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XXVIII -Alícia


-Pela última vez, filha. Pode parar de brincar com esse garfo e me ajudar a arrumar a mesa? Comeremos nossa ceia em dez minutos! -Ruby repreendeu Alícia.

-Me desculpe mãe -ela pegou todos os talheres necessários e levou até a sala de jantar da mansão de Tia Rosa.

-Não posso acreditar que estou trabalhando nessa mansão -Riley reclamou. -Por que ela tinha que dispensar os criados?

-Não seja rude Riley! É Natal! Eles merecem descansar e jantar com suas famílias!

-Eu sei -ele resmungou- Só queria estar na laje lá de casa agora. Está tão frio aqui!

Alícia colocou o último garfo na cabeceira, lugar reservado para Rosa. Ela ia tentar de novo. Só mais uma vez. Ela ia conseguir, tinha certeza! Desde o dia 10 ela vinha treinando com a irmã de Cody, aquele homem que ela havia encontrado outro dia no dentista, as habilidades de um polarista. O nome da mulher era Candace e ela era muito simpática. Disse para Alícia não se decepcionar caso não conseguisse nada muito incrível antes do fim do primeiro ano. Ela tinha feito um lápis se mover alguns centímetros e Candace ficou muito orgulhosa.

-Está indo muito bem! -Ela dissera.

Durante aqueles dez dias ali, na casa de Tia Rosa ela havia feito alguns garfos pularem de onde deveriam ficar, mas apenas uma vez. Ela estava tentando de novo e de novo a noite toda. Naquele momento ela realmente se concentrou no garfo e imaginou ele vindo em sua direção, parando exatamente em sua mão, na posição perfeita. Silenciosamente ela chamou o garfo para si. O que aconteceu foi inesperado. Ela devia ter pensado nisso. O garfo deu um pulo em sua direção e acabou fazendo-lhe três furos na palma da mão.

-Ai! -Ela gritou.

Ruby torceu o nariz na direção dela.

-Isso serve para que você pare?

Alícia pegou o garfo do chão e o levou para a cozinha.

-Você está indo bem, maninha -Rômulo comentou.

Ele estava extremamente animado com o fato de Alícia ser uma polarista. Ele conhecia Candace e achava que o que ela fazia era incrível. O telefone tocou e Riley recebeu ordens para atendê-lo.

-É incrível o quão eficiente ela é! -O irmão continuou. -Você será uma ótima funcionária, não importa com o que trabalhe.

A menina sorriu. Ela queria tentar mais alguns objetos antes de jantar.

-Alícia! -Riley gritou. -Pegue uma extensão do telefone. É o Dave!

Alícia pegou o telefone da cozinha e atendeu.

-Dave?

-Oi. Não estou atrapalhando seu jantar, estou? -Ele falou.

-Não, claro que não. Feliz Natal, a propósito.

-Feliz Natal. Na verdade, liguei para perguntar se vocês gostariam de me ajudar em uma coisa depois de amanhã, quero dizer, depois do Natal.

-Espera. -Riley falou -Nós teríamos que deixar a casa de Tia Rosa?

-Sim. Mas se não pude...

-Aceitamos! -Riley gritou na extensão.

-Escutem! -Ele estava claramente se segurando para não rir. -Thaila acabou de me mandar uma mensagem dizendo que precisa de mim como seu representante. Ela tem duas coisas muito importantes que precisa resolver e quer que eu me encarregue de uma delas. Com certeza estaremos de volta antes do ano novo, ela me garantiu.

-Só nos diga o que precisamos levar -Riley resmungou- Eu já estou dentro!

Alícia revirou os olhos.

-Ela quer que eu vá até um senhor da província de Tamires lhe pedir um grande favor. Disse que depois Tamires nos deixaria junto dela e nós poderíamos ir. Vocês dois não são extremamente necessários, mas achei que seria bom se...

-Parece ótimo! -Riley interrompeu.

-Nos encontramos dia 26 ao meio dia no centro da província de Tâmara. Provavelmente estaremos de volta no mesmo dia, ou na manhã do dia 27. Combinado?

-Claro! Feliz Natal. Até mais.

-Feliz Natal.

-Mas... -Alícia não teve tempo de pedir detalhes. Os dois desligaram.

Riley já estava contando tudo para mãe, fazendo parecer que a própria Thaila queria eles nesse serviço, quando Alícia chegou na sala de jantar. Foi difícil concordar, mas Ruby não diria não para a princesa.

-Então está bem. Não parece que vai durar muitos dias, não é mesmo. Algumas horas talvez.

-Não sei. -Alícia finalmente teve chance de falar. -Não me deixaram falar nem se quer tchau.

-Mas você vai, não vai? -O irmão perguntou.

-Claro!

-Ótimo! -Ele se sentou. -Então acho que é hora do jantar.

O Natal foi maravilhoso. Alícia se divertiu muito tentando usar seu legado em todos os objetos que encontrava pela frente. Riley parecia um tanto quanto frustrado diante da animação dela, Alícia percebeu. Ele não gostava de fazer plantas crescerem. Na manhã do dia 26 ela começou a colocar coisas que julgava necessárias numa bolsa, como uma muda de roupas, um par de sapatos, uma garrafa d'água e perfume. Riley conseguiu convencê-la a levar sua espada, apenas por precaução. Havia algumas balas e doces velhos nos bolsos que ela decidiu não esvaziar. Secretamente ela roubou uma das facas de Tia Rosa. Pretendia praticar mais caso encontrasse um tempo livre. Pela primeira vez ela sorriu ao saber que tinha aquela marca nas costas. Não tinha que se preocupar com documentos. Tomou um banho e saiu do quarto carregando um casaco. Ela sabia que estava frio em Érestha.

-Para que isso? –Riley perguntou ao ver a irmã. -Essa bolsa.

-São algumas coisas que decidi levar. Não está levando nada?

-Não -ele respondeu como se fosse ridículo o que ela estava fazendo. -Vamos. Se fomos pela passagem de Buenos Aires chegamos lá em menos de cinco minutos. E não precisamos da carona de Tia Rosa.

Ele saiu andando e desceu a escada. A menina apenas revirou os olhos e o seguiu. Estava realmente frio em Érestha. Riley não parou de falar o quanto estava feliz em deixar a mansão e partir numa aventura com o melhor amigo. Alícia também estava animada, embora não soubesse se envolver-se em assuntos reais fosse uma boa ideia.

Eles realmente não demoraram mais do que cinco minutos para chegar até o centro. Dave estava parado diante de uma carruagem com dois cavalos puxando-a. Tâmara demonstrava estar envolvida numa conversa muito interessante com o menino, mesmo que este parecesse entediado.

-Lá estão eles! -A princesa exclamou. Dave sorriu e Thaila apareceu de trás da carruagem, seguida por um homem velho. –Novamente diante dos gêmeos! Mas desta vez é diferente, não? Agora que sei que finalmente tenho uma nova polarista! É a primeira em dez anos, sabia?

Alícia arregalou os olhos de surpresa e animação. A princesa estava contente em vê-la!

-Bom dia -Thaila os cumprimentou. Alícia teve que se controlar para não começar a suar. Sua agitação era tanta. Estar diante das princeas era uma honra, algo que jamais imaginou-se fazendo. Nem mesmo havia pensado nessa possibilidade quando caminhava com o irmão para chegar ali. Já estivera na presença de Tâmara e devia ter babado em seu ombro. Mas Thaila tinha uma energia muito diferente. –Assim que entrarem na carruagem nós partiremos e eu lhes direi o que quero que façam.

-Quero que a menina se sente ao meu lado -Tâmara sorriu e entrou no veículo.

A princesa da terra, Alícia e o velho se sentaram de costas para os cavalos e o chofer, e os outros três de frente. Era estranho estar tão perto das princesas. Thaila pediu para que o velho pegasse uns papeis de sua prancheta enquanto Tâmara dava ordens para o chofer. A carruagem não era muito diferente da que as pessoas imaginam em contos de fada, só que cheirava a maçã.

-O que eu quero que vocês façam não é muito complicado –Thaila começou.- A situação é a seguinte: meu pai e os generais me deram ordens para tomar medidas de segurança em relação a minha irmã. Agora que estamos em férias principalmente. Preciso que vocês convençam um senhor conhecido como Resmungo a fazer com que Juliana entre em contato comigo. É quase tão simples como parece. Entreguem este envelope para ele e Dave lhe dirá o que eu quero que seja dito. Ok?

Riley deu de ombros e concordou. Embora desconfiasse das palavras "quase tão simples como parece" a menina também concordou.

-Ótimo! - A princesa exclamou.- Tâmara vai nos deixar onde eu preciso estar e vocês terão que seguir sem nós. Provavelmente vamos nos encontrar amanhã de manhã.

Dave concordou. Alícia franziu as sobrancelhas na direção do irmão e ele só deu de ombros.

-Ah! Mais uma coisa! - Thaila disse.- Resmungo trabalha com algo conhecido como Mampola. É uma fruta, eu acho. Enfim, lembram-se do professor Cardel? Ele precisa de um pouco dessa fruta porquê é matéria prima para um remédio. Se conseguirem fazer com que Resmungo lhes de um pouco, seria muito bom.

-Ele está doente?

-Ele não, Tiffany.

E não tiveram mais explicações. A viagem não foi curta, mas pelo menos os bancos eram confortáveis e os assuntos que Thaila puxava eram divertidos. Alícia ficou surpresa quando ouviu Tâmara dizer que chegaram, por quê estavam literalmente no meio de uma floresta.

-Certo. É aqui que eu fico -Thaila falou.

-Sério, como conseguiu que sua mãe deixasse você fazer isso? - Riley perguntou.

-Qual o problema? - Alícia queria explicações. Os meninos já haviam dito que Thaila e Maria não se davam muito bem, mas não parecia o suficiente. Além do mais, se Maria estava se opondo, estariam eles a caminho de algo perigoso? Alícia não estava pronta para isso. -Eu sei que Maria e a princesa não se dão muito bem, mas é tão ruim assim?

-Não sei –Dave olhou para a princesa de cabelos roxos.- Na verdade ninguém nunca me contou. Só me lembro da minha mãe surtando quando soube do meu legado. Na verdade, não faz sentido. A final de contas, como vocês se conhecem?

Thaila abriu e fechou a boca diversas vezes, prestes a falar alguma coisa, mas acabou olhando para a irmã, em busca de ajuda. A princesa da terra sorria.

-Sei que posso confiar em vocês, não é mesmo? - Seu tom era ameaçador. Sim, ela podia. Alícia estava curiosa, mas novamente se envolvendo em assuntos que ela achava que não deveria nem se quer saber que existiam. -Se querem um resumo da história, e eu repito, é um segredo que se for contado causará problemas de verdade para vocês, Thaila e Reginald eram namorados antes de ele conhecer Maria.

As três crianças arregalaram os olhos e encaram Thaila. Alícia abaixou o olhar rapidamente, respeitando a privacidade do constrangemento da futura rainha. Ela pediu silênciosamente que Riley não fosse burro o suficiente para fazer perguntas. Aquilo era o suficiente, ela não precisava mais ouvir. Mas Dave não estava satisfeito, obviamente. Era de seus pais que eles falavam.

-Como é? - Dave parecia atordoado.

Nenhuma palavra saia da boca de Thaila. Ela só encarava os olhos do menino.

-Ele trabalhava para mim, certo, no exército –Tâmara continuou.- Tenho que dizer, era um ótimo soldado, um dos melhores. Eu sempre falava muito bem dele para meu pai e um dia resolvi levá-lo pessoalmente até o rei, que foi quando Thaila e ele se conheceram. Tenho certeza de que você não quer os detalhes. É novo de mais –Thaila acertou um tapa no braço da irmã e seu rosto enrubreceu. Tâmara riu deliciosamente e voltou a vestir seu sorriso sínico. -Até hoje apenas dez pessoas conhecem esse segredo, contando com vocês. Duas delas estão mortas, nos sobram oito. Eu saberei se alguém mais souber e cuidarei pessoalmente para que vocês juntem-se a elas.

Riley deu um passo nervoso para trás. Ele não parecia tão confortável perto da princesa. Parecia ter medo dela. Ele não fazia perguntas e quase não olhava no rosto dela. Não era normal do irmão, mas era melhor do que ter ele envergonhando-a com dúvidas pessoais.

-Então minha mãe te odeia por... Ciúmes? É isso? - Dave não parecia nem um pouco intimidado com o tom da princesa.

-Não Dave. É um pouco mais complicada do que isso. –Thaila finalmente falou alguma coisa.

Alícia estava tão desconfortável. Riley, por outro lado, parecia extremamente focado e satisfeito com a situação. Ainda mantia uma distância segura das ameaças de Tâmara.

-Certo, seu pai e eu estivemos juntos por certo tempo. Era segredo. Tâmara sabia e Elói descobriu. Ele sempre descobre tudo uma hora ou outra. Um dia nós dois estávamos nos meus jardins quando minha mãe apareceu e ao invés de gritar comigo ou coisa assim ela chamou Reginald para uma conversa reservada, levou bastante tempo, e saiu. Tudo o que ele me disse foi que tinha que ir. Simples assim, sua palavra final. Sem explicações nem nada. Se não me engano eu tinha vinte anos quando conheci sua mãe. Eles apareceram juntos e felizes, e eu estava com raiva. Então eu exigi explicações aos berros e Maria também, e nós brigamos, quer dizer, nos agredimos fisicamente, e eu a proibi de entrar no reino, o que a afastou bastante do seu pai. Tudo o que ele me disse que foi que era tudo para o meu bem. Ele jamais me dissera que tinha filhos, então eu obviamente o escalei como soldado da linha de frente na a guerra contra minha irmã. Me lembro bem que após o assassinato de minha mãe e minha irmãzinha Argia ele veio até mim e me disse novamente que era tudo para meu bem. Foi a última coisa que ouvi dele.

Algumas lágrimas brotavam no rosto dela e Dave ainda mantinha a mesma expressão de choque.

-Não sei como sua mãe se sente em relação a tudo isso. Lorena sabe, com certeza. Talvez devesse falar com ela. Tenho que ir agora. Queria ter mais tempo para conversar, mas tenho mesmo que ir. Sinto muito Dave.

Thaila foi caminhando na direção da mata e se perdeu por detrás das árvores.

-Pois é. A verdade nem sempre é o que vocês esperam. As vezes é ainda pior, não é mesmo? - Alícia não conseguia entender o porquê da atitude de Tâmara, mas não contestou. Apenas permaneceu boquiaberta.- Vocês devem cruzar a fronteira entre as províncias.

Ela assinou um papel e entregou para os meninos.

-Se seguirem essa trilha chegam lá em alguns minutos. Sinto muito, mas meu orgulho não permite que eu cruze essa fronteira. Boa sorte!

Dave apenas chacoalhou a cabeça e seguiu em frente, seguido pelos outros dois.

De acordo com a LEI N 9.610 DE FEVEREIRO DE 1998, PLÁGIO É CRIME.

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