Vontade
Oi, babies, mamãe voltou! Tudo bem com vocês? Estão se cuidando? Se alimentando direitinho? Bebendo água? Espero que sim, viu. 💕🤲 Sentiram minha falta? Não? Ah, tudo bem. Mas sentiram falta dos papais mais boiolinhas e da neném mais linda do mundo, né? Tomara que sim, viu! Tô de olho.
Mas enfim, estou aqui, trazendo para vocês a att mais linda de todas! 😓💕 Esse capítulo tá ó-- CHEIROSO 🛐🛐🛐 Porém, antes de tudo:
⚠️ NOTA IMPORTANTE: Como sabem, a fanfic tem um aviso de "Insinuação se sexo" lá na plataforma do espírito, e aqui na plataforma laranja está classificado como conteúdo maduro, ou seja... sim, pessoal, esse capítulo tem cenas sexuais. Porém, não é necessariamente sexo explícito, ok? E eu estou aqui avisando isso justamente para quem não se sente confortável, NÃO LER.
Então, se te incomoda ou você se sente desconfortável, NÃO LEIA! Não é algo realmente importante para a história, é só uma cena e pode ser passada, se assim você quiser.
(Já sabem o que vem no próximo capítulo, não é???)
Enfim, fiquem bem e boa leitura, meus dengos! 💕🤲💛
— Amor… Amor...
Pela terceira vez eu chamava aquele alfa tonto, tentando acordá-lo naquela manhã de terça-feira, pois precisava sair para encontrar a nutricionista com a qual Yebin me indicou, e com quem também, futuramente, talvez estaria trabalhando. Assim, eu e Soobin tínhamos combinado dele cuidar de Seori por algumas horas, enquanto eu terminava o meu teste.
Porém, para minha infelicidade, Soobin tinha caído na cama que nem pedra na noite anterior, depois de chegar exausto do trabalho, tanto que só comeu, tomou banho e deixou uns cheiros em mim e Seori, logo indo até o quarto e capotando. E ainda eram nove da noite. Eu fiquei preocupado por um instante, mas nem dei bola, já que ele realmente precisava descansar.
Mas naquele momento, me arrependia profundamente de não tê-lo recordado do que teríamos programado.
— Soobin, eu vou pedir uma última vez: acorda agora! — gritei, batendo em suas costas nuas ao mesmo tempo que escutava a risadinha abafada da nossa garotinha. Ela estava ao lado do "desmaiado" na cama, acordadinha, alimentada e banhada já, apenas esperando um certo pai bobão dela despertar e lhe dar mimos.
Infelizmente, meu pedido não foi atendido e eu tive que tomar uma atitude mais severa.
— É assim, 'né? Então 'tá. — Sorri ladino. — Sabe aquela roupinha especial que eu comprei 'pra usar contigo? — Vi bem quando ele se movimentou, abrindo apenas um olho. — Se você não levantar, vou dar ela para o Beomgyu.
E foi como um passe de mágica: no mesmo instante, o alfa saltou da cama, levando consigo a bebê, em direção ao banheiro, gritando:
— Boa entrevista, bebê! Você é incrível! Mostra quem manda! — Ri alto com sua reação, finalmente sentindo-me aliviado e também contente com suas palavras.
— Obrigado, amor! Até mais tarde! — falei de volta, saindo do quarto e descendo para a sala, logo pegando minha bolsa, que estava em cima do sofá.
Em seguida, saí da casa, não esquecendo de fechar e trancar a porta atrás de mim. Soobin havia se oferecido para me levar de carro até o local, porém, eu recusei, já que queria um tempo sozinho, caminhar e espairecer. Há meses eu não fazia isso, sempre vivendo acompanhado, fosse dos meus amigos, de Soobin ou da minha filhinha. Alguns dos únicos momentos que tinha para curtir de forma solo eram quando Seori estava adormecida e Soobin havia ido trabalhar. Realmente necessitava me sentir tranquilo, sem ninguém, só eu e eu.
E, bem, é engraçado pensar que é bastante normal um pai ou mãe se sentirem assim quando têm um filho bebê, já que vão estar frequentemente acompanhados e ter esses momentos só para si te faz sentir um jovem novamente, como eu mesmo no tempo da universidade, onde eu saía bastante e, por vezes, sozinho ou com os meus amigos.
Ah, era muito divertido. Porém, isso me fez lembrar de uma vez que estava apressado, correndo por entre os corredores da universidade, pois tinha chegado atrasado, e trombei diretamente com Soobin. Sim, meu noivo. Talvez ele não lembrasse, ou não houvesse reconhecido, já que eu usava um gorro e uma máscara no dia. Mas era ele, e seus braços rodearam a minha cintura para que eu não caísse, enquanto minhas mãos se perdiam entre o vínculo que tinha entre nós. Essa foi uma das primeiras vezes que vi tão de perto o maior naquele ano.
Parecia clichê? Um pouco. Me deixava feliz? Muito.
Eu não tinha nem ideia naquele tempo, mas encontrar com e me apaixonar por Soobin foi uma das melhores coisas que podiam ter acontecido comigo, e nunca cansaria de repetir isso com todas as minhas forças.
Especialmente quando ele sempre me fez tão bem. Ter momentos com ele, beijar ele, dançar com ele, ouvir seus áudios de "bom dia" quando ia para o trabalho e não tinha coragem de me acordar para desejar, ou quando abraçava RiRi como se ela fosse fugir de si a qualquer momento. Tudo isso, e ainda mais, me faziam o homem mais feliz do mundo ao lado do outro Choi.
Por fim, após vagar pelas ruas da cidade, apreciando os carros passando e as pessoas caminhando de um lado a outro, visualizei ao longe um pequeno estabelecimento, juntamente de uma fachada, onde estava escrito: "Consultório Son Kang-Soo". Achei um nome bastante bonito e sorri, seguindo confiante até lá. Eu estava nervoso, contudo, meu noivo e minha bebê — ainda que Seori não entendesse absolutamente nada do que acontecia à sua volta — me esperavam em casa, e eu queria chegar lá com uma boa notícia.
Com um respiro fundo e uma boa dose de positividade, abri a porta de empurrar do lugar, vendo como tudo era extremamente organizado e bonito por dentro; de início, podia-se ver a mesa onde ficaria a recepcionista, tendo, atrás dela e um pouco acima de sua cabeça, uma prateleira com livros, revistas e algumas plantinhas de decoração; de frente para a mesa, havia um sofá de coloração creme, e ao lado, duas cadeiras acolchoadas. Para finalizar aquela parte da entrada, um filtro de água do lado do sofá, juntamente a uma mesinha com biscoitos, bolachas, café, chá e açúcar eram postos cuidadosamente. Tudo estava muito bem arrumado e confortável de ver.
No entanto, tomei um susto quando a porta mais para frente se abriu, deixando-me uma silhueta feminina à vista, essa que logo se virou em minha direção. Arregalei os olhos, surpreso.
— Dahyun…
— Yeonjun…
Ambos falamos ao mesmo tempo. A mais baixa também parecia espantada por me ver ali, coisa que me deixou um tanto incomodado, porém, tentei abafar o clima após perceber o que estava acontecendo.
— O-oi… — cumprimentei, tentando ocultar o meu constrangimento. — Eu vim para o teste da vaga de auxiliar de nutricionista — informei, observando como ela finalmente reagiu e rapidamente se dirigiu até a mesa da recepção, mexendo em alguns papéis e logo voltando-se para mim outra vez.
— A-ah, pode, por favor, me acompanhar? — pediu, e eu afirmei com um movimento de cabeça, começando a segui-la por entre um corredor depois da porta por onde ela veio. Após, adentramos uma salinha de atendimento, e ela sentou-se na cadeira do médico, enquanto eu fiquei com a do paciente.
— É realmente uma surpresa ser você a pessoa que Minji disse precisar de um emprego — comentou a beta, tirando-me uma risada baixinha. Balancei a cabeça, concordando.
— Isso é verdade. É uma grande coincidência, não? — indaguei, a vendo assentir e sorrir minimamente.
O sorriso de Dahyun era muito bonito. Gostava de ver ele. Mas me sentia triste por ser um dos motivos dele não surgir, e sim aquela expressão abatida e cabisbaixa. Realmente me machucava deixar as coisas desse jeito, por isso, com determinação, voltei a dizer, ainda que sem observá-la diretamente:
— Dahyun… — Ela tirou sua atenção dos papéis que lia, esperando minha continuidade, e eu continuei: — Eu sei sobre os seus sentimentos por mim, se eles ainda existirem. Se não, tudo bem, eu sei que um dia eles existiram… De qualquer forma, queria me desculpar contigo pelo que te fiz passar esse tempo todo. Eu te considero muito e não quero vê-la triste por minha causa, então…
Parei minha fala ao sentir sua mão tocar meu ombro e enxergar claramente quando um papel foi estendido a mim, finalmente tendo coragem e mirando seu rosto, onde um leve sorriso se encontrava.
Era o papel de aprovação do cargo.
— Yeonjun, você fala demais quando quer, sabia? — Soltou um rápido riso. — Eu não tenho mais sentimentos por você, e sim, um dia tive e me iludi por bastante tempo, pensando que um dia você me aceitaria e retribuiria minha paixão… Mas quando eu te vi naquele dia, só comprovei que isso nunca poderia acontecer. Você estava esperando um filho, estava namorando e feliz. Naquele dia, você estava irradiando felicidade e eu fiquei triste por vários motivos diferentes; primeiro, você nunca ter notado nada, o que sim, é culpa minha; segundo, eu pensar que tinha perdido uma grande oportunidade por medo; e terceiro, notar com nitidez o quanto vocês se amavam e eu me prendi a algo que nunca existiu. Nós nunca tivemos esse tipo de relação e eu estava levando o tempo todo como se sim. — Suspirou. — Na verdade, Yeon, a única pessoa culpada aqui sou eu. Você não tem porque se desculpar, querido. Você deve ser feliz com sua família, sem preocupações. Eu estou bem.
Escutar tudo aquilo da beta me deixou realmente aliviado, grato e, sobretudo, alegre por ela. Dahyun merecia amor, pois ela era uma pessoa incrível. Ela merecia, de verdade, alguém que pudesse doar tudo de si pela sua felicidade, já que a mais baixa sempre fazia isso, em qualquer relação que estivesse.
— Eu fico muito feliz por você, Dah. É bom te ver se reconstruindo e voltando a se libertar aos poucos. Você é merecedora disso, gatinha — exclamei, soltando de propósito um apelido que utilizava no tempo de estudante, fazendo a outra gargalhar. — Mas… por que eu recebi o papel de aprovação sem fazer o teste antes?
Ela sorriu, me olhando diretamente.
— Porque confio no seu trabalho. Eu sei que teve sua neném recentemente, mas podemos organizar os horários e expedientes direitinho. Além do mais, ainda estou terminando toda a papelada do prédio, então daqui a alguns meses, tenho certeza de que começaremos nossas atividades — explicou calmamente, de vez em quando agitando as mãos, um gesto que ela sempre teve ao estar concentrada.
— Muito obrigado, Dah. De verdade.
No final, passamos mais algumas horas conversando, terminando de revisar algumas documentações importantes e eu assinando o meu contrato como auxiliar. Contudo, não demorou muito e, enfim, voltei para casa. Claro que antes passei no mercado e comprei umas frutas e verduras que estavam faltando, entretanto, logo cheguei, já entrando e sentindo o cheiro bom provindo da cozinha. Soobin estava fazendo mingau, muito provavelmente para mim, já que eu gostava bastante.
Rapidamente fui até lá, cuidadosamente, sem fazer muito barulho, deixando as compras em cima da mesa de jantar e abraçando sua cintura por trás, ouvindo como ele reclamava de já ter me escutado chegar. Ri baixinho, deixando um beijo sobre sua pele descoberta do ombro.
— Eu não queria te assustar, bobo. Só queria um chameguinho — evidenciei, agora sendo retribuído com uma risada estridente, aquela que só ele tinha. — Mas cadê a RiRi, amor? — indaguei em seguida, observando ao redor e percebendo que ela não estava ali.
— Ela dormiu, bebê. — Suspirou, parecendo realmente cansado. Franzi cenho, preocupado. — Seori chorou muito depois de um tempo da sua saída e reclamava pelo peito, sempre puxando a minha blusa. Mas 'cê sabe, eu não tenho leite, não tinha como alimentá-la dessa forma. Aí eu dei a mamadeira, mas ela tomou um pouco e logo capotou.
Apertei os lábios, me sentindo péssimo, e soltando os braços que rodeavam o mais alto. Ele notou, virando-se para mim com uma expressão apenada, rapidamente me abraçando novamente e escondendo o rosto entre as mechas do meu cabelo loiro, enquanto aspirava o meu cheiro. Eu sorri levemente, abraçando-o de volta e pousando minha bochecha direita sobre o seu peito.
— 'Tá tudo bem, hum? Não precisa se preocupar com isso. É só por enquanto, amor. RiRi ainda está piquitucha. — Gargalhei da maneira que ele chamou a bebê, e um lindo sorriso de dentes e covinhas fundas apareceu diante do meu campo de visão, após o maior se afastar minimamente e agachar-se um pouco para ficar cara a cara comigo. — É só uma fase, benzinho. Logo passa. A gente só precisa saber lidar.
— Vou confiar em você. Obrigado, amor — agradeci, me aproximando e rodeando meus braços em volta do seu colo, beijando lentamente os seus lábios. Suas mãos apertaram o vínculo das minhas costas, gerando uma cócega gostosa ali.
Em seguida, nos separamos e ele voltou aos seus afazeres, ao mesmo tempo que eu guardava as compras, algumas na geladeira, outras no fruteiro. Depois de terminar, subi a escada, praticamente me arrastando, e fui tomar um banho. Antes disso, passei no quarto e peguei uma muda de roupas; uma calça de malha, folgada, de cor preta, uma camisa cinza de Soobin e uma peça íntima. Com os meses, me acostumei a usar algumas roupas do meu noivo com ainda mais frequência, já que adorava me sentir livre e as blusas dele ficavam bem mais soltas em mim.
Outra coisa era a segurança com o meu corpo.
Eu e Soobin tínhamos relações frequentes, nada demais para não agredir o meu corpo, mas que nos satisfazia. Entretanto, no início, quando Seori tinha apenas dois meses e nós só fazíamos provocações, me sentia realmente horrível. Minhas estrias aumentaram — o que é óbvio —, meu peso também e tinha vergonha de que Soobin achasse que eu estava pesado demais. Porém, após uma séria conversa, aos poucos eu fui melhorando nesse aspecto, por mais que ainda tivesse vergonha. De qualquer forma, em algum momento voltaríamos a nos ver nus, então eu precisava entender que meu corpo havia passado por tudo isso por uma boa causa…
Nossa filha.
Quem mais, se não, o amor da nossa vida todinha, não?
Enfim, finalizei meu banho, me vesti, também passando meu creme diário pelas áreas necessárias do corpo, e saí do banheiro, seguindo até a cama que eu e o alfa compartilhávamos, onde estava, embolado em uma manta azul, um montinho.
— Oi, bebê… — sussurrei, vendo como a pequena Choi se mexia e abria os olhinhos bem calmamente. Sorri. — Papai chegou… Vamos comer um pouquinho mais, hum?
Ela levantou os bracinhos, pedindo silenciosamente — e também porque não sabia falar — para que eu a pegasse, e logo atendi ao seu pedido, encurralando-a entre meu peito e meus braços. Suas mãozinhas minúsculas não demoraram a agarrar sem um pingo de força a minha camisa, coisa que me gerou graciosidade e, sem mais enrolação, levantei um pouquinho a blusa, sentando na cama confortavelmente enquanto aproximava seu rostinho do meu mamilo esquerdo e enrijecido pela fricção do vento com ele.
E rapidamente ela já estava mamando, sem incomodação externa e eu, simplesmente relaxei, já acostumado a sensação de ter alguém sugando aquela área, mais especificamente, uma bebezinha comilona.
Soobin entrou no quarto após alguns minutos, trazendo uma bandeja com uma tigela expelindo ar quente.
— Oi, lindo — disse, aproximando-se e selando nossos lábios rapidamente antes de deixar o objeto em cima da cômoda e voltar-se outra vez em minha direção. — Quase esqueci de te perguntar: como foi lá? Conseguiu a vaga?
— Foi ótimo, Binnie. Eu consegui sim, e… senta, que são muitas coisas para te contar — exclamei, sendo retribuído com um: “Parabéns, amor! Estou feliz por você”, e ele sentando-se ao meu lado, pronto para ouvir o restante da história. — Obrigado, Binnie. Bem, a nutricionista era a Dahyun…
— A Dahyun?! — perguntou, surpreso, e eu afirmei com um balanço de cabeça.
— Humrum… Então...
[...]
Pelo restante do dia, Seori grudou em mim. Eu não consegui nem ir ao banheiro direito, pois ela começou a chorar e tive que levá-la comigo. Soobin ria do outro lado da porta, enquanto eu passava a vergonha de ter que mijar sentado para não desequilibrar a bebê e também não sujar tanto a mão. Além disso, tive que almoçar com ela no meu colo; arrumar seu berço com ela de um lado e o braço desocupado do outro. Felizmente, ao anoitecer, as coisas ficaram mais calmas, tanto que a neném não demorou a adormecer e a colocamos em seu bercinho.
— Me lembre de nunca mais engravidar, por favor — supliquei, caminhando até o sofá como um peso morto, exausto. Soobin riu atrás de mim, rapidamente chegando perto e me abraçando por trás.
— Mas no ritmo que estamos, isso vai ser quase impossível, amor — retrucou, irônico. Abri a boca para dizer algo, porém, ele foi mais rápido, levantando meu corpo e nos jogando no sofá.
— Soobin, seu idiota! — gritei abafado, assustado, enquanto uma mão travessa tocava a minha barriga e começava uma sessão de cócegas. — P-para com isso, Bin!
Mas ele não parou, e ficamos igual a dois palhaços rindo, principalmente eu, que estava quase sem ar por conta das mãos abaixo da minha blusa, levando sensações energéticas para o meu corpo.
— T-te o-odeio… — murmurei, após ele parar, ainda em cima de mim e com um sorriso cretino nos lábios avermelhados.
— Quantas vezes vou ter que repetir que você me ama? — rebateu, aproximando seu rosto do meu, meu coração batendo forte dentro do peito com sua proximidade, ao mesmo tempo que começava a sentir seu hálito quente bem perto da minha face.
— Pelo resto da sua vida, bobão — respondi, finalmente tomando atitude e apertando minhas mãos em seu abdômen, levantando mais a cabeça e deixando um selar sobre sua boca.
Soobin gostava quando eu o beijava, ele havia me falado isso, então não poderia perder a oportunidade de aprofundar o contato entre nossos lábios, muito menos de empurrá-lo e sentar com tudo em seu colo. Ele já estava duro, dava para sentir, e com certeza isso era ótimo para que eu pudesse provocá-lo.
— Já 'tá assim? Que rápido, bebê — falei, separando o beijo e vendo o quão acabado ele estava, com os olhos meio fechados e a boca aberta, respirando fundo.
Soobin não resistia nem um segundo nas minhas mãos.
— Você acaba comigo… — sussurrou, levando as mãos a minha bunda e apertando ali com força, arrancando um gemido sofrido da minha garganta. — Mas eu também sei acabar com você…
Não consegui respondê-lo, já que ele voltou a atacar meus lábios, chupando, mordendo ou só me provocando, com sua respiração bem próxima de mim, marcando presença, deixando-me necessitado de seus beijos, de sua boca sobre a minha. Suas mãos exploravam meu corpo, principalmente minha cintura, onde deixava apertos bem fortes, extremamente possessivos. Sua língua enrolava a minha em uma completa dança, enquanto eu sentia como ele brincava com a barra da minha calça, louco por tirá-la.
Eu ri, afastando-me um pouco para me despir apenas na parte de cima, sendo observado a cada momento pelos olhos famintos de Soobin. Que alfa necessitado, viu. E, após finalmente estar descoberto, sentindo como meus mamilos pediam por atenção, ele atacou o esquerdo, onde Seori antes mamava, deixando-o dolorido. Porém, a saliva escorrendo ali, enquanto ele chupava e lambia eram extremamente prazerosos em comparação a dor.
— Ah, Soobinie… — gemi dengoso, apertando seus fios castanhos entre os meus dedos, sendo contagiado totalmente pelas sensações que ele me dava. — Me fode agora, amor...
— Qual a palavra mágica, bebê? — Levantou o rosto do meu torso, passando a língua pelos lábios finos, expectante da minha resposta. Grunhi, envergonhado.
— Por favor...
Sorriu ladino.
— Tudo por você, bebê.
No final da noite, dormimos abraçados, cobertos apenas pelo lençol grosso da nossa cama. Seori não acordou em nenhum momento e descansamos todas as horas necessárias.
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