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Capítulo 7

"Se você quiser muito, muito mesmo, algo, deixe ir. Se voltar para você é porque é seu para sempre. Se não voltar, é porque nunca foi seu."

— Desconhecido

Quando cheguei à mansão tudo estava calmo e silencioso. E, quando cheguei ao porão estava vazio, provavelmente havia saído para almoçar fora.

Olhei em nosso grupo e sorri ao ver o print sobre o show de horrores de Leslie Donavam. No jornagram eles não passaram pano para sua desafinação por se achar a garota mais popular, eles disseram à verdade que até eu desejaria sumir se fosse ela. Sorrindo guardei o aparelho, responderia depois. Após um banho deitei no sofá, mesmo morta de cansaço consegui superar a mim mesma, e tocando o colar da mamãe dormi aquela tarde inteira.

Desde o primeiro ensaio, três semanas passaram-se em piscar de olhos. Estávamos ensaiando bastante, ensaios que durava uma hora, duas no máximo, não poderia extrapolar os limites. Todos estavam confiantes que seria a formatura do século para a universidade. Não acreditei quando disseram que locaram o teatro central. O maior teatro da cidade. Meu coração apertava quanto mais perto se aproximava. Faltava pouco menos de uma semana para que sonhos fossem concretizados, de certa forma o meu também. Nesses últimos dias passei a gostar do cabelo curto que tornou se meu companheiro. Faith deixou seus óculos de grife comigo para fosse a Cinderela, como passaram a me chamar.

As matérias fluíam bem. Por sorte estava conseguindo conciliar tudo mesmo com a Bridget em meu pé.

Notei que Elliot afastado de mim desde a audição, sempre que o via pelos corredores estava apressado, ou quando falava comigo era como se fosse por educação. Ás vezes o via me olhar diferente como qualquer garota gostaria de ser olhada, mas nada era como o nosso último momento juntos. Ele havia se aproximado muito de Heather e Leslie, até haviam saído juntos novamente, tentei não me importar, me convencer que não foram elas que o afastaram de mim.

— Ei, entendeu o que eu disse?

Abi chamou minha atenção e eu a olhei perdida. Não havia ouvido nenhuma palavra e ela repetiu:

— Como que estava aleatória ao mundo, não deve ter entendido nada. Eu disse que a última música quero cantar com você se permitir.

— Será um prazer, Abi — sorrimos e ela disse que após a apresentação voltaria para casa. 

Sam encerrou os ensaios. Peguei a mochila e corri para casa. Casa essa que ficava em uma rua luxuosa de muitas mansões bonitas, mas o diferencial é que o papai arquitetou tudo, andar por andar.

Aspirava o pó quando ouvi os passos de salto entrarem. Maneei a cabeça e a vi. Dakota estava com seus olhos cravados em mim e a antipatia permanecia em seu rosto quase pálido.

— Preciso que prepare algo especial para o jantar de amanhã. — A serenidade que estampou seus olhos, e para isso acontecer pensei em uma única coisa: Papai estava voltando. — Capriche em tudo!

— Papai está voltando?

Não escondi a ponta de felicidade em meu rosto. Dakota negou, me colocando novamente no lugar. A frieza estampou seus olhos antes de abrir um sorriso cínico.

— Sua irmã convidou o futuro namorado e sua família para jantarem conosco. Os Callaway são pessoas importantes em meio social, então, não estrague nada!

Olhei-a incrédula sem acreditar. Então esse o motivo do distanciamento do Elliot de mim. Ele e Heather estavam juntos. E, toda a conversa que tivemos não passava de um papo furado. Eu fui patética por acreditar que em algum momento ele gostou de mim.

— Heather disse que está tentando conquistá-lo e que a viu quase o beijando. — Dakota fez uma careta enojada e me olhou de forma superior. — Por favor, Blessed, não seja ridícula. Acha mesmo que um homem como Elliot Callaway teria olhos para você, uma pobre molambenta? — Gargalhou e eu apertei o aspirador para conter as lágrimas que se formavam. Ela não me veria chorar. — Menina tola! Ele seria incapaz de gostar de uma idiota que se veste aos farrapos. Você não terá a classe de sua irmã, nunca!

Engoli em seco ficando em silêncio. Fingia que isso não me afetava, mas por dentro estava péssima e, mesmo que tentasse sempre fui ruim esconder minhas emoções que infelizmente a maldita bruxa percebeu:

— Não tente bancar a espertinha, Blessed. Amanhã o brilho é todo da Heather. Então, não cruze nossos caminhos ou pisaremos em você! — concordei quieta, vendo-a caminhar até o elevador, mas não antes de destilar mais um pouco de veneno. — Amanhã quero que se dedique ao máximo para deixar a decoração aconchegante aos meus convidados. Nem pense em ir à universidade.

Foi o limite. Quando as portas do elevador se fecharam as lágrimas nublaram meus olhos.

Como eu a odeio.

Deus, eu a odeio.

Odeio.

Maldita! Mil vezes.

Larguei o aspirador no hall e corri para o porão feito um foguete. Não me importei caso ela visse a bagunça. Eu precisava me acalmar. Minhas mãos tremiam e meu rosto formigava de raiva. O ar não parecia suficiente e naquele momento quis desistir de tudo.

Merda!

Não aguentava mais.

Peguei o celular e coloquei na alça do sutiã quase dentro do peito. Tentei manter a compostura quando caminhei até o terraço no topo do salão de festas do papai e ao subir as escadas que exigiam força e a minha mão segurava firmemente as barras de ferro enquanto meus pés subiam os degraus que minhas mãos passaram. Não olhei para baixo, apenas segui o caminho ignorando meu medo da altura, esse era o que menos feria agora.

Ao chegar sentei-me no parapeito sentindo o mundo desabar outra vez em minha cabeça, olhando o quarto andar da mansão que me trazia muitas lembranças. As lonas nas janelas deixavam claro o abandono do local que talvez tenha sido o coração da mansão Kelleher.

A mansão era de quatro andares, isso mesmo, além de espaço papai queria conforto e comodidade a todas.

O primeiro era onde fazia o lugar funcionar, as muitas salas eram distribuídas por funções dos funcionários que deveriam trabalhar ali, que quando entrava pela porta principal era confortável e espaçoso com paredes pintadas em cores neutras, combinantes. Os moveis foram planejados para cada lugar que estavam. As plantas caras postas milimetricamente nos cantos, esculturas de artistas famosos com um espelho na parede lateral inteira. Um patchwork turco em cima do tapete, com peças de murano para a mesa e em cima o lustre, uma cascata de luz pendente de cristal. Era uma decoração francesa.

No segundo andar era onde tinham as salas interessantes da casa como o cinema que poucas vezes eram usados já que nunca levávamos ninguém até lá. O escritório do meu pai. Uma enfermeira, salão de festas particulares, entre outras coisas.

O terceiro andar eram os vinte quartos sendo quatro usados de closet para Dakota e Heather além do que tinham em seus quartos.

O último andar, o quarto havia sido desenhado para parecer de um conto de fadas de tão lindo que era. Cores em leves tons de rosa com móveis planejados na mesma cor. Vários portas retratos de momentos especiais de nossa família. Um corredor enorme que dava acesso ao seu teatro particular e dentro dele um estúdio a qual mamãe passava muitas horas de seus dias compondo suas canções em seu piano. Era pequeno com teto de Led rosa, um rosa levinho como seu piano. Mas, que agora havia sido destruído. Quando Dakota o convenceu da traição, papai lacrou papai e disse ter desfeito dos pertences da mamãe e a partir daquele dia ninguém tinha autorização para ninguém subir até ali. E quando se casou com a megera até ela foi proibida de ir até aquele andar, mas com a promessa que em breve ele seria reformado com seu gosto. Para a minha sorte, um dia antes que tudo fosse destruído por meu pai por teimosia subi pelas escadas como se quisesse me despedir. E, ao entrar em seu estúdio vi suas roupas extravagantes encaixotadas no canto da sala. Em cima de seu piano vi a correntinha de ouro branco brilhar. Mamãe a usava muito em suas apresentações. Era seu amuleto da sorte. O colar possuía um pingente em formato de piano e a parte as teclas eram feitas com diamantes e atrás havia seu nome escrito com letras douradas caligrafadas, havia sido um presente quando comemoraram bodas de casamento em Paris.

Era um amor lindo que Dakota teve o prazer em arruinar, dezoito anos de história (três antes de engravidar de nós) com a mentira de uma traição.

E quando eu a peguei para mim tornou-se a minha ligação com ela. Um presente especial que ninguém sabia que eu a tinha, não usava com frequência, ninguém poderia saber, e das vezes que a usava era por dentro da roupa para que não me causasse problemas. Eu o guardarei para sempre.

Papai tinha posses em Pherce e mesmo que estivesse na Suíça nosso nome era importante e quando os abutres não tinham matérias para cobrir nossos nomes viravam noticia, e nela, Dakota era uma mulher generosa e gentil que ajudava instituições de caridade e conquistava o carinho de muitas pessoas, era uma ótima atriz.

Suspirei ao sair dos devaneios lembrando-me de onde estava. E, se ligasse para Fayer em busca de conforto, não era a minha força quando as minhas terminavam? Elas haviam acabado. Mas, eu não quase uma adulta? Porque ligaria quando deveria aprender a lidar com meus demônios, sozinha. Mas, e se eu morresse? Sentiriam a minha falta? Talvez não! Já que nem mesmo quem me deu a vida permaneceu nela.

Uma lágrima solitária escorreu quando fechei os olhos. Pela primeira vez senti o vento singelo acariciar meu rosto de forma gentil. Lembrei-me da minha mãe. lembrei-me do toque suave e gentil de Elliot ao mesmo que sentia dor de sua ausência por pensar que poderíamos ser algo, mas as palavras de Dakota circundavam em minha mente. Elliot Callaway nunca teria olhos para mim.

Quando me senti mais leve, poucos minutos mais tarde, voltei aos afazeres que estavam exatamente como havia deixado. Preparei o jantar e o servi em silêncio sentindo o deboche de Dakota ao mesmo tempo em que a euforia da minha irmã por passar o dia tendo tratamentos de uma princesa. Ao terminarem de jantar, lavei as louças, guardei e limpei tudo. E, horas depois caminhava até o porão distante, que ao chegar tomei um banho bem demorado e me deitei olhando para o teto pensando em como teríamos uma noite possivelmente cheia de emoções.

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