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Capítulo 4

"Eu acredito no amor verdadeiro. Acredito no amor a primeira vista. Acredito que o amor conquista tudo. Não significa que não vai haver dias difíceis ou coisas difíceis a superar, porque vai haver sim. Mas se encontrar a pessoa que nasceu pra voce e saber que essa pessoa também ama voce, faz tudo ficar tão mais fácil."

One Tree Hill

Fiz o jantar vendo Heather se vangloriar sobre seu passeio com Elliot. Dakota não deixou que eu ficasse mais e me expulsou para a cozinha para que não ouvisse o segredo das duas e depois do jantar fui para o seu quarto que parecia ter passado um furacão; roupas espalhadas pelo chão, Lençóis desdobrados fora do lugar, sujeira pelo chão e móveis empoeirados... De proposito, claro.

Demorei muitas horas de trabalho árduo para arrumar toda aquela bagunça. E estava perdendo as forças quando finalmente consegui terminar já passavam de quase três da manhã. Dakota foi dormir em um dos quartos vagos e quando cheguei ao da minha irmã com voz sonolenta disse que ela mesma havia o arrumado, queria que eu fosse dormir, agradeci e peguei o elevador vagando pela mansão escura e vazia. Suspirei fundo quando sai de dentro da casa e comecei a caminhada até os fundos repletos de refletor que deixava tudo iluminado e bonito. O silencio, o ar gélido da madrugada me fez arrepiar nunca havia ficado até tão tarde. Em determinado momento do jardim corri para chegar mais rápido e depois do banho minhas pernas latejavam assim como meus braços, tomei um analgésico e respondi ao meu corpo que exigia por descanso.

Abri os olhos desesperada. O maldito despertador tocou e para o meu azar hoje era uma aula que nem morta eu poderia me atrasar, o que seria impossível de não acontecer.

Suspirei fundo buscando um autocontrole que nem existia naquele, faltavam três minutos para a aula da pior professora do Campus começar e eu ainda estava em casa.

Mais uma vez, droga!

Confesso que quando vi o nome de Bridget Connor em minha grade meu coração quase parou porque ela foi a responsável por eu quase perder o semestre por poucos pontos no final do semestre passado. A mulher era o meu pesadelo fora das paredes da mansão Kelleher e eu a odiava tanto quanto odiava Dakota, mas era obrigada a conviver com ambas no meu pé.

Tomei banho correndo, fiz a higiene pessoal correndo e peguei o primeiro vestido que encontrei em minha frente. Amarrei os meus cabelos em um rabo de cavalo de qualquer jeito e calcei meu allstar e em passos largos corri para a estação, que quando cheguei o metro havia passado.

Droga de sorte!

Segurei a mochila firme apressando os passos, o Campus não ficava tão longe assim, mas também não era tão perto também. Corri tão duro sem nem olhar para os lados. Ignorei os olhares como se eu fosse louca, ignorei a dor latejante nos pés e o cansaço físico da noite anterior.

Cheguei a frente à entrada do Campus suada e ofegante, fui direto para o banheiro lavar o rosto, ajeitar os cabelo de forma decente e aplicar novamente o desodorante e o perfume. Quando sai tentei resgatar minha respiração normal enquanto subia de elevador para a sala, mas meu corpo ainda implorava por descanso já que mal dormi três horas.

— Atrasada novamente Srta. Kelleher — Bridget estava na porta olhando para mim, era sempre o mesmo circo.

Bridget era uma professora que não passava de seus trinta e cinco anos, cabelos longos e cacheados castanhos e um olhar fatal com olhos arredondados e nada gentis.

— Desculpe senhorita Connor, não acontecerá novamente — respondi firme e a magrela revirou os olhos.

— Não mesmo porque você não vai entrar nessa aula. — Seus olhos escuros faiscaram e sua pele alva estava vermelha. — Espere pelo próximo horário. 

Heather e Leslie chegaram ao meio da discussão e entraram e a megera não parecia se importar com isso.

Olhei-a horrorizada ao ver o quanto havia pegado ódio de mim e através disso tentava me prejudicar a todo modo. 

— Eu não vou a lugar algum e se estiver tão incomodada chame o diretor responsável que terei o prazer em explicar a ele quanto está você sendo injusta comigo. 

Bridget encarou-me de olhos cerrados não esperava ser respondida por mim dessa forma já que das outras vezes que me silenciei, mas nunca mais ficaria quieta e quando vi que não continuou continuei:

— Se julga tão boa professora, mas não presta atenção com alunos que são os seus maiores problemas. Acho que sou uma pessoa para descarregar seu estresse, não é senhorita Connor?

A mulher me olhou com maxilar travado, Cheque mate.

— Fora ou farei com que reprove outra vez.

— Eu não vou e sabe por quê? — Dei um passo até seu ouvido me aproximando — Enfrento cobras piores que você!

Ao terminei olhando seu rosto branco avermelhado, e ali, eu havia assinado outra retenção, mas era preciso ou Bridget nunca me deixaria em paz.

— A sua cara não está das melhores.

Fayer sussurrou quando me sentei ao seu lado. 

— Não viu o que a Bridget fez? Essa mulher me odeia e pensando que um raio não caia no mesmo lugar duas vezes — revirei os olhos, frustrada.

Desmanchei a postura séria encarando a mulher ainda parada na porta. Fayer usava um macacão de soldado e os cabelos estavam presos em um coque.

E quando nossos olhares se encontraram ela brincou:

— Você passou na vila da má sorte mais de uma vez — fiz careta — Dakota é o demônio, Bridget é a secretária. — contava em seus dedos como se somasse as minhas provações: — Heather e Leslie são pedras uma em cada allstar seu. Um verdadeiro time de horror.

— Vou ter que sobreviver com isso — respondi chateada e discretamente olhei para o fundo da sala, Heather e Leslie conversavam baixinho entre euforias e sorrisos bobos em uma leitura labial rápida pude ver a minha irmã tocar no nome do garoto que há três dias o rosto tão delicado de um príncipe não saiam de meus pensamentos e, às vezes, eu passava em um lugar e sentia o seu perfume como uma tola.

— Você não ouviu nada do que eu disse, não é? — perguntou e eu a olhei perdida — Não aguento mais ter que fazer parte da equipe de Leslie nas aulas extracurriculares. Odeio como coordena os passos. É chata e mandona como se não precisasse de ninguém. Eu juro que uma hora vou estressar e a coisa vai ficar feia.

Fayer maneou a cabeça para trás, irritada.

— Ou ela me mata ou eu arranco aquele cabeleira com minhas próprias mãos para doar para algum hospital já que é tão bem hidratado.

Fayer voltou os olhos claros para mim e eu fiz careta.

— Não diga bobagens — revirei os olhos. — Hoje não vi a Faith, ela está bem?

— Está com o Leonard, o que não é novidade já que aqueles dois não desgrudam, às vezes acho que o playboy gosta da minha irmã, mas ela é tapada demais para enxergar além da criação de um croqui novo.

Leonard Adams era um estudante de engenharia, e pelo que Fayer me contou a sua mãe era melhor amiga da mãe dele, ou seja, o garoto cresceu entre elas, e mesmo se tornado um mulherengo nunca havia se afastado da Faith e a defendia com tudo de si mesmo que minha amiga fosse capaz de fazer isso sozinha. Uma vez Faith me disse que ele contava sobre suas saídas com as meninas do Campus que dormia e ela ainda dava conselhos que nem sabia se era certo ou não seguir. Era uma figura esses dois.

Após um tempo a professora comunicou intervalo e eu agradeci mentalmente embora fosse ficar sozinha, mas não costumava ser egoístas com as minhas amigas ainda mais quando Fayer ia para o campo treinar e ver os garotos bonitões dos típicos filmes treinarem, essa era considerada a melhor parte por ela.

Não iria vê-la como todos os dias e às vezes Faith e Leonard sentavam-se comigo para ver os treinar, dessa vez, caminhei pelo caminho oposto do campo, afastado e caminhei pela lateral piscina chegando ao jardim que por sorte estava vazio. Naquele lugar era a pracinha onde ficavam os jovens apaixonados quando desejavam ficar sozinhos, mas hoje provavelmente estavam assistindo o time do Campus treinar.

