguntou Mônica olhando para a casa, um sobrado decrépito.

- É o endereço que estava na mensagem.

Eles desceram e se aproximaram do portão. Bateram palmas e não foram atendidos por ninguém.

Eduardo mexeu no portão e viu que ele estava aberto.

Os dois entraram e caminharam até a porta de entrada, subindo um lance de escada.

- Está mal cuidado esse jardim, hein. - Observou Mônica.

- A gente vai arrebentar tudo isso mesmo.

Eduardo bateu na porta e esperou.

Os dois deram as costas para a porta e segundos depois a ouviram se abrir.

Olharam e viram uma sorridente mulher morena de uns trinta anos. Havia um crachá com identificação na camiseta que ela estava usando. O nome era Denise.

- Oi. - Disse Eduardo. - Você deve ser a moça com que falamos. Viemos ver a casa.

- Claro. - Respondeu Denise com um sorriso radiante. - Vamos entrar. - E escancarou a porta.



Luís Fernando Alves

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro