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Seguindo calmamente

💛 Oi, meus nenéns! Como estão? Espero que bem! Se cuidem, ok? Bebam água e passem álcool. TAMBÉM FIQUEM EM CASA, VIU! Mas enfim, voltei? VOLTEI!!! 😎🤍 É dia de att de EQSA! Hoje o negócio tá brabo, só love e mais love, juro.

⚠️ Lembrando que essa história é fluffy, então não vamos ter nada realmente explícito entre eles, só uns momentos ali e aqui, até os finalmentes, mas que também não vão ser explícitos. ⚠️

🤍 Mas então, tenham uma boa leitura! 💛 Preparem os lencinhos, o coração e a água com açúcar. 🌸

Obs.: A música que o Yeonjun tá cantando é da Yerin Baek - Maybe It's Not Our Fault, pra vocês pesquisarem a tradução se quiserem.

Com cuidado. Com calma.

Era assim que Soobin me tratava e lidava com toda aquela situação. Era daquela forma que ele sempre tocava minhas madeixas ou minhas bochechas. Era daquele jeito que ele me deixava acalentado em seu toque e sorriso gentis. Além do amor em suas palavras dóceis e carinho explícito no olhar afiado. Mas eu só conseguia retribuir em abraços apertados e entrelaçar de mãos repentinos. Contudo, para eu e Soobin, era o bastante.

Estávamos apenas começando.

Eu já estava na casa dele havia duas semanas. Mamãe decidiu que eu deveria ficar ali para tanto eu, quanto Seori, nos sentirmos melhores na presença do alfa. Então, organizamos todo o necessário para três meses de morada e eu me mudei para a casa de Soobin. Nos primeiros dias eu estava completamente perdido. Mas ao longo do tempo, deu tudo certo. O alfa ia trabalhar apenas às sextas, segundas e quartas, o que nos permitia ficar de chamego por mais tempo. Além dele conseguir, por fim, experimentar da minha comida e eu da dele. Éramos uma dupla em tanto na cozinha.

Ainda podia sentir algumas dores nas costas ou no ventre, mas nada alarmante. Na realidade, mais que normal, por conta do acontecimento anterior. Estávamos indo ao médico frequentemente também, para nada sair dos encaixes. No entanto, naquele dia em específico, o médico estava estranho. Ele parecia... Agitado. Eu estranhei, obviamente. Mas como um bom paciente, segui suas orientações. Àquele dia era apenas um chek-up e, na semana seguinte, seria ultrassom. Eu estava ansioso demais e vejam bem o porquê: aos três meses, é possível descobrir o sexo do bebê, realizando o ultrassom. Aos quatro e cinco, iniciamos o enxoval. Mas aos seis... Já se consegue ouvir o coração do bebê!

Eu estava louco para escutar os batimentos cardíacos da minha garotinha.

Entretanto, o meu obstetra aparentava não estar em mesmo estado. Ele tinha um semblante nervoso assim que entrei em sua sala. Fechei a porta do local e segui até a cadeira de sempre, sentando ali com rapidez. Não queria ser invasivo, então não perguntei nada. Mas a sua expressão evidenciava um grande anseio por algo, além do suor escorrer de sua testa com afinco.

— Você está bem? — perguntei, preocupado. Ele engoliu em seco, me observando estranho.

— Estou — respondeu sério, o que não era de seu feitio, já que sempre atendia os pacientes com um sorriso no rosto. Somente me contentei a um balançar de cabeça, compreendendo.

— Bem, vamos lá. Hoje será um check-up, como você já sabe. Por favor, sente na maca para que eu possa lhe avaliar. Trouxe os exames que pedi semana passada? — explicou calmamente, ainda com uma feição séria.

— Sim. Aqui estão. — Lhe entreguei os papéis que tinha trago e levantei, me direcionado até a maca e acomodando meu corpo ali.

Imaginem estar carregando um serzinho, com um barrigão e pernas fracas demais. Qual seria o resultado de tudo isso? Sim, um cansaço extremo. Eu estava mais preguiçoso que o comum, então me manter sentado sempre seria a melhor opção. Minhas costas viviam tortas por isso.

— Vejo que está tudo certo. Seu corpo continua reproduzindo bem o feto, que já está um tanto formado, enquanto seu sangue circula normalmente. As taxas de glicose estão normais e seu metabolismo, excelente. — Sorriu pela primeira vez naquele curto espaço de tempo, analisando as letrinhas nos papéis de coloração branca. — Você se recupera rápido, Yeonjun. Fico feliz. Semana que vem o ultrassom será emocionante.

— Eu estou ansioso, doutor Jeon. E também feliz por saber que minha recuperação está fluindo rápida — afirmei, realmente explodindo de felicidade por dentro.

— Tenho certeza que essa pequena nascerá muito saudável.

Sorrimos um para o outro. Ele parecia mais leve naquele instante, o que me deixou aliviado. Em seguida, se levantou da cadeira que estava sentado e veio até mim, pondo as luvas transparentes que se encontravam numa mesinha ao lado da cama hospitalar e iniciando leves toques em minha barriga. A cada toquezinho, Seori mexia, aparentando empolgação. Ela era bastante interativa, como já deu para perceber.

Então, após mais alguns toques ali e aqui, o check-up acabou.

— Como eu disse: muito saudável. — Rimos em conjunto, enquanto eu ficava de pé e ele tirava as luvas. — Está tudo certo com seu corpo, Yeonjun. Mas como anda a saúde mental? Já teve alguma consulta com o psicólogo que recomendei?

— Na verdade, ainda não, doutor. Mas pretendo ir logo. Tenho tido alguns pesadelos... Pelo menos, Soobin sempre está comigo — confessei, respirando fundo. O ômega a minha frente percebeu, pondo a mão em meu ombro e sorrindo docemente.

— Sabe... Eu não costumo compartilhar muito da minha vida pessoal com meus pacientes. Mas você é uma pessoa incrível, Yeonjun, e eu preciso te dizer isso. — Sorri, agradecido. — Eu sou casado e tenho uma filha de dois anos, como você já deve saber. — Sim, eu sabia. — Mas antes, eu e meu marido tivemos diversas dificuldades, porque eu não conseguia engravidar de forma alguma e, quando consegui, a gravidez teve muitas complicações. O psicólogo que recomendo é o mesmo que me atendeu nesse período. Jung Hoseok é muito bom, Yeonjun. Dê uma chance a ele, por favor.

— Obrigado, Jungkook. Muito obrigado. Eu irei sim e agradeço por compartilhar algo do tipo comigo. Me sinto especial. — Abracei-o carinhosamente, com leveza para não apertar minha barriga.

— E você é. Sabe que mesmo eu sendo amigo do Soobin, também posso ser seu — exclamou e eu ri de leve, concordando com a cabeça e soltando seus ombros.

— Sei. Então sejamos amigos, por favor — falei, sorrindo aberto. O mais baixo também sorriu, afirmando com um aceno.

— Você é uma graça. Mas agora eu preciso atender outros pacientes. Fique bem, Yeonjun. Se cuide e cuide dessa pequena. — Deixou um selo em minha testa, como sempre fazia a cada final de consulta. Após, voltou a sua mesa e assinou todos os papéis, me entregando-os de volta.

Saí da sala extremamente feliz, como se nada pudesse me abalar. Soobin, que deveria ter chegado ali uns minutos antes, estava sentado nos bancos de espera do local, com as pernas cruzadas e um semblante pensativo.

— Vamos, Soo... — Toquei seu ombro, assustando-o sem querer, pois estava no mundo da lua. — A consulta acabou.

— Ok. — Se levantou, me abraçando rapidamente e segurando minha mão após. Começamos a caminhar para fora do lugar. — Como foi lá?

— Foi ótimo. Jungkook parecia preocupado com algo hoje, mas deu tudo certo — comentei, fazendo um biquinho intrigado por lembrar desse detalhe.

— Talvez seja sua filha, a Jisoo. Ela ficou doente esses dias e ele quase enlouqueceu.

— Poxa... Espero que ela melhore. Nem imagino como vou ficar, quando Seori adoecer. — Saímos do local, depois de falar com o pessoal da recepção, seguindo até o carro do maior. Ele riu brevemente.

— Eu cuidarei de você e você, de Seori — falou, sorrindo aberto. Sorri também, apertando sua mão com carinho.

— Família, hum?

Ele riu novamente, aquela risada gostosa que só ele tinha, e nós entramos no carro. Soobin abriu a porta para mim, me sentei no banco do passageiro e, depois, ele foi ao outro lado do carro, rapidamente entrando ali. Sempre tão atencioso. Começamos uma conversa leve sobre o nosso dia a dia, contando alguns fatos que nos incomodavam na rotina, como a parte de levantar cedo, trabalhar e, no meu caso, ter um feto dentro de você, até chegarmos em sua casa. Eu já poderia chamar de nossa, mas era algo que precisava debater comigo mesmo.

Deixar fluir.

— Você quer algo para comer, bebê? — indaguei-o, ao que entramos dentro do local e ele se jogou no sofá, visivelmente cansado. Havia trabalhado àquele dia, que era uma sexta-feira, e merecia um devido descanso.

Nós tivemos nossa intimidade aumentando ao longo dos dias e com ela, os apelidos carinhosos e beijos inesperados aconteceram.

— Quero sim, Jun. Mas toma seu banho primeiro, ok? — respondeu, enquanto eu me aproximava de seu corpo esguio, trajado por uma blusa branca e calça preta sociais. Me sentei ao seu lado e Soobin afagou meus fios, deixando um selar casto em minha bochecha, que prontamente avermelhou.

Mesmo que anos se passassem, eu nunca perderia a minha vergonha diante do alfa. Ele era minha grande fonte de amor e aconchego. Estar ao lado dele me fazia querer saltitar por todos os lugares do mundo, afirmando repetidamente o quanto as borboletas em meu interior, brigando por espaço com Seori, estavam agitadas, enlouquecendo minha mente aos poucos e permitindo meu coração disparar em batimentos descompassados.

— Você é tão lindo... Eu poderia te morder por inteiro — sussurrou em meu ouvido, apertando minha coxa no processo.

— Vo-você... Eu preciso tomar banho. — Ofeguei, sentindo a respiração desregular. Sua risada rouca chegou aos meus ouvidos e sua mão se arrastou por minha perna, parando perto da virilha, onde deixou um outro aperto. Engoli em seco.

— Só um pouquinho, hum? — Mordeu o lóbulo da minha orelha como se não fosse nada, me deixando pasmo e ao mesmo tempo ofegante. Suspirei, aceitando aquele fato.

— Ok. Mas só um pouco, viu. — Apontei meu dedo em sua face, vendo-o sorrir sorrateiro, rapidamente agarrando meu corpo e me colocando em seu colo, de frente para si, com meus braços apertados entre seu peitoral. — Soobin! Minha barriga!

— 'Tá tudo bem, bebê. Olha, tem espaço — exclamou, guiando seus olhos entre meu tronco e o seu, mostrando que realmente havia um curto espaço ali, que acomodava bem o barrigão. — Agora, vem cá.

Trouxe seu rosto de encontro ao meu, selando nossos lábios calmamente. Suas mãos deslizaram para minhas costas e lá permaneceram, me mantendo no lugar com cautela. Meus braços envolveram seu pescoço, me deixando empinado em seu colo e esmaguei seus fios entre os dedos quando ele mordiscou meu lábio inferior, em seguida adentrando de inesperado sua língua em minha boca. Gemi dengoso, sentindo o seu gosto de café, que provavelmente tinha bebido no hospital. Era um gostinho tão bom que me derretia igual algodão doce. Tudo nele era único, cômodo e singelo. Era meu porto seguro, minha segunda casa.

Soobin pôs a mão por debaixo da minha blusa, tocando minha derme quente com suas digitais geladas, passando-as pelo vínculo das minhas costas, fazendo com que eu separasse o beijo para respirar e ofegar.

O desgraçado conhecia meu ponto fraco.

— Quando você d-descobriu? — Bati em seu braço, indignado. Não tínhamos tido tantos momentos como aqueles...

— Eu te conheço bem, amor. Qualquer mínimo detalhe seu me encanta e você sabe disso. Agora deixa eu te mimar — explicou, voltando a me abraçar como se tudo dependesse daquilo, afundando seu rosto em meu peito.

Seus braços eram magros, mas fortes, ainda que não praticasse nenhum tipo de exercício físico. Suas pintinhas no pescoço sempre me deixavam ansioso e foi ali que eu foquei a atenção, tocando em cada uma curiosamente, acabando com meu desejo há muito tempo contido. Enquanto isso, Soobin tinha a respiração leve, parecendo tranquilo.

— Eu preciso ir, Binnie... Mais tarde a gente assiste um filme juntinhos, bebê — falei, afastando a vontade de continuar naquele momento só nosso e desvencilhando o contato com o alfa, beijando seu nariz pequeno.

— Tudo bem. Eu vou fazer o almoço e na hora do filme, você faz a pipoca, que tal? — sugeriu.

— Ok, bebê. Vou indo.

Saí de seu colo, recebendo um tapa na bunda em seguida, o que me fez rir descrente e lhe dar outro, só que na cabeça.

— Idiota! — murmurei, seguindo para o primeiro andar, onde ficavam os cômodos mais íntimos, como quartos e banheiro. Soobin também tinha um banheiro no andar de baixo, mas estava sem chuveiro, então usávamos apenas o de cima para tomar banho.

Peguei minha toalha no quarto que estava dividindo com o maior e segui até o banheiro, não demorando muito para me despir ali e adentrar o box, ligando a água no modo quente para poder relaxar os músculos e a mente. Comecei a pensar sobre a vida...

Muitas coisas tinham acontecido naquele período e eu tentava todos os dias pôr meus pensamentos em ordem, com ou sem a ajuda do outro Choi. Eu sabia que podia contar com ele para tudo e ele sabia que também podia contar comigo. Nós sempre fomos sinceros um com o outro, após descobrirmos a gravidez. Era o nosso acordo silencioso, transmitido por olhares. Mas ainda assim... Eu temia. Tinha medo do que poderia acontecer comigo ou com Seori, pois um quase aborto deixa sequelas tanto quanto um aborto. É simplesmente doloroso. Imaginar, pensar, sonhar... Sentir. Tudo isso em um único momento, com um único suspiro de esperança.

Toquei meu baixo ventre, buscando saber se estava tudo certo. Então, senti dor. Era leve, quase como uma cólica que está se iniciando. Mas passava tão rápido quanto chegou. Depois, massageei ali com amor, cantarolando algo, pois sempre que eu tinha sensações de ansiedade ou desespero, Seori ficava agitada.

— 그러니 우린 손을 잡아야 해... — Sorri, enquanto, tocando ainda em minha região pélvica, a senti chutar, reagindo a minha voz. — 바다에 빠지지 않도록...

E ela reagiu novamente. Sorri alegre, quase chorando. Ela era tão preciosa para mim. Minha filha, minha luz, meu amorzinho.

Após o momento amoroso com Seori, eu terminei meu banho, saindo do box e me enxugando com a toalha que tinha trago. A enrolei em minha cintura e logo saí do cômodo, seguindo de novo para o quarto. Peguei na minha área do guarda-roupa — a qual Soobin fez questão de me dar, organizando as suas na parte esquerda do armário — um moletom azul escuro e um short cinza, juntamente a uma peça íntima larga e confortável.

Não me diga que nunca usou isso em casa? No meu caso, Soobin nunca se importou com isso e eu, muito menos com as coisas que ele vestia. Algumas de suas cuecas tinham furos, assim como as minhas, suas camisas estavam manchadas ou meus shorts cortados para ficarem um pouco menores e mais confortáveis para dormir. Estávamos juntos há seis meses, convivendo e conhecendo um pouco mais um ao outro.

Mas algo me incomodava...

Ele não me pediu em namoro. Não estávamos namorando.

Obviamente que rótulos são apenas rótulos, mas aquilo, de alguma forma, significava muito para mim e acabaria de uma vez com a minha insegurança ao que dizer às outras pessoas sobre nosso relacionamento. E, pensando nisso, decidi.

Após terminar de espalhar meu hidratante, passar desodorante e arrumar os fios de cabelo — não gostava de perfumes, então preferia não usá-los —, desci às escadas com cuidado, seguindo até a cozinha, onde o outro deveria estar. E ele estava lá. Soobin tinha o corpo virado em direção ao fogão, com uma panela cozinhando macarrão e um bico nos lábios. Sorri pequeno, chegando perto de si e o abraçando por trás, fazendo um leve carinho em seu umbigo por cima da camisa.

— Você é um cozinheiro de mão cheia, em? — comentei, rindo baixinho. Ele concordou com um balançar de cabeça, acompanhando meu riso.

— Mas você é mais. Eu amo sua comida.

— É porque não te dá trabalho quando eu cozinho, seu bobão — falei e ele riu ainda mais alto, concordando.

— Ok, ok. Contra fatos não há argumentos. Mas vamos comer, que eu 'tô morto de fome. — Me afastei, sentando em uma das cadeiras da mesa dali. O alfa separou o macarrão, juntamente com a carne, em duas tigelas e entregou uma para mim, ficando com a outra. Ele sentou ao meu lado e começamos a comer em silêncio.

Apenas os barulhos dos hashis eram ouvidos e nós não nos incomodávamos com isso, já que sempre comemos juntos sem conversar, como se cada um respeitasse o espaço do outro naquele horário de refeição e focasse em sua própria comida.

Eu fui o primeiro a terminar, já que sempre comia menos, e, em seguida, Soobin terminou. Lavamos nossos devidos talheres e tigelas, e colocamos na louça. Depois, fomos descansar, esparramados pelo sofá. Eu com a cabeça em seu peito, praticamente deitado em cima de si, e ele encostado no estofado fofo.

Ok, era a hora.

— Soobin... — chamei, temeroso, após alguns minutos naquela posição. O alfa, que estava de olhos fechados, abriu apenas um dos olhos, me observando confuso.

— Você me ama?

— De novo, Junnie? Claro que te amo.

— Então por que não namora comigo?

O tempo pareceu parar. Tudo ao nosso redor virou uma grande pintura borrada e existia apenas nós dois, com os olhares interligados e mentes a mil. Sua respiração cortante me angustiava a cada segundo que passava. E mesmo que tivesse se passado um curto período de tempo, aparentava terem sido anos de espera por uma resposta.

— Porque eu esperava que você fizesse o pedido... — confessou, tímido, tendo suas bochechas rosadas.

— Eu? Você que é o alfa aqui, Bin. — Me ajeitei no sofá, ficando de lado, mas podendo visualizar perfeitamente suas expressões.

— Por isso mesmo. Como alfa, respeito meu ômega e espero o tempo dele — explicou, também movendo-se e ficando em uma posição mais confortável para conversar comigo. — Jun... Eu te amo. Já disse e vou continuar dizendo. Eu quero que seja tudo calmo com você. Respeito seus limites, tempo e períodos. Todos os seus jeitos, desde o mais estressado até o mais manhoso, são incríveis para mim. Eu adoro estar com você e com Seori, poder tocar sua barriga e sentir nossa garotinha. — Tocou meu rosto, afagando primeiro minhas bochechas e, logo em seguida, meus lábios.

— Podemos ir seguindo calmamente, Yeonjun, como sempre fizemos. Mas agora, namorando, se assim você quiser.

E ali eu o joguei contra o sofá, abraçando seu tronco o mais forte que eu conseguia, provavelmente deixando-o quase sem ar. Meus olhos estavam cheios de lágrimas. Eu estava radiante. Finalmente poderia dizer que sim, ele era meu namorado. Era meu alfa. E, como num passe de mágica, todos os pensamentos negativos sobre a nossa relação e seus sentimentos para comigo sumiram.

Talvez voltassem. Mas eu tinha ele ali.

— Seu bobão! Eu te amo tanto. Que ódio, ódio, ódio, de você! — Funguei, escutando-o gargalhar gostosamente, enquanto eu mergulhava meu rosto em seu cabelo com cheiro de baunilha.

Soobin cheirava a abacaxi e baunilha, duas combinações distintas, mas que nele, ficavam complementares.

— Tudo bem, amor. Tudo bem. Eu estou aqui.

Sim, eu sei. Obrigado, Soobin... Meu namorado.

[...]

Já era noite. Eu estava deitado na cama de casal que eu e o mais alto dormíamos, enquanto ele tomava banho, assistindo a uma série que gostava bastante no celular. Contudo, sem querer saí do aplicativo e percebi a mensagem de um número desconhecido no meu outro aplicativo, dedicado às mensagens trocadas entre eu, meus amigos e familiares. Rapidamente visualizei a curta mensagem daquela pessoa e vi que, pela sua apresentação, era apenas o psicólogo que Jungkook tinha me falado. Ele parecia ser simpático e, o melhor, utilizava emojis.

Eu achei incrível.

— O que tanto olha com esse sorriso besta? — Ouvi a voz de um certo alfa ciumento ecoar pelo quarto, ao que o colchão afundou.

— Sem ciúmes, bebê. É apenas o psicólogo que o Jungkook recomendou. Lembra que eu te falei sobre ele? O nome dele é Jung Hoseok.

— Hum, lembro sim. Você quer marcar uma consulta? — indagou, se aproximando e passando os braços por trás de mim, acomodando-os em cima do meu travesseiro. Estávamos os dois prontinhos para dormir, então logo iríamos capotar de qualquer forma, e eu amava dormir sobre o braço alheio.

— Quero. Jungkook Hyung também contou sobre sua experiência com ele e eu acho que vai ser de grande ajuda.

— Então 'tá bem. Depois nós resolvemos isso direitinho. Agora, você precisa descansar. — Tirou o celular da minha mão e colocou sobre a cômoda que ficava no lado esquerdo da cama, ao que terminei de responder o Jung. Suspirei, rindo breve.

— Ok, ok, mandão. Vamos dormir — respondi, deitando com cuidado e aconchegando meu corpo ao lado do seu, passando meus braços por sua cintura. — Não fizemos o dia de filmes hoje à tarde. Podemos fazer amanhã?

— E de quem é a culpa, hum?

— Aish, Soobin. Eu estou mais sensível, ok? Não fiquei chorando a tarde inteira por nada não. — Fiz um bico manhoso, que o alfa prontamente desmanchou com um selinho.

— Eu sei, eu sei. Está tudo bem. Podemos fazer amanhã sim. Mas vamos descansar primeiro. — Sorriu angelical, me deixando bobo. Sorri também, em seguida, fechando os olhos e me entregando ao mundo dos sonhos, todo colorido com balões amarelos e pétalas rosadas.

Choi Soobin que causava esse efeito.

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