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pegue seu passaporte e a minha mão.

Os rumores se espalharam tão rápido quanto passaram-se os dias. Em uma semana, Camila estava jogada na cama de Eva implorando que ela contasse todos os detalhes de seu novo romance.

Novo. A palavra fazia com que Eva se sentisse levemente tentada a explanar o que tinha vivido nos últimos dias. Mas não precisava contar nada, se parasse para pensar, já que, por onde quer que andasse na cidade histórica, as pessoas cochichavam a seu respeito e a respeito de Poseidon.

Era engraçado como ninguém realmente o conhecia, mas todos tinham algo a dizer sobre ele. De acordo com os moradores e comerciantes, principalmente os mais próximos da água, diziam que ele aparecia quando chovia e as ruas se alagavam, pegava sua canoa e rodava pelas ruas, observando as casas com um semblante nostálgico.

Nostalgia era o que Eva também observava nele, como se ele tivesse presenciado tudo que contava a ela. Não apenas sobre as ruas alagadas, mas Poseidon a levara para passear de lancha para conhecer outras ilhas e praias que não tinha visto no dia em que se conheceram. Ele sabia sobre lendas e histórias, sobre fauna e flora, falava sobre as criaturas marinhas que existiam por ali. Poseidon, inclusive, a levou para mergulhar, ensinando-lhe tudo que poderia saber sobre o esporte.

Foi a semana mais mágica de sua vida. Ela nunca pensou que se sentiria daquele jeito, que se derreteria como larva com o calor que ele emanava ou que ficaria petrificada de sentimentalismo com os sorrisos dele. Eva não queria que aquilo terminasse.

— Vão se encontrar amanhã? — Camila perguntou, interrompendo os pensamentos da amiga.

— Não sei.

— Como não sabe? Não marcou de vê-lo? Estão namorando há uma semana e nem se deu ao trabalho de marcar um último encontro antes de partir?

— Nunca marquei nada com ele.

— E ele apareceu todos os dias? Amiga, acho que você o fisgou direitinho.

Eva riu da brincadeira, mas sentiu os peixinhos no estômago de novo só de pensar na possibilidade que a amiga cogitava.

— Espero que ele venha amanhã — confessou em voz baixa enquanto guardava as roupas na mala.

Como parecia que tudo que ela desejava estava se realizando naquela semana, Poseidon apareceu em sua porta de manhã cedo, segurando um copo de café e uma sacola de pão doce. Era incrível como em uma semana ele já era capaz de lê-la como a uma revista.

— O que gostaria de fazer hoje?

— Podemos só… andar pela cidade?

Poseidon inclinou levemente a cabeça e sorriu, concordando com a proposta simples.

Não foi como nos outros encontros, quando ele apontava para algum lugar ou alguma coisa e falava sobre a história incrustada nas pedras, nas madeiras, como se objetos e construções pudessem guardar lembranças e emoções de uma outra época. Não. Dessa vez, Poseidon simplesmente deixou que ela segurasse sua mão e andasse abraçada ao seu braço, com a cabeça repousada sobre seu ombro.

Eles caminharam sem rumo, pelo tempo que durou até que ambos terminassem suas bebidas — ela o café e ele o chá gelado. Nenhum dos dois disse nada, mas era como se dissessem tudo. Quando ficou cansada, Eva puxou Poseidon pela mão e o sentou em um banco em frente a uma pousada rústica, deixando o corpo cair sobre as pernas dele.

— Tem espaço no banco sabia? — ele perguntou, rindo e abraçando-a pela cintura para impedir que ela aceitasse sua sugestão.

— Eu preciso falar com você — mesmo que estivesse se sentindo triste pelo que iria dizer, Eva não conseguiu deixar de sorrir enquanto observava o rosto dele.

— O que é?

— Vou embora amanhã de manhã bem cedo.

A frase foi como um balde de água fria na manhã morna e deliciosa que estavam tendo juntos. No entanto, Eva sentiu seu próprio sorriso se alargar quando viu que Poseidon não gostou da informação. Era lisonjeiro — e tentador — ver como ele queria passar mais tempo com ela. Eva não era boa em resistir às tentações.

— Eu queria…

Por algum motivo, ela não teve coragem para continuar o pedido. Pelo menos, não até que Poseidon voltasse a olhar nos seus olhos e sorrisse para ela.

— O quê? — ele perguntou com carinho transbordando pelos lábios.

— Se eu te contar, vai fazer acontecer também? — Ela não sabia de onde tinha vindo aquela insegurança, mas estava com dificuldade de contê-la.

— Não fiz exatamente isso na última semana? — ele perguntou rindo.

Eva ficou observando os traços firmes e expressivos do rosto dele, como se pudesse decifrar o que aquela frase queria dizer. Ela tinha percebido que muitas das coisas que disse que desejava tinham acontecido de verdade. Não fora isso que a levara a pensar que poderia desejar o que pediria a ele? Respirando fundo, ela externou seu novo desejo:

— Eu queria que você viesse comigo.

Poseidon levantou levemente as sobrancelhas, surpreso com o pedido dela. Não negou de imediato, como ela temeu que fizesse.

— Onde você mora? — ele perguntou simplesmente.

— Brasília.

Foi a primeira vez que ela detectou um sentimento de insegurança da parte dele, como se ele não soubesse como reagir ao que ela dizia. Mas ele apenas tocou no rosto dela delicadamente, traçando a curva do nariz dela, das sobrancelhas, da linha do rosto.

— Pega seu passaporte e segura minha mão — ela pediu de novo. — Quero te mostrar o que eu sei também.

Finalmente, ele sorriu de novo, derretendo todas as defesas de Eva.

— Acho que não vou precisar do passaporte — ele respondeu em tom de brincadeira, acalmando os nervos da jovem em seu colo.

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