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Capítulo 21

Ludmilla POV

"......não percebo que  o sinal havia fechado para mim, vejo o carro vindo em minha direção, freio bruscamente...

Mas depois disso, só escuridão."

— AAHHHHHHHHHHH!!!! –Grito acordando nervosa em uma maca de hospital.

Olho paras as luzes, a parede branca, a máquina apitando do meu lado medindo os meus sinais vitais, minha perna direita está doendo demais.

Aperto o alarme para chamar a enfermeira.

-Enfermeiraaaaaa!!!!

A enfermeira entra junto com o médico, são conhecidos meus do Hospital e os dois se postam ao meu lado.

-Ludmilla, que bom que acordou. –A enfermeira fala cuidadosa para mim.

-Está sentindo alguma dor Ludmilla? –O médico pergunta.

-Muita dor na perna direita?

-Enfermeira, por favor, aumenta a dosagem da medicação dela pra mim. –Pede o Doutor.

-Qual a última coisa que se lembra Ludmilla? –Pergunta o médico apontando uma pequena lanterna em meus olhos, procedimento médico tão conhecido por mim.

-Me lembro de frear o carro bruscamente. –Respondo.

-Você sofreu um acidente de carro Ludmilla, por sorte apenas teve uma fratura leve em sua perna, e algumas escoriações no braço e rosto, tive que operar e colocar alguns pinos em sua perna direita, você é medica e acho que entende o procedimento.

-Sim entendo!!! –Digo concordando.

-Tirando isso seus exames estão ótimos,  mais nenhum  ferimento grave.

Vejo Dayane entrando desesperada na sala e indo até meu lado da cama.

-Oi amiga, eu pedi para a médico me bipar assim que você acordasse. –Ela fala tentando me abraçar com dificuldade já que estou presa a fios e agulhas.

-Bom, vou deixar você com a Doutora Dayane, e vou visitar meus outros pacientes. –Fala o médico saindo da sala.

-Qualquer coisa, chame querida. –Diz a enfermeira simpática saindo também.

-Ok, obrigada. –Agradeço.

-Quanto tempo estou aqui Dayane? –Questiono curiosa.

-Você deu entrada ontem no hospital, mais ou menos uma hora depois que saiu de minha casa, teve que ser operada e só acordou agora, um dia depois.

-Meu Deus!!! –Digo não acreditando.

-Nossa amiga fiquei tão preocupada.....mesmo sabendo que uma fratura na perna pode ser "remediada", mas caramba você bateu de carro, ficou desacordada!!!

-Tá tudo bem Dayane, agora está tudo bem. –Tento acalmá-la.

-Mas me explica essa história direito. –Ela me pede.

-Eu vi ela Dayane, eu vi a Brunna, eu fui correndo atrás dela, não alcancei, então eu a persegui com o meu carro, só que eu estava distraída, nervosa, quando eu vi já tinha um outro carro em minha direção.

-Ludmilla pelo amor de Deus, não faz mais isso!!

-Eu sei, eu fui imprudente.

-Muito!!!

-Seus pais estão aqui amiga, querem te ver, posso mandar entrar? –Ela me pergunta apreensiva

-Pode.

Dayane vai até a porta e os chama no corredor.

-Ohh minha filha!!! –Minha mãe vem em minha direção.

-Como você está Ludmilla? –Meu pai pergunta preocupado.

-Estou bem, só um pouco de dor na perna, mas eu acho que dos males o menor.

E, durante todo o horário de visita, os dois ficam sentados um em cada lado da maca, me paparicando, me dando comida de hospital no horário certo, brigando pela minha imprudência no trânsito e conversando comigo.

-Ludmilla...-Meu pai fala cauteloso. –John mandou avisar que não pode vir no horário de visitas, ele está todo atarefado no trabalho.

-CHEGA, CHEGA DISSO......pai, mãe, acabou!!!!! Eu vou terminar o meu noivado com John, se ele não tem tempo para me ver nem quando estou debilitada, imagina no resto do casamento.

-Filha, não tome decisões precipitadas ...-Meu pai tenta questionar.

-Não é decisão precipitada pai, eu já estou pensando nisso e não é de hoje, ele nunca tem tempo pra ficar comigo, sempre o trabalho em primeiro lugar, então ele que case com o trabalho dele!! –Falo nervosa.

-Confesso que também não gostei dessa atitude dele Renato. –Fala minha mãe séria. –Não ter tempo pra prestar solidariedade a sua própria noiva.

Meu pai não fala mais nada concordando com minha mãe.

-E não é só isso. –Eu falo. –Tem mais um motivo, mas eu só vou contar a vocês depois que eu sair desse hospital, aqui não é hora nem lugar pra falar disso.

-Ok, minha filha. –Minha mãe fala acariciando meu rosto e meu pai olha desconfiado para mim.

Depois que o horário de visita acaba meus pais saem, prometendo voltar amanhã.

Alguns minutos depois Dayane entra novamente perguntando se meus pais já tinham saído e eu afirmo que sim.

-Dayane, reduz a quantidade desse sedativo. –Digo apontando para o tubo que vai a conta-gotas para minha veia. –Eu não quero dormir agora, eu já dormi demais, e sinto que meus olhos já estão pesando.

-Tem certeza Ludmilla?

–Dayane esqueceu que também sou médica, eu entendo as consequências, diminui só um pouquinho só pra eu não dormir tão rápido, estou cansada de ficar dormindo.

Minha amiga faz o que eu pedi, mesmo a contra gosto.

-Ludmilla, tem uma pessoa aqui fora querendo falar com você, ela esperou o horário de visitas acabar e seus pais irem embora para que não se tenha nenhum encontro inesperado, olha, vou te contar.....essa menina gosta mesmo de você.

-Não me diga que é a.....

-Sim ela mesma. –Ela me responde. –Pode entraaar!!!! –Ela grita para o lado de fora da porta.

E vejo, como se fosse em câmera lenta, Brunna entrando no meu quarto, está com um singelo sorriso em sua boca, mas também com um olhar preocupado, ela vai se aproximando aos poucos de mim e não acredito que ela está ali, na minha frente.

-Brunna, Bru!!! –Falo emocionada e sinto o bip do meu monitor cardíaco apitar cada vez mais rápido.

-Sou eu mesma Ludmilla. –Ela fala calma pegando em minhas mãos, e eu as aperto.

Dayane apenas sorri para nós duas.

-Dayane...-Brunna fala. –Você não me disse que ela tinha machucado o rosto também. –Fala ela acariciando o meu rosto e eu sorrio que nem boba para ela.

-Apenas alguns arranhões, mas você ficou tão nervosa quando te contei do acidente, que não quis entrar em detalhes.......bom vou indo lá, Brunna, te deixei entrar depois do horário então você não vai poder ficar muito tempo.

-Tudo bem. –Ela concorda.

-NÃO, deixa ela aqui Dayane!!! –Imploro.

Mas Dayane apenas abre os braços saindo do quarto.

-Você está aqui Bru, você está aqui. –Acaricio seu rosto não acreditando e ela sorri.

-Eu fiquei muito preocupada depois que Dayane me contou que você sofreu um acidente, eu precisava vir ver você, mesmo estando afastadas uma da outra....-Ela abaixa a cabeça. –Confesso que me senti culpada, quando Dayane disse que você estava me seguindo, eu não sabia.

-Não é culpa sua Bru, não é culpa sua. –Digo e sinto meus olhos pesados pelo sedativo, eu não posso dormir logo agora.

Arranco o tubo que está sendo injetado o líquido em minha mão.

-O que está fazendo Ludmilla? –Brunna pergunta preocupada.

-É o sedativo Bru, eu não quero dormir agora, não com você aqui!! Tenho tantas coisas pra falar com você. –Falo desesperada apertando sua mão.

-Trouxe uma coisa pra você Lud, para te servir de proteção. –Ela estende uma correntinha pra mim.-É a Virgem de Guadalupe, ela é uma santa protetora muito conhecida no México, eu tenho uma que me protege, e eu comprei essa pra você, pra te proteger. –Ela estende para mim.

-Obrigada. –Digo admirando o presente.

-Coloca em meu pescoço Bru. –Eu peço.

-Claro. –Levanto meu pescoço e ela coloca em mim, depois ela da um beijo carinhoso em minha testa e eu sorrio.

Sinto o efeito do analgésico fazer efeito assim que coloco minha cabeça novamente no travesseiro e minhas pálpebras ficam cada vez mais pesadas.

-Eu não quero dormir agora Bru, eu não quero!!! -Digo angustiada pegando em sua mão.

Não acredito que vou dormir, com ela estando finalmente ao meu lado.....vejo tudo embaçado e só sinto ela acariciar suavemente meu rosto.

-Eu não quero, eu não quer....

E  depois durmo.

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