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XVI -Alícia

Ela queria ficar massageando as costas e aplicando mais daquele gel, mas Romena a aconselhou a deixar como estava. A enfermeira disse que passar o gel uma vez por dia durante um mês evitaria bolhas e infecções e deu um frasco cheio para cada um dos novos cidadãos. Riley não parava de mexer e cutucar a dele. Todos os novos alunos estavam assustados. Provavelmente todos foram transportados para algum lugar ruim.

-Eu quero ver, mas não consigo! –Reclamava. –Fizeram de propósito, não é? Essa marca no primeiro dia, assim você não pode curtir a escola por quê está ocupado de mais sentindo dor e morrendo de medo.

-Amanhã vocês terão uma espécie de tour –Romena falou.- Então sim. Deve ser de propósito mesmo.

-O que foi aquilo? –Alícia falou, em voz baixa. –Foi horrível.

-É seu pior dia –Romena explicou. –Foi levada para o pio dia de sua vida por aquele líquido estranho. Acontece com todos, sem excessão. Alguns veêm coisas que estão para acontecer, outros veêm aquilo que já os atormentou. Ninguém sabe bem o porquê disso acontecer, mas... Bom, acontece. E ninguém nunca fala sobre seu pior dia por que é...

-Horrível –Alícia completou. –Foi horrível.

Dave e Riley pareciam menoa traumatizados que a menina. Ainda assim, após a explicação de Romena, os dois acariciaram suas novas marcas com mais carinho. Algumas pessoas estavam correndo na pista de corrida da escola, enquanto outras jogavam voleibol ou basquete. Uns alunos estavam disparando flechas contra uma única árvore que ficava bem no centro do território escolar, ao que parecia.

-Por que não tiraram aquela árvore dali? –Dave perguntou.

-Chamamos de árvore alvo –Alysin, a amiga de Romena que sentava com eles contou, enquanto alisava os cabelos. -Treinamos arco e flecha ou arremesso de machados e facas nela. É toda esburacada, se você olhar mais de perto.

-Sério, por que precisamos aprender esse tipo de coisa? –Dave voltou a atenção

Ninguém respondeu o menino.

-Olá Romena. –Um garoto moreno passou e a cumprimentou. Devia ser um ano mais velho do que os três calouros. –Você tinha razão. A supresa parece legal.

Ele sorriu na direção de Alícia, mas amenina não soube retribuir.

-Olá Matheus –Romena sorriu. -Vai ser incrível, confie em mim.

-O que vai ser incrível? –Riley automaticamente perguntou

A atitude dele fez com que Alícia se lembrasse de Rick. A palavra "incrível" ou coisas que fizessem muito barulho atraiam ambos como um imã.

-Tem uma coisa no segundo ano. Todos os anos isso acontece. É uma surpresa.

-E o que é?

-Se eu te disser não será mais uma surpresa.

Antes que Riley encontrasse um motivo qualquer para força-la a contar, ouviu-se o barulho de caixas de som sendo ligadas por toda a escola. Uma voz grave, do diretor, se espalhou pelas dependências.

-Atenção alunos do primeiro ano. Venham todos até o complexo de dormitórios imediatamente. Já é hora de separarmos vocês em quartos. Se não sabem onde é o complexo de dormitórios podem perguntas para os alunos veteranos, ou simplesmente venham até um lugar com prédios coloridos. Agora.

Alícia se levantou, animada. Estava ansiosa para saber onde e com quem ficaria para o resto de sua vida escolar. Romena estava no vermelho e Ramona no violeta. O irmão rômulo estivera no laranja. Seria bom estar com uma das irmãs, apesar de tudo, ou com Lilian, Riley ou Dave. Foi pensando em quais seriam as chances de isso acontecer. Sua matemática não era muito boa e ela não sabia o número exato de alunos novos. Seria algo como uma em quinze? Já era um bom começo. Além disso, seria naquele momento que saberia com certeza se era ou não legado de Tâmara. Se passaria ou não o resto de sua vida escolar com qualquer uma daquelas pessoas. O jeito como a princesa Tâmara havia conversado com ela no trem a fez relaxar um poco. Ela não gostava muito de pessoas com outros legados, assim como seu tigre branco e velho.

O complexo de dormitórios nada mais era do que seis prédios e uma casinha velha com várias mesas e cadeiras na frente de todos eles. Uns alunos mais velhos estavam distribuindo pratinhos brancos de papel para os recém-chegados. Alícia pegou um deles, mesmo não sabendo o propósito.

-Primeiro ano! Quero que se disponham por essa área com uma distância de mais ou menos um metro entre cada um. Podem subir nas cadeiras se quiserem. Mesas não, só cadeiras. –As crianças obedeceram o diretor imediatamente. Começaram a correr, era divertido. Alguns arrastaram as cadeiras até a grama livre de mesas e ficaram em pé sobre elas. Alícia nem se mexeu. Riley carregava seu pratinho à algumas cabeças de distância. Lilian estava numa cadeira e Dave a sua frente, acompanhado de perto pelos cachos negros de Isabelle DiPrata. –Atenção agora. São sete possibilidades. As sete cores do arco-íris. No momento em que receber sua cor venham e formem uma fila atrás do embaixador correspondente. Eles estão segurando uma bandeira, será fácil achá-los. Então serão levados para seus novos aposentos. Segurem os pratos que receberam em frente ao corpo. Prontos?

Cada uma das pessoas com as bandeiras deu um passo à frente. Todas seguravam uma bola de vidro com algo preso dentro que se movia freneticamente. Era pequenino e cada um tinha uma cor vibrante: as setes cores do arco-íris presas em bolas de vidro.

-Dentro dessas bolas nós temos... Na verdade não sabemos exatamente o que eles são –O diretor falou. –São gnomos, se quiserem chamar assim, que vão marcar seu prato com sua cor. Não se assustem, eles são rápidos e bastante agitados. Cada... gnomo... julgará qual das cores é adequada para cada aluno. Quais são os critérios, vocês devem se perguntar. Também não sabemos. Nem mesmo o alcaçuz fala a língua de guinchos e assovios dessas criaturinhas coloridas. Apenas o azul escuro é especial. Aqueles que tiverem os pratos marcados por essa cor tiveram algum erro em seus testes e talvez não devessem estar na província de Tâmara.

Alícia viu o sorriso de Isabelle, mesmo por trás de seus cabelos. Ela olhouo pai e o pai olhou a filha. Apenas olharam-se, mas trocaram muitas palvras, muitas ideias.

-Preparados alunos? Liberem-nos!

Sete pontinhos coloridos começaram a pular loucamente pela multidão de alunos novos, manchando seus pratos com uma das sete cores. Seus assovios eram altos e guinchavam quando se jogavam contra os pratos de papel. O gnomo azul estava andando mais devagar que os outros. Todo o resto deixava marcas coloridas na grama e nos sapatos das crianças. Alícia viu Riley ser mandado para o vermelho. Ele sorriu e correu para a fila da mesma cor. A escola inteira estava reunida ali, gritando, rindo e comemorando os novos colegas. Lilian era amarela. Restavam apenas algumas crianças. O gnomo verde passou rapidamente por cada um dos que restou, farejando-os e voltou para sua bola de vidro, logo imitado pelo verde e o violeta. O sorriso no rosto de Isabelle era gigantesco. Estava esperando para que a azul lhe escolhesse. Alícia quase caiu no chão. Estava distraída e nem percebeu a mancha vermelha em seu pratinho. Ela respirou aliviada e sorriu. Então pertenço mesmo à Tâmara. Ela correu para a fila junto do irmão, onde foi recebida com aplausos e sorrisos.

-Guarde o prato -o menino com a bandeira falou. –Temos um uso especial para ele no vermelho.

Ela assentiu e se virou para o gramado bem a tempo de ver aquele garoto que havia recebido a marca antes dela, Tyler, ser selecionado para o amarelo. Restavam apenas Dave e Isabelle. Os gnomos azul, azul claro, vermelho e laranja se posicionaram na frente dos dois. O vermelho saiu pulando de volta para a bola de vidro. O azul claro fez o mesmo. Isabelle encarava o azul escuro com um olhar feroz e ansioso. O laranja deu um pulinho para frente, um pouco mais perto de Dave, e voltou para a bolinha de vidro. Ambos os pratos foram manchados com tinta azul. A multidão de adolescentes prendeu a respiração. Nenhuma palavra foi dita até o diretor se pôr de pé e ordenar que os embaixadores levassem os novos alunos para os novos aposentos, mas ninguém mexeu um músculo.

-Não quer dizer nada –ele continuou. –Já tivemos alguns alunos na mesma situação. É perfeitamente normal.

Mas eles não estavam parados pelo fato de estarem na presença de dois transvingentes, e sim por que Isabelle era um deles. Alicia sabia bem que o diretor era uma pessoa orgulhosa, porém muito profissional. Estava apenas escondendo a ansiedade debaixo de seu terno de tecido fino.

-Vamos mexam-se. Vocês dois me sigam –ele falou para as duas crianças. Isabelle correu animadamente para os braços do pai, mas foi repreendida. Dave encontrou os olhos de Lorena no meio da multidão de alunos e seguiu Sr. DiPrata.

-Hã, certo novos alunos –o garoto com a bandeira vermelha gritou. –Então agora me sigam e eu lhes mostrarei onde ficarão. Vamos lá!

Riley se colocou ao lado da irmã. Ela olhou os seu redor, vendo quem seriam seus novos colegas. Ajala a menina que gritou ao ver os esqueletos mais cedo naquele dia, era uma delas. Alícia tentou se lembrar dela recebendo sua marca, mas não conseguiu. Não sabia como, mas não tinha reparado que Ajala era anã. Usava um Bindi na testa e Alícia deduziu que a pequena era Indiana. Havia ainda mais seis ou sete pessoas que ela não conhecia.

-Certo novatos, esse é o prédio em que dormimos. Não é difícil de achar, afinal é vermelho. Ah! E meu nome é Noah.

O prédio era uma construção rústica feita de tijolos vermelhos. As janelas do primeiro andar eram enfeitadas com rosas vermelhas. Noah os liderou para dentro do prédio. Alícia então entendeu o "uso especial" que eles tinham para os pratos. Havia vários deles pendurados nas paredes. Cada um com uma mancha diferente e uma assinatura embaixo, adornando a sala. Tinha uma lareira à esquerda com uma televisão apoiada nela e vários puffs de formas e tamanhos variados espalhados pelo chão. Era uma sala muito bem iluminada tanto pelas duas grandes janelas ao fundo quarto por luzes elétricas acesas sem verdadeira necessidade.

-Aqui vocês podem fazer seu dever de casa ou assistir a televisão ou, enfim, ficarem deitado sem fazer nada, vocês quem sabem –Noah continuou. – Se precisarem de alcaçuz podem pegar um ali no nosso estoque.

Ele apontou para o canto esquerdo onde havia uma máquina. Parecia um juicer, mas ao invés de suco ele estava cheio da bala de gosto ruim.

-O quarto das meninas é no primeiro andar, enquanto o dos meninos é no segundo. Tecnicamente não é permitido que os meninos vão ao quarto da meninas e vice versa...

-Tecnicamente! –Uma garota entrou segurando a bola de vidro vermelha. Ela a pendurou a cima da televisão. –Meninas, se vierem comigo eu as levarei até seu novo quarto. Os meninos podem ir com o Noah.

-Obrigado por arruinar meu tour, Natalie.

-É para isso que estou aqui! –Ela piscou para Noah. –Venham garotas!

Alícia seguiu Natalie escada a cima, ainda segurando o pratinho. Elas pararam no primeiro andar e abriram a porta do quarto. Eram várias beliches que formavam um círculo em volta de uma mesa redonda com várias cadeiras. As janelas ficavam meio escondidas atrás dos beliches.

-Aqui em cima é mais calmo para fazer lição ou conversar. Os meninos estão sempre assistindo televisão lá em baixo. O banheiro é aquela porta a direita. Podem escolher suas camas, a não ser que já estejam sendo usadas por uma de nós, é claro, e mais tarde suas coisas estarão aqui. Podem colocá-las no baú em frente a cama ou atrás, se estiver em cima.

As meninas saíram atrás de um lugar para dormir. Alícia não sabia se queria ficar perto de alguém em especial. Na verdade não conhecia ninguém.

-Fique aqui Alícia! –Ela se virou. Romena, é claro! Ela estava sentada na parte de cima de um beliche a esquerda. Alícia se sentou na parte de baixo. –Deixe o prato ai. Assim saberemos que é o seu lugar.

Alícia obedeceu. Ela ofereceu uma caneta para a menina e Alícia escreveu seu nome no prato com letra curciva.

-Todas têm onde dormir? Ótimo. Acho que agora podemos nos dirigir para o teatro. Noah mostrará o caminho para vocês. Nos vemos lá garotas. Bem vindas ao vermelho!

Ainda faltavam quinze para as seis. As meninas esperaram até que os meninos chegassem para sair e seguir do complexo de dormitórios para o prédio de aulas. Era um enorme prédio em L com cinco entradas e quatro andares.

-Estou junto de Romena –ela comentou para Riley

-Acho que estou com Noah. Não tenho certeza.

-Escutem. –Noah falou. –Esse é o prédio de aulas. Praticamente todas as suas aulas são aqui. Acho que só LDA não usa. Se você vir a letra A no seu horário significa que é na ala A (é só ver nas portas do prédio) Os números de um a cinco são o andar e as letras minúsculas a sala. Por exemplo, B5d é a porta B no andar cinco sala d (acho que um laboratório). Entenderam?

Alícia achou tudo tão complicado. Na sua escola brasileira quem mudava de sala eram os professores. Tudo o que ela tinha que fazer era ficar sentada e esperar que a próxima aula começasse.

-O teatro é no subsolo. Pode ser acessada por qualquer uma das alas. Vamos pela A que está mais perto.

Eles passaram pelas portas de vidro e viraram a direita, indo em direção a outra porta com uma escada para baixo.

-Onde será que Dave está? –Riley perguntou.

-Falando com o diretor, com certeza. Você viu como Isabelle estava contente? Lilian tinha razão sobre ela.

No fim da escada havia duas portas de madeira. Noah as empurrou, revelando um teatro. Havia várias cadeiras e um palco de madeira com um telão. Na primeira fileira sentavam-se dois alunos. Um menino de cabelos bagunçados e uma garota de cachos negros. Os gêmeos se entreolharam e correram até lá.

-O que foi que aconteceu? –Riley perguntou. –O que ele disse? O que vão fazer sobre isso?

Alícia não achava uma boa ideia chegar atacando-o com diversas perguntas. Poderia ter sido ela. Ela não gostaria de dar todas essas respostas de uma vez.

-Não acha que deviam discutir isso mais tarde? –Isabelle quem falou.

-Está tudo bem Belle, ele é meu amigo. Acho que tem o direito de saber onde estávamos –Dave a rebateu. –Mas ela tem razão. Mais tarde.

Alícia encarou o irmão. Os lábios dele silenciosamente disseram Belle? E mais alunos foram chegando, enchendo o teatro. Eles se sentaram ali mesmo. Grande parte do que foi dito na assembléia era direcionado aos segundos ou terceiros anos. Uma boa parte para o quinto também, mas ao primeiro só lhe interessava a apresentação dos professores. Todos foram lá e disserem seus nomes e as matérias que lecionavam. Alícia não era boa com nomes. Lorena, é claro, e o professor Cardel ela conhecia. Só conseguia realmente se lembrar de uma velha gordinha e baixinha chamada Bennu Wills e uma moça jovem de salto alto chamada Merina Perrie. Não lembrava o que elas ensinavam. O diretor repetiu quase todas as palavras de Lorena, apresentou as secretárias, falou sobre os horários das refeições e nada muito mais interessante.

Alícia estava realmente focada em Dave e Isabelle e o diretor e Lorena e o jeito como eles estavam se comportando. A menina estava animada e sorria a todo momento, o menino parecia preocupado e perdido, o homem ainda mascarava -e mascarava muito bem- sua ansiedade e a mulher parecia incomodada, inquieta. Transferia o peso de um pé para o outro sem parar. A mente de cada um deles rodava em opiniões e pensamentos diferentes sobre o mesmo assunto. Alícia via isso estampado nos rostos deles.

-É hora de vocês irem então. –Gary falou. –Descansem bem. Amanhã o dia começará cedo. NÃO ESQUEÇAM seus horários. Peguem-nos na saída. Bom jantar e boa noite alunos.

Ele olhou pelo canto dos olhos para a filha. Ela só olhou de volta e se levantou, arrastando Dave pelo pulso para a fila dos horários. Lorena ainda parecia tensa. Após adquirir o papel com seu horário, Alícia e o irmão encontraram Lilian numa mesa circular do refeitório ao ar livre e sentaram-se com ela.

-Vocês conseguiram falar com Dave? –ela perguntou. Seu tom não era preocupado, nem de longe. Era curioso, voraz.

-Não. Ele não respondeu nada. –Riley disse. –Acho melhor falarmos com ele pela manhã, durante o café. Que dia é amanhã? Quinta-feira? Nossa primeira aula é "Artes da Terra". Aula dupla. O que será isso?

Alícia não ouviu a explicação. Ela procurou por Isabelle ou Dave, mas não por muito tempo. A lareira da casinha azul estava acesa.


_______Desculpe que deomeri uma eternidade para postar! Espero que tenham gostado! Curiosos para o próximo? Deixem uma estrelinha e me digam o que estão achando!________

De acordo com a LEI N 9.610 DE FEVEREIRO DE 1998, PLÁGIO É CRIME

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