Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

HOMEM MALDITO

O mundo parecia estar se desfazendo em água quando ele saiu do posto de gasolina e pegou a estrada. Não podia passar dos sessenta, pois o limpador de parabrisas quase não estava dando conta do trabalho.

Alessandra ligou o rádio mas a maior parte do que conseguiu foi estática, mas afinal conseguiu sintonizar uma rádio que estava tocando música, ainda que com aquela choradeira toda.

Eles encontraram o bloqueio umas duas horas depois de saírem do posto. Avistaram algumas luzes vermelhas e Denis diminuiu a velocidade do carro até parar.

Um policial vestindo uma capa de chuva e segurando uma lanterna bateu no vidro e Denis abriu a janela.

— Boa noite.

— O que houve seu guarda?

— Não vão poder passar por aqui. Toda a montanha desabou sobre a estrada. Estão indo para onde?

— Para Pindamonhangaba.

— Então vão ter que voltar uns dois quilômetros  e passar por Tremembé.

— Bem... Se não tem outro jeito.

— Tenham uma boa viagem. E vai com calma.

Denis manobrou e voltou até o desvio citado pelo policial. Era uma estrada que ele não conhecia, um lugar que poderia oferecer riscos de qualquer maneira. Ele pararia se houvesse aonde parar, mas no momento sua única opção era seguir viagem.

A música no rádio foi substituída por algum tipo de pregação:

— Vamos rezar irmãos para que tenhamos proteção contra o homem maldito! Ele caminha nas sombras da noite!

E depois ouviu-se um coro de pessoas orando em uníssono:

- Ave Maria cheia de graça, bendita és tu entre as mulheres...

Alessandra desligou o rádio. Ela não sabia porque, mas sempre achara aquele tipo de ritual religioso uma coisa sinistra, chegava a ficar toda arrepiada.

Ela suspirou, e Denis olhou para ela.

— Péssima noite para viajar, não é amor?

Ela deu um sorriso meio sem graça. Não vinha falando nada desde que tiveram uma discussão na parte da tarde. Alessandra achava que deviam parar em algum motel de beira de estrada para passarem a noite, mas ele decidiu seguir viagem. Agora via que ela afinal tinha razão. Deviam ter parado e seguido viagem pela manhã.

Alessandra olhou para fora.

O carro seguia pela estrada sinuosa, os faróis mal conseguiam iluminar a úmida escuridão.

— Certo. Eu estava errado. Você tinha razão. Devíamos ter parado de tarde. Pode me perdoar?

Alessandra permaneceu em silêncio.

Denis balançou a cabeça e sorriu contrafeito. Não queria iniciar uma outra discussão dentro do carro.

Assim seguiram viagem em silêncio.

Vinte minutos depois Denis avistou luzes vermelhas na estrada e franziu o cenho.

— Não pode ser! Eu não acredito que andamos em círculo. Mas que merda!

Denis parou o carro. Um policial usando capa e segurando uma lanterna bateu no vidro e Denis abriu a janela.

Nada. Do lado de fora não havia nada senão a chuva que desabava em meio à escuridão da noite.

— Mas o que?!...

Ele olhou para Alessandra e viu que ela não estava no carro.

Denis franziu o cenho. Olhou para a frente e a viu parada na frente do carro em meio à chuva.

— Mas o que é isso?! Alessandra!

Alessandra saiu correndo em meio à noite convulsa.

— EI! ALESSANDRA!

Denis desceu do carro e começou a correr atrás da mulher.

Ela se embrenhou por uma trilha que cortava a floresta.

— ALESSANDRA! O QUE ESTÁ FAZENDO?! AONDE VAI!

Denis correu atrás dela penetrando na floresta.

Logo ele avistou o que parecia ser uma igreja. Algumas pessoas vestidas em trajes de luto resavam em uníssono:

— Ave Maria cheia de graça...rogai por nós os pecadores, agora e na hora de nossa morte.

Ele se aproximou e todos o fitaram. Denis percebeu que aquelas pessoas estavam velando um corpo em um caixão.

Denis entrou na estranha igreja e viu Alessandra, sentada em uma cadeira. Ela usava um sinistro traje de luto. Um véu negro encobria seu rosto, mas mesmo assim ele sabia que era ela.

Denis se aproximou do caixão e viu o defunto, arregalando os olhos.

O defunto era ele.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro