Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

BEBA COM MODERAÇÃO


- Isso é incompetência! Ele deveria ter sido detido, se você tivesse mandado gente suficiente!

Raguel era só nervos, mas Castiel já estava acostumado com o gênio forte da arcanjo.

- Meça suas palavras Raguel! Lembre-se com quem está falando!

Castiel suspirou. Na verdade ele não esperava que aquele problema fosse resolvido de maneira tão fácil, afinal, eles estavam falando de Lúcifer, o chamado Querubim ungido, que estivera preso por eras e mais eras da eternidade, o mesmo que num passado longínquo decidiu que podia ser igual a Deus e fazer um trono acima do de Deus. Agora ele estava abrindo os selos que tecnicamente apenas Deus deveria ser capaz, e ele estava sendo ajudado por Ana. Aquilo era uma coisa que ele ainda não tinha conseguido digerir. Ana, ajudando Lúcifer.

Tinha sido um erro seu, ele tinha que admitir. Todos aqueles anos sem visitá-la, sem mandar ninguém. Ela deveria ter se sentido abandonada, fadada a suportar sozinha as agruras de sua posição, agora ela tinha escolhido um lado. Seria isso mesmo? Era uma coisa que ele teria que averiguar. Ana agora era um problema que ele teria que cuidar pessoalmente. Mas antes, Lúcifer precisava ser detido, e ele sabia quem era a pessoa certa para enviar.

Castiel olhou para Raguel e disse:

- Quero que pegue os melhores sob seu comando e resolva isso. Faça o que for preciso para parar isso.

A coisa pareceu acalmar Raguel, ao menos ela estava satisfeita.

- E quanto à profeta?

- Eu mesmo cuidarei de Ana. Seu trabalho é apenas conter Lúcifer.

Raguel assentiu e desapareceu.

Castiel suspirou e foi cuidar de algumas coisas importantes.

*****

Ana sentou-se no chão ao lado de Jurismela. Ela tirou a blusa que estava usando, e ficou apenas de top. Estava um calor infernal ali naquele lugar que era mais aceitável pensar que estavam no inferno do que nas regiões celestiais.

Pelo menos uma coisa boa estava acontecendo ali: os estigmas tinham parado, e agora ela não sentia mais dor alguma, Lúcifer tinha feito a coroa de espinhos desaparecer e lhe curara as feridas. Ela não se sentia bem assim há dezenas de anos.

Lúcifer observou a mulher tirar a roupa. Ela era bastante atraente, os seios fartos, a pele alva macia e sedosa. Uma das únicas coisas criadas por seu pai que ele sabia admirar era a mulher. Tinha que admitir que o velho caprichara, estava mesmo inspirado. Ana era linda, os cabelos ruivos constratavam com sua pele quase rosa, os olhos eram de um verde brilhante que se assemelhavam a duas esmeraldas.

Ele iria destruir a humanidade, era uma certeza, mas de repente decidiu que teria planos para Ana. Podiam povoar o mundo de novo, um planeta puro, livre da desgraça humana, e Ana podia ser a chave.

Ana percebeu, que estava sendo observada e perguntou:

- O que foi? Perdeu o cu na minha cara?

- Parece que você está com calor.

- Parece que você não está.

Lúcifer sorriu.

- Estou acostumado com altas temperaturas.

- Claro. Esqueci o lugar de onde você vem. - Ela abanou as mãos na frente dos seios. - Daria tudo por uma gelada agora. Puta que pariu!

- Bem... podemos ajeitar isso.

Lúcifer estalou os dedos e uma caixa com gelo cheia de cerveja apareceu ali, além de um pote com água gelada para os cachorros. Jurismela começou a tomar. Ana pegou uma lata e a abriu, e aquela era a melhor cerveja que tinha tomado em toda a sua vida.

Lúcifer se aproximou dela, pegou uma cerveja e sentou-se ao lado de Ana, e começou a tomar uma atrás da outra. Ana no entanto tomava devagar, com moderação.

- Enovigenese, não vai tomar água? - Perguntou Jurismela.

- Não.

- Que tal uma cervejinha, meu velho amigo? - Perguntou Lúcifer e estalou os dedos.

Um pote cheio de cerveja gelada apareceu na frente de Enovigenese, que começou a tomar. Jurismela revirou os olhos.

Ficaram ali, se refrescando, até que Ana perguntou:

- Como é o inferno?

A pergunta surpreendeu Lúcifer. Ele pegou outra cerveja (a décima) e respondeu:

- O lugar onde você não vai querer ir, mas é o lugar para onde a humanidade vai, com os próprios pés.

Ana ficou olhando para ele.

- O que foi? Acha que vou levar as pessoas para o inferno? Desculpe decepcioná-la. Não é minha função. A humanidade vai para lá sozinha. Para se ir para o inferno é necessário sangue, querida, e a humanidade está enchafurdada nele, um sangue podre que fede. Esse mundo fede. Vocês humanos não conseguem sentir. Mas nós sentimos.

- Nós?

Lúcifer apontou para os cachorros. Ana arregalou os olhos.

- Eles conseguem sentir?

- Sim. - Respondeu Jurismela, e Ana se surpreendeu por conseguir compreendê-la. - É por isso que estamos ajudando a acabar com a humanidade. - Ela deu aquele sorriso fofo.

- Os anjos também sentem. - Disse Lúcifer. - É por isso que eles odeiam quando têm alguma missão que envolva ir até a Terra, porque aquilo fede, a humanidade está podre pelo sangue do pecado. Não existe mais salvação querida, estão condenados, seu destino é o inferno.

Eles ficaram em silêncio por um longo tempo, e Ana meditava no que tinha acabado de ouvir. Talvez tinha sido por isso que os anjos tinham parado de visitá-la com instruções e ajuda para seus estigmas. Eles sentiam o cheiro podre do pecado da humanidade e preferiam ficar longe.

Lúcifer transformou a lata de cerveja em uma maçã e começou a comer. Ofereceu a Ana e ela recusou. Ele se levantou suspirando.

- Bem... vamos continuar. Nosso caminho é longo.

Ana se levantou e olhou para a palavra em enoquiano na parede.

- Ta-toeem-mepeear-ranu-enkah. Significa temperança, moderação. - Ela olhou para Lúcifer que estava bêbado, desviou o olhar para Enovigenese, que estava na mesma situação. - Acho que vocês rapazes, não são muito indicados para abrir esse selo. Me dê a bosta da faca. - Ana estendeu a mão.

Lúcifer lhe deu a faca.

Eles ouviram um barulho e olharam para a porta aberta. A sala anterior estava ocupada por pelo menos dez anjos. Lúcifer conhecia bem a chefe deles. Era Raguel.

- Merda.

Ele estalou os dedos e fechou a porta.

- Rápido Ana. Não temos muito tempo!

Ana correu para a pia, fez um corte na própria mão e deixou o sangue cair.

- Ta-toeem-mepeear-ranu-enkah.

O processo foi o mesmo das outras portas. Logo o quarto selo se abriu.

Eles ouviram batidas na porta. Os anjos estavam investindo contra ela, tentando entrar.

Rapidamente passaram para a sala do quinto selo e Lúcifer fechou a porta.

*****

- Eram os anjos? - Perguntou Ana.

- Eram os anjos liderados por uma das almas mais nervosas que já conheci: Raguel.

- Quem é esse cara?

- Uma moça. Raguel é a anjo da justiça. Tem um temperamento terrível. Temos que nos apressar. O que diz na parede? Qual é o próximo selo?

Ana olhou para a palavra.

- Temos Peahkienu-enkiah, ou seja, paciência.

- Eu cuido desse.

Lúcifer pegou a faca da mão dela e se aproximou da pia.

- Fala sério. Você?!

- Sou um poço de paciência querida. Estive eras e eras incontáveis da eternidade, planejando isso, contando os dias, cuidando de cada detalhe. Então não tem ninguém mais adequado a essa tarefa do que eu.

- Se você diz.

- Eu corto e você fala a palavra.

- Tá.

Lúcifer fez um corte na palma da mão e deixou o sangue cair na pia.

Ana abriu a boca e disse:

- Peahkienu-enkiah.

As estátuas fizeram o sangue cair nos sulcos, a porta sugou o sangue e se abriu. Os quatro caminharam rapidamente para dentro da sala que tinha as paredes em uma linda coloração âmbar.

Lúcifer fechou a porta com as mãos e começou a recitar um feitiço:

- Clausa est et non aperiet si non permitto. Isso vai segurá-los por algum tempo.

Ana já estava diante da parede âmbar, lendo o que estava escrito lá.

- O próximo é bondade. - Disse Ana

Lúcifer olhou para Jurismela, abaixou-se e afagou-lhe a cabeça. Jurismela mostrou dos dentes em um sorriso, deitou-se e mostrou a barriguinha com as patas para cima.

- Eu acho que esse é um trabalho para a Jurismela. Eu e Enovigenese precisamos ir a um lugar. É importante.

Ana arregalou os olhos.

- Vai deixar a gente sozinha aqui?!

- Por algum tempo.

- Mas e os anjos?!

- Não se preocupe, estarão ocupados tentando abrir a porta. Nós vamos e voltamos antes que você consiga dizer A. - Olhou para Enovigenese. - Está pronto chapinha?

Enovigenese se aproximou de Jurismela e lambeu-lhe o focinho.

- A gente já volta.

- Vou ficar esperando. - Disse Jurismela.

Ele olhou para Lúcifer e assentiu.

Lúcifer olhou para Ana e disse:

- Eu já venho.

- Mas...

Ele estalou os dedos e desapareceu levando Enovigenese.

Ana olhou para Jurismela e disse:

- Odeio os homens.

Jurismela sorriu.

🎃

LUÍS FERNANDO ALVES

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro