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XXIX -Riely

Oi :)

Só pra vocês entenderem, eu retirei a parte que descreve o Castelo de Marfim do Livro 1. Então esse capítulo contém um nova descrição dele. O livro 1 foi revisado e decidi que é mais importante ter o castelo aqui do que naquele livro. Se você leu o Livro 1 depois da revisão e nunca viu o interior do Castelo de Marfim.... Ignore hehe


Bia não apareceu para o café da manhã. Missie não deu nenhuma explicação e ficou bem calada com sua comida. Alícia desceu bem depois, quando todos já haviam sido servidos por Dafne e estavam na metade de seu café. Dave havia comentado que a vlha senhora lhe parecia estranha. Ele não conseguia usar seu legado nela de forma alguma. O que Riley não entendia era o por que dos óculos escuros em um ambiente fechado. Foi quando prestou mais atenção a ela e percebeu que seus movimentos eram ritimados e ensaiados. Uma coisinha fora do lugar atrapalharia sua rotina. Dafne era cega.

-Isso não explica o fato de ser imune ao meu legado –Dave balbuciou.

Tâmara e Castrp desceram de malas feitas. Ela trazia em sua mão um pequeno objeto retangular transparente. Era seu comunicador de vidro. Colocou-o sobre a mesa, em frente a Missie, e fez uma chamada para sua gêmea, senhoras dos céus.

-Diga à ela que você vai com Alícia Weis –instruiu a princesa. –Depois, vocês todos me encontrem na carruagem, lá fora. Não se esqueçam de chamar a esquentadinha do meu irmão.

E saiu. Ao passar pela porta, Tamires atendeu a chamada. Missie fez uma reverência e a princesa perguntou por que ela não estava no acampamento, como deveria. Missie contou sobre Tâmara e deu o recado dela para sua princesa. O semblante dela se fechou. Riley não gostava daquela princesa. Não era nada simpática e parecia não se importar com ninguém além dela mesma e seus súditos.

-Estou disposta a ajudar sua irmã e meus amigos, vossa alteza, se assim desejar –Missie se curvou mais uma vez.

-Sim –ela respondeu. –Assim desejo, e assim será. Mantenha-na a salvo.

Soou como uma súplica. Riley imaginava se aquela história contada por Missie para acordá-lo do transe causado pelo pacto era verdade. Se Tamires e Tâmara haviam enlouquecido e não podiam se falar. Não que isso mudasse sua opinião sobre a princesa. Ainda não gostava dela.

Missie desligou o comunicador e voltou para o 201. Riley terminou seu café sem pressa. Dave estava pronto, sua irmã e Missie também, mas ainda nem sinal de Bia. Ele não queria correr. Estava ali pela irmã, não pela princesa. Ficava chateado por estar no meio daquele grupo. Três representantes e uma guerreira. E ele? Quem era Riley Weis? Talvez a culpada fosse Ruby. Sua mãe sempre lhe dizia que seu futuro era grande. Ou Marineva, que confiara nele para ser seu herói. Não conseguia mais acreditar nisso.

Bia desceu com os cabelos desarrumados. Roubou o resto do pão de Riley e saiu do Hotel da Dafne. Os amigos a seguiram. Alícia olhou para Riley com a cabeça tombada e se aproximou.

-Obrigada Riley –ela o abraçou. –É melhor se arrumar, ou vai ficar para trás.

Ela saiu também. Ótimo, ele pensou. Então sou Riley Weis, ajudante da guerreira. Ótimo. Ele estava para subir as escadas e pegar suas malas quando a velha cega puxou seu braço. Trazia suas malas consigo e Riley estranhou. Mal tinha arrumado tudo.

-Sim, Riley, tomei liberdade de arrumar suas coisas –a velha falou. Sua voz era surpreendentemente energética. –Preciso saber por que o senhor ainda não começou a leitura do livro da rainha.

-O que? -Riley franziu o cenho.

-O livro. Com uma Quetzalcóatl na capa, presenteado por aquele que se diz sábio. Por que não começou a leitura dele?

-C-como sabe do livro que ele...

-O tempo está passando, Riley. 1108 dias para nos vermos novamente. Ou melhor, nos reencontrarmos.

Ela deu uma risadinha e apontou para sua cegueira. Riley não conseguiu voltar com sua expressão normal. Ne verdade, ele tinha sim tentado iniciar a leitura do livro com capa de cobra. Entre o Natal e o ano novo, sentou-se para abri-lo pela primeira vez. Mas não se demorou nele. Estava em outra língua. Ele ingeriu alcaçuz para traduzi-lo, mas não funcionou. O Google Tradutor também não ajudou. Ele estranhou, mas não insistiu no assunto. Queria voltar para a escola primeiro, tentar achar agum dicionário antigo na biblioteca. Estava curioso. Dafne tinha alguma coisa familiar nela. Talvez as feições, o jeito como os óculos apoiavam-se em seu nariz, Riley não sabia bem. Mas ela sabia sobre o livro, talvez já tivessem se encontrado. Ele não saberia.

-Vá, menino –a velha continuou. –A princesa está impaciente.

Riley pegou as malas da velha e andou o mais depressa que conseguiu, sem parecer com medo.

-Como assim livro da rainha? –ele pensou alto.

-Pelo amor que meu pai tem por esse reino, ande menino! –A princesa apressou Riley.

Ele sentou-se entre uma Missie entristecida e uma Bia raivosa. Ficaram calados pela viagem inteira. Às vezes, Tâmara dizia algo para Alícia ou para seu tigre branco. Nada além disso. Levaram mais de duas horas para passarem os portões do castelo e pararem em frente as portas de madeira. A estrutura dele não era nada interessante ou diferente. Um castelo quadrado com quatro torres redondas, uma em cada ponta, feita de um material esbranquiçado quase todo coberto por hera. Algumas outras pequenas construções se encontravam atrás dos muros, como um estábulo e um enorme viveiro. Faisões leide, galinhas polonesas e pavões, tanto albinos quanto coloridos, entravam e saíam livremente deste viveiro. Araras, flamingos, cotovias e gaios-azul pulavam e gritavam atrás da tela de ferro enquanto um homem jogava milho para as aves. Alguns outros bichos caminhavam lentamente entre as pessoas que trabalhavam por ali e ninguém se importava. Um urso-do-sol, uma familha de coelhos angorás, uma raposa das neves e algumas galinhas-da-angola aproveitavam a luz do dia próximos aos trabalhadores. Társius, saguis e mico-leões-dourados pulavam alegremente do telhado do estábulo para as árvores atrás do viveiro. Riley não parou de observar toda aquela fauna nem quando desceu da carruagem e seguiu a princesa até as portas fechadas. Acima dessas portas de madeira, gravado na parede, estavam os dizeres "Da terra nasceu, na terra morreu, e com a terra renascerá".

-Bem-vindos ao Castelo de Marfim! –Tâmara chutou as portas para que elas se abrissem.

Ele mal teve tempo de reagir à palavra Marfim. O salão de recepção abrigava não só um belíssimo trono de ouro cujo encosto imitava perfeitamente a cauda aberta de um pavão, como também peles e animais empalhados. Eles estavam por todas as partes: Na parede do fundo encontravam-se cabeças de animais como zebras, leões, antílopes e jacarés. O chão era coberto com uma mistura bizarra de peles de animais, incluindo ursos polares, cobras e tigres. As colunas e portas à esquerda e à direita eram feitas de ouro puro. Do teto pendiam seis lustres diferentes, porém luxuosos, que iluminavam muito bem a sala sem janelas, e aves empalhadas pendiam do teto e criavam sombras assustadoras por todo o cômodo. Riley mal sabia o que dizer. Esperava que a princesa da terra cuidasse dos animais, não os empalhasse e os adicionasse a sua coleção perturbadora. O olhar de Bia o fazia querer rir. Era indignação pura estampada em seu rosto com meia sobrancelha.

-Eu sei o que está pensando menino Weis –Tâmara falou. -Não matei esses bichinhos. São presentes. Os animais reconhecem que eu sou sua senhora e me presenteiam com o que podem, nesse caso, eles mesmos. Não é lindo?

Era arrepiante, isso sim. Ela andou até seu trono e sentou-se nele folgadamente. Tamborilou os dedos no apoio de braço enquanto as crianças se aproximavam, vagarosamente. Castrp os guiava e os posicionava diante do trono de ouro. O alcaçuz poderia traduzir o animal tão bem quanto os humanos, mas Castrp não dizia uma palavra sequer. Silencioso; misterioso. Vitória, representante da princesa, apareceu de uma das portas com uma prancheta e entregou-a para a princesa. Sorriu na direção das crianças e se retirou.

-Ok, lá vai –Tâmara sentou-se corretamente no trono. –Há um problema numa cidade em minha província. Chama-se Vale da Primavera. É uma cidade onde mina-se carvão e o problema está dentro da mina, habitando-a como se fosse sua nova caverna.

Ela fez uma pausa. Riley já não estava gostando da situação. Antes de continuar, sorriu.

-É um dragão. Os locais o chamam de Frentus. Tentaram pará-lo de várias maneiras, mas falharam. Precisamos daquela mina. E também temos que evitar que ele venha até mim ou destrua alguma outra cidade. Portanto, matem-no.

Todos ficaram em silêncio por alguns segundos. Bia deu uma risadinha.

-Não pode estar falando sério –ela disse. Tâmara levantou uma sobrancelha para ela. –Por que acha que conseguiremos matar um dragão?

-Porque eu mandei vocês o fazerem.

-Isso é ridículo. Não tem nenhuma outra maneira de enfrentar isso? Talvez, quem sabe, o melhor general da guerra...

-Cale-se, Vallarrica. Ninguém te obrigou a vir para ca. –Tâmara levantou-se. Sorriu para Alícia -Agora saiam. Vão cumprir sua missão.

Alícia e Missie se curvaram. Bia e Dave apenas se viraram e saíram do castelo de Marfim. Riley mal se lembra como chegou na caruagem. Estava quase num transe, tentando se lembrar de tudo o que sabia sobre dragões. O livro 'O que evitar quando viajar' tinha uma parte sobre eles. Também lembrava-se do comentário feito pelo furão do velho Resmungo. Que dragões cospiam todo tipo de coisa. O dragão do Vale da Primavera podia ser um dragão de gelo que queria congelar a cidade. Bia cuidaria dele. Ou um dragão elétrico que Missie destruiria. Talvez um dragão de fogo, esse também era para Bia. De uma forma ou de outra, era perigoso.

-Que ideia estúpida –Riley pensou alto.

Os amigos concordaram. A carruagem continuou andando, para longe do Castelo de Marfim e para mais próximo do perigo.


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