Conforme caminhava admirava a passarela que haviam sido cobertas por folhas verdes misturadas as flores espalhadas pelo chão. Observei as arvores imensas e robustas que faziam boas sombras e deixava o lugar levemente mais escuro, um clima perfeito para quem estava amando e a fonte redonda com chafariz de aguas cristalinas que rodeavam-se de bancos largos e grandes. Ajeitei meu corpo em um deles e me deitei e quando fechei os olhos meus pensamentos viajaram há quatro dias quando vi Elliot pela primeira vez ao mesmo em que em um dia de primavera, acho que eu e Heather tínhamos nove anos, no máximo dez quando aquele dia aconteceu e mesmo que pensassem que a mamãe fosse uma traidora eu a defenderia em todas as versões porque para mim, Scarlette Kelleher sempre amou verdadeiramente o papai.

— Mamãe aonde vamos... Mamãe aonde vamos? — Heather perguntava sem parar com olhos curiosos e eu sorria da sua cara de boba.

— Calma amor, que já estamos chegando.

A delicadeza em sua voz me vez ter a certeza que um dia eu queria ser como ela e quando a mamãe estacionou o carro, papai a aguardava em frente a enorme choupana que nunca havíamos estado antes.

Eles estavam felizes naquela tarde e se olhavam de forma amorosa como se estar ali com a gente significasse algo muito importante para eles, e era, mamãe tinha algo especial a dizer na ida do sol poente. Lembro-me que Heather e eu estávamos brincando a tarde toda nos fundos da casa próximo ao lado enquanto mamãe conversava baixinho com o papai e quando a noite caiu e a mamãe fez uma tenda com os lençóis brancos do quarto e a cercou de almofadas como se existíssemos apenas ali, ela começou a contar suas histórias até chegou a uma que realmente eu amava ouvir: Sobre o amor.

— Em algum dia, vocês conhecerão alguém que fará com que seu coração bata mais rápido.

Suas íris azuis cintilavam ao falar do amor.

— Os olhos marcantes penetraram veemente suas almas levando-as para novos horizontes que jamais ousaram a ir antes enquanto borboletas rodopiam gentilmente em seus estômagos enquanto suas mãos soam e, quando isso acontecer minhas meninas, saibam que o amor crescerá sorrateiramente ou de forma avassaladora.

— O amor é como ama o papai?— pergunte e a minha irmã a olhou como se esperasse ansiosa a resposta também, ele assentiu.

— Como eu amo o seu papai, amor — ela tocou a ponta do meu nariz, sorrindo. — Eu o amo com a minha alma — Seus dedo pularam de mim até Heather, que sorriu. — O amor que sinto é como o fogo aquecendo Pherce nos dias frios de inverno.

E naquele dia especial conhecemos um pouco sobre o amor e eu sorri como uma boba encarando os olhos da minha mãe ao falar do papai. Em suas palavras carregavam carinho, companheirismo e amor, esse que um dia conheceria e seria tão lindo e intenso como o dos que me deram a vida.

Engoli o choro quando senti as lágrimas queriam escorrer de meus olhos, como desacreditar em um amor tão real como o de Scarlette por David Kelleher?

A mamãe passava verdade em suas palavras, mas, qual foi sua razão para ir embora e nunca mais voltar.

— Porque tudo precisa ser tão difícil? — sussurrei, engolindo o nó formado em minha garganta e fechando os olhos quando senti a primeira lagrima escorrer. Meus pensamentos voaram novamente naquela noite, mas antes que pudesse me conectar as lembranças do passado, a fragrância do perfume adocicado do masculino invadiu minhas narinas e antes mesmo de abrir os olhos eu sabia quem estava ali.

Abri os olhos levantando o olhar encontrando-me com Elliot parado em minha frente, em qual momento havia caminhado até ali?

— Não seria a vida se algo fosse fácil, linda

A voz grave reverberou através de um sorriso fino.

— Mas... Precisa ser tão injusta e repleta de dor, Elliot? — Minha voz saiu embargada, eu queria chorar.

O garoto me olhou gentilmente e eu me levantei do banco, envergonhada. Ele estava parado ao meu lado, analisando-me minuciosamente até nossos olhares se conectarem.

— Não podemos perder a fé na dificuldade e tentar ter forças para continuar são atos que são exigidos para que possamos evoluir sem perder a fé.

— Eu estou cansada de lutar sozinha — Sorri sem forças, quase suspirando.

— Você não está sozinha, linda — Ele tocou meu punho puxando minha atenção para sua mão entrelaçando-se a minha. — Sempre que quiser conversar estarei aqui para te ouvir.

— Obrigada — sorri sem graça, mas a pergunta veio em minha mente: — Como sabia que eu e não a minha irmã?

— Sua irmã sempre está com a Leslie e também vi quando deixou sua amiga para vir para cá e como não pude treinar hoje pensei que desejasse conversar um pouco — confessou fazendo carinho na ponta dos meus dedos e eu o olhei surpresa. — Então garota tímida me conte um pouco sobre você, sobre seu relacionamento com a sua irmã, vocês sempre foram assim tão distantes?

— Éramos melhores amigas, mas depois que a mamãe se foi à convivência se tornou complicada, é como se a Heather de hoje fosse uma pessoa desconhecida para mim.

Elliot fez careta.

— Eu sinto muito.

— Não sinta Elliot, já me acostumei com a ausência das pessoas que deveriam estar ao meu lado. — suspirei, lembrando-me do meu pai. — Dói muito se sentir sem importância para alguém que você ama, mas estou moldando isso em mim para que não me machuque porque pessoas importantes quiseram sair da minha vida.

— Você é muito forte por isso — Seu sorriso alinhado e perfeito fez meu coração falhar a primeira batida. — Linda por dentro e por fora.

Assustei-me quando absorvi suas palavras, minhas mãos tremeram, suaram sendo o motivo para que eu afastasse suas mãos das minhas. Suas palavras saíram tão sinceras que algo dentro de mim reagiu de forma rápida, forte como se o meu coração fosse explodir pela boca. Deus! Que sentimento esquisito era esse?

Encarei o brilho de seus olhos e ele sustentou o olhar. Um sorriso bobo surgiu dos seus lábios, dos meus lábios e me vi completamente entregue a aquela conversa.

— Você é engraçada, doce e muito gentil. E sabe, quando estava em meus braços senti algo estranho, por algum motivo você é alguém especial para mim e eu nem consigo explicar como aconteceu.

— Também disse isso a ela?

— Não entendi! — O jovem franziu o cenho, confuso. — Recapitule a pergunta, linda.

— Disse essas palavras bonitas a Heather no shopping quando saíram juntos?

Sua resposta saiu seria e sua cabeça se moveu de um lado a outro, negando.

— Sua irmã é destemida e corajosa, mas não me sinto da mesma forma de que quando estou com você — confessou olhando em meus olhos. — O passei foi legal, pensei que odiaria o seu jeito, mas Heather me surpreendeu de forma positiva e gentil.

— É claro, gentil — desdenhei vendo-o me encarar — A beijou por ela ser gentil? — Perguntei na lata, sem enrolar.

— Eu não sou esse tipo de cara, Blessed — respondeu olhando fixamente em meus olhos, enquanto novamente tomava minhas mãos para si — Não generalize todos os homens, não estou buscando ficar com garota e sim encontrar à garota.

— Entendi. — Foi à única coisa que consigo dizer.

De relance meus olhos passaram de Elliot até a entrada e fixou quando vi o olhar desaprovado de Heather nos olhando torto, um olhar frívolo e enraivecido a qual não via a anos, porque querendo ou não estava entrando em seu caminho sem volta sabendo que não tinha as mesmas armas para lutar por ele, ainda mais quando ela o desejava.

— Foi incrível sua companhia, mas preciso ir. — puxei minha mão e me levantei, o garoto de cabelos aloirados fez o mesmo, mas antes que pudesse sair ele segurou meu punho gentilmente.

— Por favor, fique mais um pouco — pediu como suprima e eu segurei o suspiro. — Temos tanto o que conversar...

— Conversamos outro dia, irei te procurar, juro!

Com a outra mão tentei me soltar, mas ele insistiu.

— Serei uma ótima companhia, um bom ouvinte e até mesmo um ombro amigo caso sinta vontade de chorar, vamos Bless, vai ser interessante.

Implorou com um sorriso tão leve que fui incapaz de negar, mas olhei para a entrada vendo Leslie arrastar Heather dali e quando voltei meus olhos para Elliot o brilho ofuscou meu coração e quando sua voz suave invadiu meus ouvidos sabia que poderia me apaixonar facilmente por ele.

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