Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

O VIDRACEIRO

Ela achou o cartão do vidraceiro na rua, e se lembrou que estava precisando de um, os vidros da porta da cozinha estavam quebrados e ela estava precisando trocar os da vidraça da sala.

O cartão era branco. Havia apenas a palavra VIDRACEIRO escrito em letras garrafais pretas

E o número de telefone para contato: 12 3666 666.

Liane achou aquilo uma coisa esquisita. Nunca tinha visto o número que sua mãe (que era uma religiosa quase fanática) dizia ser da besta do apocalipse em um cartão.

Liane colocou o cartão na bolsa e foi para a casa.

Ela morava sozinha em uma ampla casa que dividia com dois gatos e dois cachorros, a casa era grande demais somente para ela.

Liane preparou um jantar por volta das sete da noite. Antes da pandemia ela costumava sempre jantar fora, mas depois que a (literalmente) desgraça desabou sobre o mundo, tudo o que ela fazia era enononizar dinheiro e para isso teve que ir se adaptando aos poucos e cortando alguns velhos hábitos.

As vinte para as oito ela jantou sentada no sofá da sala assistindo o jornal, como sempre fazia.

Depois pegou uma cerveja na geladeira e voltou para a sala, dessa vez para ver um filme.

Somente por volta das dez da noite Liane lembrou-se do cartão e o deixou pregado na geladeira para não esquecer de ligar, assim  que fosse possível.

Liane  tomou um banho e se jogou na cama dormindo quase que imediatamente.

Ela acordou com Mingau, um gato bamboim de dois anos lambendo a sua cara.

Espreguiçou-se na cama e então viu uma coisa que a faz franzir o cenho: o cartão do vidraceiro estava sobre o criado mudo, perto do relógio digital.

Liane pegou o cartão, ela podia jurar que o tinha pregado com um ímã na porta da geladeira.

Ela olhou para Mingau e disse:

— Ei menino. Foi você que trouxe isso aqui?

— Miaaau! - Respondeu Mingau com entusiasmo.

Liane afagou o gato e se levantou. Caminhou até a sala e pegou o telefone. Ficou olhando para aquele número quase bizarro e então o digitou.

O telefone chamou umas sete vezes e então uma voz masculina respondeu. Liane achou que tinha algo de errado naquela voz mas não sabia o que:

— Vidraceiro. Em que posso ajudá-lo?

— Olá... É... Desculpe... Desculpe o incômodo. Eu... Estou precisando dos serviços de um vidraceiro.

— Hoje estarei aí.

— Obrigada.

Liane desligou o telefone e então se deu conta de que não tinha passado o endereço ao vidraceiro. Pensou em pegar o telefone e ligar de novo mas acabou desistindo. Não havia gostado daquele vidraceiro. Não sabia porque.

Ela rasgou o cartão.

Aquele foi um dia normal para Liane. Ela tomou um banho, trocou de roupa, tomou o café da manhã e foi para o escritório onde trabalhava. Almoçou com uma amiga por volta do meio dia. A amiga falou um monte de coisa e Liane não conseguiu se lembrar de nada do que foi dito.

Lembrava-se que a amiga perguntou se ela estava bem e ela disse que sim.

Por algum motivo ela pensava em vidro triturado.

Liane trabalhou até mais tarde naquele dia e chegou em casa por volta as dez da noite.

A primeira coisa que ela fez foi pegar uma cerveja na geladeira, cerveja essa que tomou se livrando dos sapatos.

Liane olhou para o corredor que ia dar na sala, que àquela hora da noite estava imerso na penumbra e viu os cachorros sentados olhando para a sala.

Liane franziu o cenho.

— Lucas? Laika? O que estão fazendo?

Ela começou a caminhar lentamente na direção dos cachorros.

— Ei. O que estão fazendo?

Laika olhou para ela e balançou o rabo. Lucas emitiu um gemido.

Liana abaixou para afagar os cachorros. Foi então que viu o homem na vidraça da sala.

Estava meio escuro, o homem estava abaixado trocando os vidros. Liane viu que ele estava usando uma espécie de macacão.

Ela arregalou os olhos e soltou um grito.

— Quem... Quem é você?! O que faz na minha casa?!

Então ela se lembrou que de manhã tinha ligado para o vidraceiro.

Mas não era possível. Um vidraceiro não trabalharia de noite. Além disso ela não tinha dado seu endereço ao homem.

O homem não respondeu. Continuava mexendo nos vidros da janela.

— EI! SAIA DA MINHA CASA OU CHAMO A POLÍCIA.

O homem, que estava inclinado parou o que estava fazendo e ficou imóvel.

Os cachorros começaram a latir, mas então desistiram da ideia e saíram gemendo, aparentemente de medo.

Liane deu alguns passos na direção dele.

Foi quando o homem se virou para ela.

Liane arregalou os olhos e recuou indo chocar as costas contra a parede do corredor.

O homem que ela estava vendo era grande, devia ter quase dois metros de altura. Mas o que a assustou de verdade foi que ele estava usando uma máscara branca, e segurando uma faca enorme, e ela reconheceu a máscara porque já tinha assistido aquele filme de terror.

Liane gritou novamente e começou a correr na direção da cozinha. O homem foi atrás dela.

Em pânico ela fechou a porta.

O homem investiu contra a porta com a faca e esta transpassou a madeira.

Liane gritou e se afastou. Correu a cozinha com os olhos e se armou com uma faca. Correu na direção da porta da cozinha e de repente o rosto terrível coberto pela máscara de Michael Mayers apareceu na vidraça, e Liana gritou em estado de pânico.

O homem estourou a porta como se ela fosse de papel e entrou na cozinha.

Liane abriu a porta do corredor e começou a correr na direção da sala.

Ela olhou para trás e viu seu perceguidor se aproximando rapidamente.

Liane correu para a porta de saída e a abriu. Então ela sentiu uma facada nas costas e gemeu soltando sangue pela boca.

Liane tentou gritar.

O assassino a segurou com uma força extrema a puxando para dentro.

Liane sentiu quando o fio da faca cortou sua garganta e engasgou.

O terror a dominava. Ela não sentia dor, apenas o medo, um medo que aos poucos foi passando. O mundo foi ficando escuro.

Ela caiu de joelhos e viu o assassino passar por ela e sair porta afora.

Liane mergulhou na escuridão.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro