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Capítulo 27

Ludmilla POV

Estamos na casa dos pais de Brunna junto com toda a sua família, sua avó, seus irmãos, seu sobrinhos, todos para comemorar seu aniversário de 23 anos, minha namorada estava toda feliz com a presença de todos ali, tinha ficado a tarde inteira com sua vó e seus pais preparando várias especiarias mexicanas, que eu estava adorando experimentar uma por uma.

Uma das coisas que reparei também foi Brunna com os seus sobrinhos, eles a adoravam, não sabia que Brunna se dava tão bem com crianças.

-Tia Brunna, me carrega de aviãozinho!!! –Pediu uma menina pequena com traços latinos.

Brunna a carregou por toda sala, enquanto a menina de braços abertos flutuava pelo ar sorrindo,e sua tia fazia barulho de avião. Percebo logo depois um sobrinho seu se aproximando dela.

-Tia Brunna, quando é que a gente vai cantar parabéns?!!

-Mais a tarde Juan, mas quando for a hora, eu chamo você e seus primos pra gente soprar a velinha, tudo bem?

-Beleza!! –Ele faz um sinal de positivo pra sua tia sorrindo e depois sai correndo.

-E aí, está gostando da festa? –Brunna pergunta pra mim, estou sentada logo ao lado de Dona Mirian.

-Sim. –Digo com a boca cheia comendo uma tortilha. –Não sabia que se dava tão bem com crianças?

-Era Brunna que cuidava das crianças, quando os seus irmãos precisavam sair. –Diz a mãe de Brunna ao meu lado.

-É que eu gosto de crianças, me identifico com esse lado sonhador delas. –Ela explica.

-Huumm, que bom saber disso –Digo pensativa fazendo um carinho em seu rosto.

-Desculpa minha intromissão.... –Diz a mãe de Brunna sorridente. –...mas será que teremos em breve um novo neto meu a caminho.

-Quem sabe, é uma coisa a se pensar. –Eu falo e vejo Brunna sorrindo largo ao meu lado e depois beija a minha mão.

-Nada me deixaria mais feliz!!! -Minha namorada diz.

Um pouco antes do anoitecer, nos juntamos todos a uma grande mesa para cantar os parabéns para Brunna, ela chamou todas as crianças para o seu lado da mesa na hora de cantar, e no final eles a ajudaram soprar as velas.

-Faça um pedido Bru!!! –Alguém da sua família gritou.

Brunna fechou os olhos fazendo o pedido e depois olhou fixamente para mim. Poderia ser até egoísmo de minha parte, mas acho que seu pedido era relacionado a mim.

Depois da festa, eu e seus familiares saímos com potes e mais potes com os doces e salgados que haviam sobrado, teríamos comida para mais de uma semana.

Assim que chegamos em casa, tomamos banho e nos deitamos, Brunna devia estar cansada depois de ficar o dia inteiro cuidando das coisas para sua festa.

-Aquilo que você falou, era sério Ludmilla? –Diz Brunna abraçada a mim na cama.

-O quê?

-Sobre filhos, que você pensaria a respeito?

-Sim, ultimamente venho pensando nisso. –Falo e Brunna olha animada pra mim. –Bru, estava pensando em parar de tomar o meu anticoncepcional, o que acha?

-Vamos tentar sim Lud, vamos ter um filho nosso. –Ela diz me beijando.

A abraço apertado intensificando o nosso beijo e o beijo de Brunna é sempre tão sedutor e gostoso.

-Você já quer começar a tentar agora Bru? –Falo manhosa.

-Sim. –Ela sussurra

Tiramos nossas roupas lentamente enquanto nos beijamos e me deito sobre minha namorada, beijo sua barriga subindo até o vale dos seus seios, chupo seu pescoço e quando chego em seu queixo o mordo, Brunna sorri sedutoramente para mim e não consigo me segurar mordendo seu lábio inferior.

-Você está acabando comigo hoje, Ludmilla!

-É que você é muito gostosa, não consigo me segurar. –Digo enquanto me sento em seu quadril, sentindo seu pênis já duro sob mim.

Me encaixo vagarosamente sobre ela e sinto Brunna me preenchendo e uma sensação de arrepio e de prazer aos poucos vai tomando meu corpo, me movimento rebolando em seu pênis e fecho meus olhos apoiando minhas mãos em sua barriga, ela aperta forte meu quadril investindo cada vez mais forte em mim.

-Ahhh Ludmilla, você é maravilhosa!! -Diz ela acariciando meu rosto.

Pego em sua mão e chupo o seu dedo várias vezes enquanto olho sensualmente para ela, Brunna olha maravilhada para mim mordendo os seus lábios.

-Sua danada!!! –Ela geme.

-Mas você adora!!! –Eu retruco.

-Eu adoro, eu amo!! –Ela diz com desejo. -Deita sobre mim Lud, eu quero sentir seu corpo todo.

Me deito sobre ela e ela me abraça apertado, enquanto me penetra mais devagar, ela crava suas unhas em minha pele e eu gozo, vejo que Brunna também está próximo de gozar, minha namorada aumenta a velocidade novamente e sinto ela ejacular dentro de mim.

-Caramba, essa foi demais, estou toda suada!! –Diz Brunna sorrindo pra mim.

-E eu então!! –Concordo ainda tentando regular a respiração.

Brunna pega sua camiseta jogada na cama e a passa sobre mim tentando secar o meu corpo suado e depois meu rosto. -Obrigado Bru. –Digo manhosa me deitando ao seu lado.

Jogo minha perna esquerda sobre seu quadril e me aconchego sobre ela, ficamos deitadas em silêncio ouvindo a respiração uma da outra.

3 meses depois

Faz 3 meses que eu e Brunna estamos tentando ter um filho, desde que voltei a trabalhar testo quinzenalmente as taxas hormonais em meu sangue para saber se estou grávida, mas sempre não passa de alarme falso.

Sempre vejo a cara de ansiosa de Brunna para mim, pela minha notícia finalmente ser "Estou grávida" e fico chateada de não poder dar essa notícia para ela.

Vou até a sala da Daiane para conversar, desabafar e tentar tirar algumas dúvidas já que ela é médica geneticista.

-Fala amiga, que cara é essa? –Daiane diz assim que entro.

-Ai Daiane, preciso conversar com você, mas é uma dúvida mais médica do que qualquer outra coisa. –Digo me sentando.

-Então aproveita que estou com tempo livre. –Ela fala se ajeitando na cadeira.

-Como já te contei Daiane, eu e Brunna estamos tentando ter um filho, já parei de tomar o anticoncepcional faz três meses, estamos fazendo sexo sem camisinha e até agora nada amiga, estou começando a ficar preocupada.

-Ludmilla, por enquanto ainda é absolutamente normal, você ficou muito tempo tomando remédios, demora até os hormônios voltarem ao normal, e não podemos esquecer que Brunna tem uma taxa de fertilidade um pouco reduzida.

-Mas existe a possibilidade, não existe?

-Sim!! –Ela diz.

-Como médica eu vou aconselhar vocês a....-Ela para a frase sorrindo.

-A...-Pergunto

-A aumentar bastante a atividade sexual de vocês...- Ela continua sorrindo pra mim-...ou seja, façam sexo por todos os cantos da casa.

-Você vai escrever isso na minha receita médica é?!! –Tiro sarro.

-Boba....mas é isso, já que Brunna tem essa "questão", então vocês terão que aumentar a rotina sexual, para aumentar a probabilidade da fecundação, se você tivesse lido meu livro você saberia disso, amiga desnaturada!! -Ela diz irônica.

-Eu li o seu livro Daiane.

-Então Ludmilla, faça isso, mas qualquer coisa ou caso esteja com pressa, fale comigo, a gente sempre pode tentar por inseminação artificial.

Fico mais um tempo conversando com Daiane, mas logo depois saio de sua sala para continuar o meu plantão, atendo mais algumas pessoas enquanto penso na conversa que tive com minha amiga, assim que dá meia-noite saio do hospital. Vou direto para a casa da Brunna, já que ultimamente tenho ficado mais lá do que em meu apartamento.

Entro pela a casa em silêncio, subo até o nosso quarto achando que vou encontrar ela lá, mas estranho quando não a vejo deitada na cama. Ando pela casa a procurando, e no corredor escuro vejo um cômodo com a luz acesa.

Brunna está sentada no sofá de costas para mim.

-Bru?! –A chamo.

Mas quando me aproximo dela, percebo que ela está chorando.

-O que foi amor, porque está chorando? –Pergunto preocupada me sentando em seu colo.

Ela abraça minha cintura.

-A culpa é minha Lud, é minha!! –Ela fala triste.

-O que Bru!!

-De não conseguir te engravidar, nem pra isso eu sirvo. -Fala emburrada.

-Não Brunna, não fala assim, deve haver uma série de motivos para nós não termos conseguido, mas não quero que fique se culpando!!! –Falo firme.

-Mas Lud, uma vez, quando eu ainda me consultava com Daiane ela me falou que a minha fertilidade era baixa, então eu acho.....

-Eu sei disso, mas não quero que fique se culpando, que seja dura consigo mesmo, nós vamos conseguir Bru, nós vamos conseguir, ok?

-Ok Lud. –Ela concorda comigo um pouco mais animada e eu seco suas lágrimas.

-Me dá um beijo, vai?

Nos beijamos e enfio minha língua em sua boca a fazendo suspirar.

Recupero minha respiração e colo minha testa na de Brunna. -A Daiane disse que para a minha chance de engravidar aumente, nós temos que fazer sexo bem mais vezes e praticamente pela casa inteira. -Falo beijando seu pescoço.

-Huuum, gostei desse conselho!! –Ela fala enquanto a encho de beijos.

E nos dias seguintes seguimos o conselho de minha amiga e fazemos amor praticamente pela casa toda e em todo nosso tempo livre.

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