Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 28

Coloque a lealdade e a confiança acima de qualquer coisa; não te alies aos moralmente inferiores; não receies corrigir teus erros.

Duas malditas semanas se arrastaram após aquela noite. Eu me sentia catatônica, no meu limite em todo, andava exausta e não era apenas pelas provas que estavam se arrastando para terminar, mas também por das palavras de Blake sobre Madhouse ainda pairarem em meus pensamentos.

Se Madhouse estava fechada há tanto tempo, porque Dakota recebia cartas direcionadas de lá?

Conforme eu pensava tudo perdia a lucidez.

Era uma loucura, mas o que eu poderia fazer mediante aos fatos que havia encontrado em sua pose? Após aquele tapa a megera não me deixou em paz mesmo agora havendo uma expressão exausta em seu rosto. É, esse era mais um fardo a qual tinha eu de carregar. Ela sempre arrumava novas coisas para serem feitas, e quando não as tinha ela encontrava. Neste ínterim, me afastei um pouco das minhas amigas, eu não desejava falar sobre aquilo com elas. Era pesado demais, estava cansada de teorias, e não queria que surtassem.

A data do desaparecimento da minha mãe de aproximava, os meus pensamentos sobre essa data me devoravam, era sempre a minha ruina a que me destruía psicologicamente.

Heather tentava constantemente ser gentil e se aproximar de mim, até mesmo passou a organizar seu quarto, suas roupas e limpar seu próprio chão, o que me deixou impressionada. Elliot sempre estava com ela, eram bem próximos agora e de vez em quando via um olhar no rosto de Heather que desconhecia.

No Campus estávamos indo bem no campeonato, era a última semana.

Blake me buscava todos os dias no mesmo horário em frente à mansão para que fossemos juntos para a universidade, e quando não estava treinando sempre estava ao meu lado me fazendo companhia. E até começou a conversar com as minhas melhores amigas, que por sinal aprenderam a amá-lo. Conversávamos durante a noite também, às vezes, Blake reclamava que não suportava a autoridade que seu pai exigia e não via o momento de se formar para cair fora, o que aconteceria no próximo ano que a passos rápidos se aproximava, faltava pouco mais de um mês.

Era o tempo o que faltava para que esse dia chegasse e teríamos as férias de final de ano, o que para mim era um inferno desde o ano anterior.

— Então, o que está planejando para esse final de ano? — A voz masculina de Blake me tirou de minhas divagações.

— Eu não comemoro há anos... — Fiz uma careta e ele me olhou intrigado.

— Você não comemora? — Com um sorriso fraco neguei com a cabeça. Não mais meu querido, esse seria o segundo ano que passava totalmente sozinha, servindo Heather, Dakota e suas convidadas ricas. E como no ano passado o papai não apareceria, nem mesmo perguntava se estávamos bem.

— É complicado, Blake... — confidenciei em uma tentativa falha de parecer relaxada. — Desde que o meu pai foi embora às coisas não foram às mesmas e como nota não tenho a melhor relação com a Heather embora ela tenha tentado se aproximar nesses últimos dias.

Tenho que admitir que a sua irmã esteja diferente, quando ela vai lá em casa com Elliot não vejo mais a patricinha chata e antipática que sempre foi. — Fez careta, usando um tom de voz descontraído. — E acredita que até mesmo a Hannah está conversando com ela.

Suspirei frustrada. Não havíamos conseguido nada com o plano que faria um mês, antes, em meus pensamentos eram voltados a Eliot.

Separar Elliot de Heather, fazer a minha irmã pagar o que havia feito comigo e mandar Dakota ir se foder. Entretanto, a chegada de Blake, a aproximação que tivemos nesses dias e o quão bom era conversar com ele. Ouvi-lo falar de seus amigos que ficaram em Paris. Blake tornou uma boa companhia e de quebra um ótimo amigo. E por esse motivo eu não conseguia desfazer o plano, se isso acontecesse poderia ser o fim de tudo e seguiríamos por rumos diferentes, e...

— Chéri, o que acha de passar comigo? — me convidou.

Insano! — respondi em um sopro. — Isso vai além do plano, Blake!

— Não quando para todos você é a minha namorada, então não é tão insano quanto você pensa — defendeu seu ponto de vista. — Somos amigos, e acho que agora sabe que pode confiar em mim.

Engoli em seco.

— Me diz que ao menos vai pensar... — implorou em seu tom gentil.

— Não é tão simples quanto parece, e...

— Vocês são lindos juntos... — interrompeu Faith, que apareceu em nosso campo de visão de mãos dadas com Leonard. Fayer estava ao lado da irmã.

— É um prazer também, Faith — Blake respondeu de modo cortes, típico de um conquistador barato. — Olá, Fayer!

— Blake. — devolveu o cumprimento com um sorriso gentil.

— Vocês estão arrasando nessa temporada. — Leonard falou de modo relaxado. Blake nunca havia falado com ele antes, entretanto, sorriu.

— Vamos levar o titulo nesse ano. — Um sorriso convencido estava ali.

Olhava para o seu lado sem acreditar que estávamos namorando, mesmo que de mentira.

— Bless... É amanhã, não é? — Fayer perguntou em um suspiro.

Apenas suspirei concordando com a cabeça, que instantaneamente girou, assim como a pontada em meu peito.

Blake segurou minha mão, gélida. Uma pergunta havia mudava tudo. Era uma data a qual sempre fora memorável, entretanto, com tantas coisas em meus pensamentos.

Era amanhã.

Era fodidamente amanhã que faziam quatro anos sem a minha mãe. Anos de dor e saudades... Ano que nunca seria esquecido, não enquanto eu vivesse.

Meus olhos encheram-se instantaneamente de lágrimas. Doía lembrar, a ferida nessa data sempre abria e sangrava, sugava tudo de mim. Por sorte tinha minhas amigas ao meu lado, ao menos sempre tive um ombro amigo para chorar.

— Aurora...

— Eu preciso ficar sozinha... — respondi quase sem ar.

Olhei para Blake antes de a primeira lágrima escorrer por meus olhos. E, a passos largos desci os degraus da escada sendo devorada pelas lembranças.

Era quase hora do jantar quando grunhido desesperado estalou meus ouvidos junto estrondo algo de vidros estilhaçados. Era longe, mas vinha do quarto do meu pai. Destranquei a porta encontrando com Heather parada olhando para na porta aperta.

Estagnada. Em choque.

— O que... — Toquei em sua mão. Heather estava gélida olhando para dentro.

Segui o seu olhar.

Era o papai, suas mãos grossas tremiam e em seus olhos as lágrimas queimavam em seus olhos.

Abrindo a boca em um grito ensurdecedor. Papai destruía todo o seu quarto a qual viveu tantos anos ao lado da minha mão. Suas mãos estavam encharcadas de seu próprio sangue, que pingava pelo chão,

David Kelleher estava consumido pela dor, estava ensandecido.

— Por quê? — berrou desesperado socando a mão contra o espelho inúmeras vezes. — Eu te amo tanto Scarlette...

— Papai... — passei pela porta, mas não prossegui por estar com os pés descalços, havia muitos estilhaços espalhados pelo chão. Assim como Heather também estava descalça. Ele arrumado, bêbado e provavelmente sendo assobrado pelo desaparecimento repentino há quase dois meses.

— Dói para um caralho. Estou Sufocado. Sinto que estou morrendo, Blessed... — tocou onde seu coração batia com desespero. — Ela foi embora. Levou tudo que era seu... Ela escolheu nos deixar. E eu a ama com tudo que a em mim.

— Tem que ter uma explicação. A mamãe não iria embora inesperadamente, ela te amava papai. — proferi em um tom desesperado. — Ela amava Heather e eu. Ela...

— Não engane o seu coração minha filha — interrompeu com o seu olhar magoado encontrou ao meu — Scarlette simplesmente foi embora e com ela foi o meu coração junto...

— Por favor, não destruía mais o que vocês construíram com tanto amor — implorei com as lagrimas nublando a minha vista. Nesse momento Heather passou por mim e entrou no quarto olhando os estilhaços pelo o chão para que não machucasse os seus pés. E quando se aproximou do papai o puxou para um abraço.

Eles choravam juntos. Eu chorei em silêncio, trilhando o mesmo caminho que a minha irmã havia feito.

— Ela voltará para nós. — sussurrei fazendo uma pausa, buscando as palavras para que amenizasse nossa dor. — Tenha fé papai...

As lágrimas silenciosas escorriam por minhas bochechas lembrando-me do que vivemos há quase exatos quatro anos... O papai sofreu como um inferno sentindo saudades dela. Seu desaparecimento o impossibilitou de trabalhar por meses, vivendo o seu luto como se a mamãe estivesse morta.

— Chéri? — Arrastei o olhar para cima, encontrando-me com os olhos escuros.

Fiquei olhando a minha Aurora correr dali a passos largos. Inspirei ar, confuso. Olhei para Faith, que encarava a irmã com expressão dura.

— O que tem amanhã? — Perguntei confuso.

— Amanhã faz quatro anos que a mãe dela desapareceu...

Fayer respondeu rapidamente.

E, aquilo foi como uma porrada acertada em meu rosto. Era esse o motivo de sua tristeza, entretanto, havia algo entre ela e aquela mulher. E essa era a minha oportunidade em descobrir.

— O que a Dakota tem contra a Blessed? — Perguntei outra vez, atenta ao que me seria respondido.

— Aquela mulher é um demônio! — Faith cuspiu com ódio, mas se controlou ao perceber que havia demais. — Ela odeia a Bless, o motivo não sabemos, entretanto, ela nunca a tratou bem. Ela a ma...

— Cale a boca, Faith! — A mais velha das Roosevelt exortou a irmã. — Se quer descobrir coisas sobre a Bless precisa que ela se abra com você. Pesquise, investigue porque todas as nossas tentativas em ajuda-la foi em vão. Não por orgulho, mas por medo de ver a realidade como ela é. Entretanto eu sei que pode ajuda-la, Blake.

— Eu preciso ir atrás dela... — Levantei-me vendo o sorriso orgulhoso de Faith. Confuso em qual direção seguir guiei pelo meu coração e a passos largos a encontrei, andando lentamente com a respiração acelerada, nitidamente não estava bem.

Passei em sua frente, chamando-a recebendo um olhar perdido em troca.

— Agora você tem a mim para cuidar de você. Estou aqui... — puxei-a para os meus braços com cuidado, acariciando seus cabelos louros. Seus olhos estavam avermelhados. — Sempre estarei aqui para você, Mon Chéri.

— Vamos! Eu vou te levar para casa. — Não neguei. Não estava em boas condições de fincar, embora Dakota fosse tão ruim quantos as lembranças.

Segui Blake até o estacionamento, nessa vez estava de carro. E, quando entrei o silencio pairou o ar. Blake permitiu que eu tivesse o meu tempo, dirigiu o conversível em silêncio, pensativo.

Quando chegamos a frente à mansão descemos. E, pela primeira vez Blake deu a volta no carro e abriu a porta para mim. O olhei intrigada, porém com um sorriso surpreso nos lábios.

— Obrigada, as lembranças corroem de vez em quando.

— Eu sei do tamanho da sua dor, Chéri. — Um sorriso triste dançou em seus lábios rosados. — Eu tenho as minhas também, que às vezes é impossível lidar.

Com um sorriso o olhei nos olhos antes de me virar.

— Deixe-me entrar com você, quero cumprimentar a co... senhora Kelleher. — Blake usou um tom ameaçador, que, por seus olhos não pareciam boa ideia.

— Não acho que seja uma boa ideia.

— Insisto!

— Blake! — vociferei nervosa. — Não é uma boa ideia.

A porta principal abriu fazendo com que eu perdesse a cor. Dakota passou por ela elegante, arrumada sem sinais que abalamento. E, quando viu Blake sorriu falsamente, o garoto a analisou por alguns momentos, antes de forçar um sorriso que não chegava aos olhos.

— Bom dia rapaz, que prazer revê-lo. — proferiu Dakota a Blake.

— Senhora Kelleher! — O tom de Blake tornou-se baixo, ameaçador. A mulher o olhou intrigada. — A minha namorada passou mal durante o intervalo e a trouxe para que descansasse. Iremos sair amanhã e desejo que ela com os pensamentos em paz. — vociferou com a raiva disfarçada em toda a gentileza.

— Cuidarei para que ela fique bem — ressoou congelando seu sorriso.

Dakota esticou os braços tocando em meu cabelo. Quis a enxotar dali. Não toque em mim, quis gritar, entretanto meus lábios silenciaram, apenas fiz uma careta enojada.

Blake me olhou de maxilar trincado. Ele sabia de alguma coisa, tenho certeza.

Dakota se afastou de mim.

Blake se aproximou passando a mão por meu rosto, adentrando meus cabelos soltos pela nuca prendendo minha atenção em seus olhos, como se houvesse apenas nós dois ali.

— Amanhã pela manhã estarei aqui para buscar você— afirmou sem me dar chances de negar. — Iremos sair e eu cuidarei para que realmente você fique bem, eu prometo amour...

Sem que eu esperasse Blake profundamente como se tentasse enxergar a minha alma. Como se tentasse desvendar tudo que eu carregava em meu peito. E, cuidadosamente sua testa colou na minha, e, seus lábios permearam aos meus suavemente. Não relutei. Eu queria, pois há duas semanas a falta desse contato serpenteava por cada célula de meu corpo.

Seus lábios desvencilharam-se de meus lábios e serpentaram por meu rosto parando em meu ouvido.

— Eu vou te tirar desse inferno... — sussurrou baixo, fazendo com que meus olhos arregalassem.

— O amor é tão lindo... — O tom debochado de Dakota fez com meus olhos encontraram-se aos dela, mantendo certa distância.

— É lindo quando ele existe, não é? Uma pena que o senhor Kelleher preferiu o trabalho a você! — ironizou Blake, com sorriso debochado nos lábios. Ele queria provoca-la, propositalmente. Insano! — Eu nunca abandonaria as pessoas que amo por dinheiro ou trabalho algum!

Dakota travou o maxilar olhando para Blake com sua expressão real. Por um momento pensei que Dakota o mandaria embora de forma elegante. Ou o rebateria em sua altura, mas suas palavras a atingiam. 

— Tenha um ótimo dia, Blake! — Respondeu rude, porém em um tom educado. Dakota colocou seus óculos escuros no rosto, saiu batendo o salto mais duro no chão. 

— Porque fez isso? Enlouqueceu, Blake! — Gritei, andando de um lado para o outro. Inspirei fundo quando o vi sorrir. — Você não deveria ter feito isso, que droga!

— Apenas para que ela se lembre de que você não está mais sozinha... — Proferiu caminhando até a sua moto colocando o capacete. — Lembre-se disso você também, Mon Chéri.

Blake me deixou sozinha após isso.

Dakota não apareceu para o almoço, mas eu o fiz assim mesmo esperando por Heather, que também não apareceu. Passei à tarde sozinha, dormi e acordei com o estrondo em minha porta.

Pulei em um susto e corri para abri-la. E, diante meus olhos os de Dakota estavam vermelhos outra vez como se estivesse chorando. A elegância de mais cedo havia ido parar no inferno. Seus olhos estavam arregalados e as mãos tremiam incansavelmente.

— O que você disse para Blake? — vociferou alto, em tom acusador. Dakota grunhiu dando passos largos e rápidos em minha direção. — Você não terminou como pedi não é? Não se esqueça de quem manda nessa casa, menina tola.

Gritou descontrolada, mas sem tocar em mim.

— Pegarei o voo entre uma hora para resolver problemas pessoais, mas Heather será os meus olhos em você, e não pense que pode fazer o que quiser porque essa casa ainda é minha! — Alertou de nariz retorcido. — E se quando eu voltar você estiver namorando com Blake Callaway a deixarei morrer... — Seus olhar cru penetrou ao meu. — E isso não é apenas uma ameaça, Blessed!

O ódio em seu olhar me fez temer. Dakota deixou meu quarto em passos apresados entrando na trilha de pedras, por sua expressão estava envolvida em algo terrível e eu começava a ter certeza que estava escondendo cruéis as quais quando viessem à tona o meu pai e Heather se arrependeriam por colocar essa maldita golpista dentro da nossa casa.

Fiquei inquieta após isso. E, quando noite caiu fui até a garagem para me certificar que apenas o meu carro estava lá. Estava sozinha. Corri para o elevador, para o quarto da megera disposta a procurar a caixa preta que havia encontrado na outra noite, entretanto, quando girei a maçaneta me surpreendi com a porta trancada.

Ao amanhecer era como se todas as minhas forças houvesse acabado e Pherce parecia sentir a minha dor, pois o dia de outono amanheceu nebuloso. Todos os anos nessa data era o momento a qual eu desabava. E, a quase dois minhas melhores amigas estavam ali para me levantar. As flores que antes brilharam em um resplendor eram tristes, será que sentiam muito por mim? As folhas das árvores caiam pelo jardim, lembrando-me que em breve o inverno chegaria.

Estou esperando na entrada, Chéri.

Passei os olhos pela mensagem de Blake. Pelas palavras subentendidas sabia que ele viria, mal me arrumei dessa vez. E, Blake veria uma Blessed quebrada que talvez nunca conhecesse antes. Eu, em todos esses anos me escondi atrás de uma garota medrosa, mas estar com Blake era como se isso trouxesse um pouco de confiança em mim, entretanto hoje era o dia que ele me veria com o buraco que havia em meu coração, que, nem mesmo o que senti por Elliot preencheu.

Segui pelo jardim a passos rápidos, suspirando, sem vontade ir a lugar algum. Quando o vi de longe meu coração acelerou. Estava mais bonito que o convencional. Havia um brilho diferente em seu olhar misturado a algo que não conseguia decifrar. Blake estava sentado em sua moto olhando diretamente em meus olhos, seu sorriso não chegou aos olhos, o meu, muito menos. O jovem de cabelos castanhos levantou-se da moto em um solavanco, girou o seu corpo recostado caminhando a passos largos em minha direção. E, ao chegar a minha direção seus braços puxaram-me para o seu corpo cuidadosamente.

— Eu não vou sair do seu lado... — sussurrou beijando a minha testa gentilmente seguindo de suaves caricias em meus cabelos, o que havia acontecido com o troglodita que eu tanto odiava? Eu não sabia, nem mesmo sabia para onde havia ido parar o sentimento de ódio. Eu não o odiava mais de modo algum. De alguma forma o Blake a quem estava conhecendo chegava a meu coração.

Ele ofereceu-me o capacete e em seguida guiando-me pelo caminho costumeiro, entretanto, dessa vez a luz do dia. E, quando chegamos pela primeira vez notei o nome da praia.

Praia Ingra Callaway.

Olhei para Blake vendo-o sorrir sem graça, era o nome de sua mãe. Não só isso. Era uma homenagem a sua mãe.

— Blake... — Olhava para a identificação na plana enorme, que não havia reparado embasbacada. — É uma bela homenagem...

— Ela sempre viverá em nossos corações... E aqui sempre será o seu lugar favorito no mundo. — Seus dedos entrelaçaram-se aos meus. — E agora, talvez se torne o nosso pedaço de mundo também! — Suavemente Blake começou a guiar-me pelo caminho conhecido. Com o seu limpo podia ver as arvores circundarem por toda sua extensão. Era um lugar grandioso a qual não dava de admirar em absoluto a luz do luar. Durante o dia conseguia ser mais bonito, durante o outono as árvores reacendiam a luz que havia ali.

— É mais bonito que anoite. — suspirei olhando além das águas. E, ao longe podia ver uma pequena ilha. — O que tem lá? — Perguntei, vendo-o sorrir.

— Uns segredos da minha família, nada com que deva se preocupar... — Sorriu ajeitando o seu corpo na areia. — E como se sente?

— Como se tivesse sido atropelada pela quarta vez. — arfei olhando adiante. — Acho que nunca irei superar, Blake!

— Não, mas pode tentar que com o tempo amenize...

— Não é como se ela estivesse morta! — disse alto, talvez mais grosseiro do que desejava. Blake me olhou surpreso. — Me desculpe, eu não quis ofendê-lo.

— Desabafe Chéri... — Blake usou um tom de voz gentil e eu me senti uma tola, entretanto, era poder falar.

— A minha mãe era a pessoal mais doce e gentil que conheci na vida. Sempre educada, prestativa e carinhosa. Scarlette era boa em ser gentil com todos os sua volta e por isso tornou-se alguém querida por sua educação e elegância. — suspirei, lembrando-me de seus gestos. — Sempre estava de bom humor, sempre sorridente que amava tocar em seu piano. — Sorri olhando para o Blake. — Você deveria tê-la ouvido, provavelmente teria se apaixonado por sua voz.

— Eu já me apaixonei por uma pianista uma vez... — confessou curvando o corpo para frente para que o seu olhar focasse qualquer coisa que não fosse os meus olhos. — Era realmente era encantadora, Chéri. A voz era adornada por anjos. Fiquei encantado da primeira vez que a ouvi cantar, mas não passou de algo sem valor!

— Não se aproximou dela ou ela dispensou você? — Murmurei, mordendo o sorriso nervoso.

Blake não me olhou, manteve seu olhar distante.

— Os dois... Mas ela se apaixonou por outro homem.

Engoli em seco, será que...

Não, não tinha como ser.

— Então decidi deixá-la ser feliz, e no fim, não era exatamente a mulher que merecia estar ao meu lado.

Um sorriso de lado alinhou-a seus lábios. Seus olhos escuros olharam aos meus de forma intimidadora.

— Já faz semanas que estávamos com esse plano. E, acho que deve estar cansada de estar ao meu lado por um plano fracassado — farfalhou engolindo em seco. Meus olhos passaram pelos seus, incrédula, até que ele continuou: — Acho que você poderia chegar a Elliot e dizer que o ama...

Blake falou a última palavra baixa, desviando o olhar. Prendi o ar sentindo a atmosfera entre nós mudar. Ele desejava que eu contasse a verdade, entretanto, e se eu não estivesse preparada para perdê-lo? E, o pior, como diria isso a ele.

— Quem ele pensaria que sou? — improvisei com desespero, minha voz saiu rápida demais, levemente alterada. — Para todos estamos namorando, eu seria considerada uma vadia se fizesse isso, Blake! — forcei um sorriso triste. — Quer se livrar de mim?

— Não... — seus olhos encontraram-se aos meus. — Mas, não quero sofrer quando tiver que deixá-la partir.

Ele o desviou em seguida como se estivesse arrependido de dizer tais palavras. Desvio o olhar também, digerindo suas palavras, lentamente. A respiração pesada escapa por meus lábios, não pensei que hoje, após me aliviar ao lado de Blake protagonizaríamos um momento como esse. Talvez, Blake se sentisse como eu.

— Deixe as coisas se encaixarem no tempo certo, Blake — As palavras escapam de meus lábios como um sopro. — E o que estiver de acontecer iremos viver!

— Preciso que te contar uma coisa sobre o futuro... Sobre o meu futuro. — Um suspiro longo escapou de seus lábios junto de uma nervosa mordida de lábio — Os meus planos nunca foram voltar a Pherce, Chéri. E a minha vida estava toda programada em Paris. — Blake olha em meus olhos, e pela careta que forma em seu rosto não gosto nada do que vejo. — E, por esse motivo se deseja mesmo conquistar Elliot isso tem que acontecer antes que o semestre que vem termine, porque quando isso acontecer irei me mudar de uma vez por todas para a França.

A surpresa em minha face não foi inevitável, provavelmente meu rosto se contorcia em uma careta horrível. Blake disparou a queima roupa e eu senti o peso das suas palavras acertarem em cheio meu coração. Sentia-me em choque, eu nunca mais o veria?

— Pensei que desejasse ficar o mais longe possível de Ambre... — As palavras saíram entaladas, estava prestes a chorar.

— E desejo, mas não posso ficar e ser à sombra do meu para sempre.

— Você quem faz o seu destino, Blake. — argumentei. — Pensei que não quisesse ficar sem a sua irmã.

— Hannah irá comigo! Temos uma tia que mora em Paris. É a irmã da minha mãe foi embora na mesma época que eu fui e me acolheu em sua casa, disse que ficará feliz em nos receber novamente.

— Isso é incrível... —Mentira. Entretanto forcei um sorriso que nem eu me convenci dele.

Em um ato desesperado uni minhas mãos as de Blake em um toque gentil, sentindo a eletricidade de seu corpo serpentear para o meu.

Suspiramos ao mesmo tempo e eu quis fechar os olhos demonstrando um pouco de como me sentia, ao menos o que a coragem me permitia. Olhei para o seu rosto, diretamente até os seus lábios que pareciam ainda mais atrativos. Blake riu, escorrendo o olhar até a minha boca, meu coração acelerou, minhas mão suavam assim como a minha testa. Suavemente seus doces lábios fundiram-se aos meus, e, pela primeira vez o ar me faltou, dando-me me conta que aquilo havia passado dos limites e talvez não os sentimentos já não fossem tão falsos assim...

JESUS DO CÉU, QUE CAPITULO IMENSO. 

Mais orgulhosa em como ele ficou, gente que fofinho Blake e a Blessed juntos, acho que estou apaixonada

E a revelação da Faith, o que será que vai sair disso, hein? Ansiosa para o próximo capitulo para descobrir o que pode acontecer, nervos a flor da pele esperando a queda da megera com os dedinhos cruzados, mais alguém ai?

E Blake debochado O AUGEEEE KKKKKK

  Eu estava de férias do meu trabalho, mas como a rapadura é doce, mas não é mole volto a trabalhar em pleno sábadão. EEE maravilha (Sentiram a ironia kkkk)  Então amores, o que estou enrolando para dizer é que os capítulos serão um pouquinho mais demorados, entretanto como o livro está semi completo fiquem tranquilas que não irei sumir com essa historia, além do mais em breve ela entrará em revisão profissional para ir para a amazon, era para ser esse mês, mas não consegui entregar o arquivo  revisora mediante a motivos pessoais. Mas não se preocupem o livro estará completinho aqui para vocês, e ficará por um tempo. 

Tenham paciência com essa autora que vós fala. 

Espero que tenham gostado amores.... Me digam aqui o que achou.

Beijos da Liah e até breve...

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro