Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

XXV -Dave


-Um torneio, huh? Província contra província. Isso é o máximo! -Riley falou para quem quisesse ouvir.

-Que tipo de torneio será esse? -Alícia indagou, provando o suco de uva como se fosse vinho. –E que tipo de festa teremos no último dia?

Os soldados de Barro estavam reunídos em sua parte do campo. Cada grupo tinha sua própria pequena fogueira, fornecendo luz e calor para eles. Tinham marshmallows e salsichas para assar. Dave se divertiu torrando tudo o que encontrava, sendo comida ou não. Tinha passado a tarde toda conversando com Bia e algumas outras crianças de Elói. Era engraçado vê-los juntos. Os legados do fogo eram altos e bronzeados enquanto os do gelo eram todos pálidos e pequeninos. Em compensassão, eram todos muito criativos, engraçados e unidos. Adoraram ter Dave entre eles e Bia ficava dizendo para se afastarem pois ele "pertencia à ela". Bia reclamou sobre ter que dividir a barraca. Dave e Riley acabaram tendo que dividir sua barraca com Herton. Ele sabia bem que seria como se ele nem estivesse lá, em algumas circunstâncias. Dormia como uma pedra.

-Gostaria de lutar contra Missie-Olho-de-Prata -brandiu Herton Heartwock. -Venceria dela e de seu guarda-chuva elétrico de olhos vendados.

-Ha! -riu Chris -ela te eletrocutaria em dois segundos de luta.

-Uma luta entre Bia e Ciara Sub-Zero seria épica! -Herton mudou de assunto.

Dave sabia que Ciara sempre se mostrara incrivelmente talentosa com suas habilidades e apelidara a si mesma de Ciara Sub-Zero. Já Bia era o único nome aceito pela representante do príncipe do fogo e do gelo. Ela era também bastante avançada no controle de seu legado, e os amigos tentavam dar apelidos para ela, mas Bia nunca aceitava.

-Bia e minha irmã estão no mesmo time, idiota -Chris atirou um guardanapo no menino. -Por que todos aderiram ao apelido idiota de Ciara? Também quero um pra mim!

-Chris Mãos-de-Veneno -Riley sugeriu. Ainda estava abalado pela urtiga usada contra ele.

-Erva-Daninha! -Dave riu da própria piada.

Outras pessoas riram também, mas Chris cerrou os dentes e se retirou.

-Nós da terra venceremos! -Herton levantou seu copo alegremente. -Contra O sol e a lua, contra o mar e principalmente contra os céus!

-Mal posso esperar para enfrentar os Soldados de Barro -uma voz feminina suave inesperadamente respondeu ao menino. Missie Skyes e seu guarda chuva estavam parados na entrada do acampamento deles, sorrindo.

Dave automaticamente se levantou, com um sorriso no rosto pela expressão de Herton.

-Derrotaremos os Cavaleiros das Nuvens e no baile dançaremos enquanto nos servem -Dave brincou.

Missie franziu o cenho.

-"Derrotaremos"? Até onde sei você não é um dos Soldados de Barro. É legado de Thaila.

-Está dizendo que não posso fazer parte do torneio por que sou de Thaila?

Missie deliciou-se em rir, jogando a cabeça para trás e pondo uma mão sobre a barriga. Não era estranho vê-la em um uniforme, mas por que sua escola exigia isso e a dele não? Queria muito perguntar por que Tamires exigia tanta formalidade, mas tinha medo.

-Está brincando? Por ser legado da princesa Thaila, você DEVE participar! Será a primeira vez e será épico! Mas não vai fazê-lo em nome da princesa da terra e seu Soldados de Barro.

-Quer que eu lute sozinho? Um contra um grupo inteiro?

-É um torneio, quem disse que é uma batalha? Mas é sobre isso que vim falar. Pode considerar se juntar a algum grupo, ou se juntar a todos.

-Todos? Como posso me juntar a todos?

-O Mercenário -ela respondeu, sorrindo. -É esse o nome do seu time. Ou melhor, seu nome.

-Uau. Um nome com muita honra, posso ver. Obrigada pela proposta Missie...

-Não fui eu quem inventei isso tudo. Foram a futura rainha e seu irmão favorito.

-Elói? Por que? por que não posso ficar com Tâmara?

-Pode. Mas Elói o admira muito e o quer numa das provas, trablhando junto à seus alunos.

-E por que você está me dizendo isso? Por que não Bia?

-Quantas perguntas, Dave Fellows! Eu me ofereci para lhe transmitir o recado, de nada. Queria aproveitar para lhe dizer oi. Vai me questionar sobre isso também, Fellows?

-Talvez. Afinal, precisava trazer seu guarda-chuva?

Missie respirou bem fundo e revirou os olhos. Abriu seu guarda-chuva e uma corrente elétrica o percorreu. O canto de seu lábio torceu-se num sorriso misterioso que combinava com seu olho fantasmagórico. Dave tirou Mata-Touro de seu bolso e apertou a metade de pedra vermelha, deixando que quase 80 centímetros de sua lâmina apontassem para o chão. Não sabia muito bem o que estava fazendo; jamais atacaria Missie, mas lhe pareceu preciso.

-Tem medo, Fellows? –ela perguntou, aproximando-se e fazendo o guarda-chuva brilhar mais uma vez.

-Não sei –ele apontou a espada para ela. –Quer descobrir?

-Ei, já chega! –um dos monitores andou até eles. –Era para estarem todos juntos de seus grupos agora, não tentando se matar. O que estão fazendo, afinal?

-Só vim dar um recado para ele –Missie fechou seu guarda-chuva e Dave sua espada. –Estou voltando para lá agora mesmo.

-Ok –o monitor falou. Pareceu realmente esforçado em se conter a dar ordens para Dave e Missie: duas crianças muito importantes. Saiu dali chacoalhando a cabeça.

Antes de Missie se virar para voltar a sua turma, apontou para Herton e disse que esperaria para lutar contra ele. Dave voltou a sentar-se entre Riley e o lugar vazio de Chris. Algo lhe dizia que não tinha problema nenhum nele ficar com os Soldados de Barro, mas alguém preferia que ele fosse 'O Mercenário'. Outro algo lhe dizia que esse alguém era Thaila.

Eles acordaram e tomaram café da manhã na grande casa. Não foram obrigados a sentar todos juntos, e não sentaram. Ciara e Chris ficaram na ponta de uma das enormes mesas do salão, conversando como um turbilhão de alegria. Dave queria sentar-se perto de uma janela para observar o dia lá fora, mas foi puxado por Bia, que o obrigou a sentar a seu lado. Riley sentou-se à sua frente, Lilian a seu lado e Alícia ao lado dela. Bia apresentou a garota sentada a sua frente, à esquerda de Riley, como Marcy. Era baixa, ruiva e palida. Tinha olhos muito interessantes, um era verde e o outro, castanho. Dave soube na hora que seu legado era o gelo. Marcy cortava seu pão e atirava na direção de Bia, que pegava os pedaços no ar. Ela fazia o mesmo para a ruiva baixinha. Missie sentou-se do outro lado de Riley. Cumprimentou Marcy e Bia e criticou o pão sendo atirado. Bia não revidou o comentário. Atirou um pedaço na direção dela e ela o pegou também. Dave não sabia como elas decidiam que dia se odiavam e que dia eram amigas.

Todos ali queriam fica exibindo seu legado para os outros. Bia colocava fogo nos guardanapos e esperava que algum legado de Elias o apagasse com um sopro poderoso. Marcy congelou parte dos talheres de Riley e Lilian o ajudou a prender os dela na mesa com raízes. Alguém derrubou um copo de água na mesa e um legado de Teresa secou a toalha e devolveu a água para o copo. Não importava o quão legal eram os legados deles, eram todos comuns, mesnos o de Alícia. Todos ficaram muito impressionados e começaram a inventar jogos e pegar talaheres de pessoas despercebidas. Bia acabou com uma pilha enormes de garfos e um sorriso ainda maior no rosto. Dave ficou parado, apenas comendo. Não tinha como mostrar seu legado para os outros. Não ia sair andando e falando sobre o passado e o sentimento das crianças. Seria muito estranho.

Os alunos de Edgar eram muito barulhentos. Dave não entendia como. O príncipe era muito quieto e bem formal. Talvez entendesse as tatuagens malucas e cores e estilos diferentes de cabelo. O príncipe tinha a barba mais estranha de todas. Não sabia se tinha uma tatuagem, pois estava sempre de mangas cumpridas e manto escuro.

-Atenção, crianças! –Mandy, a monitora chefe os chamou. –Vamos fazer o seguinte: temos onze monitores aqui. Vamos dividir vocês em onze equipes e separa-los em atividades. Começaremos assim que terminarem de se arrumar, certo? Vamos deixar que formem duplas, assim poderão ter alugém que conhecem para começar. Depois, poderão andar livremente e escolherem o que querem fazer.

Bia imediatamente agarrou o braço de Dave. Apertou-o e falou que ele pertencia à ela. Ele estava pensando em ficar numa dupla com Riley. Sempre ficava numa dupla com Riley, mas ficou feliz por ter sido escolhido. No Brasil, ele não tinha muitas opções de amigos, e era sempre um dos últimos a serem escolhidos para as coisas. Gostava de se sentir especial. Alícia ficou com Lilian e Bia sugeriu que Riley e Marcy formassem uma dupla. O sorriso no rosto de Bia só era verdadeiramente gentil quando dirigido a ele ou a seu príncipe, Dave percebia isso. Mesmo depois da marca, ela não falava muito de si mesma. Queria conhecê-la melhor, conversar e contar sobre si mesmo, mas não sentia-se forçado pela marca. Ele apenas queria ouvir mais a voz dela.

Mandy passou pelas mesas, batendo na cabeça dos alunos e contando do um ao onze para separa-los por monitores. Bia e Dave acabaram no três, separados de todos os outros com quem passaram a manhã. O dia não estava muito frio, mas Bia vestia um casaco pesado. Dave estava apenas com o sobretudo preto, que começava a ficar pequeno para ele. O grupo três andou até além das barracas. Chegaram num campo de terra onde barras de ferro suportavam escadas de corda de diferentes alturas. O monitor falou para eles subirem e descerem delas algumas vezes antes de contar a tarefa verdadeira. Bia não teve dificuldade alguma em fazer isso. Dave ficou meio preocupado em cair ao passar por cima da barra de ferro, mas correu tudo bem. Exeto que acabou acertando o pé no braço de uma garota. Virou-se para pedir desculpas, mas não conseguiu dizer nada antes dela começar a gritar com ele. A menina tinha metade da cabeça raspada e a outra metade preenchida por longas mechas azul-brilahntes. Uma tatuagem começava o no pescoço e subia até sua sobrancelha, imitando fumaça e brilho. Suas feições eram delicadas e ela era estranhamente atraente. Ela empurrou Dave e ele quase se desequilibrou.

-Sinto muito, foi sem querer –ele disse, quando chegaram no chão.

Ela grunhiu. Tinha um piercing no freio da gengiva, mas continuava sendo estranhamente charmosa. Antes que a menina pudesse dizer alguma coisa, Bia se jogou entre os dois e disse para ela ficar longe. Um menino apareceu e a puxou para trás.

-Ele me chutou! –ela falou.

-Não fez por querer, Cibele Manson –o menino a acalmou. –Acalme-se você também, Bia Vallarrica.

-Não me diga o que fazer –Bia se irritou. Virou-se para Cibele Manson e coninuou. –E fique longe do meu protegido.

-Então diga para seu "protegido" tomar cuidado com onde enfia o pé dele.

Dave achou que Cibele Manson era louca. Nem ele ousaria falar daquela maneira com Bia, e ela não poderia machucá-lo. Dave puxou Bia para trás e disse que estava tudo bem. Desculpou-se mais uma vez e o menino estendeu a mão na direção dele.

-Sou Mair Loopbry –ele disse. –É muito interessante poder te conhecer, Dave Fellows. Peço desculpas por Cibele Manson. Pode vir a ser um tanto explosiva.

-Então temos algo em comum: uma amiga meio explosiva –Dave disse, apertando a mão de Mair.

Achou a escolha de palavras dele um tanto estranha, mas ele parecia ser um garoto legal. Ao contrário de Cibele Manson, ele não era da província de Edgar, com certeza. Seus cabelos eram arrumados e sua pele era limpa. Usava jeans normais e um casaco de inverno. O menino era envolvido por uma aura quase transparente, leve e ...refrescante. Como uma brisa de verão. Tinha o legado de Elias, o legado dos ventos. Dave temia esse legado. Thaila havia lhe contado sobre ele. Assim como Tâmara tinha o legado dos polaristas, um legado raro, Elias tinha o legado dos Vácuo. Era um termo quase pejorativo, mas não conhecia outro. Os legados de Elias podiam controlar os ventos, formar tornados ou furacões, sendo este o legado mais comum. Os outros controlava o ar. Ou a falta dele. Podiam criar vácuos e já haviam matado pessoas com isso. Elias não era o mais normal dos príncipes. Era muito reservado, ninguém falava muito nele. Dave tinha medo de seus legados serem parecidos.

-Ok, agora vamos ver se conseguem fazer o que acabaram de fazer, num cicuito congelado –o monitor falou. Os alunos haviam andado de volta para o começo do circuito. O monitor colocou as mãos no chão e tudo foi ficando cheio de gelo, aos poucos. As escadas de cordas criaram estalactites e o ar ficou ainda mais frio. Dave podia ver sua respiração. Bia tremeu e espirrou, amaldiçoando aquele legado. –Sei que nem todos tem um legado que pode lidar com isso, então trabalhem juntos para passar por ai. Não subam nas escadas sem ter certeza de que não vão cair.

-É fácil –Dave falou. –Não pode derreter isso tudo?

-Não –Bia disse. –Pelo menos não sozinha. Está muito frio, isso é como... minha fraqueza ou sei lá o que.

Uma menina tentou andar até a primeira escada e escorregou no gelo, caindo com o traseiro no chão.

-Você não tem o legado do sol? –Mair puxou Cibele. –Aqueça-a. Temos outros legados de fogo e sol aqui? Derretam o gelo! Depois os legados de Teresa absorvem o que a terra não absorver.

Cibele e Bia fizeram caretas de desaprovação, mas o resto do grupo já estava concordando e tomando atitudes. Cibele revirou os olhos e pegou a mão de Bia. Fechou os olhos para se concentrar. Começou a erradiar um brilho por todo corpo. O rosto de Bia ficou menos vermeho e ela respirou sem que fumaça voasse de seu nariz. Bia deslizou com Cibele até o primeiro suporte e criou uma pequena chama na sua mão. O gelo foi derretendo vagarosamente. Outros legados de Elói ajudaram, mas demoraram bastante para transformar a pista inteira numa piscina lamacenta. Alguns de seus amigos da escola fizeram plantas crescerem e acelerarem o processo de absorção. Os legados de Teresa sugaram a água de lá com suas mãos e a água simplesmente desaparecia, ou entrava sem seus corpos, Dave não sabia dizer. Eles então completaram o cicuito que pingava água gelda. Ficaram contentes por terem achado uma solução. Até Bia e Cibele sorriram uma para a outra. Dave ficou um pouco chateado de não poder ajudar mais do que segurar a mão de Bia para ela não escorregar. O monitor ficou contente e disse para partirem para uma outra estação, tentar outras atividades. Bia queria achar Missie e ficar no grupo dela. Cibele e Mair juntaram-se aos dois e esse foi um ótimo começo para uma semana maravilhosa.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro