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Narração em Segunda Pessoa


1. O narrador em primeira pessoa (eu) é aquele que, além de relatar a história, participa ativamente dela e pode ou não ser um dos personagens principais. Ele sempre apresenta os acontecidos sob sua própria perspectiva, compartilhando como percebe os eventos e as pessoas ao seu redor.2. O narrador em terceira pessoa (ele/ela), por sua vez, se mantém afastado da narrativa, podendo ser onisciente ou não (aquele que possui conhecimento total). O narrador onisciente pode adotar uma postura neutra, apenas descrevendo os fatos que ocorrem, ou ser seletivo, oferecendo suas opiniões sobre as ações, emoções e pensamentos dos personagens, o que pode influenciar a percepção do leitor sobre os envolvidos na história.


Infelizmente, poucas pessoas têm a oportunidade de explorar o "universo" das narrativas escritas em segunda pessoa (tu/você). Vale ressaltar que, embora "você" seja um pronome que pertence à terceira pessoa, atualmente é comum usá-lo para referir-se à segunda pessoa também.


Esse não foi um desafio que eu enfrentei sozinho durante meus anos escolares. Muitas pessoas ainda não têm um conhecimento amplo ou até mesmo básico sobre esse tema, sem mencionar que os livros com essa forma de escrita são bem escassos em comparação àqueles que são produzidos em primeira ou terceira pessoa.


Nas narrativas em segunda pessoa, o narrador parece estar conversando diretamente com o leitor. Embora uma história em primeira pessoa também possa estabelecer esse tipo de interação, o que caracteriza a segunda pessoa é que o narrador conta uma história sobre você, como se estivesse falando diretamente para você.


Então, você está afirmando que nas histórias narradas em segunda pessoa não há um personagem principal fixo, uma vez que o protagonista acaba sendo quem lê? Isso é algo absolutamente surreal para mim!


Na verdade, não é exatamente essa a dinâmica. O autor da história realmente apresentará um protagonista específico, com nome, particularidades e todos os detalhes que lhe são pertinentes. Ele trará isso à tona na narrativa. O que acontece é que, ao ler em segunda pessoa, você, de maneira passiva, assume o papel desse personagem. É como se você estivesse vivendo a experiência dele.


Certo, ainda não tô conseguindo entender direito. Poderia me dar alguns exemplos práticos?Claro, meu pequeno amigo. Para quem não está familiarizado, pode parecer algo fora do comum, mas, na verdade, é um estilo narrativo que se encontra em diversos contextos. Vamos explorar alguns deles:


"Você veste a camisa, passa um papel nas pontas dos seus sapatos e escuta, desta vez, o aviso do sino que parece vaguear pelos corredores da casa e fecha a porta. Você olha para o corredor; Aura anda com o sino na mão, inclina a cabeça para vê-lo, lhe diz que o café da manhã está pronto."

Helena, Machado de Assis, 1962.

**Os Benefícios**


*Fomentar uma maior empatia do leitor em relação ao personagem*


Conforme foi mostrado, essa abordagem é extremamente valiosa em narrativas que se concentram nos pensamentos e sentimentos do personagem, bem como na sua percepção do mundo ao seu redor. Nessa situação, a história encoraja você a exercer um julgamento mais compreensivo e a explorar as razões por trás de certas ações.


*A história em segunda pessoa nunca é falsa.*


Uma história contada em primeira pessoa não sempre é verdadeira. Como ele não é onisciente, ele apenas te mostrará sua visão do mundo e dos outros. Ele fará suposições e você escolherá se acredita nele ou não. Além disso, o narrador pode estar mentindo para você. Você não estava presente na situação. Você não estava presente na ocasião. Ele pode dizer que estava feliz com um acontecimento quando realmente estava furioso. Isso não pode ser feito em segunda pessoa, pois  como o escritor diz que "você" sente e enxerga o mundo, tudo o que acontece com o protagonista sempre será verdade, pois ninguém é melhor do que "você" para saber o que está acontecendo com ele. O personagem da história pode até presumir e ter dúvidas sobre muitas coisas, mas como ele é "você", você sempre sabe se está mentindo, se tem dúvidas ou levantando suposições. "Você" estará "sinceramente enganado", independentemente de que "você" esteja equivocado sobre algo.

*Para evitar confusões em conversas entre indivíduos do mesmo gênero*


Uma coisa que irrita um leitor é quando lê uma cena do mesmo gênero e não sabe se o "ele/ela" do autor foi direcionado ao personagem "A" ou ao personagem "B". Devido ao fato de que isso ocorre frequentemente em histórias narradas em terceira pessoa, o escritor é obrigado a empregar uma série de técnicas para distinguir essa distinção. Esse problema é eliminado nas histórias em segunda pessoa porque o personagem principal é descrito na segunda pessoa em vez da terceira, pois ele é "você" em vez de "ele/ela". 

Portanto, uma história que tenha personagens principais do mesmo gênero, independentemente de estarem em uma relação homoafetiva, é uma boa escolha para esse tipo de narrativa.

As deficiências

*A visão dos fatos é limitada.*

Uma história narrada em segunda pessoa tem poucas perspectivas, assim como uma história em primeira pessoa. Certas histórias escritas em terceira pessoa deixam o leitor saber o que acontece em vários núcleos da história, independentemente de o protagonista estar presente na cena ou não. Na narrativa em segunda pessoa, isso não é possível. No entanto, há uma maneira de escapar dessa situação. Já li narrativas excepcionalmente bem escritas, narradas em segunda pessoa e que alternavam os pontos de vista dos personagens principais. 

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