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IX -Alícia


Foi complicado explicar para Dave que Thaila estava completando trinta e oito anos, embora parecesse ter apenas quinze. Lorena conseguiu explicar de uma maneira interessante.

-É uma maldição, eu acho –ela disse. –Antes do rei Éres, Érestha era governada pelo rei Wallace e a rainha Ágata. Eles eram doidos. Ele era obcecado por ela, e ela era obcecada por beleza. Morria de medo de envelhecer, então Wallace inventou uma substância para a esposa. Ela tomava e saía das dependências de Érestha para... ativa-la, por assim dizer. Ela ficaria com a mesma aparência e condição corporal até que ela completasse cem anos. A partir daí ela envelheceria normalmente.

-E o que isso tem a ver com Thaila? –Dave perguntou.

-Acontece que esta virou uma substância popular, e é geneticamente transmissível. Éres é filho de Wallace, Thaila é filha de Éres, ela está amaldiçoada! Saiu do reino com dezesseis anos, mas agora completa trinta e oito. Muita gente que nasce aqui também está.

-Isso não faz sentido. Como ele conseguiu aquela substância?

-Com os elfos.

Dave se calou, ainda mais confuso. Era estranho para Alícia ter alguém que não conhecesse esses fatos. Era como não saber que a Itália fica na Europa ou que a Terra é redonda. Para ela, era extremamente normal. Achou que teria que se acontumar, já que Dave entraria no mesmo que ela e o gêmeo na escola da província. Tia Rosa tinha alugado uma vã para levar todos até o terminal de trens. Chegaram lá com uma hora de antecedência. No caminho, Dave foi perguntando mais e mais coisas e Alícia queria muito calá-lo. Estava ficando muito irritada. Tinha decidido não desistir de Érestha após a vigésima primeira tentativa de eliminar o copo de leite. A planta simplesmente voltava a nascer. Érestha não desistira dela, ela também não podia desistir.

-Todos que tem legado fazem flores crescer? –Dave ainda não tinha parado com as perguntas.

Ela bufou e revirou os olhos o mais discretamente possível. Riley era mais paciente. Explicou que dependia.

-À princesa Tâmara foi designada a tarefa de cuidar da terra, plantas e animais, então se você é legado dela, sim. Faz plantas crescerem.

-Só se entra aqui se tiver um legado? –Dave perguntou.

-Livremente sim. Hoje é um dia livre no reino todo, ou seja, qualquer um pode entrar. Nos outros dias você têm que estar acompanhado de um legado ou ter autorização. Algumas pessoas são expulsas.

-Nossa, isso me confundiu.

-Estou vendo –Alícia comentou, enquanto soltava os cabelos.

Os meninos a encararam e ela deu de ombros. Ela olhou suas malas e pensou pela milésima vez se não estava se esquecendo de nada. Tinha todos os casacos de inverno, seu pijama favorio e um estoque grande de roupas íntimas. Suas coisas seriam lavadas na escola, mas melhor previnir do que remediar. Às vezes pegava-se pensando se a decisão tomada era a certa. Se estivesse em casa, estaria mais feliz? Sem Riley, mas sem qualquer outra coisa do reino. A mãe não se importaria. Nem os irmãos. Que diferença faz, afinal?

-Dave! Dave! –Rick veio gritando na direção dos três. –Tem que provar isso!

Ele vinha carregando uma raspadinha de limão. Dave provou e franziu as sobrancelhas para o irmão.

-Rick, isso é uma raspadinha de limão. Só uma raspadinha de limão.

-Eu sei! Mas tudo aqui parece incrível!

Riley começou a rir escandalosamente. Alícia e Dave riram da risada dele e as pessoas no terminal passavam e encaravam as crianças, tentando descobrir qual seria o motivo da felicidade deles. Não ela pensou. Jamais poderia viver sem essa risada ridícula do meu irmão. Dave e Riley ficaram conversando entre si enquanto Rick comprava uma raspadinha para Alícia. Ela chacoalhou todos os pensamentos de dúvida e perguntou algo para o garotinho que a estava incomodando.

-Quem foi seu pai, exatamente?

-Era um soldado do exército de Tâmara, mas ao mesmo tempo um grande amigo da família real, não sei em que sentido. Ele lutou nessa guerra, mas morreu. Acho que o nome era Pedro.

-Que nome?

-De quem o matou. Pedro Satomak, eu acho. Principal assassino do exército de Tabata nessa guerra.

-Como sabe disso tudo? –Dave perguntou de repente. Alícia estava impressionada também.

-Porque eu pergunto coisas para as pessoas –pegou mais uma colherada de sua raspadinha. -Por exemplo: Alícia, onde está seu pai?

Ela não respondeu. Nunca conseguia responder a essa pergunta. Era um assunto delicado de mais para sair contando para pessoas que conheceu algumas horas atrás. Nem mesmo sua melhor amiga sabia direito sobre essa história. Na verdade, Alícia não sabia a resposta para essa pergunta. Por isso ela perguntara para Rick sobre Reginald Fellows. Ela era curiosa sobre o assunto pais. Nunca soube nada sobre o seu.

-Não sabemos –Riley respondeu. –Não conhecemos ele. Quer dizer, não que eu me lembre.

-Ah! –Rick mostrou indiferença. –Também nunca conheci meu pai. É ruim, mas não horrível.

-Mas você sabe onde ele está: Morto –ela ignorou o olhar de repreensão do irmão. Quase deu um tapa no rosto do mais novo. Terminou falando por entre os dentes. –Isso sim é horrível.

-Ao menos tem um objetivo –Rick disse, ainda sem demonstrar compaixão, tomando a raspadinha com toda a calma do mundo.–Isto é, supondo que você queira respostas para essas perguntas. Ao menos tem uma mínima possibilidade de conhecê-lo, ao contrário de mim. É ruim, mas não é horrível.

Ela nunca tinha parado para pensar nisso. Seu objetivo nunca fora conhecer seu pai. Mal tinha certeza se queria isso ou se o odiava. Se o visse, não iria querer falar com ele. Se ele aparecesse de novo em sua vida, ignoraria-o por doze anos, exatamente como ele fizera com ela. Por que ela iria querer conhecer alguém que se recusou a criar, cuidar e ama-la? A vida poderia ter sido muito diferente com Adnei Frederickson exercendo seu papel de pai. Sem brigas com Ramona, sem discussões com Romena, sem a indiferença de Rômulo e Ruby. Ou poderia ter sido pior. Mais indiferença, mais brigas, mais discuções. De uma forma ou de outra, Alícia não queria conhecê-lo. Só queria perguntar porque deixou a família.

-Foi interessante isso que disse primo –Lorena se juntou ao grupo. Rômulo vinha logo atrás.

-E você, Alícia - Rômulo falou. –Tem que parar de ver as coisas como se fossem horríveis. Não é o fim do mundo. Por enquanto aproveite o sol e essa raspadinha.

Ele roubou uma colherada da meia-irmã. Alícia achou que eles estavam certos. Tinha dito sim oficial para Érstha três dias atrás com o intuito de não se preocupar com detalhes, exceto, é claro, um bastante importante: ela não fazia as flores crescerem. Flores a odiavam. Será que ela realmente pertencia àquela parte do reino? Como se lendo seus pensamentos, Dave partiu para sua próxima pergunta.

-E se eu não souber fazer flores crescerem? Como Romena fez; eu não posso simplesmente acariciar uma flor e faze-la ficar mais forte.

-Ha outras coisas que pode fazer Dave –Rômulo quem respondeu. –As vezes, o teste pode ter dado errado. Mas uma coisa é certa: você faz parte de Érestha. Caso contrário, não teria ganhado a tulipa roxa.


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Outro curtinho e confuso, eu sei. Me perdoem por ser tão complicada e por possíveis erros ortográficos. Não estão mais me corrigindo e, por mais que tenha revisado, posso ter deixado de notar algo.

Não esqueçam de votar e deixar sua opinião. É mais importante para mim do que vocês podem imaginar, fofos e fofas.

Um bejo da doida aqui__ Bia.

De acordo com a LEI N 9.610 DE FEVEREIRO DE 1998, PLÁGIO É CRIME.

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