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Prólogo

"O importante mesmo na vida é sempre tentar, perdendo ou ganhando, persistir sempre. Os grandes vencedores, não foram aqueles que sempre ganharam as batalhas, mas os que nunca desistiram de lutar."

Adrian Gras

Desde que éramos pequenas ouvia mamãe dizer que minha conexão com a Heather era mais forte do que podíamos compreender. E era, entendíamos uma a outra apenas com o olhar. Éramos melhores amigas que se protegiam de tudo e todos, para mim, era algo indestrutível, inabalável.

Mero engano.

Nossas vidas tomaram rumos diferentes há quase quatro anos, em uma tarde fria de inverno em que repentinamente a mamãe desapareceu de Pherce City, sumiu no mapa, e o seu sumiço foi à ponta do Iceberg para que tudo desmoronasse. Papai passou todo final daquele ano de 2015 procurando-a incansavelmente em todos os buracos da cidade caçula dos EUA e quando não a encontrou, enlouqueceu.

Conforme os dias foram passando já não éramos mais os mesmos, infelizmente, fomos afastados pelo doloroso acontecimento que muitas vezes vi papai chorar as escondidas. Ele sentia falta dela, na verdade, todos nós sentíamos. Heather e eu nos distanciamos porque não eu concordava com o que ela havia se tornado em tão pouco tempo. A minha irmã prendeu-se em uma bolha de proteção, indiferença e dor para mostrar que estava forte. Quando um mês e meio se passou estávamos exaustos psicologicamente. Sem noticias, investigações fracassadas e sem esperanças que mamãe voltaria para nós nos arrastou a um mausoléu de dor e tristeza a qual sabíamos que não iria embora tão cedo.

O natal daquele ano foi diferente, foi triste e sem vida já que era a mamãe quem comprava as decorações da árvore para celebrar o nascimento do bom menino. No ano novo, não fizemos brincadeiras como costumeiro, não estávamos no clima... Ainda estávamos em um luto e mal tínhamos ânimo para olharmos um para o outro, acho que isso havia tornado-se uma tortura.

O papai trancou-se de vez em um mundo paralelo até o dia dezesseis de fevereiro de 2016, faltando dias para a chegada da primavera. Uma mulher apareceu em nossa porta dizendo saber os motivos por trás do desaparecimento de Scarlette Kelleher, nossa mãe.

Eu nunca a tinha visto antes, seu nome era Dakota Turner, uma viúva que havia acabado de chegar da capital, mas que dizia ser a melhor amiga da mamãe.

A socialite contou-nos sua historia - a qual jurou ser a verdadeira -, e nela, a mamãe nos deixou para ir atrás de um romance com o homem a qual se apaixonada, e Dakota afirmou com todas as letras Scarlette não amava mais o nosso pai. E obviamente não acreditei em sua versão e a questionei inúmeras vezes sobre suas afirmações - que para mim eram mentirosas -, mas a mulher tinha as respostas na ponta da língua e não demorou muito para que Heather aceitasse facilmente as palavras da viúva Turner, e infelizmente, o papai também, mas eu sabia que a mamãe seria incapaz de nos abandonar por alguém, ela era exemplar demais para isso.

Aos poucos Dakota foi aproximando-se de nossa casa e de nossa família, até mesmo passou as datas festivas de final de ano conosco, organizou uma ceia bonita. Ela tentava impressionar o papai e estava conseguindo já que ao menos ele conseguia sorrir quando estava com ela.

No final de janeiro de 2017 papai e eu tivemos a primeira briga por causa dela. Dakota se metia em questões de família e ele a apoiava em todos seus caprichos, o estopim foi quando a vi sair de dentro do quarto do papai com seus sorrisinhos pervertidos ao sair pela manhã. Os empregados da mansão começaram a falar que estavam juntos, mas não assumiam nada, não diziam nada, mas eu me perguntava como papai a colocava em um lugar tão importante. Será que não via o quando Dakota era uma golpista que estava arruinando a imagem de minha mãe com palavras profanas e mentirosas? Será que seriam mesmo incapazes de ver o quanto era manipuladora em seus gestos, além de ser impiedosa e amarga? Ela não fazia questão em ser gentil com os empregados, nem mesmo comigo já que fui à única que não a coloquei em um pedestal.

Dakota nos fazia mal, mas eu parecia ser a única capaz de ver isso já que o papai estava encantado por seus cabelos loiros ondulados até a altura dos ombros e olhos azuis marcantes. E minha teoria foi oficializada cinco meses depois, quando ele a levou para o altar e ganhamos uma madrasta...Uma péssima madrasta.

Dakota era linda por fora, mas pobre de alma.

Passaram-se dois anos de seu casamento com o papai e a mulher tornava-se possessiva por limpeza e morria de ciúmes do meu pai. Também deixava claro que não gostava de mim, provavelmente por não tê-la aceitado no começo e ainda não aceitava. Heather era sua favorita e não fazia questão de esconder o quanto queria dificultar a minha vida.

Papai era um arquiteto renomado na enorme cidade norte-americana de Pherce. Um estado novo dos EUA, que carregava a capital com seu nome e estava ganhando o espaço, e nela, papai crescia junto por seu escritório ser procurado por pessoas muito ricas e projetavam mansões milionárias dentro e fora do país.

E com isso nosso aniversario de dezoito anos atraiu todos os olhares da população, até mesmo o jornal local cobriu a matéria. Naquele dia o sorriso falso abafava as dores e humilhações que guardava para mim vindos de Dakota. Éramos uma família poderosa no país e eu posava como um fantoche miserável.

Três dias, esse foi o prazo após a festa para o papai receber uma proposta milionária na suíça por três anos e durante esse tempo ficaríamos sobre responsabilidade e tutoreada por Dakota até os vinte e um anos como exigia nosso estado. Pherce era uma cidade exigente, aos dezoito anos éramos consideramos pré-adultos, podíamos dirigir devido a license, mas não poderíamos trabalhar, comprar bebidas alcoólicas nem mesmo ir a uma festa que passasse da meia noite, mas era óbvio que não obedeciam essa parte.

Uma semana após sua viagem a megera confiscou meu celular, recolheu o meu carro a qual havia drive license para dirigir.

Brigamos feio naquela tarde quando eu disse que iria embora e ela ameaçou dizendo que inventaria coisas sobre mim ao meu pai e que vetaria o curso que iria para o terceiro período. Era verão e estávamos de férias, mas, engana-se quem pensa que pude seguir meus sonhos, papai interviu exigindo que Heather e eu seguíssemos seus passos, não tínhamos escolhas já que era ele quem pagava. E, eu só poderia trabalhar depois dos vinte e um por exigência do estado. Deveria focar em tirar boas notas e me tornar uma boa arquiteta para assumir os negócios da família, o que não era o que eu desejava. Queria mesmo era seguir os passos de Scarlette e conquistar as pessoas com a minha arte... Com minha mãe aprendi a tocar piano desde cedo assim como cantar, mas meus sonhos foram frustrados pelas exigências de um homem implacável.

No decorrer primeiro semestre e segundo do curso aconteceram muitas coisas. Heather e eu fomos confundidas todas às vezes até que vi minha irmã se transformar. Ela foi além de uma jovem mimada e rebelde ao se juntar as que se achavam donas do campo e que mereciam ser o centro das atenções e quando não era se tornava. Heather parecia não se importar com as aulas, mas com os eventos que rolavam por fora.

Alunos que reservavam suas identidades criaram uma página que se tornou famosa e muito bem acessada por expor os alunos de todas as turmas e tudo que acontecia eram divulgo pelos fofoqueiros do jornagram, era ridículo, mas as pessoas adoravam rir das desgraças alheias e até Heather havia ido parar no site exibindo seu corpo magricela e pernas longas e por sermos idênticas acabava me expondo também, ano passado até teve um garoto tentou me beijar pensando que era ela, fora os inúmeros convites para sair que recebia por engano. O estopim foi quando ela encheu a cara e fez stripper em uma festinha particular de alunos que se formaram, mas acabou que o vídeo vazou e tive que provar que não era para não ser expulsa porque ela não confessou, mas o papai pediu a Dakota que a deixasse de castigo por ser a filha problemática, mas quem disse que a megera acatou a seu pedido.

Em nome da Heather passei por muitas situações constrangedoras que fazia com que discutíssemos. Eu odiava quem se tornou ao lado de Leslie Donovam, sabia que essa amizade havia influenciado Heather a se tornar alguém horrível - como se não bastasse o controle de Dakota -, ela deixou de se importar com os sentimentos alheios, talvez até com os próprios sentimentos. Leslie era manipuladora como Dakota. A garota de olhos negros arredondados tinha corpo esbelto comandava a equipe de cheeleader quando haviam jogos entre universidades regionais. Os eventos eram uma loucura. Por fim, a distância tornou-se o nosso único elo. Eu ainda acreditava que nesses quatro anos toda a rebeldia era por se sentir abandonada pela mamãe, que isso mexia com ela e alguma forma a levou por um caminho difícil. Eu também me sentia em um caminho difícil, mas era Dakota Kelleher quem me colocava lá. Como se não bastasse recolher o celular e o carro, nas férias ela decidiu trancar o meu quarto e me jogar no porão isolado e de péssima iluminação no final do jardim. Onde antes os funcionários trancafiam móveis velhos até doarem a alguém que realmente precisava deles. Dakota me deixou padecer desde que demitiu os funcionários e eu tive que assumir toda a limpeza da mansão. No inicio adoeci, não estava acostumada com toda a rotina que fui jogada e essas férias foram quase como um pedido de suicídio. Eu não aguentava mais o fardo que tinha que suportar. Dakota era tão injusta e tão fria pela forma que me maltratava e insultava. Eram insultos cruéis e grosseiros que quem tinha psicológico fraco teria se matado. E eu sei que não deveria ter deixado chegar a esse ponto, mas no fim, havia perdido o controle da minha vida e morria aos poucos. Mas a vida como se tentasse reparar o dado dos últimos anos trouxe o presente mais lindo que eu poderia ganhar. Fayer e Faith Roosevelt, minhas irmãs de coração, que coincidentemente eram irmãs e melhores amigas. Faith era a mais nova, tinha dezessete. Fayer a minha idade e éramos da mesma turma. Ambas eram diferentes enquanto a mais nova cursava moda a outra sonhava em construir um império, já que seus pais eram arquitetos renomados e concorrentes do meu pai, mas isso não interferia no que havíamos criado. Faith era calma, carinhosa e muito humana apesar de ser mais mimada que a irmã, Fayer era sincerona com as palavras e não abaixava a cabeça para ninguém.

Era assustador que elas não tivessem gêneros parecidos, mas tornavam-se pilares uma da outra perfeitamente assim como se tornou meu ao permitir que entrasse em suas vidas... Elas sabiam tudo sobre mim, sobre a minha família e todo mal que a bruxa golpista me fazia e se revoltavam por me permitir deixar que me tirassem a liberdade... Sabiam que eu não podia sair sem sua autorização ou ela me trancava e levava a chave e não me devolvia até que achasse que eu precisasse sair.

As irmãs Roosevelt se revoltavam, mas as impedia de agir. Era uma causa minha e se elas interferissem as coisas podiam ficar pior, elas não podiam lutar por mim e nunca permitiria que enfrentassem aquele demônio em meu lugar. Essa briga não era delas. Eu seria incapaz de colocá-las em uma encruzilhada por mim, mas aceitava consolo em momentos de loucura... Aceitava um ombro quando o peso estava enorme demais para carregar e Fayer e Faith Roosevelt deixava claro que estavam ao meu lado independente do mundo horrível que me rondava. Elas tornaram-se o que havia restado de mais próximo de uma família nesses últimos anos. Acolheram-me e me deram amor arrancando todo o peso do sobrenome a qual eu já não me sentia como uma Kelleher.

No fim, as aulas da universidade retornariam amanhã e o pesadelo finalmente terminaria, ou não.

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