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Sentindo as batidas do teu coração, princesa!

OLÁ, LINDEZAS! ESTÃO BEM? 💛 Espero que sim, viu. Enfim, voltei com mais um capítulo bem lindinho de EQSA! 🤍 Nesse aqui eu trouxe uma surpresinha pra vocês e espero que gostem.

Mas então, boa leitura e até mais, lindezas! 🌸💛 Amo vocês.

Se havia algo que me destabilizava por completo, era aquele ômega. Yeonjun mexia comigo como nenhum outro alguém um dia mexeu. Ele era lindo, absolutamente lindo, fofo, carismático, divertido, inteligente, às vezes também um tanto irritado e arisco, mas aquilo só contrastava quem ele era.

E eu o amava por isso.

Amava-o, pois o enxergava nitidamente, de dentro para fora, de fora para dentro, em todos seus trejeitos, com todas suas manias. Yeonjun, com aquele cabelo loiro, olhos castanhos e sorriso de raposa podiam ser considerados a oitava, ou melhor, a primeira maravilha do mundo. Eu não conseguia definir o exato momento que me apaixonei por todos seus detalhes, mas sabia que foi em algum período entre o início ao meio do meu curso na universidade.

Minha sala ficava bem próxima da dele e, quando dei por mim, comecei a sair mais cedo só para ter a oportunidade de vê-lo, já que seu turno acabava primeiro que o meu e, não, eu não podia parar mais desde que comecei. Foi tudo muito rápido, agitado e inesquecível. A sensação de aconchego e paixão em meu peito, os sorrisos bobos e os suspiros que eu soltava no intervalo, enquanto Taehyun ria da minha cara de idiota apaixonado.

Era tudo tão bom. Mas eu não podia evitar me sentir desanimado quando observava sua interação com outras pessoas, ou quando lembrava que eu era apenas um admirador secreto. Em um dia em específico, chorei como um bebê, tentando controlar meu coração da verdade dolorosa que me arrebatava ao descobrir que ele havia beijado um colega em uma festa... Como? Por quê, coração? Por que você foi se apaixonar pelo ômega inalcançável?!

Por que foi se apaixonar por Choi Yeonjun...?

Era tudo que eu conseguia pensar. Eu estava fora de mim aquele dia. Lá no fundo, sabia que uma hora ou outra algo do tipo ia acontecer e, talvez, só talvez, também soubesse que possuía uma parcela de culpa, já que não tomei nenhuma atitude a não ser observá-lo e amá-lo de longe, me transformando em alguém digno de pena. Eu era um alfa, não? Então, por que não conseguia nem mesmo ir falar com ele? Por que eu era tão covarde?

Eram perguntas frequentes em minha mente e eu não sabia como respondê-las. Quando comentei sobre elas com Taehyun, ele quase me quebrou em dois, afirmando que eu estava ficando louco e que não era nada daquilo. Mas no tempo, como não pensar que sim? Eu era fraco e tonto. Um verdadeiro bobo. Não tinha coragem para nada que não fosse chorar, encolhido na minha cama, enquanto apreciava de sorvete de flocos e meu anime preferido.

Contudo, muitas coisas estavam por vir. Começando pelo apoio e auxílio do meu pai, que teve uma longa conversa comigo, explicando que entendia o meu sentimento, já que meu falecido pai Myung por muito tempo se sentiu da mesma forma e isso partia o coração do meu pai Seojun, porque amava-o demais, o nosso anjo, que infelizmente, se encontrava no céu, voando com grandes asas brancas e sorriso de covinhas — o qual, curiosamente, herdei dele.

Foi uma conversa produtiva, que me restaurou por completo. Tanto que, no outro dia, estava revigorado e melhorei minhas notas, assim como passei a cuidar um pouco mais de mim mesmo e esquecer o amor da minha vida por um tempinho. Na verdade, não diria esquecer, mas sim que eu não estava priorizando-o naquele momento, porque precisava fazer isso por mim.

Se amar é sempre uma ótima escolha.

E isso eu pude comprovar, no sentido mais que literal da palavra, porque quando o final do curso chegou e a festa de comemoração começou, não me aguentei mais e segui — após diversos estímulos do meu amigo — até o dono dos meus pensamentos, por qual nutria sentimentos mais que doces. Poxa, ele estava tão lindo. Sua calça preta um tanto colada, que destacava bem suas coxas, seu suéter de cor azul pastel por cima de uma blusa social de coloração branca e seus fios loiros penteados de lado, eram um combo de beleza para meu pobre psicólogico.

Não lembro ao certo o que falei no dia para si, mas ver suas bochechas ganhando um tom avermelhado foi extremamente satisfatório e a necessidade de ter mais visões daquelas me consumiu por completo.

Então, soltando todas as nossas amarras, no final da noite, estávamos enroscados entre gemidos de prazer, suspiros profundos e barulhos provindos dos nossos beijos mais que apressados e gulosos. Ele agarrava meu couro cabeludo com tanta vontade e eu apertava sua cintura e coxa com gana, louco para explorar todas suas partes, conhecer cada mínimo detalhe daquele ser, que de angelical, nada possuía. Pelo menos, não naquele momento.

Mas algo em meu interior doía e eu sabia bem o que era... Afinal, para quem se está apaixonado, uma noite não basta. Era angustiante pensar que não nos veríamos mais, já que nossos cursos tinham sido finalizados e nem mesmo sabíamos o número de celular um do outro, e nem iríamos atrapalhar o ósculo gostoso que estávamos introduzidos para isso.

Mas como toda causa tem consequência, a minha veio com tudo ao que, uma semana após nosso último encontro, ele me procurou, dizendo que havia algo importante que precisava urgentemente me contar. Combinamos de nos encontrar na minha casa, já que era um lugar suficientemente privado e, normalmente, meu pai saía para o trabalho e minha irmã mais velha ficava por aí com sua namorada.

— A-ah... Eu não sei como te dizer isso... — Yeonjun exclamou, coçando a nuca em um gesto de nervosismo. Sorri pequeno, tentando estimulá-lo a continuar. Ele suspirou e ergueu o olhar para mim, adentrando com aqueles olhos até o mais profundo do meu ser. — Eu estou grávido, Soobin.

Tossi que nem louco. O menor rapidamente se aproximou de mim, dando leves batidinhas nas minhas costas e pedindo para que eu me acalmasse.

— O quê?! — indaguei, surpreendido até o último fio de cabelo. Não era qualquer dia que se recebia uma notícia como aquela.

— Isso que você ouviu, alfa. Por favor, não me faça repetir... — resmungou, dando de ombros e tirando suas mãos de mim, afastando-se relativamente.

— Me desculpe... Eu só... E-eu 'tô surpreso. Mas ao mesmo tempo, é uma notícia incrível, Yeonjun! — falei, abrindo um sorriso grande, quase rasgando minhas bochechas.

Eu vou ser pai! Eu vou ser pai! EU VOU SER PAI!

Me aproximei do loiro de braços abertos, rapidamente rodeando-o e apertando-o com carinho e felicidade. Seu corpo era quente, acolhedor. Yeonjun era alto e de ombros largos, contudo, conseguia virar uma bola fofa em meu abraço, e isso era a coisinha mais preciosa do mundo para mim.

Ele era a pessoa mais preciosa do mundo para mim.

Bem, foi um momento emocionante para mim. Mas após, vieram enxurradas de dúvidas, inseguranças e desesperos. Meu pai e minha irmã, assim como Taehyun e Jungkook, sempre estavam lá para mim, me apoiando e acalmando quando tinha alguma crise de medo. Eu era extremamente protetor com o ômega e um dos meus maiores desejos era poder marcá-lo, porque teria sua presença sempre comigo, vice-versa. Mas sabia que teria de esperar para quando os nove meses estivessem completos e nossa bebê em braços.

Meu maior sonho era que Seori tivesse os olhos de Yeonjun, já que foi naqueles olhos que eu me perdi na primeira vez que o vi.

[...]

— Pensando, Binnie?

Sua voz doce e rouca chegou aos meus ouvidos, me assustando por um momento. Estávamos deitados em nossa cama, assistindo a um filme que eu havia colocado em meu notebook, o qual se encontrava em cima da minha barriga, enquanto o loiro abraçava meu pescoço, com a cabeça deitada em meu peito.

— Sim, amor. Mas não é nada demais — respondi, deixando um casto beijo em seus fios de um cheiro maravilhoso de morango.

— Tudo bem... Não acha melhor nos arrumarmos para a consulta? Já são duas horas, e a consulta é de duas e meia.

— Acho sim. Vamos. — Coloquei o aparelho eletrônico em cima da cômoda, desligando-o e, em seguida, levantei, sendo acompanhado pelo meu namorado, que sorria docemente, parecendo estar animado. O que eu também estava, já que, pela primeira vez, ouviria e sentiria os batimentos da minha filhota.

Sua barriga rechonchudinha e grandinha estava a coisa mais adorável do mundo.

— Para de me olhar como se eu fosse a obra de arte mais linda que você já viu, Soobin-ah — reclamou o menor, com as bochechas em um tom vermelho claro e um sorriso pequeno no rosto.

— Mas é porque você é! — revelei, rindo de leve e agarrando seu corpo por trás em um abraço carinhoso. Minhas mãos se esparramaram pela sua barriga, acariciando ali com cuidado.

— Bobão. — Ele riu também, todo soltinho.

Ter esses momentos com meu ômega grávido e resmungão era sempre uma ótima experiência para mim. Não trocaria isso por nada. Principalmente após a situação difícil que ele passou... Eu me arrependia tanto, não deveria em hipótese alguma ter deixado aquilo acontecer. Meu papel como pessoa, alfa, namorado e pai é cuidar daqueles que eu amo. Mas por um descuido, quase perdi Seori e... por muito pouco, Yeonjun.

Contudo, estava tudo bem naquele momento e era isso que importava.

Em seguida, nos separamos depois de um beijo rápido, que gerou borboletas e mais borboletas em meu estômago, e cada um seguiu seu caminho. Deixei que o ômega tomasse banho primeiro e fui para a sala, organizando a bolsa que levaríamos, com exames passados, alguns ultrassons, remédios e documentos de cada um. Era uma bolsa mediana, de coloração preta, que Yeonjun carregava consigo praticamente todas as vezes que ia até o obstetra, tirando apenas a última vez, na semana anterior, que ele carregou só as pastas, por ser apenas um check-up de toque.

Após uns vinte minutos, Yeonjun desceu, já pronto, vestido em um moletom de cor salmão dois vezes maior que si, o que lembrei ser meu depois de sentir meu cheiro nesse — mas não usava, pois não gostava tanto daquela cor, diferente do meu namorado —, uma calça moletom de coloração branca e sandálias de algodão confortáveis para seus pés um pouquinho inchados.

— Tão lindo o meu namorado... — Puxei-o para mim, dando pequenos beijinhos por todo seu rosto, arrancando lindos risinhos seus. Seus olhos brilhavam como nunca e eu tinha plena certeza que os meus não estavam lá muito diferentes.

— Você é muito meloso, bebê — murmurou o menor, abraçando meu tronco e afundando seu nariz em meu colo, inspirando meu cheiro.

— Por você? Mil vezes — falei de volta, soltando uma risada estridente que o fez me dar nada leves tapas. Yeonjun podia ser um ômega, mas sua força, com toda certeza, era a mesma de um alfa. O loiro nunca se deixou ser rebaixado por ninguém e nem evitava colocar alguns alfas em seus devidos lugares quando preciso.

Esse é o meu ômega.

— Bobo! Sai, sai, vai tomar banho, seu podre! — Se afastou, me empurrando escada a cima, enquanto eu não parava de rir do quão tímido ele ficava em certos momentos, sempre reagindo dessa forma fofa.

— 'Tá bom, 'tá bom. — Levantei bandeira branca para si, terminando de caminhar pelo corredor do primeiro andar, ao que ele descia novamente.

Após, adentrei o banheiro, já vendo minha toalha ali, e iniciei meu costumeiro banho, lavando todas as partes necessárias do meu corpo, me limpando com leveza e cuidado. Depois de finalizar minha higiene, escovei os dentes e me enrolei na toalha de cor azul com pintinhos desenhados.

Não me julguem, aquela toalha foi um presente do meu melhor amigo e eu não podia simplesmente não usá-la, pois seria uma desfeita com Taehyun.

Então, saí daquele cômodo e segui até meu quarto, entrando e rapidamente começando a escolher o que vestiria aquele dia. E minha escolha não podia ser outra, se não, uma camisa preta com uma jaqueta jeans de cor azul por cima e uma calça jeans também de cor preta. Logo em seguida, me perfumei e arrumei um pouco os meus fios pretos, bagunçando-os em um estilo mais despojado. Sorri levemente para o espelho no qual estava me olhando e rapidamente deixei o cômodo, voltando para a sala.

— Vamos? — perguntei, ao que cheguei no fim das escadas e Yeonjun me olhou, sorrindo e balançando a cabeça em concordância. Sorri.

Segurei sua mão e deixei um casto beijo nessa, para após, sairmos da casa, seguindo de carro para a clínica onde meu amigo de três anos, Jungkook, um ômega casado e com uma filha pequena, atendia como obstetra. Ele ficou emocionado quando soube sobre Yeonjun e Seori, afirmando prontamente o quanto queria acompanhar a gravidez e ser o médico especial do loiro. Então, eu sugeri para Yeonjun e esse aceitou, ainda que receoso sobre isso. Entretanto, não foi preciso tanto tempo para que os dois se voltassem amigos. Seu marido, Park Jimin, também era médico, mas da área pediatra, e eu já tinha grandes expectativas em levar Seori a ele, quando fosse necessário.

— Chegamos, amor — falei, já parando o carro e saindo. O ômega fez o mesmo e, de mãos dadas, nós adentramos as grandes portas principais do local de cores entre o azul, branco e amarelo. Era um local realmente confortável, que trazia uma sensação de comodidade para quem fosse que entrasse ali.

Naquele dia eu não trabalhava, já que era sábado, e eu poderia estar ali, acompanhando meu namorado e nossa filha.

A recepcionista nos atendeu e deixou que passássemos para o corredor, onde ficamos sentados nos bancos de espera, aguardando a nossa vez. Alguns casais, ômegas sozinhos ou apenas pais alfas esperando seus pares saírem dos consultórios se encontravam ali, todos estampados por feições e sentimentos diferentes, mas todos com um único objetivo: cuidar do bebê. Porque, estar buscando por um obstetra não é para nada, além de cuidado com o feto que se desenvolve a cada dia.

Não demorou tanto para que fossemos chamados e logo nos levantamos, sorrindo pela milésima vez um para o outro, e andando contentes até o local indicado. Entramos no consultório e sentamos nas cadeiras de pacientes, esperando ouvir o pronunciamento por parte do ômega mais velho ali, o qual sorria abertamente para nós.

— Vejo que hoje o meu amigo veio, em! — exclamou sorridente, em tom brincalhão e alegre. Sorri com isso, devolvendo o mesmo tom ao falar:

— Nunca perderia a oportunidade de ouvir o coração da minha filha, doutor.

— Oh, isso sim que é ser um pai dedicado e amoroso, Soobin. Vocês são excelentes pais. Fico feliz de tê-los juntos aqui hoje — Jungkook disse, mudando sua expressão para uma carinhosa, como um verdadeiro amigo orgulhoso de nossas atitudes.

— Obrigado, doutor Jeon. Nós ficamos felizes em escutar isso — respondeu Yeonjun, sorrindo de orelha a orelha, enquanto apertava minha mão, já que ainda mantínhamos nosso laço.

— Ok, casal, está na hora de escutarmos o coraçãozinho dessa pequena Seori.

Jungkook ajeitou os óculos no rosto e pediu para que Yeonjun fosse até a maca, deitasse ali e levantasse seu moletom até o peito. Então, logo ele obedeceu e eu o segui, ficando ao seu lado, enquanto Jeon se organizava. Depois de alguns minutos, o ômega mais velho se aproximou e pediu para que Yeonjun respirasse fundo, pois o gel que esse iria colocar em sua barriga era um tanto gelado.

— Vamos conversar um pouquinho, ok? — Tanto eu, quanto Yeonjun, afirmamos, enquanto Jungkook realizava o processo inicial de espalhar o gel com um aparelho pequeno. — Então... Como sabem, a ultra-sonografia é um método rápido e eficaz, principalmente dos três aos sete meses de gestação. O indicado é que realizem o processo aos seis meses, pois é um período extremamente importante para a pessoa grávida. Além de, finalmente, ser possível o ultrassom 3D, que muitos estão fazendo, já que é algo novo no mundo da gravidez e, uma experiência encantadora para alguns. Hoje, vocês escutarão os batimentos cardíacos de Seori, que está se desenvolvendo rápido e de forma saudável. Preparem os corações e não se segurem, podem se emocionar o quanto quiserem. Vamos lá, papais, sua filha espera por vocês!

Então, ele ligou o monitor, onde era possível visualizar parcialmente uma cabeça pequena, com uma carinha manchada, mas que lembrava muito um gatinho, e... um som. Era um coração. Um coração batendo calmamente, como se o dono desse estivesse adormecido em um sono profundo e acolhedor. Meus olhos encheram de lágrimas e, ainda que eu não estivesse vendo, sabia que Yeonjun estava na mesma. Era o coração de Seori...

Era o coração da minha filha.

Seori, minha filha... Minha filha. Ela estava ali, com um coração, com um corpo, com um cérebro, crescendo na barriga do amor da minha vida, sendo gerada e disfrutando ao máximo do quão acalentador era o ventre de seu papai Yeonjun.

Eu estava sem chão. As lágrimas rolavam soltas, enquanto eu já abraçava Yeonjun com toda minha força, tendo cuidado para não tocar sua barriga coberta pelo gel. Estávamos aos prantos, encontrando conforto nos braços um do outro, felizes ao extremo por poder ter aquele novo contato com nossa pequena Choi Seori.

— E-eu estou... tão feliz! Obrigado, meu amor. Muito obrigado — exclamei, beijando com amor as bochechas do meu namorado. Ele abriu um lindo sorriso e eu poderia confirmar com todas as palavras que aquela cena ficaria marcada em minha mente como uma das mais lindas que eu já presenciei.

Yeonjun sorrindo para mim, enquanto ouvíamos os batimentos de Seori e nos abraçávamos, sendo acolhidos em um amor surreal.

— Eu te amo, Choi Yeonjun.

— Eu também te amo, Binnie.

Rimos igual duas crianças que se confessam baixinho uma para outra no parquinho. Mas infelizmente, o momento teve de ser quebrado pelo chamado de Jungkook — que sorria docemente para nós, com o nariz meio avermelhado, possivelmente por ter chorado um pouquinho também —, já que nossa consulta havia acabado. Então, nos ajeitamos; Yeonjun limpou o gel de seu baixo ventre e eu enxuguei seu rosto com um paninho que levava comigo algumas vezes, já que era possuinte de distonia e suava muito.

Conversamos um pouco mais sobre os exames e o dia do parto, que estava previsto para o final de setembro e nós ainda estávamos em julho, também sobre a rotina alimentar e os exames, falando sobre a importância de uma boa alimentação e cuidado com o levantamento de peso e estresse, além de tomar os medicamentos certinhos, tudo que já estávamos fazendo com muita cautela. Após, nos despedimos.

— Muito obrigado por ser um médico tão incrível, Jungkook — meu ômega agradeceu, fazendo uma reverência pequena, por conta da barriga elevada.

— Digo o mesmo. E diga para a pequena Jisoo, que logo ela terá uma priminha para brincar. — Sorrimos um para o outro, provavelmente tendo os mesmos pensamentos, que eram equivalentes a uma imagem mental de duas crianças brincando juntas, sendo essas Seori e Jisoo. Era muito fofo.

— Agradeço a vocês, casal. Muito obrigado e boa sorte! Mês que vem, voltem. Sete meses é grande coisa sim. — Rimos juntos e logo, eu e Yeonjun saímos dali, voltando para a casa um tanto cansados pelas emoções recentes e misturadas.

Assim que adentramos no carro e nos acomodamos nos bancos, liguei o automóvel e dei partida, passando pelas ruas e bairros da nossa grande cidade. De canto de olho, podia ver nitidamente o loiro olhando a paisagem lá fora pelo vidro aberto da janela, ao que cantarolava baixinho uma música.

— Baby, please go cause...

Sua voz era linda.

— My heart is on hold...

Ele era lindo.

— My mind is about to explode...

Absolutamente lindo.

Eu tinha toda a certeza do mundo que, se eu estivesse com Yeonjun e Seori, eu estaria bem.

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