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Capítulo 5

Amizade é quando você encontra uma pessoa que olha na mesma direção que você, compartilha a vida contigo e te respeita como você é. Uma pessoa com a qual você não precisa ter segredos e que goste até dos seus defeitos. Basicamente, é aquela pessoa com quem você quer compartilhar os bons momentos e os maus, também.

— Renato russo

Suspirei fundo quando seus olhos buscaram e encontraram os meus, meu corpo formigava de forma assustadora junto à ansiedade que percorria por todo o meu interior, não disse nada e mesmo assim Elliot tocou minha mão, cuidadosamente.

— Eu não vou falar sobre a minha irmã se é o que deseja saber — resmunguei vendo-o revirar os olhos.

— Não é pela Heather que a mantenho aqui, Blessed.

— Bless, pode me chamar de Bless — pedi, vendo-o sorrir.

— Me fale sobre você, linda.

— Eu não tenho nada para contar... — suspirei frustrada. — A minha vida é chata demais e você não vai querer perder seu tempo com isso!

Com cuidado e olhos focados nos meus, Elliot se sentou puxando-me pela mão para sentar com ele no banco que eu estava sozinha antes, sozinha.

— Se não quer começar posso fazer isso e talvez você se anime em se abrir comigo depois — piscou um olho depois sorriu.

Apenas concordei vendo-o fazer movimentos circulares no dorso de minha mão, quase nos nós dos dedos.

— Sou Elliot Callaway, tenho vinte e dois anos e estou no quinto período do curso de arquitetura e sou filho de George Callaway e Ingra Holland, mas minha mãe morreu quando tínhamos nove anos... — Ele engoliu em seco nessa parte, não ousei dizer nada — Ela tinha câncer, mas quando descobriu havia crescido e formado novos tumores e não tivemos muito tempo com ela depois disso.

Quis dizer eu sinto muito, mas não consegui. Meus olhos ficaram estáticos no jovem. George era sempre citado por sua fama, mas nunca havia descoberto o que havia acontecido com a sua esposa já que era um assunto que havia sido abafado em Pherce assim como o desaparecimento da minha mãe.

Elliot suspirou antes de continuar:

— E com isso o Papai teve que fazer os dois papéis em nossas vidas, tanto de mãe quanto de pai, mas quem sofreu foi minha irmã que era um bebê de dois anos na época e o meu irmão nunca superou a sua morte. E poucos anos adiante meu irmão se tornou um adolescente revoltado, frio que não se importava com as pessoas. Ele não aceitava que a vida havia levado a pessoa que mais amava e a consequência de sua morte vive até hoje nele.

Elliot suspirou, esse era um assunto delicado demais para ser citado assim quando alguém não sabia nem o que responder:

— Blake foi embora para a França quando alcançou a pré-idade para viver longe do país que a lembrasse. O meu irmão tinha doze viu quando ela desmaiou pela ultima vez e não voltou mais para casa e acho que até hoje ele leva a culpa por não poder ajuda-la, mas o que fazer quando só era um menino assustado? 

Seu olhar vagou-se em seus pensamentos e seus olhos brilharam pelas primeiras lágrimas. Os Callaway não deveriam ser apenas ricos, mas havias pessoas que sofreram seus traumas por perderem quem ama, eu sentia essa dor, era a mesma da que senti quando a mamãe se foi.

Meus pensamentos levaram-me até Heather, quando a ausência da mamãe a moldou e, Blake era como minha irmã em versão masculina, mudados pelas fatalidades e infelicidades da vida. 

Suspirei ainda sem saber o que dizer, mas sentindo-me péssima por não saber como confortá-lo com palavras. 

— A minha irmã também foi mudada por um acontecimento cruel em nossas vidas... — comecei a contar sobre 2015. Elliot me ouvia atentamente e em seus olhos havia doçura e compaixão: — Tivemos que perder para saber o quanto ela era tudo em nossas vidas e esse desaparecimento precoce mesmo após quase quatro anos as marcas ainda estão em nossas vidas e a minha irmã se tornou alguém tão...

Travei.

Não consegui descreve-la para ele, embora sua descrição circundasse em meus pensamentos.

Fria;

Maldosa;

Cruel;

E sem coração.

Ele me olhou intrigado e decidi parar de falar dela ali, querendo ou não, eles eram amigos, ou quase isso.

— Todos os detetives falharam miseravelmente, Elliot. Então ficou por isso mesmo, ninguém sabe o que realmente aconteceu a não ser pelo que as pessoas contam... — Preferi não citar Dakota. — Anos depois meu pai se casou novamente e a vida de todos seguiu, menos a minha, que ainda está totalmente ligada totalmente a dela.

Meus olhos marejaram ao terminar de dizer. Era inevitável não sentir quando esse assunto me emocionava, machucava, sangrava me causando dor na alma.

— Não quis te conhecer melhor para vê-la chorando, linda. — Inesperadamente os seus braços envolveram meu corpo, e ali, em seu corpo firme me senti acolhida.

Fechei os olhos e me permiti sentir seu cuidado por mim.

— Não quero vê-la sofrendo, mas se for necessário chore e se alivie o quanto quiser.

Minha cabeça descansou em ombro. Elliot sorriu. E, mentalmente agradecia por ele ser tão carinhoso e gentil comigo. Em seus olhos transmitiam cuidado e calma e, os seus lábios rosados sorrindo atraindo-me como imãs, eu o queria nos meus, desesperadamente.

— Continue a dizer sobre sua família — recuperei minha força ao me afastar e olhando em seus olhos tentei me acalmar.

— Com o tempo papai se tornou um homem ausente, acho que enjoou de cuidar de nós com a ajuda de Lourdes a governanta que antes era baba de Hannah, hoje, ele prefere seus compromissos e viagens. Tornou-se soberbo, intolerante e arrogante.

— E o seu irmão?

— Voltou para París após ontem depois de passar três dias aqui, Blake ainda vive fora do país, mas terminará o curso no próximo período, mas ainda assim o meu pai não cansa de dizer o quanto ele é um irresponsável e que deve estar transformando o apartamento que mora em prostibulo de jovens universitários embora esteja noivo há alguns anos. 

Olhei-o em choque por saber de sua índole. Um cretino filhinho de papai que possuía toda a mordomia que desejasse e era irresponsável. O sucessor da maior rede hoteleira de Pherce era uma vergonha. Após isso, fugimos do assunto familiar para citar viagens. Os olhos do loiro brilhavam ao citar os países que já conheceu, inclusive visitou um paraíso tropical no Brasil. Eu apenas havia saído de Pherce uma vez, quando éramos pequenas, viajamos até a cidade do amor para a renovação de votos de casamento dos meus pais. Era uma cidade linda, um livro de tantas histórias que por um breve momento contou sobre o amor de meus pais. Eu era romântica e ao lembrar-me disso sorri, sonhando acordada em um dia beijar meu príncipe no gramado da torre luminosa. Olhei para Elliot guardando essa parte para mim, seus olhos me analisaram minuciosamente, minha respiração acelerou. 

— Você é perfeita, garota... — Minha face corou e ele sorriu para mim. Suas palavras me atingiram de cheio, meu rosto esquentou. Seus dedos roçaram minha bochecha e o meu rosto rapidamente cedeu a seu toque. Com um sorriso largo seus dedos moviam-se em minha pele, suavemente. Elliot inclinou-se para frente e automaticamente meus olhos se fecharam esperando o que viria a seguir. Senti seu habito quente em meu rosto, suas mãos deslizaram-se até minha nuca alinhando-me perfeitamente em sua frente. Eu estava totalmente entregue a ele, ao nosso momento, Elliot Callaway me beijaria. 

Afastei-me assustada de seu toque quando um grunhido alto ecoou em meu ouvido, abri os olhos tendo o vislumbre de seus olhos fechados quase em meus olhos, nosso olhar se encontrou em seguida, Elliot me encarava lindamente quase próximo a minha boca. 

Olhei para o lado vendo minhas melhores amigas caminhando até ali, mas Fayer fez a irmã parar a certa distância e ainda usava a roupa vermelha e curta dos treinos. 

— Desculpe atrapalha-los, mas precisamos conversar com você, agora! — O rosto de Faith estava incompreensível. 

Fayer estava ao seu lado quieta apenas olhando para Elliot, que encarou as duas.

— Sinto muito. — E o que consigo dizer antes de deixa-lo. Caminhei até elas sem conseguir raciocinar direito, tinham que atrapalhar justo agora?

— Porque, o que... — As palavras se desconectaram quando me aproximei. — O que queriam dizer não poderia deixar para cinco minutos depois? Eu...

— Eu disse a essa burra para que não atrapalhasse o momento, mas Faith não sabe ser discreta! — Fayer respondeu parecendo estar irritada, a mais nova das Roosevelt nos olhava pesarosa como se só então tivesse menção do que havia feito. — Vocês pareciam protagonistas daqueles filmes fofos e a Faith faria um ótimo papel daquelas bruxas feias e malvada que querem separar o casal.

Faith fez bico nos lábios olhando a irmã gargalhar de sua expressão chateada e quando viramos o corredor do nosso bloco e certificou que ninguém estava ouvindo ela disparou. 

— Eu não quis ser a bruxa malvada, juro — suspirou. — Mas queria que você soubesse antes que a noticia se espalhasse pelos corredores.

— O que aconteceu? — perguntei tensa.

— Já que fez tanta questão de procurar a Bless para contar diga você!

Fayer alterou a voz com sua a irmã, que revirou os olhos.

— Lembra que dissemos a você que a inscrevemos em uma audição para daqui duas semanas? Que eles preferiam anônimos para economizar para ele? Pois bem, os cretinos estão tão desesperados que adiantaram para amanhã na entrada às audições e os alunos que vão participar estão eufóricos, você precisa se organizar.

Fayer me olhou, incrementando.

— Resumindo: O último ano de medicina quer encontrar logo alguém que os distraíam, se formar finalmente e ganhar os seus sonhados dólares, e fim.

Olhei-as em choque, horrorizada.

— Está em cima da hora, não estou preparada... não estou!

Dei um passo para trás sentindo minha expressão esmaecer. Como daria certo se eu não havia ensaiado nada?

— Ei, olhei para mim. — Fayer aproximou e tocou meu rosto fazendo-me olhar em seus olhos azuis puxados para o verde. — Não deixe que os seus medos impeçam os seus sonhos, Blessed, e nem que seja um obstáculo para que não conheçam o seu talento... — Ela sorriu gentilmente enquanto seus olhos brilhavam enchendo-se cuidado e amor por mim. — Você é incrível e, sei que tudo vai dar certo porque confiamos no que vimos, acredite também.

Vi as primeiras lagrimas apontarem em seus olhos como esperança que após isso tudo poderia melhorar. Faith caminhou até mim com olhos emocionados.

— E se por um acaso algo sair errado estaremos ao seu lado para chorar as suas lágrimas. — Faith me abraçou junto de sua irmã e misturadas a lagrimas um sorriso dançou em meus lábios por me sentir acolhida por quem torciam por mim.

— Vocês são as melhores amigas do mundo — sussurrei entre uma fungada e outra e as irmãs Roosevelt sorriram secando as lágrimas e fiz o mesmo com as minhas ignorando os olhares curiosos destilados a nós. No meio da caminhada para a sala Faith encontrou-se com Leonard e seguiram juntos pelos próximos corredores.

Fayer durante o percurso de volta Fayer sobre o treino para os jogos que começariam em alguns dias e revirava os olhos ao falar de Leslie, passamos no banheiro e ela trocou de roupa.

Durante as outras aulas não consegui me concentrar formulando os arranjos das notas em minha cabeça e já havia escolhido a música mesmo antes de saber da audição. Era algo que cantava com facilidade e queimava em meu coração há meses, mas que não havia conseguido senti-la nos teclados do piano.

No final das ultimas aulas me despedi de Fayer e corri até o metro e quando cheguei à mansão, tempos depois, me preparei para lidar com o que estava acostumada e cansaço da noite anterior se foi com a euforia da audição chegando e mesmo que meu corpo pedisse por descanso essa noite não pregaria os olhos.

Quando cheguei à universidade estava nervosa com meus pensamentos misturados pela ansiedade e nervosismo. Meu estomago revirava junto do medo que vinha de forma avassaladora me fazendo temer, e se eu não conseguisse enfrentar os jurados?

Não deixe que os seus medos impeçam os seus sonhos, Blessed, e nem que seja um obstáculo para que não conheçam o seu talento, as palavras da minha melhor amiga circundaram meus pensamentos me arrancando um sorriso. Eu as amava. Fayer e Faith eram as forças quando as minhas se esgotavam e o motivo a qual queria entrar naquele lugar, encarar os jurados e os impressioná-los com o melhor de mim e ser quem nunca me permitiram ser, a não ser Scarlette, que sempre me apoiou em qualquer fosse minhas escolhas mesmo sendo ainda muito nova.

Encontrei Fayer no corredor onde havíamos combinado mais cedo e lá encontraríamos Faith, estava nervosa, a audição estava acontecendo e os olhares do Campus estavam todo voltado para lá, aquele sem duvidas seria o evento do ano.

— Como está se sentindo? — Perguntou Faith quando a encontramos.

Sorri de lado, nervosa.

— Está tudo bem... — minha voz vacilou.

Estava tudo...

Nada bem!

Por dentro estava uma pilha de nervos tentando manter a minha linha tênue alinhada para não enlouquecer de uma vez, respirando fundo muitas vezes para não desistir porque sabia o que poderia acontecer caso passasse. Eu não tinha ensaiado, nem mesmo me sentia preparada para algo tão luxuoso que viria a seguir, um baile de máscaras grandioso e sofisticado para fazerem o um juramento por terem alcançado o momento tão esperado.

— Como está seu coração?

Fayer perguntou direcionando meus olhos a ela.

— Sinceramente está querendo correr para bem longe daqui... — comentei tirando sorrisos enquanto caminhávamos até o auditório que provavelmente estaria lotada e antes que virássemos o corredor escondemos ao ouvir a voz melancólica de Leslie pelos corredores, elas estavam entrando no auditório, que não parecia ser a primeira vez já que a morena se julgava ser melhor que todos, estava bonita trajando um vestido longo esvoaçante, mas de que adiantava se a humildade faltava? As pessoas a olhava de cara feia, será que não via o papel ridículo que estava prestando? Sim, Leslie estava bonita em um vestido longo esvoaçante que marcava suas curvas. Heather estava ao seu lado observando à amiga em silêncio, minha irmã estava bonita também em um macacão vermelho, Heather amava cores fortes, estava apoiando a amiga dizendo que seria a escolhida. Entramos quando não as ouvimos mais, o auditório não estava tão lotado quanto pensávamos que estaria e por um tempo ficamos no topo das escadas observando a movimentação lá em baixo. O teatro era espaçoso com cadeiras almofadadas pretas mescladas uma do lado da outra que subiam de forma crescente como degraus com dois enormes e largos corredores laterais, o palco era o chão.

Os três jurados estavam frente para quem entrasse e as pessoas que entrassem ficaram de frente para eles olhando tendo a visão periférica de todo o local, enquanto os que se apresentavam eram vistos de costas pelos demais. Na segunda fileira de costas estava Elliot ao lado de Heather e Leslie, seu físico chamava atenção assim como seus cabelos brilhavam por parecerem macios.

— O seu príncipe está aqui, Bless. — Faith sussurrou.

Meu príncipe, um sorriso bobo brotou ainda mais.

— Boba apaixonada! — Fayer cantarolou baixinho e dei de ombros, fechando a expressão olhando-as.

— Morda a língua, Fayer — Ela mostrou língua fazendo uma careta fofa. — Eu não vou conseguir me apresentar com a Heather aqui, simplesmente não vou.

— Blessed Kelleher, eu a proíbo de pensar em precipitações. Você é a melhor neste lugar, inclusive que a Cruela cruel e a sua cadelinha gêmea.

Olhei-a incrédula.

Fayer deu de ombros, o seu senso de humor estava ótimo.

— Acreditamos em você, irmãzinha. — Faith comentou e eu sorri olhando os juízes lá em baixo.

Ficamos na porta da entrada observando as candidatas, as ouvindo cantar e confesso que algumas me deixavam insegura, outras nem tanto.

Elliot olhava para as garotas impressionado e eu temia que me assistisse e descobrisse o meu segredo, ou pior, se Heather o descobrisse e contasse a Dakota, seria outro pesadelo, mas não podia me deixar levar por esse lado ou nunca sairia dessa situação nunca. 

Olhei para frente a fim de espantar ospensamentos ruins e em rostos desconhecidos que se apresentavam vi esperançaque eu não tinha, vi rostos destemidos assim como amedrontados por serem ospróximos da fila. Eu não deveria me sentir intimidada, nem mesmo deixar com queos meus sentimentos interferissem no que vim fazer ali naquele momento, estavaali para restaurar a força, para sentir a música e dar a chance de mostrar aspessoas o que a mamãe me ensinou a fazer. Era a hora de transmitir amor atravésda minha arte e trazer seus sentimentos através do amor, e se eu passasse paraa próxima fase me tornaria a misteriosa pianista em homenagem a minha mãe, eesse seria o charme da peça por não dizer meu nome a ninguém, seria o meu segredo!

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