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XXXVI -Alícia

                  

-Ele está brincando, não é? Diz que ele está brincando.

Ninguém se deu o trabalho de responder Bia. Jonus dissera que tinham que subir o rio e continuar por uma ramificação desse rio. O Vale da Primavera tinha um píer numa área larga dessa ramificação, com os dizeres "Bem-vindo ao Vale da Primavera!" Não tinha como errar. O problema é que o rio estava bem agitado. O motor do barco tinha que ser bom. Subir depois descer as águas. Entrar na ramificação e continuar até chegar em seu destino final.

Alícia estava aliviada. Estava tão perto que quase se esqueceu de ficar preocupada com o dragão. A casa de tinta, Dneva, o rio agitado; nada disso seria tão ruim quanto o dragão. Não podia ser. Pelo menos tinha Riley, que com certeza sabia de tudo sobre a criatura. Bia, que era explosiva e incontrolável. Missie e sua determinação. Dave e sua habilidade. Dragão. Dragão! O que vou fazer com um dragão?

Eles tinham esperado por pouco mais de cinco minutos para que osoutros chegassem. Dave apareceu primeiro. Ainda sem dizer nada, passava o dedo na pedra vermelha de sua espada. Ele não parou perto dos irmãos. Foi olhar os barcos. Missie desceu de seu cavalo quando este parou próximo de Jonus. Bia chegou logo depois, com o nariz vermelho como um tomate. Precisava de seu fogo. Riley perguntou para Jonus o que fariam agora e ele explicou. Ninguém ficou muito feliz em ter que lutar contra a correnteza.

-Vamos logo –Alícia subiu em um dos barcos. Esperou que os outros fizessem o mesmo. –Não quero mais ficar nessa floresta.

-Até logo Jonus –Riley acenou. –Obrigada mais uma vez.

O cavalo ficou em silêncio e eles soltaram as cordas do barco. Bia estava na cabine, acompanhada de Missie, paradas, encarando um esqueleto dormindo no timão. A expressão de uma era de nojo, a da outra era de medo. Alícia não soube muito bem o que fazer. Dave também não. Ficaram parados, olhando-as pelo vidro quebrado. Riley entrou lá e cutucou os ossos, que endireitaram-se e posicionaram-se para dirigir. Missie gritou e quase caiu. Bia continuou com a expressão de nojo.

-Esqueletos faz-tudo –Riley sorriu. –Realmente, eles fazem de tudo. Não temos que nos preocupar com isso.

Ele achou um chapéu grande e azul de pirata e colocou-o na cabeça do esqueleto, rindo. Alícia sorriu. O esqueleto puxou algumas alavancas, apertou botões e o motor se iniciou. Alícia falou que queriam ir até o Vale da Primavera. Talvez ele não pudesse ouvir, sem seus tímpanos e seu cérebro, mas ele começou a pilotar rio a cima. A margem não passava muito rapidamente por eles. A correnteza era muito forte. Alícia apertou o cinto e entrou na outra parte da cabine. Havia quatro camas, duas à direita e duas à esquerda. Uma janelinha redonda de onde se via a parte traseira do barco e o rio. Ela largou a mochila ao lado da do irmão, na cama de baixo da esquerda. Ainda sem dizer nada, Dave deitou-se na cama de cima e se virou para a parede. Não deixou as facas. Levou-as para o lado de fora.

O movimento de subida do barco fazia a neve bombardear seu rosto, cogelando suas feições. Era leve, mas doía, entrava no seus olhos e lhe icomodava, mas ela lindo. Queria olhar, mas não podia. Já deviam ser quase meio dia. Ela estava com fome. Riley e Missie estavam carregando as provisões. Ela e os outros tinham a barraca. Ela entrou de volta na cabine. Riley parecia pensar igual a ela. Já estava procurando pelos sanduiches e a água. Ela sentou-se ao lado dele na cama que suas malas dividiam.

-Quanto tempo até chegarmos lá? –Bia falou.

Ela e Missie entraram e sentaram-se na cama do outro lado do quarto. Missie deu um sanduiche de sua bolsa para Bia e ela deu duas mordidas enormes sem pausa. Riley terminou de mastigar para dar de ombros. Ela revirou os olhos e encostou-se na parede com o travesseiro. Esticou as pernas sobre o colo de Missie e mordeu outra vez seu sanduiche. Alícia ainda estava feliz por estarem ignorando o assunto Dneva e tudo o que ela trouxe. Mas estava muito curiosa. Dave estava ferido? Ela tinha dito alguma coisa, pegou outro pertence dele? Não se atreveria a trazer o assunto à tona.

-Alguém tem alguma ideia de como vamos matar um dragão? –Alícia perguntou.

-Talvez não precisemos de uma ideia –Bia falou de boca cheia. –Uma vila inteira com um problema e ninguém tem ideias? Vão nos ajudar, só temos que pegar um plano e liderá-lo. Aliás, você Alícia, lidera-nos. Nós lideramos os outros. Guerreira.

As facas em seu cinto pareciam ter uma voz própria, gritando para que ela as jogasse na direção de Bia. Respirou fundo ao invés disso. Tomou um gole da sua água e abriu a boca para dizer alguma coisa que foi interrompida pela voz abafada de Dave.

-Você não entendeu, não é? –ele falou. –Se temos que ir até lá é por que não conseguiram matá-lo. A ideia tem que vir de nós.

-Então o que você sugere, mestre das estratégias? –ela mordeu o pão de novo e não esperou para continuar. Isso deixava Alícia realmente irritada. –Chegamos lá, gritamos e pulamos nele ou nos escondemos, juntamos aliados e pulamos nele?

A faca deu uma pirueta no ar e fincou-se dois centímetros acima da cabeça de Bia. Ela arregalou os olhos e largou o sanduiche. Levantou-se num pulo e puxou a faca. Alícia levanou-se também.

-Perdeu a cabeça? –Bia simplesmente não conseguia acreditar, ouvia-se na voz. -O que, acha que tenho medo de você? –Ela apontou a faca para seu pescoço. Alícia não recuou. Falou baixo por entre os dentes –Piranha tola.

A fúria nos olhos dela podia ser sentinda no ar. Felizmente foi fácil prever seus movimentos. Alícia abaixou para a direita enquanto Bia atacava com a faca também com sua mão direita. Riley a puxou para trás e ela caiu na cama em cima do sanduiche dele. Missie bateu com a canela na barriga de Bia e ela caiu na cama também. Segurou seus braços para garantir. Dave pulou da cama de cima e tirou a faca de sua proterora com facilidade. Alícia puxou dele com seu legado e colocou de volta no cinto. Levantou-se e andou até a porta.

-Vão fazer o que eu mandar. Esse trabalho é meu. E se não quiserem ajudar então não atrapalhem.

Bia começou a gitar alguma ameaça e dizer que não estava ali por ela, mas Alícia ignorou. Fechou o casaco e foi em direção à neve novamente. Riley lhe trouxera paz, Bia tirá-la dela. Bagunçaria seu quarto, se não morasse no castelo do principe Elói. Sem nem pensar direito, levantou as seis facas de uma vez e atirou-as no chão de madeira do barco. Elas caíram numa ordem qualquer, com força, carregando a raiva dela. O esqueleto piloto não reclamou dela. Continuou a pilotar o barco rio acima. Puxou uma por uma e guardou-as.

-Do jeito dela, ela estava tentando ajudar -Dave apareceu e estendeu o resto de seu sanduiche para ela. Ela andou alguns passos para longe. –Qual é, a última coisa de que precisamos é mais uma personalidade explosiva aqui nesse barco. Você tem que ser nossa líder.

-Sei bem disso Fellows. A pergunta é se ela sabe.

Não disseram nada por alguns minutos. Ela andou até a borda e se apoiou para observar as águas do rio. A neve caía com mais fúria agora. Era engolida pelas ondas do rio ou atingia os olhos de Alícia e ela tinha que piscar mais do que o normal. Dave andou até ela e se apoiou ao seu lado. Comeu o sanduiche como se fosse seu, deliciando-se. No pulso, finalemte usava o relógio além da pulseira de couro de seu pai.

-Obrigada –ele falou e mexeu o pulso para ela.

Alícia revirou os olhos e tirou a neve do rosto com as luvas. Mais alguns minutos em silêncio e ela finalemente perguntou.

-O que aconteceu?

-Eu senti o cheiro –ele falou. –O maldito cheiro de cheeseburguers. Soube imediatamente. Osso –ou aquele era Pâncreas?- me achou antes de eu acha-los. Escondi a espada ao invés de usá-la. Dneva tinha o relógio. Foi fácil para ela me amarrar e amordaçar. Ela acertou alguns socos em mim, estava rindo como louca e eu fiquei desesperado. A útima coisa que gitei foi... Riley deve ter lhe contado.

-Pelo amor de Deus, nunca mais fale aquela palavra –ele deu risada. Ela não estava brincando. –Só faltou atear fogo em mim.

-Não vai demorar para isso acontecer, se continuarem a brigar assim.

-Tenho o inverno a meu favor.

Ele riu escandalosamente. Jogou a cabeça para trás, tropeçou e caiu.

-Parece que não aprendeu nada hoje!

-Ah, aprendi –ela passou por cima dele. Resmungou ao andar até o outro lado do barco. –Aprendi muitas coisas.

O barco demorou horas para chegar até a tal ramficação. Quando chegou, a neve diminuiu, o rio fluia na direção certa e tudo se acalmou. Quando a noite veio caíndo, decidiram continuar a montar guarda como na noite anterior. Alícia não quis comer com os outros do lado de fora. Acenderam duas lamparinas. Uma par aficar a frente do barco, outra para o quarto. Alícia deitou-se na cama de baixo. Dave na de cima dela.

-É bom me acordar desta vez, Fellows.

-Pare de me chamar assim –ele falou.

Alícia caiu num sono profundo sem sonhos e sem perturbações.

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