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XXXIII -Dave

Oi galera! Desculpem a demora. Deixem uma estrelinha e me digam o que acharam do capítulo!

O nome inteiro de Izzie era Mara Marizzie Graythunder Skyes. A menina detestava o próprio nome e tapou as orelhas quando Martina contou. Eles tomaram café da manhã na cozinha todos juntos, exceto pelo pai da família. Alícia não estava muito concentrada na conversa, ficava mais usando seu legado do que comendo os pães. Missie sempre incluía Riley e Dave nas conversas.

-O que vão fazer no castelo hoje? - Martina pôs uma colherada de omelete na boca.

-Só precisamos que Tamires nos deixe em um certo lugar que ela combinou com Thaila- as mulheres donas da casa soltaram os talheres e prenderam a respiração. Izzie tapou os ouvidos de novo. - O que foi?

-Não deve-se referir a nenhum membro da família real pelo primeiro nome. Tanta intimidade não é certa –Martina encarou Dave.

-Bom...Thaila disse...

-PRINCESA Thaila –Maiara interrompeu. -E não sei sobre o que conversaram, mas a província da princesa Tamires exige respeito.

Dave pôde ver Missie revirando os olhos.

-Certo. Me desculpe- ele abaixou a cabeça. A família fora muito bondosa em abrigá-los, mas estavam dando dores de cabeça ao menino.

Izzie pegou sua faca de pão e começou a cortar o próprio cabelo, com a língua de fora para se concentrar melhor. Ninguém fez nada para impedi-la. Agora Dava sabia o porquê do corte tosco. Algo metálico caiu no chão. Todos viraram as cabeças na direção de Alícia.

-Me desculpem –ela se abaixou para pegar a faca.

-Missie, acho que está na hora de irem para lá- Martina avisou.

-Claro. Vocês estão prontos?

-Acredito que sim –Dave falou. - Obrigada por tudo mais uma vez Martina. Tchau Izzie.

A menina não tirou os olhos do corte que fazia e os três deixaram a casa com os acenos de Martina. Missie foi os liderando pelas ruas da província de Tamires, contando-lhes fatos sobre estátuas, fontes, ou qualquer coisa que fosse interessante. O chão das ruas era todo de paralelepípedos e as calçadas pavimentadas. Todas as rotatórias tinham uma fonte de água cristalina com uma escultura ou algumas plantas no meio. Os portões das casas eram baixos e era tudo muito luxuoso naquela parte da província. Ele demorou para perceber que as construções estavam todas flutuando. Casas, comércios e... Missie. Tudo estava no máximo a um centímetro do chão, quase imperceptivelmente flutuando e criando sombras esquisitas. Missie fez alguma piada sobre não sofrer com terremotos e nunca ter sentido o chão, mas Dave ignorou para continuar admirando a cidade. O mais bonito de tudo era o céu. Estava tão azul quanto jamais se veria no céu poluído de São Paulo, e como não havia praticamente nenhum prédio, era possível admirá-lo ainda mais. O sol brilhava na medida certa e as nuvens caminhavam lentamente, criando sombras em lugares estratégicos. Havia apenas um prédio alto. E muito alto mesmo. Dave pensou que conseguiria vê-lo onde quer que estivesse naquela cidade. Ele subia, e subia e só parava num amontoado de nuvens. Ele pensou que Missie os estava levando até lá. Passaram por padarias cheirosas, quadras, clubes e até orfanatos, até chegar no centro da cidade, literalmente.

Os paralelepípedos dali formavam um grande círculo cujo meio abrigava a enorme construção. Visto de perto era ainda mais assustador. Era feito todinho de mármore e tinha alguns desenhos e palavras esculpidas nele. Missie se aproximou de uma porta preta e a abriu. A tão grande construção era um elevador, com apenas um botão, levando ao castelo de Tamires.

-Nossa –Riley comentou.

E não precisou ser dito mais nada. Eles entraram e o elevador era rápido, mas ainda assim levaram quase dois minutos para chegar no topo. As orelhas doeram por causa da altitude. Quando as portas se abriram, os três visitantes ficaram paralisados com a beleza da vista que tinham: estavam diante de um caminho de pedras brancas que os levava até um castelo enorme todo feito de Mármore. E tudo isso estava sobre um tapete maravilhoso de nuvens que se estendia até onde os olhos pudessem ver. Eram todas branquinhas e tinham uma forma fixa que criava um mar que parecia ser feito de algodão. Em algumas partes elas se elevavam e criavam ondas e cascatas petrificadas de nuvens macias. Algumas pessoas se encontravam fora do caminho branco, nas nuvens, coletando algo numa cesta ou varrendo o "chão".

Alícia se curvou na ponta do caminho de pedras e passou a mão nas nuvens.

-É como neblina, só que mais densa –comentou- deixou minha mão molhada.

-Pois é, as nuvens não são feitas de algodão e nem tem gosto de açúcar. Mas se prestarem atenção, tem cheiro de rosas.

E tinha mesmo um leve aroma de rosas no ar. Eles foram caminhando e Missie explicou que as pessoas com as cestas estavam coletando amostras do que pensavam ser poluição para estudar e ver se poderiam resolver. As que varriam tentavam manter as nuvens numa forma uniforme para a princesa.

-Isso é loucura –Riely comentou. - Estamos nas nuvens. Andando num caminho de pedras nas nuvens. Missie está literalmente nas nuvens!

A menina com um olho prata estava agora carregando os sapatos nas mãos e caminhando pelas nuvens. Disse que era uma sensação muito boa e perguntou se eles queriam experimentar. Obviamente não recusaram. Um por um, as crianças tiraram os sapatos e deram as mãos para a representante da princesa do céu, assim não cairiam 11.000 metros até dar de cara com o chão de cimento. Era como não estar pisando em nada e apenas sentir pequenas gotículas geladas nas pontas dos dedos.

-Precisamos vir aqui mais vezes –Dave sorriu.

Os guardas abriram as portas após Missie se identificar (o que Dave achou desnecessário, pois, afinal, havia mais de uma representante de quatoze anos com um olho prata?). O salão principal do Castelo de Mármore abrigava o trono da princesa. O interior daquela sala tinha uma iluminação natural que passava por janelas de mosaico azul e branco representando pássaros (principalmente cegonhas), deixando tudo daquelas cores. Não havia nada a não ser o trono e um e o mosaico. O trono em si era apenas uma cadeira azul claro de encosto alto com detalhes esculpidos nela, que flutuava numa pequena nuvem cor de rosa. No canto, uma pena anotava e riscava nomes e datas num livro apoiado num pedestal à esquerda.

-É o controle de natalidade e mortalidade de minha província. A caneta marca o nome de quem nasceu, o dia e o local, assim como risca o nome daqueles que morrem. É mais fácil do que fazer manualmente.

As crianças viraram suas cabeças para a esquerda, onde uma princesa de longos cabelos negros, pele clara e olhos azuis brilhantes os estava encarando. Vestia um vestido azul escuro de cauda longa que se arrastava pelo chão frio de mármore e tinha uma coroa prata enfeitando os cabelos. Missie se curvou para ela. Os outros três, que não tinham esse costume, ficaram sem saber o que fazer. A princesa revirou os olhos. Tinha as mãos cheias de anéis entrelaçadas junto ao corpo numa postura perfeita.

-Turistas –resmungou. Sua voz era suave, porém demonstrava poder e exigia respeito. - Missie, querida, fico feliz que os tenha trazido... eu acho. Vou leva-los até minha irmã.

Ela se aproximou de Dave e o encarou sem se curvar. Era alta e Dave pôde perceber semelhanças entre ela e a gêmea. A princesa respirou fundo e disse:

-O filho daquele soldado. Quem diria que seria ele?

Dave não disse nada. As menções a seu pai agora estavam ficando chatas. Quando as pessoas o enxergariam como Dave, e não como Fellows? Missie pigarreou e começou a andar, quebrando o silêncio. As crianças a seguiram e a princesa permaneceu parada, com as mãos entrelaçada na postura perfeita, enorme cauda do vestido atrás dela e os olhos postos em Dave.

Atrás do castelo havia um impressionante jardim cultivado nas nuvens, onde haviam apenas rosas, de todas as cores. Riley fez uma careta, embora tenha admitido que era impressionante.

-Por isso o leve aroma de rosas –Missie contou. - É por aqui.

Ela os levou até um estábulo cheio de cavalos brancos com uma característica única: asas. Grande asas de penas brancas que eles limpavam ou agitavam, sujando o chão com as penas. Alguns deles tabém tinham um único chifre. Dave já tinha aprendido a não questionar as coisas que descobria em Érestha, e ele tinha que admitir, eram belas criaturas. Uma voz vinda do fundo chamou atenção das crianças.

-Vai melhorar logo, querida, eu prometo.

-Professor Cardel? –Dave se lembrou que Thaila havia pedido um pouco de Mampolas para ele.

-Oh! Crianças, que bom que estão aqui –ele saiu do lado de um dos cavalos e apertou a mão de cada um. - Quero que conheçam Tiffanny.

Então aquela era Tiffanny! Ela era um dos cavalos alados com chifre, não parecia muito bem. Alícia tirou uma fruta da bolsa e estendeu para o professor. Ele sorriu.

-Thaila pediu para que nós déssemos isso para o senhor, professor Cardel. Talvez ajude Tiffanny –a menina falou.

-Vai ajudar e muito! Estamos de férias, então pode me chamar de Giovanni.

O primeiro nome dele era Giovanni? Missie apenas sorriu para o homem e continuou andando até uma carruagem metade azul marinho com desenhos de nuvens e estrelas nela e metade azul piscina com nuvens e pássaros. Alguns dos cavalos com penas estavam amarrados à ela, prontos para partir.

-Por que carruagens? –Riley perguntou. Mais para si mesmo do que para os outros, mas Missie respondeu mesmo assim.

-Tradição. Tem sempre uma tradição. Eu fico por aqui. Foi bom ter vocês lá em casa. Até a próxima. Espero que esteja tudo bem e que eu te veja em breve Dave.

Ela se virou e levou os cabelos ondulados embora. Tamires apareceu logo em seguida, agora vestindo um vestido de tule em vários tons de azul que ia até os joelhos. Não disse nada, apenas entrou e indicou para que os outros fizessem o mesmo. Dave acabou tendo que sentar ao lado da princesa, que apenas encarava as crianças intimidadoramente.

A carruagem (que também cheirava à maçã) foi correndo pelos ares com os cavalos alados. Sobrevoou a cidade de Tamires e se aproximou da floresta que dividia as fronteiras. Passou por uma clareira com um casinha velha de madeira e por cima dos portões de Marineva. Riley sorriu para a visão aérea da moça de cabelos gigantes que confiara a ele vingança contra a tal irmã Dneva. Dave parou para pensar o quão anormal essa viagem estava sendo. Era um pouco cansativo e o alcaçuz estava o deixando enjoado, mas valeria a pena assim que sua mãe visse que ele pode ser responsável e estar seguro ao mesmo tempo. Ela também teria que se explicar sobre aquela coisa toda de briga com a futura rainha sobre seu pai.

-Chegamos –a princesa proferiu as palvras com calma.

A carruagem freou de repente e lançou Alícia para cima de Dave e Riley caiu aos pés de Tamires.

Tamires desceu da carruagem, ignorando as crianças caídas, andou alguns passos e voltou a atenção para as crianças. Respirou fundo e proferiu as palavras com raiva:

-Certo. Foi aqui que combinei de me encontrar com minha irmã, mas não posso esperar mais. Não com vocês.

-O que quer dizer?- Riley estava ofendido com o tom e as palavras da princesa. Alícia lhe deu uma cotovelada.

Os meninos se levantaram e saíram da carruagem desamaçando as roupas e encarando a princesa, confusos.

-Ela vai estar aqui –a princesa continuou.- Não quero mais fazer parte disso. Esse lugar me da náuseas.

Dito isso, ela se sentou na carruagem e deu ordens para que o cocheiro a conduzisse de volta, deixando as crianças sozinhas na floresta. De novo. A expressão indignada de Riley ficou presa em seu rosto por mais alguns minutos, enquanto milhares de pensamentos inundavam seu cérebro. Ele olhou para o amigo e a irmã e se decidiu: virou as costas e começou a caminhar em direção à mata.

-O que está fazendo? –Alícia perguntou.- A princesa estará aqui em...

-Acha que confio naquela princesa flutuante? –Ele parou para encarar a irmã.- Se não me engano, vi a casa de Resmungo em algum lugar nesta direção. Antes passar a noite no plástico bolha do que no frio do inverno.

Alícia olhou desesperada para que Dave dissesse algo, mas ele apenas deu de ombro, ajeitou o relógio no pulso e seguiu Riley floresta a dentro.


De acordo com a LEI N 9.610 DE FEVEREIRO DE 1998, PLÁGIO É CRIME.

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