Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

XXIV -Riley

Nem Alfos pareceu alterado ao passar pela fronteira entre a província do rei e a província de Tabata. Riley esperou que um arrepio percorresse sua espinha, que ele ficasse melancólico e que o ar cheirasse a morte, mas nada disso aconteceu. Eles simplesmente continuaram a avnaçar com a carroagem. Ele sentia como se estivesse preso em um loop de algo semelhante ao modelo de cinco passos de Kubler-Ross, só que o dele tinha apenas três. Negação, raiva e aceitação. Ele se negava a acreditar que Alícia estivesse em perigo, depois ficava com raiva, socava alguma coisa e, por fim, aceitava. Pelo mesno ele estava fazendo algo a respeito. Dave era claramente o mais tenso do grupo, olhando pela janela com atenção, esperando algo de ruim acontecer. Segurava o cabo de Mata-Touro com força em uma mão, e acariciava a perna de Thaila com a outra. Apesar do casaco de peles, a princesa usava um vestido curto, que acabava pouco abaixo de seu joelho. Bia encarava a cena com uma sobrancelha erguida e Riley tinha certeza de que, logo, fumaça sairia de seu nariz para competir com Alfos. Missie estava sentada com o cocheiro. Riley insistira que ele poderia tomar esse lugar, ou expremer-se para ela caber no banco, mas ela queria ficar lá fora, no frio. Aparentemente, Tamires não parecia feliz em tê-la indo resgatar uma menina na província da morte, e ela precisava de alguns minutos sozinha.

Eles tinham demorado apenas cinco minutos atravessando passagens diversas, pelo mundo todo, para então chegar à fronteira. A estrada era de terra, e todo o terrno em volta estava vazio. Sem casas, sem vida. Apenas grilos e vagalumes ousavam viver tão perto da província da princesa ressurgente, e eles eram bons em se esconder. Alfos estava no topo da carroagem e isso deixava Riley nervoso. Queria o dragão com ele, aquecendo-o e em segurança. Mas ele parecia estar se divertindo, caçando os vagalumes. A noite estava se aproximando, e logo, o brilho desses insetos seria tudo o que os cavalos teriam para seguir viagem. Riley apertou o comunicaor de vidro em seu bolso. Queria ver como a mãe estava, se Adnei tinha chegado bem, e contar-lhes que estava a caminho do resgate de Alícia. Mas depois, quando estivesse mais perto, longe da princesa. E talvez longe dos amigos. Ele não queria mais gente se arriscando pela irmã. Tinha uma sensação muito ruim sobre tudo isso tudo. Talvez os amarrasse no chão e prosseguisse sozinho assim que achasse o lugar. Depois de salvar Alícia e bater em Pedro até deixa-lo roxo, voltaria para eles. Era um plano horrível e praticamente suicida, mas ainda estava trabalhando nele.

Alguma coisa deve ter agitado-se na margem da estrada porquê Dave preparou seu dedo na pedra vermelha e apertou a perna da princesa, como que para ter certeza de que ela ainda estava ali. Thaila olhou para a janela com a testa franzida e Bia cruzou os braços, remexendo-se no assento claramente incomodada. Riley também olhou pela janela, mas não viu nada. Thaila segurou a mão do representante para ele acalmar-se, e fez isso olhando para os olhos irritados de Bia Vallarrica. Dave percebeu a agitação da namorada, mas não mudou a expressão por nem um segundo. Riley quase gritou para que Alfos entrasse ali e queimasse os três. Queria estar discutindo estratégias, especulando a localização exata dela no campo de tortura, falando sobre armas e luta e as fraquezas de Pedro. Mas todos pareciam ocupados de mais.

-Riley –a princesa chamou. Ele encarou seus olhos violeta. –Pode trocar de lugar com Dave, por favor?

O representante não pareceu muio feliz. Talvez estivesse até um pouco ofendido, mas obedeceu. Riley expremeu-se para Dave se sentar ao lado de Bia, e Thaila segurou sua mão assim que acomodou-se.

-Não faça nada sem pensar –ela falou. Mas que droga. Ela lê mentes? –Se fosse alguma de minhas irmãs, eu iria querer correr e socar tudo até que ela estivesse a salvo.

-Difícil vizualizar a senhora batendo em alguma coisa –ela sorriu com o comentário.

-Sabe que fui eu quem matei Tabata, não sabe? –Riley sabia. Todos sabiam. –Arrastei um punhal de prata em seu pescoço e esfaqueei sua barriga até meu pai me parar. Depois chutei seu corpo pelo salão do castelo até a porta e obriguei alguns cães a lamberem seu sangue do chão. Uma pena eu ter esquecido de tomar conta de seu corpo. Pedro a levou, e agora ela está de volta. É minha culpa.

Aquela era uma versão muito gráfica de suas aulas de história. E discrita pela voz leve e os lábios delicados da futura rainha, parecia impossível. Mas ele não discordaria. Nunca mais duvidaria dela.

-O que quero dizer é que não deve agir sem antes pensar um pouco. Ou você vai morrer. Salve Alícia, e faça isso apenas. Isso vale para todos vocês. Principalmente a senhorita, Vallarrica.

-Se eu vir Pedro, eu vou...

-Correr até suas pernas não aguentarem –Thaila o cortou. –Salve sua irmã, e faça isso apenas.

-Mas Thaila -Dave parou de encarar a janela. –Se tivermos a oportunidade de para-lo, de tirar alguma informação, nós...

-E seu eu te perder Dave? –ela falou. –Mais uma vez, perdendo um Fellows para Satomak. Isso não vai acontecer. Ele não é perigoso por suas habilidads, mas porque ele é insano. Fiquem longe, se o virem.

Nenhum dos três parecia muito feliz em garantir para a princesa que não fariam nada contra o homem, então apenas ficaram em silêncio. Até Bia quebra-lo, falando por enre os dentes.

-Dave não vai morrer.

-Ninguém vai morrer –Riley queria que suas palavras se profetizassem.

Talvez tivessem andado por mais cinco minutos, ou talvez fossem cinco horas. Riley estava tão perdido em seu quase modelo de Kuble-Ross que perdeu a noção do tempo. Mas o sol já não brilhava no céu, agora escuro. A estrada tranformou-se em concreto, depois em lama e agora era pedra. As rodas tinham dificuldade em avançar no terreno, e Riley tinha quase certeza de que estavam subindo a encosta de uma montanha. Temeu que estivessem a caminho do Castelo de Pedra, mas abandonou essa ideia muito rapidamente. Seria idiota. Thaila abriu a pequena janela de comunicação com um feixo de ouro e cutucou o cocheiro.

-Siga o dragão –disse. E o homem assentiu.

Riley não entendeu até Alfos ficar agitado. Muito mais do que o normal. Ele arranhou o teto da carroagem, gritou e cuspiu fogo. Batia suas asas com força contra a estrutura que o carregava, e estalava a garganta o mais alto que conseguia. Thaila não parecia preocupada, mas os três que sentavam-se dentro da carroagem estavam confusos. Riley segurou-se o máximo que pode, mas quando abriu a boca para fazer uma pergunta, Missie gritou. Thaila não deixou que eles abrissem as portas e o cocheiro não quis parar. Ele abriu abriu o feixo de ouro e perguntou se Missie estava bem. Não precisou que ela respondesse. Havia um dragão em seu cabelo, e não era Alfos. Esse era bem menor, com espinhos na cauda, escamas verde escuras e olhos vermelhos como rubi. Tinha a mandibula consideravelmente menor do que a de Alfos naquele idade, e garras quase inexistentes. Ele guinchou, e mostrou sua língua. Não era bifurcada, como a de Alfos, e sua boca estava cheia de pedras e grama seca.

-Ela não é carnívora –Riley falou.

-Ah, isso me conforta. Muito –Missie tremia ao falar.

-T-Thaila... Onde nós estamos? –Dave perguntou, olhando novamente pela janela.

Riley expremeu o rosto com o de Bia para poder observar, e ficou impressionado. Estavam próximos a uma montanha cinzenta, num lugar onde a grama crescia verde e grilos ainda insisiam em irritar os ouvidos de Riley. Havia uma casa mais ao fundo, e uma cerca que circundava algo parecido com um estábulo. E no céu, no chão, no telhado da casa e na encosta daa montanha: dragões. Grandes, médios, pequenos, azuis, verde, amarelos, cuspindo fogo, gelo e algo verde que Riley pensou ser veneno. Alfos estalou a garganta e o dragão do cabelo de Missie respondeu animadamente. A carroagem parou, e Riley desceu dela mais rápido do que tinha entrado. Alfos pulou em seu ombro e o dragão de Missie voou para junto dos outros.

-É o Covil do Dragão –Thaila respondeu. –E aquela é Juliana.

Riley demorou para perceber que uma mulher se aproximava. Ele estava focado nos animais. O maior deles tinha escamas turquezas e a envergadura das asas devia atingir mais de vinte metros. Voava mais alto do que os outros e esmagava uma peça de pernil com seus dentes enormes. Por maior que fosse, não perecia ser tão grande e intimidador quanto Frentus, o dragão regenerativo de Tabata. Os pedaços de pernil que caím eram abocanhados por dragões um pouco menores. Um amarelo e um vermelho estavam mais próximos dos recém chegados, e rodavam no ar, abocanhando-se e arranhando a boca um do outro. Os menores estavam no chão, batendo as asas na cabeça uns dos outros e brigando por um pouco de carne. Os vegetarianos estavam todos na montanha, agarrados à pedra e comendo musgo velho. Riley jamais teria parado para olhar a mulher se Thaila não tivesse falado alguma coisa. Ela tinha cabelos loiros um pouco desgrenhados e olhos castanhos bondosos. Riley sabia que ela devia ter a mesma idade de Resmungo –uns sessenta anos- mas tinha o espírito jovem e as feições bem conservadas. Na cabeça, vestia uma coroa de espinhos e flor-dragão vermelhas. Tinha quatro pontos vermelhos desenhados do nariz à testa, e um sorriso muito simpático. Um dragão filhote estava agarrado à sua perna esquerda, e uma serpe em seu ombro. Riley ficou impressionado. Ela abriu os braços com um sorriso de mãe e Thaila deu um passo à frente para recebe-la.

-Hm, mas que saudades, princesa –ela falou. –É tão bom te abraçar de novo, mas sabe que não deveria estar aqui. Como estão as coisas?

-Estavam bem até algumas horas atrás. Uma garota foi levada por Pedro Satomak e esseas crianças vão atás dela. Como... anda o terinamento?

-Ótimo –ela ajoelhou-se para continuar. –Sirvo a ti, princesa, e garanto que estarão prontos quando a hora chegar.

-Levante-se, Juliana, você não se curva para mim.

Riley não sabia se queria perguntar como as duas se conheciam ou começar a falar sobre dragões. Acabou engasgando-se e Alfos protestou com um bater de asas insistente. Juliana virou a atenção para ele.

-E quem temos aqui? É um belo dragão!

-Esse é Alfos –Riley falou. O dragão soltou fogo para se exibir e chamuscou o cabelo de Juliana. Ela nem piscou. –E eu sou Riley Weis. Seus dragões são impressionantes.

-Quanta gentileza –voltou a conversar com Thaila. -Como posso lhe servir, Vossa Alteza?

-Primeiro, vai tratar-me por Thaila –Juliana sorriu. –Depois, vai emprestar algum dragão para ees chegarem a Chelmno.

O sorriso morreu em seus lábios. Ela franziu a sobrancelha e olhou para as quatro crianças a sua frente. Balbuciou o destino deles e olhou para seus dragões.

-Arhem, Krepto e Polliverm! –Gritou. Três dragões pararam de comer ou brigar para aproximar-se de seu mestre. Arhem tinha doze metros de comprimento, envergadura de aproximadamente quatorze metros e meio e escamas violeta. Os olhos eram negros e as garras e dentes finos e afiados. Uma mordida dele arrancaria membros sem problema nenhum. Krepto tinha o focinho mais interessante de todos os dragões de Juliana. Suas escamas eram negras, mas havia uma mancha branca na cabeça que desenhava os ossos da anatomia de um dragão. Deveria ser apenas um metro menor que Arhem e tossia pedrinhas de gelo. Apeasar do tamanho e da cara ameaçadora, suas garras eram pequenas e ele tinha grama presa nos dentes. O último era uma fêmea. Polliverm era uma dragão-fêmea graciosa. Tinha a cor parecida com Alfos, marrom brilhante, e os ganchos nas pontas das asas estavam manchados de sangue. Ao contrário dos outros dois, mantinha uma postura séria e não estava tentando morder nada. –Esses são meus melhores dragões para transporte. Já sobrevoaram a província inteira, porderão ajudar. Mas não se chega em Chelmno em um dia só, tenham isso em mente. Aqui em Tabata, até o céu é traiçoeiro.

-Eles partirão pela manhã, obrigada, Juliana –Thaila virou-se para Riley, e ele supreendeu-se. –Fique no comando dessa equipe de resgate, Riley Weis, mas pense para liderar seus amigos.

-S-sim, vossa alteza –ele falou. Alfos estalou sua língua. Ele olhou para Dave, e agora era dele quem sairia fumaça em breve, mas o menino ficou quieto. Riley não queria tomar o lugar de ninguém, mas estando no comando, chegariam mais rápido até a irmã. Assim ele esperava. Deu um passo a frente para falar. -Então saímos hoje. Agora. Eu fico com Krepto.

-Não –Thaila falou. –Não vão iniciar sua jornada no escuro. É quando Tabata acorda. Juliana pode oferecer um quarto, não pode? Eu tenho que ir. Não posso ficar aqui por muito tempo. Voltarei a escrever em breve, Juliana. Foi um imenso prazer reve-la.

-Hm, é... Não tem mesmo notícias de meus filhos... Tem? -A mulher perguntou, esperançosa.

-Bem que eu gostaria, mas não. Sinto muito.

Ela beijou a testa de todos ali, e abraçou Dave antes de sentar-se na carroagem e partir. Juliana ordenou que os três dragões fossem para seus lugares que ela os prepararia para uma viagem. Guiou todos até sua casa,uma estrutura simples a prova de fogo. A sala e a cozinha eram tão aconchegantes que Riley não podia aceditar que ela criava dragões. Era tão limpo e organizado, diferente de Alfos. Deixou-os em um quarto extra, à esquerda no corredor. Havia uma cama de casal, dois colchções velhos no chão e um saco de dormir gasto. Além disso, tinha uma porta para um pequeno banheiro, um armário com portas de madeira, uma televisão na parede e um criado mudo com pequenas figuras de ação de dragões. A janela estava fechada com cortinas de ferro e Riley torcia para que tivessem barras do mesmo material. Não seria agradável acordar com uma rajada de fogo ou cubos de gelo em seu rosto.

-Vou colocar os dragões para dentro agora, e estarei na sala com chá, caso alguém queira. Se precisar, é só chamarem –sorriu mais uma vez. Riley queria abraçar toda aquela fofura de gente velha que ela tinha.

-Muito obrigada por tudo senhora... –Missie agradeceu.

-Sou Juliana, apenas –ela disse. Pegou Alfos do ombro de Riley e ele sabia que ela cuidaria bem dele –Tenham uma boa noite. E me perdoem se algum de meus filhotes interromperem seu sono. Pela manhã, poderei oferecer mochilas e provisões.

-Seria muito bem-vindo –Missie falou. –Obrigada mais uma vez.

A mulher sorriu e fechou a porta atrás de si. Dave atirou-se na cama e Missie acomodou-se em um colchão. Bia chutou o pé da cama com tanta força que fez com que ela se arrastasse alguns centímetros. Os outros três franziram o cenho para ela.

-Eu podia ter batido nela com mais força –falou por entre os dentes. –Sua irmã é muito cabeça-dura, Riley.

-Não é sua culpa –disse, embora quisesse colocar a culpa em alguém que não fosse a própria Alícia. -E se sugerir que quer bater em minha irmã de novo, vou te excluir da missão, sob minha posição de líder. Como já disse antes, chamem-me de sor.

Missie riu e abraçou-o. Bia revirou os olhos e deitou-se mais confortavelemente. Ok, agora sou o líder da missão, pensou. Se não posso sair agora mesmo, ao menos quero todos atentos pela manhã. Precisamos dormir. Mas ele não dormiu. Bia e Dave nem perguntaram se ele, o líder, iria querer ficar com a cama, e simplesmente entraram debaixo das cobertas e se abraçaram. Missie apagou a luz e deixou um abajour aceso. Deitou-se no colchão ao lado de Riley e sorriu mais uma vez para o menino.

-Vai dar tudo certo –ela falou. Fechou os olhos e adormeceu.

Alguns minutos depois entender que aquele colchão não lhe daria bons sonhos, Riley levantou-se e foi tomar chá com Juliana. A mulher ligou uma velha elevisão e colocou alguns DVD's para eles assistirem.

-Encontrei Resmungo há uns dois anos –ele falou, de repente. A mulher tomou mais um gole da bebida quente e olhou para Riley, esperando que ele continuasse. –Ele me contou sobre você e o Covil do Dragão. E ele está bem, só acho que... sente sua falta.

-Sim, eu também sinto falta de meu marido. É uma pena nós discordarmos em tantas coisas, ele sempre foi muito bom comigo. Desejo-lhe sorte, menino. Gostei muito de Alfos.

Eles passaram a noite toda conversando sobre dragões, e Riley conseguiu se distrair. Ela prometeu que o deixaria acariciar suas serpes pela manhã. Quando Juliana retirou-se para dormir, Riley deitou no sofá e apagou as luzes. Alguma coisa dentro de si dizia que Alícia estava viva, mas não estava bem. Ele não dormiu.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro