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XXXI -Riley

                  

Riley ainda não tinha visto o que Missie era capaz de fazer com seu legado. Às vezes, no acampamento, via um raio descendo do céu e estalando em alguma coisa. Imaginava que fosse esse o legado de Tamires. Essencialmente, estava certo. O guarda-chuva era o que deixava o show mais interessante.

Missie foi rápida em abri-lo. Ele estava quebrado, então as hastes da armação viraram-se para fora. Riley apontou a espada para Fifi. Missie apontou o guarda-chuva para Mordomo. Uma corrente elétrica começou nas mãos dela, passou facilmente pelo metal e expandiu-se nas hastes. Mordomo levou um choque de alta potência que o jogou para trás. Fifi ficou assustada e deu um grito. Riley não sabia o que fazer, então gritou por ajuda.

-Jonus! Socorro!        

Missie pulou em cima da mesa e quebrou o prato que retratava seu rosto. Riley imitou-a, derrubando mais daquele suco. A única saída deles era a janela. Não podiam deixar os amigos ali, mas não podiam ficar e serem adicionados à coleção daquela louca. Para não precisar tomar nenhuma decisão, a janela atrás de si estraçalhou-se em cima das duas crianças e um cavalo relinchou. Jonus havia atendido a seu pedido de ajuda e Riley quase deu risada de felicidade. Ele foi o primeiro a passar pelos cacos de vidro. Missie quase foi pega por Mordomo, mas os dois foram rápidos em montarem em Jonus e cavalgarem para longe.

O cavlo levou-os pelo campo seco de Fifi e pulou a cerca que dividia as propriedades. Continuou correndo pela soja velha, dixando um rastro de plantas danificadas. Parou ao encontrar o outro cavalo e os dois desceram, ainda tentando recuperar o fôlego.

-Temos que voltar –Missie falou. –Não podemos deixa-los lá. Temos que ir agora!

-Não podemos entrar lá sem um plano –Riley parou-a. –Temos que achar um jeito de desfazer esse efeito, pegar nossas coisas e nunca mais voltar para aquela casa de tinta!

Ele finalmente teve um momento para ficar desesperado. A irmã havia sido transfrmada em pedra. Mas que inferno eu devo fazer agora? Missie olhava para ele com algumas lágrimas nos olhos. Respiravam os dois com dificuldade. Ela esperava pelo próximo passo. Ele tomara uma atitude, agora precisava dar ordens. Respirou fundo; sentiu o coração relaxar um pouco. Ok. Riley Weis, líder da missão de resgate.

-Você sabe o que tinha naquele suco além de Mampolas? Precisamos do efeito reverso para libertá-los.

-Não era um suco, era uma poção –ela corrigiu. –E não, não sei dizer.

Eles caíram no silêncio novamente. Jonus e seu companheiro olhavam em volta e não pareciam ver perigo algum.

-Eles não estão nos persiguindo –Missie também percebeu a agitação dos animais. –Por que não estã nos perseguindo?

-Pois sabem que vamos voltar –ele odiava ter que admitir isso.

-Como vamos saber o que pode ser usado contra aquela poção? Quanto tempo eles têm? E se for permanete? Ela me mata se eu a deixar morrer.

-Eles não estão mortos, e temos que manter a calma.

Uma vez, Riley e alguns amigos resolveram pegar suas pranchas de surf e remar o mais longe que conseguissem. Fora uma péssima ideia. O mar estava muito agitado e a prancha de um dos meninos logo virou. Os outros ficaram desesperados, pulando de suas próprias pranchas, mergulhando e engolindo água para tentar achá-lo. O menino afogou-se e foi salvo pelo salva-vidas. O grupo de garotos levou uma bronca e foi naquele dia que Riley aprendeu a manter a calma.

-Se tem um problema, devem procurar-me imediatamente –o salva-vidas explicou. –podem colcar suas vidas em risco, ai teriam um problema ainda maior. Precisam manter a calma e pensar antes de agir.

Pensar antes de agir. Problema número um: meus amigos estão petrificados. Problema númeo dois, não sei como desfazer isso. Lado positivo? Posso fazer um plano. Missie ainda respirava com dificuldade. Não parecia conseguir ficar agaixada, estava desconfortável e assustada. Ele tocou seu ombro e olhou em seus olhos. Era indelicado, mas ao mesmo tempo impossível não encarar seu olho prata. Sombrio e estranho sob a luz da lua e as sombras da soja ao vento.

-Preciso que pense, Misse. Algo que viu, algo que ouviu...

"Legado do fogo, não é? Deixem-na bem longe das obras de arte."

-Fogo.

-Fogo!

Eles falaram ao mesmo tempo.

-Como descobriu? –Riley perguntou.

-A porte de entrada. É uma porta corta-fogo.

-Ok, então se nós entrarmos lá e colocarmos fogo em tudo, eles vão voltar ao normal, vão saír dessa condição de estátua? Podemos ter certeza disso?

-Pode ser, tem uma grande chance. Na maioria das vezes, uma poção simples, feita em casa pode ser anulada por algo como fogo, ar, água... entende?

Opção número um: correr de volta para a casa de tinta, colocar fogo em tudo. Consequências: salvar a todos ou destruir tudo. Opção número dois: sentar no campo de soja até alguém aparecer e pedir ajuda.

-Que se dane, vamos fazer isso. Essa soja está velha e estragada. Só precisamos de alguns montes disso e de um incêncio.

-Deveria ter sido eu, não ela –Missie enfiou o rosto nas mãos.

-Ter Bia seria mais fácil na execução do plano, mas mal teria um sem você –a menina levantou o rosto e sorriu. Riley era bom em animar as pessoas. -Precisaremos do seu gurada chuva.

Ele pegou a espada do chão e começou a cortar a soja.

_*_*_*_

Fifi e Mordomo já esperavam que eles chegassem. Só não esperavam que fosse pela porta da frente. Mordomo ficou muito confuso ao ver Missie parada ali, sozinha, esperando ser convidada a entrar mais uma vez. Ficou também receoso e assustado. O choque o deixara atordoado. De uma forma ou de outra, fora obrigado a carregar as novas estátuas para a sala de artes. Eram pesadas e estranhas. Tinham feições infantis e assustadas. Exceto pela filha do fogo. Aquela tinha um olhar determinado e matador. Um segundo a mais e Fifi estaria morta, ele tinha certeza.

Mordomo não soube como reagir à menina ali. Ela trazia uma espada consigo e não seu guarda-chuva elétrico. O que ela esperava? Que ele entregasse os amigos petrificados de bom grado?

-Garotinha tonta –ele falou.

-Vim aqui pegar meus amigos. Não saio sem eles.

-Então não saia.

Mordomo puxou-a para dentro da casa e empurrou-a para o corredor. A menina não usou a espada, como ele esperava. Ao invés de atacar, arrastou-se rapidamente pelo corredor até a sala das artes. Pareceu horrorisada ao finalmente ter tempo de observar seus amigos de pedra. Mordomo sorriu.

-Tome o suco, garotinha. Vai fazê-lo por bem ou por mal. Quem sabe não se transforma numa bela pintura e conserva esse seu olho morto?

-Vá se danar –ela grunhiu.

Um barulho alto veio do próximo cômodo, a cozinha. Fifi estava se preparando para dormir, ficaria furiosa com Mordomo se algo a acordasse. Missie encolheu-se longe da porta e deixou que o homem passasse.

-Ah, olá. Sinto muito pela bagunça.

O menino havia entrado pela janela quebrada. Junto dele, um dos cavalos que não havia conseguido petrificar mais cedo naquela noite. O chão antes tão belo agora estava cheio de soja seca. O cavalo pisoteava-na e carregava mais, que o menino continuava a jogar pelo chão.

-Mas que diabos está fazendo, garoto?

-Libertando nossos amigos –a mocinha do olho prata colocou a espada no pescoço de Mordomo e obrigou-o a adentrar no cômodo.

Num movimento rápido, Missie jogou a espada para Riley, Jonus acertou um coice no estômago e Mordomo e Riley jogou o guarda-chuva para a menina. Em algum lugar da casa, Fifi gritou por Mordomo. Tinham que ser rápidos.

-Certo, -Riley falou -hora do show.

Missie abriu seu guarda-chuva, apontou para a tomada com orelhas de gatinho e deu-lhe um choque. O barulho foi assustador. Faíscas voaram por toda a parte e acertaram a soja, incendiando-na muito facilmente. Riley acabou ficando paralizado por um momento, assustado, mas tinha que continuar o plano. Levou Jonus para o corredor e continuou a espalhar a soja. Missie foi na frente para evitar que Fifi aparecesse e estragasse tudo. Fase um, completa. Isso tem que dar certo. Pensou.

Terminou de espalhar a palha em volta da estátua de Bia e esperou que o fogo se alastrasse até ela. Podia ouvir os passos de Fifi vindo na direção dele, sentindo a fumaça, gritando por Mordomo. O fogo não demorou a devorar a soja e chegar até Bia petrificada. A estátua pegou fogo facilmente, como um fósforo sendo riscado, e quebrou-se, deixando Bia livre para finalmetne atirar a flecha que havia preparado.

-O que? O que foi que aconteceu? –Ela peguntou, olhado para o fogo e as novas estátuas. Ao ver que Dave era uma delas, ela perdeu o controle.

Fase dois, completa. A fase três é problema de Missie. Bia ateou fogo em tudo o que era inflamável, gritando. Arrastava as chamas em sua mão pelas paredes e pela pintura. Estas derretiam, formavam poças no chão de onde emergiam as pessoas que foram transformadas em arte. Elas ficavam atordoadas e assustadas, e Riley indicava a saída para elas.

-Rápido –ele gritava. –Por aqui, por essa porta.

Enquanto isso, Missie tentava acalmar a amiga. Ela gritava coisas sobre destruição e vingança, e Missie parecia calma, como se fosse apenas outra terça-feira. Mais estátuas se quebravam e pessoas saíam de poças de tintas, atordoadas. Jonus estava de guarda do outro lado do corredor, pronto para mais um coice em Fifi. O calor estava aumentando, não poderia ficar ali por muito mais tempo. Tinham que executar a fase três apelidada de "domar o vulcão" mais rapidamente.

-Bia, pare! –Missie tentava fazê-la calma- Precisamos de sua ajuda, todos eles precisam.

A estátua de Dave quebrou-se poucos segundo antes da de Alícia. Foi o que precisavam. Ele caiu de costas no chão e Riley respirou aliviado. Dave abraçou sua protetora e Missie conseguu explicar a situação.

-Então saiam! –Bia gritou. –Vou queimar tudo.

Riley puxou sua irmã para fora dali o mais rápido que conseguiu. Ele não sabia se haviam salvo a todos. Não sabia se Fifi ainda estava na casa, mas Bia cumpriu sua prmessa e queimou tudo. A estrutura da casa cedeu e o fogo cresceu. Riley assistiu a tudo caindo com um sorriso no rosto. As pessoas que emergiam da tinta ou saíam das estátuas e dos vasos decorados caminhavam para longe do fogo e choravam. Riley torcia para que todos estivessem bem. Bia saiu dos escombros flamejantes com sangue nos olhos. Apagou o fogo de seu corpo tão facilmente quanto a chama de uma vela e abraçou Dave.

-Agora me deve um muffin –Missie falou para Bia.

Algumas pessoas agradeceram Riley após ele explicar tudo o que havia acontecido. Outras fugiram antes mesmo de ouvir a hisória. Um homem de certa autoridade tomou conta da situação e liberou as crianças para continuarem em sua missão. Um morador de uma fazenda próxima ofereceu estadia em troca dos serviços prestados pelas crianças. Riley não tinha percebido o quanto estava cansado e ninguém recusou.

-São nossos heróis –uma moça falou, antes de Riley montar em Jonus junto a Dave e Alícia. –Seremos eternamente gratos a todos vocês.

Ele sorriu de orelha a orelha.

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