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XXXV -Alícia

Olá! Bem-vindos de volta à Érestha! :)

                  

Depois de ter sido seduzida e enganada pelo cheiro dos cheeseburgers, Alicia não queria nem pensar mais naquela comida, embora ainda estivesse faminta. Mas ao ver a enorme mesa de mogno coberta por pratos cheios de folhas de tons de verde variados e vegetais coloridos, ela até se esqueceu da traição dos sanduíches. Ela queria carne. Suculenta e macia carne de vaca. Até aceitaria um porco ou frango, qualquer coisas que não fosse verde. Ellie reparou no jeito como Alícia encarava a mesa e se explicou.

-Só comemos carne nas terças e sábados. Sei que vocês humanos têm que se alimentar regularmente disso, mas infelizmente não posso lhe oferecer nada parecido.

-Está tudo bem, muito obrigada Ellie -Dave agradeceu.

Alícia corou, envergonhada, e se sentou ao lado do irmão, que se servia de legumes amanteigados. Ela se serviu do mesmo, embora cheeseburgers ainda parecessem uma melhor opção. Todos os outros ex-prisioneios estavam presentes, fracos por todo o tempo que passaram com Dneva, mas com lágrimas de felicidade por estarem finalmente livres e terem comida de verdade. Mônica não pareica estar aborrecida por Alicia tê-la ignorado quando ela pediu para ser salva, e Alicia parou de se culpar. Um homem bem velho e uma moça que devia estar nos seus trinta anos estavam na enfermaria, mas iam ficar bem. Alicia finalmente se sentia segura.

Eles estavam todos num pequeno castelo -ou uma enorme casa na árvore- no centro do reino independente dos Elfos. Era um lugar muito mais bonito do que Alicia tinha imaginado. Todas as árvores e flores estavam cobertas de folhas e cores e vida, mesmo que fosse inverno. Pássaros voavam animadamente, cantando e fazendo ninhos por toda a parte. No caminho que fizeram para chegar até o pequeno castelo no topo das árvores, eles passaram por campos de morangos que não só pareciam deliciosos como também cheiravam muito bem. O pequeno reino era um pedaço de terra entre as províncias de Tâmara e Tamires que era muito rica em bacias subterrâneas e terra fértil: perfeita para os Elfos -criaturas que dedicavam a vida à agrigultura e a animais- viverem. Érestha dependia bastante deles, mas não só pelos produtos naurais exportados para todo o reino, como também pelos remédios e poções das mais variadas, que eram confiáveis e tradicionais. Fora um elfo quem desenvolvera a idéia do antigo rei Wallace da poção que deixa a quem a toma jovem até completar cem anos.

Alícia sabia que existiam pequenos reinos e cidades menores ainda que decidiram se proclamar livre de Érestha. Não sabia que um desses era governado e habitado por Elfos. Viviam em paz com o reino maior e não se incomodavam em saber que rei Éres tinha um pedaço de terra imensamente maior que o reino deles.

-Onde está Thaila? -Dave perguntou, sem nem se quer se servir da comida que, mesmo não querendo adimitir, estava deliciosa.

Ellie se sentou, deixando ambas as pontas da mesa livres. Ela arrumou os cabelos coloridos num coque, criando um redemoinho hipnótico nas cores do arco-íris no topo de sua cabeça. Ela se serviu antes de responder e Dave não insistiu.

-Ela quer falar com vocês três –Ellie fnalmente respondeu- mas quer que comam primeiro.

-Certo –o menino se serviu.

A mesa toda ficou em silêncio durante a refeição. Era frustante. Não que Alícia tinha algum assunto para falar, mas ela não gostava da atmosfera de incerteza daquelas pessoas. O som de saltos vindo na direção da sala de jantar deixou Alicia contente por não ter mais que ouvir o silêncio. Vitória, mãe de Lilian e representante de Tâmara, entrou no recinto de óculus e com uma prancheta nas mãos.

-A princesa Tâmara está com o horário apertado e precisa dos três agora para que ela possa partir para seu próximo compromisso –ela disse.

Ellie engoliu o que tinha na boca e tomou um gole do suco verde.

-Eu os levarei até ela imediatamente -falou.

-Obrigada –Vitória se retirou da sala.

Dave e Alícia se levantaram e Riley hesitou por um momento. Ela sabia que o irmão ficava irritado quando tinha que parar de fazer o que estava fazendo do nada. Principalmente se isso envolvia comida.

Eles seguiram Ellie pelos corredores da enorme casa na árvore, em silêncio. Passaram por vários outros seres de orelhas pontudas que se vestiam muito diferente do macacão preto de espiã que Ellie usava. Uns vestiam um jaleco, outros usavam togas e longas capas brancas. A maioria tinha os cabelos de cores naturais, e nenhum outro elfo tinha olhos de várias cores como o da elfa que os guiava.

A visão que ela tinha do reino de dentro do castelo não passava de folhas, galhos e alguns pássaros, mas ainda assim a deixava bastante impressionada. Eles andaram até uma grande varanda, onde Ellie sinalizou para que eles entrassem e ela ficou por último. Tâmara estava encostada na parede, observando as próprias unhas entediadamente. Thaila estava bem na frente, com as mãos tomadas por um elfo alto, vestido com uma túnica bege e sandálias pretas. Ele era o único elfo que Alícia tinha visto que tinha cabelos curtos. Thaila usava um vestido num tom de roxo bem claro, quase rosa, de saia longa de tule. Seu cabelo estava arrumado numa trança complicada e suas mexas mais claras entrelaçavam as outras mexas em um padrão muito bonito. Pequenas flores brancas enfeitavam a trança. Alicia nunca se interessava de mais por cabelos e roupas, mas as princesas de Érestha tinham um brilho especial que a hipnotizavam e a fazinham desejar poder se arrumar como elas.

O elfo beijou as mãos da princesa num gesto de classe, e a princesa não moveu um músculo. Tâmara bufou o mais silenciosamente possível e trocou o peso de um pé para o outro, ainmda encarando as unhas.

-Terá o tempo que precisar para pensar no assunto –o elfo falou.

-É muita bondade sua –Thaila respondeu. –Se me der licença, tenho assuntos de muita importância a tratar com essas crianças.

Ela piscou na direção dos meninos. Ellie deu um passo à frente e se curvou três vezes: uma para cada uma das autoridades ali presentes.

-E esse é...? –Riley sussurrou para a irmã, se referindo à figura masculina.

Alícia quiz matar o irmão. A incovêniencia das palavras dele fora tão significativa que ela corou pela segunda vez no dia. A sala estava em silêncio, então o sussurro valeu tanto quanto um grito.

Ellie se virou com um olhar raivoso e deu um passo à frente.

-Este é Átila Markova -ela falou, focando seus olhos de arco-íris ns olhos castanhos de Riley. -O futuro governante da província dos Elfos, meu senhor, e sua autoridade máxima enquanto estiver aqui.

-Excluindo a mim –Thaila sorriu. Ellie congelou por alguns instantes antes de se virar e se ajoelhar, pedindo que Thaila perdoasse seua falta de modos. -É lindo como você é dedicada ao seu senhor, mas não se faça de tola. Levante-se e retire-se. O mesmo vale para você, Átila. Preciso apenas das crianças e de minha irmã.

Ellie se curvou mais uma vez antes de sair o mais rápido que pode da grande varanda. Átila não pareceu muito feliz de receber ordens em seu próprio castelo, mas não contestou e andou graciosamente na direção da porta. Parou e se virou para encarar Thaila uma última vez.

-Considere minha... nossa situação princesa –e se retirou.

Thaila manteve a postura e a mesma expressão de superioridade até ter certeza de que Átila não estava mais por perto. Então revirou os olhos e pôs as mãos no rosto, cansada. Tâmara desencostou da parede e andou até a irmã, segurando e analizando o colar que ela usava.

-Um colar? Sério? Se Ethan quisesse selar tamanha aliança, ele provavelmente teria lhe comprado...

-Tâmara, cale-se –Thaila corou.- Esqueça isso por enquanto. O que importa agora são eles estarem são e salvos!

Alícia temeu que o irmão fosse mencionar todas as dificuldades que tiveram e contrariar a futura rainha, mas ele permaneceu calado e a menina quase suspirou de alívio.

-Não tivemos muita dificuldade em achar Resmungo –Dave começou.- Ele ficou animado com a proposta de falar com Juliana e disse que iria te contactar assim que tivesse uma resposta da mulher.

-Pessoalmente? Duvido –Tâmara falou, e foi repreendida por um olhar de Thaila.

-Foi um pouco difícil chegar até a província de Tamires...

-Tivemos que passar por todo aquele cabelo –Alícia deixou o comentário escapar.

-Marineva foi bastante gentil –Dave prosseguiu.- E passamos a noite com Missie. Ela nos levou até Tamires pela manhã e entregamos as frutas para o professor Cardel.

Ele parou de falar, como se tudo tivesse acabado ali. Riley o encarou, esperando que ele continuasse e contasse de todo o sofriemnto nas mãos de Dneva. O menino não quis dizer mais nada. Alícia entendia que era importante ele estar a slavo para  mãe não implicar tanto com seu trabalho em Érestha. Mas até Alícia queria relatar aquilo tudo. Dneva havia escapado. E ela havia usado seu legado. Tâmara ficaria orgulhosa, não ficaria?

-Ser capturado por Dneva não faz com que você tenha falhado a missão –Thaila sorriu para Dave.

-Se minha mãe souber disso ela vai me acorrentar à minha casa e não vai me deixar voltar nunca mais –Dave falou, meio constrangido e preocupado.

Tâmara riu e murmurou algo que incluía os nomes Ethan, Reginald e Átila. O comentário não deve ter sido muito agradável, pois Thaila a encarou, bem séria, e a repreendeu com um tapa de leve em seu braço. A princesa de cabelos verdes mordeu o lábio inferior, risonha, e olhou a irmã com um sorriso malicioso.

-Eu estou falando sério Tâmara. Cale-se. Obrigada por tudo crianças. Foram de muita ajuda. Agora, Dave, temos a parte dois da missão à ser cumprida. Tem certeza de que está tudo bem em relação a isso?

-Tenho -ele respondeu. -É uma das consequências de eu ter aceito ficar em Érestha. E afinal de contas não é grande coisa. Eu acho.

Tâmara sorriu.

-Eu serei a testemunha. É óbvio. -Os três arregaçaram as mangas

-Testemunha? -Riley arregalou os olhos. -Você tem certeza? Como convenceu sua mãe?

Riley entendeu mais rápido do que Alícia. O que Dave estava prestes a fazer era algo chamado pacto protetor-protegido. Todos os príncipes e princesas passavam por isso. Uma vez eleito como representante você se compromete a fazer tudo o que for preciso pelo seu senhor ou senhora, e um jeito de selar essa promessa, de torná-la oficial, era através de tal pacto. Não é necessário fazer parte da realeza para selar essa ideia. Muitos irmãos, maridos ou esposas se comprometiam a isso, e todas as histórias que Alícia já ouvira terminavam com a palavra decepção ou dizendo "não faça isso". Diziam que era como estar em uma prisão ou sob o efeito de uma droga nos primeiros dias. O objetivo do protetor era garantir a segurança da outra pessoa em qualquer circunstância, enquanto o protegido podia ter certeza que estaria seguro com o pacto selado. Protetores sentiam o perigo que protegidos estavam sofrendo e protegidos podiam chamar os protetores usando uma palavra da escolha deles e sabiam quando a ajuda estava chegando. Alicia ouvira que nos primeiros dias, o protetor mal dormia, querendo checar a outra pessoa vinte e quatro horas por dia, e o protegido sentiria que respirar longe da outra pessoa era perigoso.

Tâmara olhou para a menina e sorriu um sorriso torto.

-Vocês dois são muito rápidos, hein? -Ela disse- Ruby falou algo sobre isso para vocês?

Alícia abaixou a cabeça. A mãe tinha contado algumas coisas sim. Ela mesma já havia feito o pacto, com o pai de Alícia. De acordo com a mãe, assim que ela soube que estava grávida, o homem prometera fazer de tudo para proteger a Ruby e os bebês. Ao que parece eles selaram tal pacto, mas depois nunca mais se viram. A mãe sempre dizia que fora o maior erro de sua vida. Agora ela não sabia onde o homem estava e lutava todos os dias contra o medo de coisas simples.

-Com o tempo fica fácil ignorar coisas como escadas, altura ou baratas. O problema são situações novas -ela dissera uma vez.

-Isso não me parece uma boa ideia –Alícia falou, mordendo as unhas.

-Não atrapalhe, polarista –Tâmara a reprimiu.- Agora, se eu tivesse que sugerir uma palavra para lhe servir de socorro, eu diria ujeb.

-Me parece uma boa ideia. –Thaila concordou.

-O que é isso? –Dve perguntou antes de Riley.

-Vida. Ujeb significa vida.

Dave apenas deu de ombros mais uma vez. Alicia percebeu que ele estava começando a ficar nervoso e até mesmo suar um pouco. Thaila estendeu a mão esquerda para ele e ele a segurou, como se fossem dar uma volta no parque. O sorriso de Thaila desapareceu quando Tâmara depositou ambas as mãos sob as mãos dadas.

-Prontos?

Ela não esperou por uma resposta. Começou a proferir palavras no que parecia latim, e tudo o que Alícia consegui entender fora Thaila Jade Bermonth e Dave Fellows. Em certo ponto, Dave foi instruído a dizer protetor e Thaila protegido, e foi aí que o show realmente começou. Tâmara abriu os olhos e esses estavam completamente brancos. Eles começaram a emitir um brilho, que logo escorreu pelo rosto da princesa como se ela estivesse chorando luz. Esse brilho se espalhou e percorreu o corpo da princesa, caminhando pelos seus braços até atingir as mãos dadas de Dave e Thaila. A luz atingia o braço deles na forma de uma serpente que esse enrolava vagarosamente enquanto os escalava.

Alicia estava maravilhada. Riley, boquiaberto. A luz que não se transformava na serpente caía pelo vestido verde-limão de Tâmara e se espalhava pelo chão, alcançando os pés calçados de Alicia e escalavam sua calça jeans. Dave e Thaila respiraram fundo em uníssono assim que a cabeça da vagarosa serpente atingiu sues cotovelos e Tâmara proferiu em voz alta:

-Ótan Kaleíte gia Ujeb.

Todo o brilho foi sugado de volta pelos olhos brancos da princesa tão rapidamente que foi como assistir à um flash de uma câmera bastante poderosa. Thaila encarou Dave e Dave encarou os gêmeos, ambos com olhos cansados. Tâmara foi a primeira a tentar dar um passo e cair no chão, seguida da futura rainha e de seu representante e agora protetor.

Ellie e Vitória foram bem rápidas e levaram os três até a ala médica em apenas alguns segundos. Alícia e Riley foram instruídos a não os seguirem e esperarem na mesa do almoço, onde poderiam também se servir de algumas frutas e pães.

O grupo se reencontrou no estábulo, no pé da grande árvore. Alícia e Riley receberam um muito obrigada de Dave e foram colocados numa carruagem, sozinhos. Thaila, Dave e Tâmara entraram numa diferente e seguiram viagem em silêncio, sem nenhuma despedida especial. Estavam bem quietos. Antes da carruagem dos gêmeos partir, Alícia notou que Átila, o elfo de cabelos curtos, não parecia nem um pouco contente.

-Como será que eles estão se sentindo?

Riley perguntou o mesmo que a menina estava pensando.


---***---
De acordo com a LEI N 9.610 DE FEVEREIRO DE 1998, PLÁGIO É CRIME.

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