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V -Riley


Ele já havia zerado aquele videogame pelo menos dez vezes. Sabia de cor todos os níveis e fases bônus. Mas naquela tarde, Riley Weis não conseguia se concentrar em jogar. As risadas vindas do quarto de sua irmã gêmea o deixavam muito curioso. Lilian Alberton havia chegado a casa das crianças pela manhã, e desde então, ela e Alícia estavam confinadas no quarto, falando baixo, rindo alto e deixando Riley louco. Ele quem havia convidado Lilian, no fim do segundo ano letivo da Escola Preparatória da Província de Tâmara, após uma cansativa prova de Luta e Auto-Defesa. Ela havia feito algum comnetário sobre o Rio de Janeiro, e Riley não perdeu tempo: chamou-a para passar um tempo em sua casa. Só depois é que pediu permissão a sua mãe. Agora ele estava sozinho, fingindo interesse no videogame para tentar ouvir o que as duas faziam trancadas no quarto.

-Garotas... –bufou, frustado.

Seus amigos brasileiros estavam em uma excursão com a escola. A irmã do meio Romena, e sua mãe preparavam o jantar. Os dois irmãos mais velhos, Ramona e Rômulo, estavam em suas casas, no reino de Érestha. Ele não tinha ninguém com quem conversar. Checava seu relógio a cada trinta segundos. Dave Fellows deveria ter chegado ha quase quize minutos. Com ele ali, talvez Alícia se distraísse e Lilian finalmente lhe desse atenção. Onde ele estava, afinal?

-Riley Weis –sua irmã gritou da cozinha, como se lendo sua mente e respondendo-lhe. –Quantas vezes vou ter que chamar seu nome?

O menino levantou-se de imediato. Deixou o personagem do videogame entre a vida e a morte perto de ser esmagado por paredes e andou da sala até a cozinha para finalmente encontrar Dave Fellows com suas malas. Estava sendo abraçado por Ruby. A mulher dizia como ele estava alto e bonito. Riley ignorou todos os comentários da mãe e cumprimentou o amigo, ansioso.

-Leve as malas dele para seu quarto e voltem para cá. O jantar será servido em breve.

-Por que demorou tanto a chegar? –Riley perguntou para o amigo, puxando suas malas em direção a seu quarto.

-Demorei? São quinze minutos de atraso, como isso pode ser "demorar"?

Riley não respondeu e nem tentou iniciar outro assunto. Colocou as malas dele em seu quarto, fechou a porta arás de si e os dois voltaram para a cozinha em silêncio. Passaram pelo quarto de Alícia e ouviram mais risadas. Dave apontou para a porta do quarto, perguntando silênciosamente quem estava ali com Alícia.

-É Lilian –Riley falou, num tom um tanto frustrado.

-E então, Dave –Eles chegaram na cozinha e Ruby puxou uma cadeira para o convidado. –Como está essa coisa toda de representante da princesa?

-Tranquilo –ele respondeu. Riley sentou-se ao lado do amigo, de costas para a parede e de frente para a mãe e a passagem da sala para a cozinha –Não recebi nenhuma mensagem de Thaila desde o mês passado.

-Sua mãe disse algo sobre ter passado parte do aniversário dela com Thaila quando nos falamos ao telefone –Ruby colocou um prato de salada sobre a mesa. –Não parecia muito contente.

-É –Dave revirou os olhos. Olhou para o amigo ao continuar e contou sobre Bia ter-lhe convencido a levar duas pessoas do continente para Érestha sem autorização. Também comentou, em voz baixa sobre a saúde do rei. –e como estão as coisas por aqui?

-Muito bem –Riley respondeu. A mãe saiu da cozinha para chamar as gartas para a janta –Exceto... Alícia. Teve pesadelos terríveis no começo das férias e agora vive recebendo cartas de alguém que não sabemos quem é. Minha mãe anda bem preocupada. -Dave pareceu extremamente interessado, principalemtente na parte dos pesadelos. Interessado até demais. Riley não gostava de ter segredos tão grandes com a gêmea, e a agitação de Dave serviu apenas para agravar a sensação que sentira desde a chegada de Lilian. –E aliás, ela cortou o cabelo.

-Estão falando de mim? –ela entrou na cozinha.

Seus cabelos castanhos recém cortados estavam na altura do ombro. Vestia shorts, uma camiseta do Maroon 5 e sandálias. Ela roubou um tomate da salada e encarou Dave. Não pareceu dizer nada com o olhar, nada sobre o pesadelo. Riley não sabia se isso era bom ou não. Logo em seguida, Lilian passou pelo vão, parando ao lado da amiga e cumprimenando Dave. Vestia-se de uma maneira muito parecida com Alícia e seus longos cabelos ruivo claro, presos no topo de sua cabeça, alcançavam sua cintura. Ela também se abaixou para pegar um tomate e sorriu gentilmente para Riley. Por um segundo, aquele sorriso pareceu conpensar todo o tempo que havia gasto com Alícia e não com ele, mas então sua irmã sussurrou algo para ela e Riley lembrou-se que havia passado a tarde toda sozinho em sua própria casa.

-Hm... –Lilian fez, após ouvir o segredo de Alícia. –Dave. Por acaso você... Mandou alguma carta para cá nessas férias?

Alícia corou levemente. Riley franziu o cenho. Na metade de Julho, Alícia acordou gritando. Insistiu que fora apenas um pesadelo e não quis dar mais explicações. Acordou todas as noites das próximas duas semanas. Na terceira semana, apenas gemeu em seu sono. A primeira carta chegara no início de Agosto. Estava endereçada à Alícia, sem endereço de retorno. A caligrafia no envelope era muito caprichada, escrita em tinta negra. Era perfumado, mas ainda sentia-se algo podre por trás de todo o perfume. Riley estranhou ao pegar aquilo na mão, e Alícia também franziu o cenho. Ao terminar de ler, ela trancou-se no quarto, estupidamente sorridente e não disse nada a ninguém. Riley assumiu que ela sabia quem era o remetente. As cartas chegavam todos os dias. Ele estava preocupado. Ela não falava sobre o conteúdo, não deixava Riley lê-las, nem mesmo toca-las. Ele perguntava de quem eram, sobre o que tratavam, se ela tinha certeza de que estava tudo bem e tudo o que dizia era para ser deixada em paz. Riley considerava pegar uma e ler. Temia pela segurança da irmã e não queria saber se aquilo seria invasão de privacidade ou não. Mas a menina era mais esperta. Sempre que terminava a leitura de uma, ela a queimava.

-Você também não sabe quem as manda? –o gêmeo ficou ainda mais preocupado.

-Eu.. mal sei qual o seu endereço –Dave disse, franzindo a sobrancelha para Riley.

-Não importa, Riley –a irmã disse, abaixando o tom quando ouviu os passos da mãe que se aproximava. –Cale a boca. Já estamos indo mãe.

Riley franziu o cenho por uma segunda vez. A mãe tentou insistir que ela deveriam jantar primeiro, mas ela negaram. Confuso, o menino perguntou para onde elas estavam indo. "E porque não me convidaram?" pensou. Lilian mostrou-lhe dois ingressos para um show da banda Maroon5 e explicou que tinham conseguido com um amigo.

-Vamos nos atrasar –Lilian explicou, pegando uma segunda fatia tomate. –Dave, pode nos ajudar a achar uma passagem? Certeza de que não vai levar mais do que cinco minutos.

-Claro, não tem problema –ele se levantou. Olhou para Riley -Quer vir também?

-Não –ele suspirou. -Eu te espero aqui.

Ruby tentou convence-las a comer uma última vez, sem sucesso. Os três saíram pela porta da frente e a mãe ficou contente de ter mais tempo para preparar purê de cenoura. Riley andou até seu quarto e abriu a mala que ainda não havia terminado de desfazer e já logo serviria para mais um ano em Érestha. Seu casaco de inverno estava ali dentro, amassado e inutilizado. Procurou por um objeto pequeno em seu bolso e tirou-o de lá. Puxou, amassou e desdobrou-o até ficar do tamanho de um enorme e grosso livro. Na capa, uma cobra com penas e nada mais. Chamava-se Quetzalcóatl, como a estranha dona do Hotel da Dafne lhe dissera. As letras invisíveis acima da cobra liam Ujeb. Abaixo do desenho, L.T.B. Riley abriu o livro. As letras eram grandes e as páginas grossas, mas Riley não conseguia entender o que elas diziam. O alcaçuz, que deveria traduzir qualquer língua para a sua de origem, o português, também não funcionava. Ele suspirou, frustrado.

Era cansativo viver em um enigma sem respotas tão aparentes. Aquele livro não era uma charada, não era uma piada, era sério. Então porque Dafne ou o próprio Mago Roxo não podiam traduzir a coisa toda, ou ler eles mesmos e resolver tudo de uma maneira mais rápida? Osnedbjb ez szjoiz. Era a primeira coisa que se lia ao abrir o livro. Riley mal conseguia pronunciar aquelas palavras. Procurara na internet por respostas, mas nem isso o ajudara. Folheou as páginas grossas até a última. Esperava encontrar alguma informação sobre a editora ou outras obras, mas não havia nada escrito lá. Era uma página em branco. Voltou algumas folhas; nada. De no mínimo oitocentas páginas, apenas um quarto estava cheio das palavras desconhecidas. As outras folhas estavam cheias apenas do amarelado do tempo e o delicioso cheiro de papel.

Ele fechou o livro com raiva e guardou-o de volta no bolso do casaco de inverno. Mal podia esperar para chegar na escola e poder ter em mãos o livro de Haynne Stewart sobre Côndefas novamente. Aquelas criaturas infernais de Tabata eram estranhamanete fascinantes e a autora era ótima. Esteve pensando sériamente em perguntar se podia comprar aquele livro, mas o esqueleto funcionário da biblioteca da escola não tinha cordas vocais. Não ia ajudar muito. Alícia achava que ele se preocucava mais com criaturas mágicas do que com as aulas ou sua própria saúde. Riley discordava. "É só um hobby" ele balbuciava quando a menina o criticava. Quem sabe ele não acabava se especializando em algo assim no futuro. Como Juliana fizera com dragões.

A mulher era uma das favoritas da princesa Tâmara. Havia interessado-se por dragões assim como Riley gostava de ler sobre criaturas, e dera início a um projeto louco na província de Tabata envolvendo as criaturas e experiências. Riley estranhava que Dave nunca havia mencionado o que Juliana respondera à futura rainha. Há quase dois anos, eles e Alícia haviam atravessado a fronteira entre as províncias de Tâmara e Tamires para encontrar um homem conhecido como Resmungo e pedir que ele falasse com Juliana pelos dragões. Talvez nem mesmo Dave soubesse. Havia muito mistério por trás da relação entre Juliana, Resmungo e Thaila. O próprio homem havia dito que Thaila não teria coragem de falar com ele. Riley era muito curioso, mas sabia que essas perguntas talvez não tivessem respostas. Mas não era importante. Ele devia preocupar-se com o livro que ninguém conseguia ler antes de tudo.

-Riley Weis, você e surdo ou só idiota? –Romena gritou da cozinha.

O menino chacoalhou os pensamentos e correu para finalmene jantar com o amigo.


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