Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

OS OLHOS DA MORTE

Todos diziam que quem olhasse para os olhos de Melanie morria. Eu nunca acreditei naquela porcaria, mas também nunca tinha me aproximado dela antes.

Todos diziam que Melanie era uma bruxa talvez pelas roupas que ela usava, que na grande maioria das vezes era um vestido preto.

Melanie era alvo de todo o tipo de gozações que se podia imaginar e todos na escola diziam que quem olhasse para os olhos de Melanie morria. Eu nunca tinha visto ninguém morrer ao olhar para ela, de modo que aquilo devia ser uma mentira deslavada, inventada por aqueles praticantes de bullying que havia na escola.

Eu não acreditava em meia palavra do que diziam, mas também não me aproximava dela, apesar de estudarmos na mesma classe. Não era medo ou receio, entende? Era apenas porque eu não tinha motivo algum para me aproximar de Melanie. Ela era o tipo de menina que não despertava o interesse em ninguém. Não era feia, mas também estava longe de ser bonita. Seus cabelos extremamente ruivos e cacheados eram sempre mal penteados, e aquele vestido preto que ela usava era de matar.

Melanie podia ser encontrada sozinha pelos cantos, de cabeça baixa e ignorando olhares e gozações.

Eu não sei se foi o destino, mas fato é que uma determinada tarde, eu finalmente me aproximei dela, na verdade esbarrei nela e quase a derrubei. É claro que foi sem querer.

Eu saí do banheiro correndo e atingi Melanie que estava vindo para o pátio da escola.

Batemos ombro com ombro e ela quase caiu. Os livros que ela segurava se espatifaram pelo chão.

— Nossa! Me... Me desculpe! Eu não vi você!

Melanie não disse nada, apenas se abaixou e começou a recolher os livros. Eu fiz o mesmo e a ajudei. Nos levantamos e eu entreguei um livro a ela pedindo desculpas, e foi então que nossos olhares se encontraram e era mentira, você não morria ao olhar nos olhos de Melanie, ao menos não imediatamente.

Na verdade eu nunca tinha visto olhos mais estranhos e belos em toda a minha vida. O direito era de um azul profundo e o esquerdo era castanho, quase vermelho, e era ainda mais bonito do que o azul.

Eu tinha onze anos de idade e acho que fiquei pelo menos uns dez segundos olhando admirado para os olhos de Melanie.

Mas eu já tinha idade suficiente para saber que aquilo não significava que ela era uma bruxa, significava apenas que ela tinha heterocromia ocular, era uma coisa rara, mas existia.

Acho que talvez tenha sido o destino, não sei, mas na semana seguinte, a professora de português dividiu a classe em duplas e eu fui escolhido para fazer dupla com Melanie.

Você pode imaginar como eu fui alvo de chacotas e risadinhas, mas não liguei, afinal Melanie era uma garota como qualquer outra, e seus olhos não matavam coisa nenhuma.

Nas primeiras semanas fazer o trabalho que a professora passou para as duplas, foi a coisa mais difícil do mundo, porque Melanie simplesmente não falava. Isso aconteceu apenas quinze dias depois.

A partir daquele momento comecei a conhecer a pessoa por trás daquele vestido preto e aqueles inquietantes olhos de duas cores, e posso afirmar com certeza que Melanie era uma pessoa incrível.

Um mês depois éramos amigos. Melanie era diferente comigo, ela conversava comigo, me contava coisas, e como era muito inteligente, me ensinava coisas.

Não preciso dizer que comecei a ser zoado por todos na escola, as pessoas diziam que eu estava namorando Melanie, namorando a bruxa.

Mas eu não ligava, Melanie era uma pessoa legal, por mais incrível que pudesse parecer. Havia qualquer coisa de misterioso e cativante demais em Melanie, e na época eu devia ter percebido, mas não percebi.

Eu devia ter percebido que Melanie nunca falava dos pais dela. Havia o fato do vestido preto sempre parecer o mesmo vestido e isso não podia ser, porque se fosse o mesmo vestido ele iria feder tanto que não se poderia chegar perto dela, e ele não fedia, ao contrário, Melanie cheirava muito bem.

A cada dia que passava, eu ficava mais cativado por Melanie. Não era paixão, se é que me entendem. Eu não estava atraído por ela como um menino ficaria por uma menina, ela apenas me cativava, parecia me hipnotizar, e eu sentia aquilo quando olhava para seus estranhos, grandes e belos olhos.

Havia algumas trilhas na floresta atrás da escola. As trilhas iam dar em uma bela cachoeira.

Melanie quis me levar até a cachoeira, logo descobri o que ela queria me mostrar: Melanie ergueu o vestido e mostrou a calcinha.

Eu era um garoto de XX anos, nunca tinha visto a calcinha de uma menina antes, e naquele momento experimentei uma ereção e um desejo intenso por Melanie me dominou. Mas eu fiquei petrificado, sem saber o que ia acontecer. Me sentia dominado, era como se meus pés estivessem amarrados.

Melanie pegou minha mão e a colocou na XXXXXX dela e depois sorriu, piscando o olho azul.

— Você confia em mim? - Ela Perguntou.

— Si-sim.

Melanie tirou um pequeno canivete do bolso do vestido.

Eu arregalei os olhos.

— O que vai fazer?!

Ela apenas sorriu, e de repente abriu minha camisa estourando os botões.

— Melanie...

— Apenas fique quieto.

Então Melanie me cortou. Eu senti quatro pequenos cortes na barriga e fiz cara de dor. Então ela fez uma coisa bizarra, quase morbida: Melanie se abaixou e chupou o sangue.

Levou alguns segundos e então ela parou, olhei para a minha barriga e então vi que ela tinha desenhado uma pequena letra M na minha barriga.

— Por que... Por que fez isso Melanie?

Ela não respondeu, apenas me deu um beijo. O meu primeiro beijo.

— Ora, ora, se não é o casalzinho ridículo.

Eu ouvi a voz de Robson e levei um susto.

Robson era um garoto de XX anos, e um dos principais praticantes de bullying contra Melanie. Na verdade ele praticava bullying com todo mundo.

— Vocês estão trepando? Credo! Que nojo! Duas bostas trepando.

— Só se for com a sua mãe, seu cretino. - Disse Melanie.

Robson ficou olhando para ela como se tivesse acabado de levar um tapa.

Ele se aproximou de Melanie e lhe deu um tapa no rosto, mas foi um tapa tão forte que eu achei que a cabeça de Melanie fosse cair nos meus pés.

Melanie caiu no chão e levou a mão ao rosto, olhando surpresa para seu agressor.

Então ela olhou para mim e disse:

— Mata ele!

Então eu desapareci.

Quero que entendam que eu ainda estava ali, mas era como se alguma outra coisa controlasse o meu corpo, eu era apenas um telespectador.

Abaixei e peguei uma pedra grande do rio.

Acertei a cabeça de Robson com a pedra e foi um golpe duro, fulminante.  Robson caiu no chão e começou a se estribuchar  como se estivesse tendo um ataque epilético.

Olhei para Melanie consciente da minha expressão de puro horror e ela me disse novamente, mas dessa vez sorrindo:

— Mata ele!

E eu, sem escolha, peguei outra pedra e destruí a cabeça de Robson com ela. Quando terminei estava coberto de sangue, e o desespero pelo que eu havia acabado de fazer me levou a chorar e a tremer.

Melanie se levantou, me abraçou e começou a lamber o sangue.

Foi assim que eu me tornei assassino. Melanie ordenava e eu matava, eu não queria, mas eu matava e depois enterrava os corpos na floresta.

A última pessoa que eu matei foi minha mãe. Minha mãe havia proibido Melanie de entrar em casa, então Melanie me disse: mata ela.

E eu tive que matar. Não havia escolha, quando ela dizia aquilo, eu sentia o M que ela havia cortado na minha barriga queimar e eu era trancado em uma cela interior, e outra coisa me assumia.

Matei minha mãe com diversas facadas enquanto ela dormia no velho sofá da sala.

Quando a polícia me levou, eu, em desespero, gritava que tinha sido Melanie, mas ninguém acreditou em mim.

Algum tempo depois fui diagnosticado com loucura e internado em um hospício.

É onde estou agora, escrevendo esse relato.

Melanie está aqui comigo. Posso vê-la no canto da parede, e é como ver uma bruxa.

Agora eu sei que é verdade. Os olhos de Melanie matam mesmo.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro