XX -Dave
GALERA, PEDIDO DE CORAÇÃO: COMENTEM!! QUERO MUITO SABER SUA OPINIÃO, NEM QUE SEJA APENAS UM: nhé, foi legal/chato.
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___E na mídia vocês podem ver uma representação de algumas das poltronas no salão que estão prestes a conhecer.___
Rei Éres adorava vermelho. As cortinas, o carpete, os móveis, o uniforme dos funcionários... Tudo era vermelho e repleto de estampas, diferentes designs e muitos, mas muitos detalhes. O salão de recepção era enorme e estava preenchido com cadeiras e mesinhas de centro com jogos ou café sobre elas e sofás, tudo vermelho. O teto fora pintado com uma família fazendo um piquenique num lugar que parecia ser um parque. Dave imaginou que aquela era a família real. Do centro do teto descia um lustre de cristais e ouro. O castelo era ainda mais impressionante por dentro, mas Dave não ficou admirando-o. Ele não sabia o que estava acontecendo. Princesa Thaila estava num canto com a cabeça enterrada no ombro de Elói. Isabelle estava atrás dele com uma expressão difícil de reconhecer. Ou estava muito assustada ou com muita raiva. Ou os dois. Tanto os príncipes e princesas quanto as crianças que passavam por Dave indo à direita para a sala de jantar o encaravam como se algo estranho e colorido estivesse brotando de sua testa.
Tâmara deixou Dave parado à porta com Isabelle bufando atrás dele e foi até a irmã. Eram só os cinco ali naquele enorme salão agora. Éres e Francis estavam subindo as escadas para acomodar o velho em um quarto.
-Eu não sei o que fazer! O que eu falo para ele? Pelo amor de meu pai, por que Reginald nunca me disse nada sobre um filho? –Thaila sussurrou. Dave podia ouvir tudo perfeitamente.
-Dizer a ele! –Tâmara falou para os cabelos da futura rainha. Seu rosto ainda estava enterrado em Elói. –a verdade!
Thaila tirou o rosto do irmão para encarar Tâmara.
-Que verdade?
-Por enquanto ele só precisa de uma parte da história. Ocultar partes da verdade ainda é dizer a verdade. Só fale sobre o presente –Tâmara acenou para que Isabelle a seguisse e saiu da sala.
-Reginald foi tão burro! –A princesa gritou. –Você tem noção do que ele fez?
Elói deu um beijo na testa da irmã.
-Boa sorte irmãzinha.
E saiu. Thaila respirou fundo, limpou as lágrimas do rosto e se aproximou de Dave. Indicou um sofá para ele se sentar, na frente do qual estava uma mesa com um jogo de "Ludo" espalhado por ela. A princesa se sentou ao seu lado. Era tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo. A princesa falando sobre seu pai como se se conhecessem muito bem, as crianças o encarando, os príncipes animados, um velho viajante que de repente sabia sobre Dave... Sua vida havia virado um turbilhão de confusão em questão de segundos.
-É um prazer te conhecer Dave –ela disse.- Vou ser sincera com você, não sei o que fazer agora, não sei o que isso tudo significa. Você com certeza continuará os estudos na província de Tâmara e...
Ela desviou o olhar do rosto de Dave. Ao menos isso que ela dissera já o acalmava. Estar com Tâmara era uma coisa boa. Quando a princesa voltou o encará-lo ela sorriu. Não um sorriso qualquer, mas um sorriso de verdade, um daqueles sorrisos contentes que você dá quando se está realmente feliz. Thaila erradiava poder. Não como seu pai, era diferente. Um poder que ia muito além da coroa. Seu sorriso brilhava como nenhum outro. Seu olhar era sincero, embora seu coração estivesse fechado para alguns segredos. Sua pele brilhante refletia seu afeto e sua tranquilidade, enquanto seus cabelos coloridos cheiravam a afeto e pureza. Mas estavam mentindo. Eram pintados, havia uma camada de tinta roxa por cima do verdadeiro cabelo da princesa. Dave não sabia exatamente o que essa tinta estava cobrindo além das madeixas pretas dela.
-Me desculpe –ela tocou o rosto do menino para afastar seu cabelo do rosto. Seu toque era suave e macio. -Você é tão parecido com seu pai.
-Thaila, querida, subam! –Éres falou, chegando de uma porta a direita do castelo. –Mostre o caminho para Dave, sim? Lawrence está lá em cima.
Thaila se levantou e guiou Dave pelo salão. Ele estava muito confuso, com tudo o que estava acontecendo, mas principalemente com tudo o que acabara de perceber sobre a princesa. Não conseguiria ter feito o mesmo nem com sua própria mãe. Sentia vontada de abraça-la, de tomar conta dela e isso o deixou com medo. Ela estava bem ali, podia finalmente toca-la, finalmente colocar um fim no sonho tranquilo que andava tendo. Mas não queria. Queria continuar sonhando, vendo seu rosto todas as noites e sorrindo para ela. Thaila subiu pela escada no fundo da sala e Dave a seguiu. Eles atravessaram de uma ponta a outra do segundo andar, passando pela varanda onde acontecia a cerimônia do aniversário dela. Levava em sua mente tudo o que Lorena dissera, que agora era de muita ajuda. Ele era totalmente livre para escolher participar ou não da vida em Érestha. Ele estava olhando para a varanda- era tão grande- quando esbarrou na princesa.
-Como está sua mãe? –ela perguntou, antes que Dave pudesse pedir desculpas. - Eu quero dizer, agora. Hoje! Como ela está?
-Não sei. Não falo com ela há uma semana.
Ela arregalou os olhos.
-Maria não sabe que você está aqui?
Dave deu de ombros. Como os pais foram tão próximos da família real sem Dave desconfiar?
-Provavelmente não. Talvez Lorena tenha dito algo para ela. Mas não tenho certeza.
A princesa suspirou e se apoiou na parede de vidro.
-É importante que tanto sua mãe quanto sua prima saibam EXATAMENTE o que quer que aconteça aqui, certo?
Dave assentiu. O que ela quer dizer? Ele pensou. Será que era pedir demais que alguém lhe explicasse o que estava acontecendo?
Continuaram andando em silencio até o fim do corredor, onde Thaila bateu na porta e Lawrence, o velho com a prancheta, abriu.
-Está tudo bem, vossa alteza?
-Não Lawrence.
-NADA DE SAPATOS NO QUARTO! –Francis gritou. Dave não o via no meio de tantas coisas empilhadas que iam do chão ao teto do quarto. Só via um sofá roxo, uma cadeira de plástico e uma mesa de três pés. –Entrem, mas sem sapatos.
Dave tirou os seus e os deixou do lado de fora. Thaila fez o mesmo com suas botas de chuva roxas repletas de corujinhas coloridas. Dave se perguntou por que ela as estava vestindo por debaixo de um vestido tão chique.
-Sentem-se no sofá –Francis estava agora acomodado na cadeira de plástico. Dave e Thaila se sentaram no pequeno sofá, desconfortáveis e apertados.
O homem não falou nada enquanto tirava coisas de sua mochila. Pegou uma bandeija de prata e colocou-a sobre a mesa de três pernas. Encheu-a com penas brancas de ganso e molhou-as com vinho tinto. Depois, com um toque do dedo médio, as penas incendiaram-se. Dave arregalou os olhos e encolheu-se no sofá. Estava cada vez mas difícil acreditar no que os próprios olhos viam. Para seu horror, o homem careca colocou as palmas das mãos sobre o fogo e respirou o cheiro de sua carne que queimava. A princesa sentada a seu lado não esboçou reação.
–Está para começar -ele falou. Um brilho roxo tomou conta de seus olhos e suas mãos continuavam a pegar fogo. –O coração corrompido renascerá em seu reino de sombras para terminar seu serviço. O mais fiel seguidor da princesa sem legados será filho do soldado da rainha. Aquele que julgarem traidor estará na verdade agindo a seu favor. E aquela que foi injustamente levada pelas garras da morte deverá retornar para que a guerra finalmente possa ter um fim.
Um filete de sangue escorria do nariz do velho. Thaila tinha lágrimas em seus olhos e Dave estava prestes a sair correndo daquele quarto escuro. Se aquelas palavras tinham alguma importância para ele, estava perdido. Não conseguia lembrar-se de metade delas. Esteve perdido no brilho que jorrava dos olhos do homem ou preocupado em não tremer de mais. O velho levantou uma das mãos da travessa e apontou para Dave com o fogo ainda ardendo.
-Não haverá questionamento em sua vitória se for leal à rainha –virou a mão para a princesa –Não haverá quesitionamento em sua vitória se não temer a morte.
E o brilho se apagou. As chamas extinguiram-se e o Mago Roxo voltou a sugar o ar pelas narinas normalmente. Não havia uma mancha, uma bolha sequer em suas mãos ossudas. As penas, porém, estavam negras, carbonizadas. Dave se manteve calado. Posso sair quando quiser, posso recusar.
-Francis, o que... –Thaila tentou encontrar as palavras certas –O que foi tudo isso?
-Palavras de sua mãe, querida –o velho respondeu. –A rainha sabia de muito mais do que todos nós um dia saberemos. Estava apenas repassando-as, cumprindo minhas ordens.
-O que está para começar? –Dave perguntou. Era uma das poucas coisas que recordava de tê-lo ouvido falar. Não sabia de onde havia encontrado coragem para abrir a boca, mas, se aquilo queria dizer que teria que ficar e ajudar, ele precisava saber o que estaria enfrentando.
-A rainha dizia que seria uma outra guerra. Mas, quem sabe não trataremos de tudo apenas com uma conversa bastante longa? Veremos. Vocês dois, por enquanto, tem que ser leais uns aos outros. Conversem até se conhecerem, confiarem um no outro. É muito difícil? Quando o momento chegar, Thaila, a senhorita saberá como agir contra seu sangue. E você, Dave, saberá como interpretar a mensagem da rainha –mensagem da rainha... ele pensou. Como meu pai disse na carta. Mas que droga, eu já não me lembro de metade das coisas que esse velho falou.
-Francis, não pode haver outra guerra –Thaila levantou-se irritada. Dave concordava. Tudo o que ele queria era voltar para a escola e estudar com Lorena. Ou melhor: voltar para São Paulo e jogar video games com Nicolle de Vie –Tabata está morta. Minha irmã morreu em meus braços, seu sangue escorreu por meus vestidos, eu vi seus olhos revirarem-se! Foi minha própria adaga que cortou sua garganta.
-E ainda assim, nem você e nem o senhor seu pai têm acesso à província dela ou aos pedaços das províncias vizinhas que ela conquistou. Ninguém sabe o que se passa por lá, ninguém controla as fronteiras. Não se pode matar a rainha da morte. E ela está voltando. Em fato, estará aqui em breve –ele olhou para sua direita, onde caixas e tralha empilhava-se e tapava a visão da janela. Dave estremeceu. -A certeza que tenho é que tudo que acontecer será culpa sua, Fellows. E não digo isso como sendo algo ruim. Pode ser muito bom. Mas lembre-se sempre das seguintes palavras: se não for leal à rainha o outro lado conseguirá o que quer. Agora desçam para almoçar e sentem-se ao lado um do outro para conversarem.
Dave não sabia se conseguiria se pôr de pé. Há cinco minutos ele era apenas Dave Fellows. Não sabia se deveria estar feliz por ter se tornado aquilo tudo que Isabelle dizia ser uma vida de glórias e reconhecimento, confuso por não saber se dava ouvidos à Lorena e saia dali ou confiava no velho careca ou ainda preocupado. A culpa seria dele.
-Vá Dave Fellows. A princesa lhe mostrará o caminho para que vocês possam almoçar.
Ele resolveu ouvir o velho com chapéu de cowboy.
-Dave Fellows, filho do soldado Reginald Fellows, meu primeiro legado.
No começo as pessoas apenas observaram os dois parados à porta do salão de refeições, mas depois uma menina de vestido colorido começou a aplaudir, seguida pelos outros. Elói se pôs de pé, erguendo uma taça dourada cheia de vinho.
-Á minha irmãzinha e ao filho de um grande homem, provavelmente também um grande garoto.
-Aos dois! –Éres disse, também erguendo sua taça.
-Aos dois!
Thaila se sentou entre Elói e um garoto vestindo uma jaqueta de couro. Dave teve que se sentar entre Isabelle e a menina de vestido colorido. Uma empregada o serviu de purê de batatas e uma carne que ela disse ser uma receita grega. Isabelle estava comendo um pedaço de lagosta. Talvez comendo não fosse a palavra certa, mas sim furando-a com sua faca. A menina de trança tinha apenas uma sopa no prato. O rei sentava-se à cabeceira. A outra ponta estava vazia, provavelmente fora o lugar de sua mulher. Ele não sabia o que era mais impressionante: a comida ou o salão em si. A mesa de madeira preta estava coberta por uma toalha branca com detalhes dourados nas pontas. As cadeiras eram vermelhas e confortáveis, e dois lustres iluminavam muito bem a cumprida sala de jantar repleta de pinturas pelas paredes. Depois de ter passado por tudo aquilo, o mundo ao seu redor parecia diferente. As pessoas estavam todas rodeadas por brilho. Como se emitissem sua própria luz. Ele sentia o cheiro doce de felicidade e o amargo de frustração. Via as preocupações e ouvia os problemas que inundavam a mente de cada um sentado àquela mesa. Ele precisava falar com Lorena.
Ficou feliz que Thaila escolheu guardar as palavras do Mago Roxo para si. Querendo ou não, Dave era o primeiro legado da futura rainha, e isso devia ser comemorado. Os príncipes e princesas conversavam alto e as crianças estavam tentando agir com classe, mas só conseguiam se concentrar na comida ou nos príncipes. Dave havia estudado um pouco sobre a atual família real e conseguia identificar todos ali presentes. Tamires, a princesa dos céus, estava tão irritada quanto Isabelle. Ela queria que o legado fosse de sua província e gostava ainda menos do fato de Dave estar com Tâmara. Teresa, princesa das águas e Edgar, o príncipe do dia e da noite pareciam os mais civilizados e bem comportados da mesa. Edgar usava um manto cinza que descia apenas por seu ombro esquerdo e tinha um formato esquisito de barba. Parecia ter sido cortada com a figura de dois cavalos. Um em cada bochecha. Incomodava olhar para o rosto dele. Já Teresa não era difícil de identificar. Seus cabelos eram curtos e azuis e sua pele morena. Todas as vezes que sua taça transparente com bordas douradas esvaziava ela passava suas unhas enormes nela a enchia d'água de novo. Os dois conversavam sem fazer tanta bagunça quanto Elói. Esses três eram os filhos de Éres que mais refletiam sua realeza e majestozidade.
-O que foi que ele disse para vocês? –Elói perguntou, chamando a atenção de Dave.
-Muito. Mas não é hora de discutir isso. Também falou que deveríamos tentar nos conhecer melhor. –Thaila respondeu
-E o que vocês sabem sobre vocês mesmos?
-Não muito, para dizer a verdade. Qual seu número favorito? O meu é 10/6.
Dave demorou para perceber que a pergunta era para ele. Parecia algo estúpido parta se perguntar. Mas ele não precisou responder. Thaila se levantou de repente, como se tivesse levado um choque. Todos à mesa se calaram.
-O que houve filha? –Éres perguntou.
Thaila apenas olhou assustada para o pai. Podia ser apenas impressão de Dave, mas o ar parecia estar ficando mais gelado e mais denso e adquirindo um tom um tanto cinza. Éres também se pôs de pé.
-Ele disse que ela vinha –Thaila sussurrou, assustada.
-Vocês não acham que... –Elói começou a frase, mas parou assim que viu Thaila assentir, como se já soubesse o fim da pergunta.
-Não se preocupem. Só vim exigir que meus direitos sejam reconhecidos.
Dave não reconheceu a voz. Não parecia pertencer a ninguém na mesa. Era como um sussurro rouco, porém determinado e voraz. O dono da voz, quem quer que fosse, cheirava a adrenalina, determinação e morte.
-Olá Tabata. –Éres falou.
Todas as cabeças se viraram para a cabiceira antes vazia, agora preenchida com uma figura humana que não parecia ser sólida. Era como fumaça. Só se via o rosto, cheio de arranhões e cicatrizes. Seus cabelos eram bagunçados e embaraçados, ou estavam apenas presos num penteado bizarro. Estava vestida do pescoço aos pés de névoa negra. O sentimento que ela transmitia era tão inumano que chegava a ser arrepiante. O que era aquilo sentado na cadeira da rainha? Dave descreveria como a Lady Gaga das trevas ou algo ainda pior.
-Você não é bem-vinda aqui.
-Eu sei, sinto muito estar atrapalhando a festa de vocês. Como eu disse só vim dar um olá e levar o que é meu por direito.
Ela apontou sua mão de fumaça na direção de Isabelle. A menina ficou ainda mais pálida do que o normal, se é que isso era possível.
-Do que você está falando? - Tâmara perguntou.
-A mocinha não é seu legado, é? Nem seu, vossa majestade.
Ela sorriu para Thaila e uma lágrima escorreu pelo rosto da menina de cabelos roxos.
-C-como? –Thaila falou em um tom baixo. Não parecia estar perguntando sobre Isabelle, mas sobre sua presença. -O que houve com você?
-Não interessa. Só me entreguem a menina.
-Não vai chegar aqui e tomar uma criança assim, simplesmente –Tâmara falou.
-Volte para o mundo dos mortos, Tabata. Fale comigo quando estiver disposta a resolver tudo de uma maneira adulta e pacífica. Você não é bem-vinda aqui. –Éres falou calmamente e com firmeza.
-A escolha não é sua Tâmara –Tabata ignorou o pai. -A menina deve decidir. Vamos, Isabelle DiPrata. Te proporcionarei tudo aquilo que você perdeu hoje e muito mais –ela sorriu com seus lábios escuros e finos. Parecia estar fazendo muito esforço para conseguir manter aquela expressão assustadora- O que me diz?
Isabelle ainda estava paralisada. Dave sentia que precisava de algum tempo para poder absorver toda aquela informação. Sua cabeça doía. Isabelle esticou o braço e agarrou a mão de Dave. Tabata ainda sorria para a menina.
-Ela fica, Tabata. –Éres falou. –E você vai embora. Agora.
-Se é isso que você quer, papai... Quem sou eu para contestar, não é mesmo? Sou apenas mais uma filha, mais um fardo!
-FORA! - Éres gritou e bateu com seu cajado no chão com tanta força que rachou o piso de pedra.
-Vocês são todos tão tolos, tão ingênuos. Nos veremos em breve família.
Tabata desapareceu tão rápido quanto juntou-se à comemoração. Ela parecia ter sugado toda a energia positiva da sala. Todos olhavam para Isabelle e não mais para Dave. Ninguém se mexia, parecia que nem respiravam. Algumas outras lágrimas desceram pelo rosto de Thaila. As mentes de todos estavam silênciosas, assustadas.
-Temos que falar com seu pai –Tâmara disse para Isabelle, mas ninguém se moveu.
Francis apareceu na porta, quebrando o silêncio.
-Eu não disse? -ele estava de malas feitas, pronto para partir- Está para acontecer.
Obrigada mais uma vez pelas leituras!!! Deixem sua opinião (por favor com caramelo) dêem um "like" e compartilhem a história, ESPALHEM A PALAVRA DE ÉRESTHA HAHAHA!!!
De acordo com a LEI N 9.610 DE FEVEREIRO DE 1998, PLÁGIO É CRIME.
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