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Capítulo 8

"É exatamente disso que a vida é feita, de momentos. Momentos que temos que passar, sendo bons ou ruins, para o nosso próprio aprendizado. Nunca esquecendo do mais importante: Nada nessa vida é por acaso. Absolutamente nada. Por isso, temos que nos preocupar em fazer a nossa parte, da melhor forma possível. A vida nem sempre segue a nossa vontade, mas ela é perfeita naquilo que tem que ser."

— Chico Xavier

Meu corpo doía por conta do cansaço de ter sido acordada às quatro horas da manhã para deixar a mansão impecável. Dakota e Heather saíram cedo, deviam estar em um SPA como ela disse que iriam durante o jantar. Desde que acordei estava limpando e já havia limpado quase todos os andares da mansão. Passavam das quatro da tarde e se fosse rápida terminaria logo o salão de festas. Lavei os banheiros e o salão de festas sentindo minhas costas pedirem socorro. Estava exausta. O meu corpo pedia para que parasse, mas ainda tinha muito a ser feito. A cada dia Dakota fazia com que me sentisse sem valor e, há anos, desde que meu pai se casou com ela nunca tentou ser gentil. Nunca tentou se aproximar, nem mesmo fingiu esconder sua antipatia e falta de importância que me considerava. Acho que isso justificava seu ódio gratuito, não tê-la aceitado antes de casar, e agora, era ela quem comandava nossa casa.

No jantar especial optei em fazer a comida francesa que mamãe amava e que sempre que íamos ao restaurante ela pedia. Pena que tentei aprender somente depois que ela se foi. E, mesmo que Dakota não merecesse nada não podia desapontá-la ou isso teria um preço.

Durante a limpeza das incansáveis salas do prédio vi o dia dar espaço para a noite. A escuridão me fez ligar os refletores que iluminavam o grande jardim. Estava tudo pronto e eu exaustíssima, mas com dever cumprido.

Ouvi barulho de saltos finos atrás de mim, quando me virei minha madrasta estava ali vestida elegantemente dentro de um de seus inumerados vestidos chiques de corte finíssimo. Esse era azul turquesa longo semiajustado em seu busto e tinha um caimento solto a partir dali, era o modelo favorito de Dakota e que sempre a deixava bonita. Seus cabelos louros estavam presos em um penteado suspenso com pequenas frestas soltas, aparentemente a maquiagem leve a deixava mais jovial, exceto pelos lábios vermelhos sangue, que ela parecia fazer questão de deixar atrativos. Em seus dedos tinham inúmeros anéis chiquérrimos Dakota queria impressionar, estava nítido.

— Vejo que limpou tudo borralheira, mas é a comida conseguiu terminar? — Não respondi, vendo-a bufar, frustrada. — Uma cobrinha comeu a sua língua, Blessed? Responda sua sem educação!

— Não, Mademoiselle! — disse a contragosto. — Está tudo pronto como desejava!

— Ótimo! — O sorriso falso alinhou-se a seus lábios.

— Madrasta nossos convidados chegaram e aguardam por sua você em nosso hall. — disse Heather aparecendo na porta. — Iria conduzi-los, mas pensei que gostaria de fazer isso.

Olhei para Heather sem acreditar no quando ela conseguia ficar bonita. A minha irmã usava um vestido até os joelhos rosado com mangas bufantes rendada e gola alta, estava linda, sensual na medida certa e em sua face assemelhava-se a um anjo travesso com a tiara de flores em sua cabeça com os cabelos trançados. Sua pele estava bem cuidada e nitidamente bem hidratada e a maquiagem que usava não era pesada.

— Estou indo, filha.

Minha irmã não esperou por Dakota e a passos firmes e elegantes no salto alto dourado. Heather caminhou até nós. Ao se aproximar me olhou dos pés a cabeça, desdenhosa. Engoli em seco percebendo que olhava demais para as roupas surradas que havia separado apenas para os serviços domésticos ou me envergonharia na universidade com as roupas surradas pelos serviços diários. Possivelmente, Heather analisava também os sinais das noites más dormidas devido a tantas coisas. Meu olhar se encontrou ao de minha irmã e ali vi sua pena, quis chorar, mas não daria esse gostinho a nenhuma das duas, não mereciam.

— Madrasta precisamos ir. As visitas estão esperando. — Heather não me dirigiu a palavra. Dakota a olhou torto antes de olhar para mim de forma crua e severa.

— Quando eu voltar não quero que esteja aqui. — orientou com o olhar superior de sempre. — Tome um banho e vista algum de seus melhores trapos para que não me vergonhe.

Heather caminhou ao lado da megera até o elevador e eu fiquei ali parada, olhando-as sumir, sentindo as forças irem embora. Durante o percurso até o porão pensava em um jeito de não participar daquele circo, mas não havia uma fuga. Não quando eu tinha que ser hospitaleira e gentil a seus convidados.

Quando cheguei ao porão me virei da melhor forma que consegui para me arrumar. Por sorte, havia trago um vestido retro Borgonha estilo anos sessenta com decote coração até os joelhos. Era uma melhor das peças que havia ali. Prendi meus cabelos em um coque desajeitado e procurei um colar perolado que havia certeza que estava em algum lugar ali, mas me surpreendi quando encontrei uma nécessaire com poucas maquiagens que nem me lembrava estar ali. E, quando finalmente terminei de me arrumar me sentia bonita como a Blessed de anos atrás, antes de Dakota Turner entrar em minha vida.

Os sapatos altos dificultavam que andasse rápido, provavelmente Dakota deveria estar me esperando para servir o jantar. O caminho costumeiro parecia mais longo, cansativo e quando entrei no elevador suspirei fundo não querendo encontrar a megera com expressão azeda, mas me surpreendi ao ouvir risadas baixar e quando apareci na porta Dakota estava ao lado de um senhor elegante e bonito. Cabelos grisalhos, porte físico forte para sua idade. E, em seus olhos azuis eram idênticos a de Elliot e como me olhou senti minha pele arrepiar, sentindo toda a avareza que o filho havia dito naquela manhã.

Olhei para Elliot que trajava calça jeans escura, um blazer azul marinho e uma camisa branca clássica de tecido leve que encorpava seu corpo forte e um sapato social. Seus cabelos loiros bem penteados ainda estavam molhados, o que dava a sensação que havia escurecido alguns tons. Conversava com Heather, mas quando dei o primeiro passo e o salto bateu forte no chão mesmo com a clássica em altura mediana chamei a atenção dos quatro para mim. Heather não gostou porque os olhos do garoto focaram em mim. Ele parecia querer sorrir, envergonhada abaixei o olhar lembrando-me das palavras de Dakota. Hoje era um dia da minha irmã.

Adentrei no salão caminhando lentamente até a minha madrasta, que me olhava surpresa. Olhei para o canto, afastados estavam dois jovens em uma conversa absorta aos demais ali. A garota loira gesticulava algo ao rapaz de cabelos castanhos escuros que não fazia questão de levantar os olhos para olhá-la. Parecia irritado e chateado por não desejar estar ali.

Quem queria? Eu mesma, não!

— George está é a Blessed, irmã gêmea da Heather — Dakota apresentou a contra gosto e o homem sorriu. — Essa mocinha se propôs a cuidar do jantar, não é minha filha?

Arqueei a sobrancelha em choque. Minha filha? Era ainda mais falsa do que eu pensava.

— Claro, madrasta! — usei um tom tão cínico que até George percebeu — Se me deem licença irei servir o jantar.

Dê cabeça erguida os deixei para que se preparassem para a refeição. Comecei a levar as travessas e ao coloca-las a mesa. Estava frustrada ao ver a troca de olhares entre Elliot e Heather, aquilo só me fazia desejar passar ainda mais tempo na cozinha.

Os olhos azuis da garota que antes conversava com o garoto estavam focados em mim. Era bonita, devia ser a irmã que ele havia falado, eles eram parecidos, a garota tinha traços finos e boca pequena como a dele, provavelmente não passava da idade de Faith.

— Esses são meus outros filhos, Hannah... — Apresentou a garota que sorriu de forma gentil, mas seus olhos voltaram se para mim, mas o garoto que estava no fundo da mesa não se moveu. — E Blake!

O garoto não fez questão de ser gentil. Não fez questão em olhar para ninguém, mas por sua pele limpa e traços finos sabia que era bonito. Sua barba levemente preenchida atrapalhava de olhá-lo no rosto. Não fiquei mais, faltava à última travessa para levar, mas quando a toquei a temperatura me fez grunhir, estava mais quente que as demais. Rapidamente a devolvi para a mesa.

— Merda! — analisei meus dedos avermelhados.

Um perfume forte amadeirado com um fundo apimentado emanou minhas narinas. E, ao me virar vi o garoto me olhando com um sorriso cínico nos lábios.

Ali pude observá-lo com clareza. Ele era o único diferente fisicamente dos Callaway, embora tivesse poucos traços ainda assim estavam presentes em seu rosto quadrado como os de Elliot. Seus traços eram mais delicados, nariz era afinado e arrebitado e seus lábios eram bonitos, fartos em um rosado natural. Que faziam contraste com a sua barba bem feita. Seus olhos castanhos escuros prenderam-se aos meus de modo a qual não consegui me desvencilhar. Nitidamente era mais forte que Elliot e mais alto também. O blazer quase se apertava em seus braços fortes. A blusa de baixo modelava seu abdômen definido. Observei seus cabelos lisos estavam revoltos, espetados para cima, ele não parecia se importar com isso. O jovem me encarava de forma sombria e em seus olhos haviam uma maldade a qual não conseguia decifrar.

— Está perdido? O banheiro fica no outro lado. — quebrei o silêncio, vendo-o morder o lábio inferior.

— Só estou entediado... — Sua voz forte e grave misturou-se ao sotaque francês. — Quer ajuda, Chéri?

Seu olhar passou por meu corpo de forma luxuosa, eu gelei.

— Eu consigo sozinha pode voltar para a sua família! — respondi firme, mas ao invés dele retornar o caminho. E, a passos largos e precisos caminhou até mim. Dei passos para trás me encurralando na parede. Seu corpo colou-se ao meu, passando seus braços pelo meio de meu vestido, o que esse imbecil estava fazendo?

— Você é tão linda...

Ele estava bêbado. O cheiro forte de sua boca se misturou a fragrância de seu perfume. E quando o garoto aproximou-se de minha boca virei o rosto e a sua barba roçou em meu pescoço.

Apertei os olhos com força tentando empurrá-lo sem gritar.

— E cheirosa também, Chéri.

Sua boca tocou minha pele e eu gemi fazendo-o sorrir.

— O que pensa que está fazendo? Enlouqueceu, me solte agora! — tentei não gritar, ao empurra-lo novamente, ele sorriu, era forte. — Se tentar algo comigo vou gritar o mais alto que conseguir e foda-se esse jantar idiota. Você vai se foder, Callaway.

Ele riu. Seus olhos escuros passaram a centímetros de meu rosto e a sombra que havia neles fizeram minha pele arrepiar enquanto o cheiro de álcool de sua boca me enojava.

— Não tenho medo de ameaças!

O empurrei novamente e ele me apertou mais forte.

— Não é um ameaça, imbecil — vociferei irritada, vendo-o querer aproximar os lábios dos meus. — Não faça o que está pensando ou irei chutar as suas bolas até você desmaiar!

— É só um beijo, Aurora!

Seus braços apertaram-me ainda mais me puxando para mais perto. Eu não queria e o empurrava. Ele achava graça.

— Se tocar a minha boca vou acabar com a sua! — trinquei os dentes, olhando-o nos olhos — Eu vou morder até arrancá-la! — O cinismo em seu olhar me fazia queimar de ódio.

— Ah, Chéri! Como eu a quis sem mesmo saber disso quando a vi pela primeira vez... — Sua voz amoleceu como um sussurro e minhas pernas bambearam. E, quando pensei que não conseguiria responder as palavras deixaram meus lábios:

— Não seja imbecil! Você nunca me viu em sua vida, seu bêbado imundo — tentei manter o controle, mas já falava mais alto do que desejava. — E o meu nome é Blessed. Você está atrasando o jantar!

Olhava para seu rosto de olhos cerrados, entretanto me assustei quando senti suas mãos grandes tocarem minha coxa por dentro do vestido. Meu rosto perdeu a cor, avermelhou antes de perder a cor.

Olhei-o incrédula ao sentir sua mão subindo lentamente por minha pele. Meus olhos encheram-se de lágrimas. E, então me olhou parando a mão antes que encontrasse a minha calcinha.

Com olhos estagnados nos dele vi as mãos de Elliot empurrando para longe com força. A expressão do jovem para o irmão era dura.

— Não voltou da França para ser preso aqui — vociferou moderadamente nervoso. Os olhos do jovem vagaram, parecendo perdido. Blake estava distante, perdido em seus pensamentos como se as palavras do irmão o fizessem afundar em algo que apenas ele sentia. Em seus olhos pesados não havia paz! — Volte para aquela mesa antes que essa demora custe mais do afasta-lo dela.

— Foda-se! — reverberou, voltando a si.

— Você não é assim Blake!

O garoto olhou para Elliot irritado e respondeu novamente.

— Foda-se!

— Deixe a garota servir o jantar em paz! — Elliot me colocou atrás dele e ficou de frente para o irmão — E se o papai entrasse nessa cozinha e visse o que estava fazendo você sairia daqui preso — Por seu tom enraivecido devia torcer o nariz. — Ele não acoitaria seu assedio. E, a não ser que queira que ele saiba dê o fora daqui!

— Vá contar menino prodígio — debochou. — Eu não ligo para o que George diz quando não tem moral para abrir a fodida boca!

— Não temos culpa do que aconteceu com você, Blake — O tom de Elliot mudou para algo mais gentil — Não vale a pena se tornar isso, procure oura forma de curar a sua dor, não assim, você não é esse monstro meu irmão — O garoto refreou ao olhar para o irmão. Vi a dor passar em seus olhos. Blake me olhou como se pedisse perdão antes de deixar a cozinha. Elliot girou o corpo voltando sua atenção para mim.

— Sinto muito, Blessed — fez careta quando nossos olhos se encontraram. — Perdoe as atitudes insanas do Blake. O meu irmão tem dois dias de Paris e digamos que sua vinda definitiva para Pherce está acabando com ele.

— O seu irmão enlouqueceu. — Minhas mãos foram passaram por meu rosto pensando no que poderia ter acontecido caso Elliot não chegasse. — Ficarei bem, obrigada. — Tentei sorrir, mas falhei. A cena de Blake repetia incansavelmente em minha cabeça. Seu toque em meu pescoço e a sua mão dentro do meu vestido contra a minha vontade, sentia nojo. Mas ao olhar para Elliot tentava não transparecer meu nervosismo porque precisava levar o restante da comida ou Dakota em breve estaria ali perguntando o motivo do maldito atraso.

— E precisamos conversar sobre...

— Você não me deve nenhuma satisfação, Elliot — O interrompi pegando a última travessa, caminhando até a porta e o deixando ali sozinho, se ficasse, corria o risco de acabar falando demais.

Quando voltei para a mesa Dakota conversava com George e Heather. A garota tentava falar com Blake, mas ele parecia não ouvi-la. Quando coloquei a comida, Elliot se juntou a eles sem deixar de me olhar. Heather e Dakota se entreolharam percebendo sua interação rápida comigo. Comecei servindo por George, Dakota, Hannah. Passei pelo prato de Elliot e Heather e quando fui servir Blake, o imbecil bateu a mão na concha fazendo com que a comida voltasse em mim, por sorte não estava tão quente, mas que arruinaria o meu vestido.

O olhei levantando as mãos vendo o sorriso presunçoso em seus lábios. Aquele era o meu limite com ele. Ia gritar, mas Dakota balbuciou.

— Vá descansar, tome um banho e deixe que eu cuide disso, Blessed.

A mulher elegante se levantou limpando aonde havia sujado da mesa. Busquei deboche em suas palavras e quando seu olhar pediu para que eu me retirasse agradeci mentalmente.

— Pardonne moi madame — Blake falou em francês e eu o olhei de olhos cerrados. Imbecil presunçoso, sussurrei vendo-o entender minha expressão labial. Não fiquei mais que aquilo, entrei no elevador e logo estava fazendo o percurso costumeiro.

Tranquei-me para que não corresse o risco de Blake aparecer ali, se caso acontecesse estaria perdida. Quando a água gélida bateu contra minha pele, grunhi alto, sentindo o ódio por aquele riquinho mimado esvair de uma vez. Após o banho vesti um baby doll e me deitei, mas o sono havia ido embora e dado espaço a lembranças daqueles olhos escuros e perversos focados em mim.

Meus pensamentos viajaram até o salão de festas, diretamente naquele imbecil. Será que não sabia que abuso era crime? Tentei não pensar. Vaguei-me a Elliot, em suas palavras interrompidas. O que diria sobre estar ali tentando firmar um compromisso com a minha irmã, será que era um jogo em ver qual das irmãs Kelleher cairia em seu papo fofo?

Estava inquieta quando me levantei da cama e vesti uma calça jeans e uma blusa frente única floral e sai do quarto. A noite havia despencado alguns graus desde quando havia voltado. A trilha de pedra gelava meus pés descalços e o vento gélido chicoteava em meu rosto enquanto subia novamente a escada. Olhei para eles pelo salão ouvindo musica e risadas altas. Ignorei as vozes e continuei subindo, dessa vez, queria apenas admirar o céu escuro e não pensar em mais nada. Ali em cima estava ainda mais frio, abracei meus braços e fechei os olhos desejando um abraço quentinho... Um abraço de Elliot Callaway. A quem eu queria enganar? Eu o queria envolvido em meus braços quentes como antes, afagando seus cabelos e dizendo que venceríamos essa fase ruim juntos. Como havia me apaixonado por ele tão rápido a ponto de não tirá-lo de meus pensamentos.

— Você não parece querer companhia desta vez!

A voz rouca que eu conhecia bem ecoou em meus ouvidos. Olhei para baixo vendo-o subir os primeiros degraus, será que pensava em mim como eu pensava nele e por isso estava ali? Não! Eu não deveria me iludir com isso. É apenas uma coincidência, tentei encaixar em meu cérebro teimoso.

— O que faz aqui? Deveria estar lá em baixo com a Heather— Rebati quando o vi sentar-se ao meu lado. Seus olhos claros fitaram os meus antes de um sorriso dançar em seus lábios.

— O destino é trapaceiro quando quer linda.

Elliot desviou o olhar para baixo.

— Aqui em cima é assustador.

Sorri, realmente era, mas não sabia ao certo quantos metros estávamos do chão.

— Olhei para trás — maneei a cabeça para trás, para o jardim dos fundos iluminado com luzes coloridas. As flores reluziam olhadas de cima. Elliot contemplou o jardim e ao voltar sua atenção para mim sorriu.

— É tão lindo quanto você, Bless... — Fiquei sem reação, e percebendo-o, Elliot parecia querer enxergar meu interior. — Eu não estou jogando com você ou com a Heather, mas estar com você é tão confortável que esqueço tudo a minha volta. Se eu pudesse...

Ele se calou e eu fui incapaz de dizer qualquer coisa, se ele pudesse o que?

Elliot Callaway olhou de meu rosto ao meu ombro exposto. Olhou-o por alguns segundos antes de pedir: — Posso encostar minha cabeça em seu ombro? 

 Surpreendi-me com o pedido inusitado, mas não o neguei.

 Elliot suavemente ajeitou a sua cabeça em mim. Não consegui disfarçar o sorriso. Era um recomeço. O recomeço a qual desejava que nunca terminasse.

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