A MOÇA DO RIO
Há um rio perto da minha casa, e dizem que ele é assombrado por uma bruxa
É claro que eu não acreditava em bruxas eu sabia que isso era só história para assustar crianças.
Era uma sexta feira quente de primavera, eu arranquei algumas minhocas, peguei minha vara e desci até o rio para ver se conseguia pegar alguns lambaris. Não há nada melhor do que um lambarizinho frito com uma cerveja gelada.
Naquele dia eu não peguei nenhum lambari. Por causa da longa estiagem o volume de água do rio estava muito baixo e isso afastou os peixes.
Eu já estava pronto para voltar para a casa quando ouvi alguma coisa caindo na água. Dei uns passos até onde o rio faz uma curva e para a minha surpresa me deparei com uma moça nadando completamente nua.
Fiquei paralisado. Era uma moça muito bonita, a mais linda que eu já tinha visto na vida, devia ter uns 19, 20 anos, e era dona de um corpo escultural. Enfim, era uma mulher maravilhosa, do tipo que viraria a cabeça de qualquer um.
Fiquei ali, olhando para aquela deusa em forma de mulher por alguns segundos e então ela me viu.
O natural seria que ela gritasse ou tentasse correr, mas não foi isso o que ela fez. Ao invés de se assustar, ela me deu um sorriso, e por Deus, era o sorriso mais lindo que eu já tinha visto. Ela sorriu e fez sinal para que eu entrasse na água também.
Eu não sei o que me deu, quando me dei conta estava pelado, dentro da água.
A moça se aproximou de mim nadando como uma sereia. Meu Deus! Como era linda! Você deveria estar lá para ver. Aquela moça não devia ser real de tão linda que era.
Ela me olhou por alguns instantes, não pense que seus olhos eram verdes ou azuis. Não, os olhos dela eram pretos como carvão, e eram olhos grandes, cativantes.
Então uma coisa fantástica aconteceu: a moça me abraçou e sussurrou no meu ouvido:
— Estava te esperando meu amor!
Então ela me beijou.
Pode imaginar como eu estava ali. Meu pênis estava mais duro do que as pedras do rio. Eu queria aquela moça, eu queria apenas ela e nada mais. O cheiro que ela exalava era... Era... Não sei ao certo descrever que cheiro era aquele. Era inebriante, de certa forma mágico.
Não pensei duas vezes e enfiei meu pênis em sua vagina. Ela se entregou a mim. Completamente minha, totalmente maravilhosa.
Eu fechei os olhos e me deixei levar pelas ondas maravilhosas do prazer que ela me proporcionava. Era simplesmente a criatura mais linda e gostosa que havia no mundo e eu a amava. Sim, eu sentia que amava aquela moça, eu sempre a amara.
Quando abri meus olhos o prazer deu lugar ao pavor.
Eu tinha em meus braços cadáver em estado de putrefação, o cheiro maravilhoso que ela exalava agora havia se transformado em cheiro de carniça. Seus olhos eram negros, completamente negros e me sondavam de maneira sombria.
Eu soltei um grito de pavor e me afastei em pânico.
— O que foi amor?! Não quer foder a minha buceta?!
Ela exibiu a vagina e eu vi larvas se retorcendo nela.
Gritei novamente, em estado de pânico e cheguei a escorregar nas pedras lisas do rio. Quebrei um dedo da mão e entrei em pânico tentando me controlar para não me afogar na água.
Mesmo assim não parei. Subi o barranco que levava até o rio como uma bala e puxando minhas roupas. Tropeço e caí com o traseiro no meio do capim, ignorando a dor.
Ainda sentado olhei para a água.
Vi o corpo de uma mulher usando uma camisola branca boiando na água.
Era ela, a moça do rio. A adorável moça do rio.
Seus olhos estavam fechados. Mas de repente eles se abriram. A moça sorriu para mim.
Eu saí correndo em estado de total pânico e nunca mais voltei naquele Rio.
Porque resolvi escrever esse relato?
Bem... Eu acho que alguma coisa vai acontecer comigo. Alguma coisa ruim.
A uns tempos atrás comecei a ver a moça, eu a vi na piscina do clube onde trabalho.
Ontem eu a vi novamente. Ela está boiando na minha banheira.
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