Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

• Capítulo 2 •

- EMILY! - grita a minha mãe tirando o cobertor de cima de mim - ACORDA!

- Não quero - encolho-me mais sobre mim mesma - Mais vinte minutos

- Tudo bem, mas depois não nada de queixas, quando perderes as aulas - diz ela a sair do quarto.

- AS AULAS - grito e levanto-me da cama - Mãe depressa que horas são?

- 06:55 - olha para o relógio com um sorriso no rosto - talvez te tenha acordado demasiado cedo.

- Mãe! Faltam sessenta e cinco minutos! - remungo e sento-me de novo na cama de pernas cruzadas.

- Eu sei, agora arruma-te, vamos tomar o pequeno-almoço fora - diz enquanto dobra uma camisa minha - depois eu levo-te às aulas.

- Tudo bem - bocejo e estico os braços e as pernas.

Assim que a minha mãe saí do quarto, levanto-me e vou em direção ao armário e tiro de lá, umas calças elásticas pretas com buracos nos joelhos, uma t-shirt branca e um blusão azul escuro.

Depois de me vestir ponho os meus tênis brancos, vou até á casa de banho, lavo os dentes e pentei-o o cabelo amarrando-o num rabo de cavalo mal feito.

Passo pelo corredor e chego á cozinha onde a minha mãe está á minha mãe está a minha espera.

- Vamos? - pergunta assim que se apercebe da minha presença.

- Vamos - respondo enquanto pego na minha mini mochila, ponho as chaves, o telemóvel e o dinheiro lá dentro.

Saímos do apartamento e a minha mãe tranca a porta, descemos as escadas, passamos pela receção, vamos em direção ao estacionamento e entramos no carro.

Ligo o rádio, e a música "Capsize" preenche todo o carro, abro a janela e ponho um braço em fora da mesma. Agulhas de frio do vento da manhã atingem a minha cara, fecho os olhos a aproveitar a música, e de um momento para o outro, a imagem do Olhos-Azuis surge na minha mente, aqueles dois globos azulados a cintilarem na penumbra da noite, o cabelo despenteado, os lábios entreabertos a ofegar, a sua voz a ecoar pelo resto do edifício.
" - Tu.. Quem és tu?"

Afasto os pensamentos o mais depressa que posso, abro os olhos, estamos num pequeno café ao lado do parque.

A minha mãe estaciona, saímos do carro, e vamos em direção ao café, assim que entramos, dirigo-me a uma mesa no canto da sala, ao lado da janela, enquanto a minha mãe vai fazer os pedidos.

Com os pedidos feitos ela volta para a nossa mesa e senta-se á minha frente.

- Então, o que achas de viver numa cidade grande? - pergunta com os cotovelos em cima da mesa.

- É incrível, o parque da frente do apartamento é lindo e tem vários cafés e edifícios, mesmo com o barulho dos carro é um lugar ótimo.

- Ainda bem que gostaste, porque ..- começa - eu consegui o emprego! - diz com um sorriso de orelha a orelha.

- Mãe! A sério? - pergunto e ela assente - Isso é incrível mãe! É o trabalho dos teus sonhos!

- Eu sei - sorri triste - mas.. isso significa que não vou passar muito tempo em casa, e eu não te quero deixar tanto tempo assim sozinha.

- Mãe, tu sempre quiseste ser psicóloga, agora é a tua oportunidade de seguires o teu sonho - pego nas suas mãos - eu fico bem, além disso não vou ficar sozinha, com as aulas de dança e a escola que começa daqui a uma semana, também vou ficar entretida alguma coisa.

- Obrigada filha - sorri - então, já conheces-te alguém?

- Hm, não apropriadamente - murmuro - as única pessoas foram o senhor Bejamim e a rapariga do panfleto.

Talvez não seja boa ideia lhe contar que tinha um maníaco (que por sinal era incrivelmente bonito) a espiar-me durante a noite, num edifício abandonado.

- Espero que conheças alguém, faz amigos ou até mesmo um namorado e.. - começa.

- Mãe, não - interrompo-a - eu estou muito bem sozinha, mas os amigos não me importo de ter alguns.

- Meninas - diz um rapaz de olhos verdes, óculos redondos e cabelo ruivo encaracolado, com o avental do café vestido por cima da roupa - os vossos pedidos.

- Ah, obrigada, hm.. - começa a minha mãe.

- Noah - responde com um sorriso ao por os pedidos na mesa.

- Claro, obrigada Noah - sorri.

- Não tem de quê, afinal é o meu trabalho - afasta-se da mesa.

- Rapaz educado - vira-se para a frente e começa a comer a sua tosta mista.

Pego no meu croissaint e dou uma mordida no mesmo, bebo o meu café e por fim um queque de morango.

Passados dez minutos, nós as duas acabamos de comer, a minha mãe vai pagar a conta, enquanto olho pela janela, uma coisa chama a minha atenção. Ou melhor, alguém. Cabelo despenteado, roupas casuais. O Olhos-Azuis. Ele está acompanhado de um outro rapaz de cabelo preto, olhos castanhos, uma tatuagem no pescoço e fones pousados em seu ombro a andar pela rua.

Pouco tempo depois, ele apercebe-se que o estou a encarar e olha na minha direção, os nossos olhar cruzam um no outro. Ele arregala os olhos, o outro rapaz diz-lhe alguma coisa, porém ele ignora e continua a encarar-me. A minha mãe chega á mesa e eu puxo lhe o braço.

Saímos o mais depressa do café, passando ao lado dos mesmos que estavam parados no passeio, sinto o seu olhar em mim enquanto me afasto, assim que regressamos ao carro, a minha mãe liga-o e afastamo-nos do café.

- Meu deus, calma Emily - remunga - para que foi essa pressa toda? O que aconteceu?

- Nada, nós so estamos atrasadas, só isso - limpo a garganta.

- Emily, falta um quarto de hora - suspira.

- Eu sei, eu..só estou nervosa, só isso.

- Tudo bem - encolhe os ombros - se é o que dizes.

Demoramos cinco minutos até chegar ao prédio de dois andares feito de tijolos, porém bastante moderno, tinha janelas amplas e a tal placa acima das portas a dizer:

"Escola de dança"

A minha mãe estaciona o carro, e adentramos na escola, ela vai falar com a rececionista enquanto eu olho em volta.

Chão de madeira, uma bancada para os atendentes, sofás ao lado da janela, ao lado dos mesmos, uma porta com o nome "Victoria Martin" escrito nela, quadros com fotos de alguns dos campeões de dança nas paredes negras, atrás da receção, uma porta meio aberta, olho de relance para lá, dezenas de filas de cadeiras em escarlate, cortinas da mesma cor a tapar um palco, colunas de som, luzes coloridas, e um tapete vermelho que descia as escadas até á última fileira de cadeiras. Na parede contrária aos sofás, doze portas, com placas de nomes nelas.

A primeira "Martha Stewart", na segunda "Jonathan Henderson", na terceira "Cristopher Hall", na quarta " Frank Watson" e na quinta "Judy Ward". Pelo que percebi, as cinco portas seguintes, levam às salas de treino, para iniciantes e para os alunos que não foram escolhidos pelo que imagino, e as últimas duas, a casa de banho feminino e masculino.

- Lá encima tem o armário do contínuo, a sala dos professores, e a sala dos efeitos sonoros e das luzes, e a porta ao lado dos sofás, leva para a sala de design, onde a Victoria, trabalha com a Sarah para fazerem as roupas para os campeonatos - diz a rececionista com um sorriso assim que percebe o meu olhar curioso, ela aparenta ter uns vinte e nove anos, olhos castanhos, e cabelo da mesma cor preso num coque - a Victoria Martin, faz os desenhos, enquando Sarah Bulter costura.

- Ah - sorrio - obrigada pela explicação, este lugar é incrível.

- De nada ... Emily certo? - assinto - sou a Jenna, se precisares, é só chamar, bem, a tua mãe disse tu és do grupo dos iniciantes, os que vão participar do concurso, estou certa?

- Certíssima - digo com um sorriso de orelha a orelha, só agora reparei que a minha mãe já tinha ido embora.

- Tens quantos anos? - pergunta e eu respondo "17" - muito bem, a tua turma é a A-1, aqui tens o horário - dá-me um papel - e a tua professora é a Martha Stewart, primeira porta, hoje vai ser só a visita guiada, porém acho que já sabes onde fica tudo - sorri.

- Muito obrigada Jenna.

- De nada pequena, já agora, a visita guiada será feita com os outros alunos, ou seja, os que já estavam na escola, e os outros professores, e aqui entre nós - murmura - espero que fiques nos dez - pisca o olho.

- Eu também espero - deixo sair um sorriso triste - e pometo que irei tentar o possível para conseguir ficar entre os dez.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro